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TRABALHO EM EQUIPE 2

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1
TRABALHO EM EQUIPE
Acadêmicos[footnoteRef:1] [1: Carlos Lopes, Jorge Galvão e Lizandra Strottman] 
Tutor Externo[footnoteRef:2] [2: Ramiro Requião
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD) – Seminario multidisciplinar 2 -06/07/18] 
RESUMO
O trabalho a seguir tem como objetivo apresentar o conceito de trabalho em equipe, bem como a importância de sua aplicação e funcionamento nas instituições. Relatando através de pesquisa realizada com Bruno Araujo, Gestor da área comercial. Apresentamos conceitos de autores sobre tarbalho e ralacionamento, difença entre grupos e equipes, justificativas para ter equipes nas organizações, tipos de equipes, a importância da comunicação, aspectos que impactam em grupos e equipes.
Palavras-chave: Equipe, trabalho e grupo. 
INTRODUCAO
 Ao decorrer do presente trabalho apresentaremos a importância do trabalho em equipe bem como sua definição, aliado as dificuldades para executá-lo. Além de entrevista relatando a importância de sua aplicação nas organizações atualmente. A equipe de trabalho, além de ter os seus membros voltados para os mesmos objetivos com papeis e funções bem definidos, possui uma série de fatores positivos que a distinguem dos grupos e garantem a obtenção de excelentes resultados, com muita sinergia e criatividade. Na equipe existe uma transparência muito grande, trabalho acontece de forma construtiva, espontânea e prazerosa, num clima de mutua cooperação. As equipes não nascem maduras e produtivas, de certa forma, talvez nunca sejam o ideal e que a cooperação oriente as ações de seus integrantes. O gerente quando busca o espírito de equipe nos grupos de trabalho, tende a ter como resultados positivos, ações eficazes. A questão primordial é como transformar os grupos de trabalhos em equipes que auto dirigem-se e como gerenciá-los para o crescimento de uma organização sem que cada uma equipe vá para um lado e outra para outro. A gestão de equipes já exige conhecimentos, habilidades. Imagine gerenciar uma organização através de várias equipes de trabalho. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Eis o desafio. Maximiano. (2000, p.299) afirma: A capacidade de trabalhar em equipe, em geral, não ocorre automaticamente, ou seja, como consequência natural da capacidade técnica ou experiência profissional que cada indivíduo traz para o grupo, mas é uma qualidade a ser desenvolvida como uma propriedade coletiva. Criar ou aprimorar essa capacidade é o objeto do processo de desenvolvimento de equipes, no processo desse trabalho não quer dizer e também não se espera que não existam conflitos. Eles fazem parte do relacionamento humano e podem ainda tornar-se fator de crescimento, se forem conduzidos de maneira e hora certas.
 Vergara (2011) afirma que existem algumas especificidades para o bom funcionamento do trabalho em equipe. Destaca-se aqui, três destas especificidades, que são: a comunicação, o feedback e o poder compartilhado.
1. Comunicação: é a base do trabalho em equipe, pois pensamentos, sentimentos e percepções precisam ser explicitados em um processo de comunicação franca, aberta e principalmente em um clima de respeito mútuo. Os problemas precisam vir à tona e as ideias inovadoras precisam ser conhecidas pelos membros da equipe. E isso só ocorre por meio da comunicação.
2. Feedback: é a resposta a todo o processo que envolve informações. O feedback contínuo torna-se um recurso de aprendizagem individual e coletiva, pois ele permite que as pessoas e a equipe como um todo reflita sobre suas percepções, opiniões e ações, levando a corrigir rumos e fazer ajustamentos quando necessário. O importante é que o feedback seja honesto, mas que ao mesmo tempo não venha ferir a autoestima de ninguém.
3. Poder compartilhado: quando se desenvolve o trabalho em equipe, não necessariamente a liderança precisa ser a mesma sempre. Em uma equipe de trabalho engajada é natural que os seus diferentes membros assumam a liderança conforme a tarefa que lhes é proposta.
