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Observação e Projeto - POSTAGEM 2 PEOP.

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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS 
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) 
 
 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO 
DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
SANDRA APARECIDA DOS SANTOS KECEK – 1607212 
 
 
 
 
CAMPOS DO JORDÃO – SP 
 
2016 
SANDRA APARECIDA DOS SANTOS KECEK – 1607212 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO 
DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP 
INTERATIVA, referente ao curso 
de graduação em Artes Visuais, 
como um dos requisitos 
para a avaliação na disciplina 
de cunho prático Prática 
de Ensino : Observação e Projeto. 
 
Orientadora: Prof.ª Tercia Pitta 
 
 
 
 
 
CAMPOS DO JORDÃO – SP 
 
2016 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 4 
2. OBJETIVOS......................................................................................................................... 5 
 2.1 Objetivo Geral.................................................................................................................. 5 
 2.2 Objetivos específicos....................................................................................................... 5 
3. DESENVOLVIMENTO...................................................................................................... 6 
 3.1 Revisões Bibliográficas.................................................................................................. 6 
 3.2 Procedimentos Metodológicos...................................................................................... 8 
 3.2.1 Ambientes e Público Alvo...................................................................................... 8 
 3.2.2 Disciplinas, Conteúdos e Conceitos Desenvolvidos............................................. 12 
 3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas........................................................... 12 
 3.2.4 Tempo de Duração do Projeto e Cronograma....................................................... 17 
4. AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 18 
 4.1 Resultados Esperados (Produto Final) .......................................................................... 18 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 18 
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 No atual contexto da nossa Educação existe a necessidade de se romper com o modo 
fragmentado e desarticulado do processo do conhecimento. É preciso compreender a 
importância da interação e transformação recíprocas entre as diferentes áreas do saber para, 
assim, superar a divisão do pensamento e do conhecimento, que coloca o ensino como mero 
reprodutor de conhecimentos parcelados, refletindo na formação de cidadãos com pouca 
capacidade investigativa, reflexiva e crítica. 
 A construção de um saber globalizante, onde o aluno é visto como agente construtor do 
conhecimento, vem de encontro com a interdisciplinaridade, que busca relacionar as disciplinas 
ao se abordar temas de estudo, e oferece uma nova perspectiva nesse processo de superação da 
fragmentação dos saberes. 
 Considerando que a articulação de ações disciplinares compartilhadas pode ser muito 
eficaz para que professores e alunos atinjam metas educacionais previamente estabelecidas, 
buscou-se elaborar um projeto onde os alunos possam exercitar múltiplas leituras no espaço de 
um museu, desenvolvendo atividades de leitura visual, produção artística e produção textual, e 
relacionando os conteúdos das disciplinas de Artes, Língua Portuguesa, matemática e Ciências 
Naturais (abordando o tema transversal Meio Ambiente). Além disso, buscou-se propiciar aos 
alunos o contato e a apreciação de obras de arte, incentivando a visitação e o aprendizado nos 
espaços culturais da cidade. 
 Campos do Jordão, cidade turística do Estado de São Paulo, possui muitos espaços 
educativos não escolares, como parques e museus, porém, tais espaços ainda são vistos pela 
população apenas como pontos turísticos. Assim, com o intuito de promover o aproveitamento 
pedagógico de um desses espaços, escolheu-se o museu Felícia Leirner, que está situado na 
cidade desde 1978. O museu constitui-se por um conjunto de esculturas de autoria da artista 
plástica Felícia Leirner. Trata-se de um museu a céu aberto instalado numa área remanescente 
de Mata Atlântica, e é considerado um dos mais importantes do gênero, no mundo, pela Revista 
Sculpture, do International Sculpture Center, de Washington D.C. (EUA). 
 Durante todo o ano o museu Felícia Leirner oferece uma programação gratuita com 
palestras, exposições, cursos, oficinas e eventos culturais. Portanto, a aproximação com a 
5 
 
comunidade local, para que as pessoas possam usufruir de todos os benefícios educativos ali 
ofertados, é, de fato, relevante. 
 Por estar localizada nos arredores do espaço do museu, escolheu-se a Escola Municipal 
Lucilla Florence Cerquera. O projeto será direcionado aos professores e alunos dos anos finais 
do ensino fundamental. 
 
