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teoria da ação

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Nome: Mateus Corrêa Cardoso
Disciplina: Teoria geral do processo
Professor: Eduardo Mendonça
Teoria civilista, clássica ou imanentista: é célebre a frase do Imperador Celso, de que a ação é o direito de pedir em juízo o que nos é devido. A ação era modo de exercício de direito privado. Nesta linha trilhou Savigny, para quem a ação é o próprio direito material, o que deu ensejo ao desenvolvimento da teoria de cunho civilista, para quem não há ação sem direito, não há direito sem ação, e a ação segue a natureza do direito. Era a teoria adotada pelo art. 75 do Código Civil de 1916, ao dizer que a todo direito corresponde uma ação, que o assegura. Essa teoria não é mais utilizada porque, com o fenômeno da prescrição, o direito material continua existindo, mas o titular não tem ação para defendê-lo. Igualmente, nem sempre o sujeito tem o direito, mas com bom argumento e provas convence o juiz, que o reconhece a seu favor. Como se vê, a teoria civilista ou clássica não pode mais ser aceita como verdade absoluta.
Teoria de Muther: sustenta que a ação é direito à tutela estatal que se funda no direito material violado, o qual é o seu pressuposto, mas é um direito exercido contra o estado, não contra o réu. A ação é o direito de demandar em juízo.
A ação como direito autônomo: neste ponto destaca-se a autonomia do direito da ação. Duas correntes principais disputam a explicação da natureza do direito de ação: a) a teoria do direito concreto à tutela jurídica; b) a teoria do direito abstrato de agir.

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