 A mudança no contexto socioeconômico agregada aos processos de reestruturação produtiva e à mudança nas relações de trabalho, evidencia-se junto a sociedade como um conjunto de parâmetros que estão modificando o conceito tradicional de emprego, redefinindo formas de organização do trabalho, assim como o perfil profissional do trabalhador (COLENCI; SACOMANO NETO; REIS, 1999). 
 No mundo competitivo de hoje, onde a complexidade das tarefas diárias requer maior cooperação e conhecimento, o trabalho em equipe tornou-se uma necessidade. As equipes de trabalho podem aumentar a produtividade e ajudar na redução de custos através da reunião de experiência profissional, conhecimento e criatividade de seus membros. A implementação de equipes efetivas, entretanto, depende de vários fatores que, segundo a literatura, são os maiores desafios para o desenvolvimento de uma verdadeira filosofia de trabalho em equipe (BEJARANO, 2005). 
 A ideia de usar equipes para fazer a organização funcionar não é nova, mas ainda existe uma grande confusão entre o que seja um grupo e uma equipe, como aponta Griffin e Moorhead (2006). Grupo e equipe não são a mesma coisa, apesar das duas palavras serem usadas popularmente como sinônimos.
2.1 Entrevista
 Segundo Dencker (2000), as entrevistas podem ser estruturadas, constituídas de perguntas definidas; ou semiestruturadas, permitindo uma maior liberdade ao pesquisador. Dessa forma, optando por uma ou outra, alguns procedimentos se apresentam como indispensáveis.
 Para que todas as informações, no momento da entrevista, sejam devidamente colhidas, faz-se necessário um plano estratégico.
 Esta entrevista foi desenvolvida para que sejam analisado um comparativo entre o assunto pesquisado e praticado pelos gestores no momento atual, o entrevistado Bruno Araujo, Gestor da área comercial, com muitos anos de experiência com trabalho em equipes:
1 O que é trabalho em equipe para você?
É o trabalho feito em conjunto com as pessoas, quando a colaboração, integração e atitudes do trabalho em grupo são percebidas. Fica mais evidente a existência do trabalho em equipe nas adversidades, problemas críticos a serem solucionados, manutenção de excelente resultados e execução de novos projetos.
2 A importância do trabalho em equipe para sua carreira?
Extremamente importante, uma estrela maior (empresa) só consegue brilhar quando o conjunto de esforços envolvendo pessoas é bem feito. Não se consegue ter sucesso empresarial sem um bom time de pessoas engajadas.
3 Quais as principais habilidades para trabalhar em equipe?
São inúmeros fatores que contribuem para se conseguir um esforço acima da média das equipes, isso varia de empresa para empresa, pois existe muitos estilos de gestão e pessoas que se encaixam em cada um desses estilos. Não tem receita de bolo, mas acredito que um relacionamento com os colaborares que seja transparente, participativo, com reconhecimento, com muita energia e alegria, mas com responsabilidade, são bons princípios.
4 Como você estimula o trabalho em equipe na sua empresa?
São vários os estímulos possível, ganhos variáveis sobre resultados é o mais usual, como alcance de metas, tarefas, projetos etc. Porém, um bom elogio, atrelado a símbolos e reconhecimento perante a todos é um dos mais valiosos.
5 Para você quais são os passos para gerenciar bem uma equipe
multidisciplinar?
Maior passo é promover a colaboração. Muitas pessoas tem inúmeras ideias ou sugestões para oferecer, mas muitas vezes escondidas nas mentes, pois não se sentem num ambiente favorável ao OUVIR. Seguido disso é necessário dar apoio, dar ferramentas, incentivar e também cobrar para que as coisas aconteçam.
6 No seu ponto de vista quais são as características de um bom gestor de
equipes?
Ser justo, coerente, dar o exemplo, deixar claro as expectativas dos envolvidos na relação (empresa, líder e colaborador), ser inspirador e deixar as pessoas brilharem semimpor limites.Saber estipular e respeitar regras.
7 Para concluirmos qual o seu método eficaz para gerir conflitos na
equipe?
 Ser o mais profissional possível, pois os conflitos geralmente tendência para o lado emocional, diante os fatos devemos olhar para as regras e valores da empresa, elas geralmente direcionam muitas das atitudes esperadas. O diálogo com respeito é o caminho, os conflitos devem ser de ideias e não de pessoas.