2. OBJETIVOS 
 
 2.1 Objetivo Geral 
 
 Promover o aprendizado no espaço não escolar do Museu Felícia Leirner, destacando 
sua importância cultural e aprofundando sua relação com a comunidade. Apresentar e 
explorar aspectos das obras e do espaço, relacionando-os com as disciplinas de Artes, 
Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Naturais de maneira integrada. Propiciar aos 
alunos a construção de conhecimentos significativos, através do desenvolvimento de 
atividades motivadoras e diferenciadas. 
 
 2.1 Objetivos Específicos 
 
 Desenvolver atividades pedagógicas em um ambiente não escolar, relacionando 
conhecimentos de várias disciplinas; 
 Aprimorar a leitura visual; 
 Produzir coletivamente um painel artístico fotográfico; 
 Produzir textos descritivos sobre o ambiente circundante; 
 Identificar formas geométricas em obras de arte; 
 Conhecer uma área de preservação ambiental e compreender a importância de sua 
preservação. 
 
6 
 
3. DESENVOLVIMENTO 
 
 3.1 Revisão Bibliográfica 
 
 Uma das características dos projetos pedagógicos interdisciplinares é a valorização de 
novos procedimentos didáticos que buscam recuperar atotalidade e a complexidade do 
conhecimento. Um projeto é uma forma de organização do trabalho pedagógico onde ocorrem 
oportunidades para valorizar e promover a autonomia do professor, favorecer a colaboração e 
a integração entre as pessoas, conhecimentos, disciplinas e metodologias. 
 O professor ao trabalhar com projetos interdisciplinares pode utilizar diferentes métodos, 
aproximando-se mais de seus alunos e de suas comunidades, atuando como mediador, 
contribuinte e parceiro do aprendizado. Já os alunos, quando participam de um projeto, se 
tornam capazes de elaborar seus próprios conteúdos de aprendizagem, através da pesquisa, da 
leitura e da interpretação de textos e imagens, da troca de informações e da junção dos saberes 
adquiridos nas várias disciplinas estudadas. Eles são os agentes transformadores que 
conseguem construir novos métodos de interpretação do conhecimento, fazendo parte de todo 
o processo. 
 Durante o desenvolvimento de um projeto muitas formas de expressão podem ser 
trabalhadas, o que faz o aluno ampliar seu conhecimento, fazendo inferências e ganhando uma 
visão mais crítica sobre o que produz. De acordo com SAMPAIO, M. C. S. (2012, p.21), 
 
 A pedagogia de projeto provoca desafios tanto para o professor quanto para o aluno, 
pois possibilita trabalhar nas diversas áreas da educação e abrange diversas mídias e, 
além disso, aumenta a possibilidade de se fazer pesquisa em várias fontes. Portanto, 
hoje isso é possível porque está dentro do contexto escolar do aluno 
As atividades desenvolvidas (individuais ou coletivamente) durante o projeto servem 
para que aos alunos compreendam a realidade, pois eles escutam, perguntam, levantam 
hipóteses, fazem resumos, e tudo isso leva os alunos a estarem conscientes do que estão 
aprendendo. 
O conhecimento vai sendo construído através das possibilidades que o trabalho com 
projeto proporciona, criando espaço para que professores e alunos trabalhem juntos 
permitindo que estabeleçam relações a partir das transferências de conhecimento que 
vão além dos limites escolares, procurando centrar na realidade do aluno e sua cultura. 
7 
 
 Dentro de um projeto há sempre um tema que será problematizado pelo professor, a fim 
de que os alunos busquem soluções através do estudo e da pesquisa. Tratar um tema proposto 
de maneira interdisciplinar é utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para desenvolvê-
lo, de modo a atingir uma visão globalizada do assunto. É uma forma de trabalhar com 
abordagens em diferentes disciplinas, integrando seus conteúdos, tornando-as comunicativas 
entre si. 
 A interdisciplinaridade, com a aproximação e a articulação das atividades docentes, 
orientadas e coordenadas para objetivos definidos, busca a construção do conhecimento pelo 
aluno, integrando os saberes disciplinares. Cada disciplina se amplia em seu significado na 
medida que o aluno compreende que ela faz parte de um todo. Ele estuda as disciplinas 
separadamente, mas as uni para a construção do saber. Estabelece-se um diálogo entre as 
disciplinas, relacionando-as entre si, buscando a compreensão da realidade. 
Segundo FRISON, M. D. (2012, p.8), 
 
A interdisciplinaridade é uma proposta que visa superar o tratamento do conhecimento 
escolar. Por essa perspectiva, os múltiplos conhecimentos se interligam e se relacionam 
com a realidade na comunidade na qual o aluno está inserido. Desta forma, quanto maior 
o diálogo melhor será o entendimento escolar, ressaltando e valorizando os 
aprimoramentos da aprendizagem. 
 
Segundo os PCNs: 
A interdisciplinaridade questiona a segmentação entre os diferentes campos de 
conhecimento produzido por uma abordagem que não leva em conta a inter-relação e a 
influência entre eles – questiona a visão compartimentada (disciplinar) da realidade 
sobre qual a escola, tal como é conhecida, historicamente se constitui. Refere-se, 
portanto, a uma relação entre disciplinas. A transversalidade diz respeito à possibilidade 
de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender na realidade e da 
realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e 
as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade) (1997, p. 40). 
 
 O projeto atua como um eixo integrador das disciplinas, propõe uma unidade na prática 
docente que busque o desenvolvimento de competências e habilidades, que capacitem os alunos 
cada vez mais à autonomia, à reflexão e ao pensamento crítico da realidade. 
8 
 
 Projetos interdisciplinares possibilitam maior interação entre professores e a renovação 
de suas práticas, permitem que os alunos aprendam a trabalhar em grupo e podem auxiliar na 
aproximação com suas comunidades, que passam a ser parceiras no processo de educação. 
 
 3.2 Procedimentos Metodológicos 
 
 3.2.1 Ambientes e Público Alvo 
 
 Buscando o aproveitamento pedagógico de um ambiente educativo não escolar, os alunos 
e professores do 8º ano da Escola Municipal Lucilla Florence Cerquera desenvolverão um 
projeto utilizando o espaço e o acervo do Museu Felícia Leirner. 
 - Escola Municipal Prof.ª Lucilla Florence Cerquera 
 Avenida Matheus da Costa Pinto, 1360 – Vila Santa Cruz – Campos do Jordão – SP 
 Escola de ensino fundamental (6º ao 9º ano). Corpo discente de 363 alunos distribuídos 
em dois períodos, manhã e tarde. O prédio está em boas condições e possui 9 salas de aulas, 
salas de diretoria, professores e secretaria, sala de recursos multifuncionais para atendimento 
educacional especializado, cozinha, refeitório, biblioteca, laboratório de informática, quadra de 
esportes coberta. O pátio é descoberto. A escola oferece alimentação para os alunos. Possui 
equipamentos de multimídia, som, impressora, copiadora, retroprojetor, projetor multimídia, 
TV, DVD, câmera fotográfica e filmadora. 
 
 - Museu Felícia Leirner 
 Av. Dr. Luís Arrobas Martins, 1880 – Alto da Boa Vista - Campos do Jordão – SP 
 O museu abriga esculturas da artista Felícia Leirner, nascida em 1904 na Polônia, e que 
veio para o Brasil em 1927, adotando nosso país como Pátria. É considerada uma das mais 
importantes artistas do Brasil, tendo suas esculturas acolhidas por vários acervos nacionais e 
internacionais, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e a Moderna Galeria de Belgrado, 
na Sérvia. 
9 
 
 Numa área de 35 mil m² remanescente da mata atlântica, 85 obras da artista estão 
distribuídas por passeios temáticos, formando circuitos em meio a natureza, que proporcionam 
ao visitante uma agradável interação com as esculturas. Há peças feitas de bronze, de cimento 
branco e de granito, com representações de figuras humanas, formas da natureza e figuras 
abstratas e geométricas. 
 Tanto as obras como sua área expositiva estão bem conservadas e o museu realiza muitas 
atividades que visam promover a cultura, a preservação ambiental e a valorização dos vários 
elementos patrimoniais. 
 