 Na entrevista que realizamos com o Bruno , Sócio/diretor da Aldo Magazine ele relata que : " o trabalho em equipe é quando a integração e atitudes do trabalho em grupo são percebidas , fica mais evidente a existência do trabalho em equipe nas adversidades, problemas críticos a serem solucionados e a manutenção de excelentes resultados e execução de novos projetos". Isto mostra que para uma empresa alcançar bons resultados , administrar problemas internos e atingir as metas traçadas precisa essencialmente , de um grupo de pessoas focadas no mesmo objetivo e atuantes com novas ideias e provocando um novo pensar em seus lideres .Outro ponto que nos chamou a atenção , foi quando perguntado sobre , como estimula o trabalho em equipe na sua empresa? " são vários os estímulos possível , ganhos variáveis sobre o resultado é mais usual , como alcance de metas tarefas projetos . Porém , um bom elogio , atrelado a símbolos e reconhecimento perante a todos é um dos mais valiosos" . Na empresa em que o Bruno é diretor é adotado um Programa de remuneração variável ( PRV ) , que beneficia todos os funcionários da empresa e estabelece metas de controle e diminuição de gastos , controle de estoque , atingimento da meta de vendas, e para o setor do RH ter um turnover ( índice de rotatividade de empregados ) abaixo dos anos anteriores , mas sem deixar de valorizar cada colaborador com um bom elogio , pois a satisfação de cada um na empresa não passa só por uma boa remuneração .
2.2 Grupos
 De acordo com Albuquerque e Puente-Palacios (2004), é mais fácil descrever um grupo do que defini-lo. Uma definição que se tem mostrado adequada é a de que um grupo é um conjunto formado por duas ou mais pessoas, que, para atingir determinados objetivos necessita de algum tipo de interação. Os grupos possuem determinadas características, tais como, a existência de uma relação face a face, o compartilhamento de objetivos e a aceitação das normas construídas pelo próprio grupo. Estas normas são conhecidas por todos seus membros, embora não escritas, porém, quase sempre, são seguidas à risca. Pertencer ao grupo implica submeter-se às suas regras e normas.
 O grupo para Morin e Aubé (2009), é um meio de ação comum, é a multiplicidade das relações existentes entre os indivíduos que dele fazem parte. O grupo se define por seus objetivos, por seu projeto e movimento contínuo de integração das ações individuais, movimento por meio do qual ele tenta suprimir todas as formas de inércia em seu seio. Em um grupo, cada indivíduo é ativamente responsável pelo projeto comum; cada participante do grupo se sente pessoalmente concernido pelo projeto do grupo e comprometido com a sua realização.
2.3 Diferenças entre grupos e equipes 
 Ainda raras nas organizações, as equipes não devem ser confundidas com grupos, mesmo que essa denominação seja usada com frequência. Grupos existem em todas as organizações, equipes não. Para se considerar uma equipe, um grupo deve compreender seus objetivos e estar engajado em alcançá-los, de forma compartilhada. A comunicação 
entre os membros é verdadeira, e opiniões divergentes devem ser estimuladas. A confiança é grande e assumem-se riscos. As habilidades complementares dos membros possibilitam alcançar resultados e os objetivos compartilhados determinam seu propósito e direção. Respeito, mente aberta e cooperação são elevados. A equipe investe constantemente em seu próprio crescimento (MOSCOVICI, 1996). 
 Diante das Figuras 1.1 e 1.2, percebe-se claramente a diferença entre grupos e equipes. Nos grupos, ainda há divergência de ideias e uma maior preocupação individual. Apesar de todos seguirem os mesmos ideais, ainda há uma maior preocupação com ideias pessoais e em segundo lugar ficam os ideais do grupo como um todo, esta preocupação denota o valor do status no grupo. A figura demonstra que o trabalho em equipe é a busca pelo ideal em conjunto, todos podem crescer juntos e o desejo individual fica em segundo plano. O crescimento da equipe se torna prioridade, para que assim, todos tenham as mesmas chances de crescimento dentro das organizações. 
 A ideia de que grupos e equipes não são a mesma coisa é comum a diversos autores. Para Griffin e Moorhead (2006), equipes contêm ideia de pessoas organizadas para trabalharem juntas, em que todos os membros estão comprometidos com uma meta comum. Confirmando esta visão, Zanelli (2004) citando Arrow e McGrath (1995) apontam a existência de três fatores constitutivos das equipes: os membros, o propósito ou objetivo e a tecnologia. O mesmo autor citando Guzzo e Dickson (1996) define equipe como indivíduos que se percebem e são percebidos pelos outros como uma entidade social, interdependentes por causa das tarefas que desempenham e são inseridos em um sistema social maior, a organização, que é afetada pelo desempenho destas. 
 Para que um grupo possa atuar como equipe dentro de uma organização, ele terá de pensar globalmente e agir localmente. Pensar globalmente implica estar bem informado sobre ambiente, rumos e possibilidades de empresa; agir localmente exige que faça as coisas acontecerem (CASTELLO, 1994).
Quadro 1 – Características e habilidades desenvolvidas pelos integrantes de equipes
 Fonte: Adaptado de Lemos (1996) citando McGregor (1992) e Likert (1979)
	Liderança
	Numa equipe, não é exercida sempre por uma única pessoa. Ela flui, naturalmente, por quase todos os integrantes, dependendo do assunto em discussão. O líder não controla as pessoas, apenas as orienta, ajudando a estabelecer as metas e objetivos da equipe.
	Propósito e Objetivo
	Representa a direção a ser seguida. Deve ser definido pela equipe, de modo a obter o comprometimento de todos. O estabelecimento do propósito ajuda a equipe orientar-se em direção a seus objetivos e metas avaliando seu desempenho.
	Ambiente descontraído
	O ambiente reinante em uma equipe é saudável e divertido, em função dos sentimentos de respeito e confiança existentes e da harmonia e da satisfação presentes. Os integrantes sentem uma grande satisfação em estarem reunidos e o clima torna-se agradável e produtivo.
	Confiança
	O desenvolvimento da confiança é um fator essencial para o crescimento e amadurecimento da equipe. É um item diretamente responsável pelo aumento do nível de comunicação e, consequentemente, pelo sucesso da equipe.
	Lealdade
	A lealdade implica em proceder conforme as regras definidas pela equipe, em honrar e praticar as decisões tomadas, influindo diretamente na melhoria da qualidade do ambiente, no nível de confiança e na comunicação.
	Dedicação
	A dedicação dos integrantes às atividades da equipe decorre do fato de que todas as decisões são discutidas e condensadas, gerando a satisfação e o comprometimento, fortalecendo e aumentando o espírito de equipe.
	Comunicação eficaz
	Tudo é falado abertamente, sem qualquer receio de que as palavras possam ser mal interpretadas. As divergências de opiniões são úteis e aproveitadas. Todos procuram ouvir com atenção, de modo a poder contribuir.
	Funções e Tarefas
	As pessoas têm liberdade para inovar e desenvolver sua criatividade. As funções são bem definidas e há autonomia quanto ao planejamento e execução dessas. 
	Avalições e recompensas
	A empresa deve buscar métodos de avaliação e formas de recompensas para assim, garantir a busca por melhores resultados.
	Treinamento
	Deve haver reciclagem e treinamento de recursos humanos, a fim de desenvolver suas habilidades organizacionais.
 Estas característicassó se desenvolvem quando trabalhadas no grupo. E pode-se observar que elas se aprimoram com o processo de construção da equipe. Moscovici (1996) citando Katzenbach e Smith (1993), propõem uma Curva de Desempenho de Equipe, que permite classificar os grupos de acordo com seu modo de funcionamento, apresentando cinco posições que demonstram o processo de construção de uma equipe. As pseudo-equipes seriam o tipo de grupo que pode definir o trabalho a fazer, mas não se preocupa com o desempenho coletivo nem tenta consegui-lo. As interações dos membros inibem o desempenho individual sem produzir nenhum ganho coletivo apreciável. Já nos grupos de trabalho, seus membros não vêem nenhuma razão para se transformar em equipe. Podem partilhar informações entre si, porém, responsabilidades, objetivos e produtos pertencem a cada indivíduo. A equipe potencial quer verdadeiramente produzir um trabalho em conjunto, contudo, seus membros precisam de esclarecimento e orientação sobre sua finalidade, objetivos e/ou abordagem da tarefa. A equipe real compõe-se de pessoas com habilidades complementares e comprometidas umas com as outras através de missão comum. Além disso, os membros aprenderam a confiar uns nos outros e assumem plena responsabilidade por seu desempenho. Finalmente as equipes de elevado desempenho atende a todos os requisitos de uma equipe real e ainda seus membros estão profundamente comprometidos com o crescimento de cada um. Este tipo de equipe significativamente supera o desempenho de outras equipes e consegue resultados muito além das expectativas.