Obras da Artista Felícia Leirner 
 
Fase Orgânica – A Família – 1970 
Cimento branco armado com ferro 
 
Fonte: http://www.museufelicialeirner.org.br/wp-content/gallery/fotos-do-
museu/5854904260_6eddd36178.jpg 
 
 
10 
 
 
Fase Figurativa – Moça com Animal – 1950/1955 
Bronze 
 
Fonte: http://www.museufelicialeirner.org.br/wp-content/gallery/fotos-do-museu/mfl-gal7.jpg 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Fase Orgânica – O Anjo – c. 1969 
Cimento branco armado com ferro 
 
Fonte: http://www.museufelicialeirner.org.br/wp-content/gallery/fotos-do-
museu/5854351063_75b4d48852.jpg12 
 
Fase Recortes na Paisagem – Horizonte – 1892 
Cimento branco armado com ferro 
 
Fonte: http://www.museufelicialeirner.org.br/wp-content/uploads/2013/03/TOPO-5.png 
 
 
 3.2.2 Disciplinas, Conteúdos e Conceitos Desenvolvidos 
 
 O projeto contempla as disciplinas de Artes, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências 
Naturais (abordando o tema transversal Meio Ambiente) de maneira interdisciplinar, 
propiciando aos alunos a oportunidade de relacionar os conhecimentos adquiridos durante todo 
o processo de aprendizagem. 
 
 - Artes – Artes Visuais – Produção artística visual – Leitura visual de esculturas 
 - Língua Portuguesa – Tipos Textuais - Produção de textos descritivos 
 - Matemática – Geometria - Identificação de formas geométricas em produções artísticas 
 - Ciências Naturais – Meio Ambiente– Preservação de áreas remanescentes da Mata Atlântica 
 
 3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas 
 
 Nesse projeto os alunos terão atividades bem definidas, individuais e em grupo, a serem 
executadas antes, durante e após a visita ao museu Felícia Leirner. Tais atividades interligarão 
13 
 
os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Arte, Língua Portuguesa, Matemática e 
Ciências Naturais. Assim, os professores das disciplinas contempladas no projeto precisam 
trabalhar em constante diálogo durante toda sua execução, pois todos os conteúdos se 
relacionarão. 
 A ideia é que uma tarefa solicitada em uma disciplina use os conhecimentos adquiridos 
em outra. Serão solicitadas as seguintes atividades em cada disciplina: 
 - Artes – Como atividade individual cada aluno deverá escolher uma estátua no museu 
para fazer uma leitura visual. A descrição deverá ser o mais completa possível. Como atividade 
em grupo será construído um painel de fotografias do museu, mostrando não só as estátuas, mas 
todo o seu contexto integrado com a natureza. 
 - Língua Portuguesa – Como atividade em grupo o professor promoverá uma conversa 
sobre o museu para que os alunos compartilhem suas impressões e experiências. Como 
atividade individual cada aluno fará um texto descritivo sobre o espaço, contando como foi sua 
visita ao museu. 
 - Matemática – Nessa disciplina os alunos desenvolverão uma atividade em grupo, que 
consiste em descobrir nas estátuas formas geométricas. A atividade deverá ser feita em dois 
momentos: no museu, durante a visita, e em sala de aula, através de fotografias. 
 - Ciências Naturais – Os alunos deverão observar a natureza do local e fazer anotações 
sobre o que encontraram: tipos de árvores, pássaros, animais, insetos, se a mata está preservada 
no local, se há sinais de desmatamento, etc... Em sala de aula farão uma redação sobre o assunto. 
 O projeto será desenvolvido em 4 etapas, sendo 1 no museu e 3 na escola. O professores 
e alunos devem utilizar o máximo de recursos disponíveis, como laboratório de informática, 
biblioteca, equipamentos de multimídia, etc.…para desenvolver os conteúdos de forma 
completa e, assim, atinjam os resultados esperados. 
 
1ª Etapa – Desenvolvimento dos Conteúdos na Escola Lucilla Florence Cerquera 
 
14 
 
 Os professores apresentarão o projeto aos alunos e, de acordo com os assuntos a serem 
abordados em suas respectivas disciplinas, desenvolverão em suas aulas diversas atividades que 
promovam a aquisição dos requisitos necessários para sua elaboração e execução. 
 
Artes – Incremento dos conteúdos, estilos e conceitos de arte, pela pesquisa, observação, 
criação, experimentação e produção; aquisição de conhecimentos e competência de leituras das 
formas visuais de esculturas e de fotografias; conhecimento de ferramentas, materiais e suportes 
usados em arte na fotografia e na escultura; produção artística visual em espaços diversos. 
 