 Video abaixo mostra com clareza a força do trabalho em equipe, como é possivel atingir os objetivos inimaginaveis.
https://www.youtube.com/watch?v=twg9SCt76UE&feature=youtu.be
2.4 Justificativas para existência de equipes nas organizações
 Conforme Colenci; Sacomano; Reis, (1999) são muitas as justificativas para a utilização das equipes de trabalho como uma alternativa à flexibilidade organizacional. Os autores não são unânimes em suas argumentações. Assim, abaixo serão abordadas, em uma visão descritiva, possíveis justificativas para a formação das equipes de trabalho nas organizações.
 Cruz Filho (2004), ao analisar os sistemas de trabalho desde a época da Revolução Industrial, verificou como começaram a se construir os primeiros modelos de estruturas organizacionais e como estes modelos evoluíram até a solidificação do trabalho em equipes autogerenciadas ou de elevado desempenho na atualidade.
 Newstrom & Davis esclarecem que quando se toma medidas de apoio ao grupo estas favorecem com que surja ou aumente a cooperação, confiança e compatibilidade entre os membros, sendo portanto imprescindível atuar na cultura da organização.
 Não basta que os membros do grupo sejam pessoas qualificadas, se faz necessário que tenham claro quais são os papéis de cada um, o que favorece em muito a iniciativa, o compromisso, a aceitação de um maior envolvimento para realização dos objetivos da equipe, bem como conhecer com clareza quais são as metas de seus superiores para não perder de vista o objetivo global, o que exige e favorece mais união e coesão do grupo. 
Em contrapartida a organização precisa recompensar as equipes, seja financeiramente ou por reconhecimento.
2.5 Tipos de equipes
 Existem muitos tipos diferentes de equipes nas organizações. Alguns se desenvolvem naturalmente em empresas que permitem a utilização de vários tipos de programas gerenciais participativos e dão autonomia. Outros são criados formalmente por sugestão de administrações inspiradas. Uma maneira fácil de classificar as equipes é por função: algumas equipes criam ou fazem coisas, outras dão sugestões e outras tantas as executam. Os tipos mais comuns são: os círculos de qualidade, que são pequenos grupos de funcionários da mesma área que se encontram regularmente a fim de discutir e recomendar soluções para os problemas do trabalho; as equipes de trabalho, que costumam ser permanentes e que são as que mais realizam o trabalho diário; e as equipes de solução de problemas, temporárias, criadas para enfrentar questões específicas no local de trabalho (GRIFFIN; MOORHEAD, 2006). 
 Os autores supracitados também acreditam no frequente encontro de equipes gerenciais, formadas por gerentes de várias áreas e de equipes de trabalho coordenadas. São relativamente permanentes, uma vez que seu trabalho não se encerra com a finalização de um projeto específico ou solução de um problema. Existem também tipos menos comuns de equipes, devido a sua complexidade, sendo mais raras de se encontrar, tais como: as equipes de desenvolvimento de produtos, que são a mistura entre as equipes de trabalho e equipes de solução de problemas e que criam novos projetos de produto ou serviços para satisfazer as exigências dos consumidores; e as equipes virtuais, onde talvez nunca se encontrem numa mesma sala e se constituem de profissionais que trabalham juntos a distância, por meio da internet ou de outros recursos de comunicação eletrônica. Os participantes entram e saem de reuniões, de projetos e mesmo das equipes, conforme a exigência de cada situação.
2.5 Aspectos que impactam a atuação de grupos em equipes
 Saber liderar as equipes se faz imperativo para facilitar as decisões, promover a democratização e ampliar os níveis de motivação dos colaboradores, pois elas “*...+ são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos quando a tarefa requer múltiplas habilidades, julgamentos e experiências” (ROBBINS, 2005, p. 212). 
Contudo, para Robbins (2005), equipes são raras ainda, embora ostentem essa denominação com frequência; grupos existem em todas as organizações. Freitas (2002), por sua vez, ressalta a importância da identidade organizacional, pois esta se configura da interação social, independentemente de ser individual ou coletiva, entre indivíduo e organização, numa relação de avaliação mútua. Por conseguinte, cabe destacar que equipe, para efeito desse estudo, será analisada a partir da qualidade dos relacionamentos e dos processos conforme preconizada pela visão complexa de mundo, em que há o desenvolvimento de processo de significados compartilhados, com evidência de diálogo, cooperação e senso de comunidade entre os participantes, funcionando como um time com um forte teor ético (TÔRRES, 2005). Uma equipe de trabalho demanda múltiplas habilidades e conhecimentos advindos de pessoas diferentes entre si. Sob este aspecto, Pereira e Hanashiro (2010) chamam atenção para a diversidade nas organizações e entendem que deve haver um esforço para desenvolvimento de programas ou modelos mais efetivos de gestão da diversidade.
 3 METODOLOGIAS 
 A forma de pesquisa utilizada foi a bibliográfica é aquela que se realiza, segundo Severino (2007), a partir do: [...] registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados.
 O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2007, p.122).
 A pesquisa bibliográfica, para Appolinário (2011), restringe-se à análise de documentos e tem como objetivo a revisão de literatura de um dado tema, ou determinando contexto teórico.
3.1 Comunicação
No estudo do desenvolvimento de equipes percebemos o quanto é importante a capacitação na área de comunicação, resolução de conflitos e criatividade. São também elementos essenciais para que o grupos de trabalho de tornem eficazes.
O autor QUICK sugere que se adote o treinamento em assertividade considerando que a comunicação assertiva:
...esclarece o significado das afirmações da pessoa evita ciladas comuns de comunicação que geram ressentimento, mágoa e atitude de defesa(...)combinada à comunicação receptiva podem torna-se instrumentos de negociação, soluçãode problemas, e resolução de conflitos.107
A prática de feeddback é bem aceita no processo de desenvolvimento de equipes pois proporciona várias vantagens na comunicação entre as pessoas, e ajuda a melhorar comportamentos. A troca de informações possibilita a auto crítica e uma avaliação do desempenho e a verbalização dos sentimentos, opiniões e participação de todos os membros. Gomes conceitua da seguinte forma:
O ‘FEEDBACK’ é o modo de se ajudar um indivíduo e considerar a possibilidade e conveniência de uma modificação no seu comportamento. É uma comunicação em que se da informação de como o comportamento de uma pessoa afeta o(s) outro(s).108
4 CONCLUSÃO
No entanto, ao decorrer do presente trabalho conseguimos identificar de maneira clara a importância de desenvolver e preparar os grupos para torna-los equipes pois, o desenvolvimento e rendimento obtido pelo trabalho em equipe é sem duvidas estimulador a sustentação e evolução das instituições, agregando de maneira muito produtiva, podemos visualizar que o feedback, comunicação e poder compartilhado são de extrema importancia ao conceito equipe em sua aplicação. Através da pesquisa que realizamos e do material teórico podemos visualizar que o desenvolvimento do trabalho em equipe possui suas dificuldades para ser aplicado, porém quando mantido de forma integra e clara mediante as equipes, atinge-se ótimos resultados.Tambem podemos fazer um comparativo entre a entrevista e a pesquisa documental, que não existe receita magica, sim muito trabalho e expertise dos gestores, que estão ligados momento atual da nossa economia.
 
 REFERENCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/104500/Trabalho%20em%20equipe%20uma%20estrat%C3%A9gia%20de%20gest%C3%A3o.pdf?sequence=1
http://www.periodicos.unir.br/index.php/rara/article/viewFile/301/308
http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/grupo-de-trabalho-ou-equipe-de-trabalho/100504/
https://www.sbcoaching.com.br/coaching/trabalho-equipe-liderar

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