 Propostas a serem desenvolvidas: 
 
 Introduzir e aprofundar a leitura de imagens utilizando método; 
 Apresentar o conceito de esculturas com seus tipos e materiais; 
 Introduzir conceitos e informações sobre fotografia; 
 Pesquisar modelos de painéis fotográficos; 
 Apresentar o Museu Felícia Leirner aos alunos através de imagens; 
 Descobrir o que os alunos já sabem sobre o museu; 
 Conversar sobre as características do museu e sobre a artista Felícia Leirner; 
 Fazer um tour virtual no site do museu; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas durante a visita ao museu; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas após a visita ao museu. 
 
Língua Portuguesa – conhecimento e compreensão do que caracteriza uma descrição oral e 
escrita, relacionando informações implícitas e explícitas; planejamento, elaboração e revisão da 
escrita descritiva seguindo critérios apropriados; produção de textos descritivos de maneira 
clara e objetiva. 
 
 Propostas a serem desenvolvidas: 
 
 Introduzir a ideia de descrição de objetos, pessoas, situações, ambientes, etc... 
 Apresentar as diferenças entre descrição objetiva e subjetiva; 
 Pedir aos alunos que façam descrições orais de objetos, pessoas, ambientes, etc... 
 Apresentar as características de um texto descritivos e quando pode ser utilizado; 
15 
 
 Promover a leitura e interpretação de textos descritivos; 
 Pedir aos alunos que façam textos descritivos de objetivos e ambientes pré-
determinados; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas durante a visita ao museu; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas após a visita ao museu. 
 
Matemática – conceitos geométricos e suas aplicações, reconhecimento de figuras, 
manipulação de formas geométricas, formas planas e espaciais e suas propriedades, observação 
de formas geométricas em obras de arte. 
 
 Propostas a serem desenvolvidas: 
 
 Apresentar as diferentes formas geométricas; 
 Falar sobre a utilização das formas geométricas; 
 Pedir aos alunos que busquem formas geométricas em vários ambientes; 
 Pedir aos alunos que desenhem objetos utilizando formas geométricas; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas durante a visita ao museu; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas após a visita ao museu. 
 
Ciências Naturais – Tema Transversal Meio Ambiente – compreensão da gravidade da extinção 
de espécies e da alteração irreversível de ecossistemas e a importância da preservação da 
natureza, conhecimento de áreas de conservação ambiental, utilização de áreas de preservação 
ambiental para adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente. 
 
 Propostas a serem desenvolvidas: 
 
 Descobrir o que os alunos já sabem sobre áreas de preservação ambiental; 
 Discutir e pesquisar sobre os temas: desmatamento, ecossistemas e preservação; 
 Falar sobre a área remanescente da Mata Atlântica onde se encontra o museu; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas durante a visita ao museu; 
 Estabelecer as atividades que serão feitas após a visita ao museu. 
 
 
16 
 
2ª Etapa – Desenvolvimento no Museu Felícia Leirner 
 
 
 A visita ao museu deverá ser agendada com antecedência e os alunos e professores 
deverão seguir um roteiro pré-estabelecido: 
 
 Ao chegar ao museu os alunos e professores serão recebidos por um monitor que 
conduzirá o grupo pelos caminhos temáticos, fornecendo informações relevantes sobre 
as obras e o espaço; 
 A seguir os alunos ficarão livres para percorrer o museu e coletar os dados necessários 
para execução das atividades solicitadas. Deverão fazer anotações, tirar fotos, esclarecer 
dúvidas com os professores, debater sobre as obras e o espaço, fazer observações, etc... 
Os professores deverãointermediar as atividades com orientações, observações e 
sugestões para que os alunos possam cumprir plenamente as tarefas; 
 Por fim, alunos e professores farão uma pausa para lanche e descanso. Será uma boa 
oportunidade para uma conversa descontraída, promovendo a amizade e a interação da 
equipe. 
 
 
3ª Etapa – Finalização das Atividades em Sala de Aula 
 
 
 Agora, com os conhecimentos apreendidos, informações coletadas e fotos das esculturas 
e do ambiente do museu, os alunos concluirão o projeto com a execução das propostas iniciais: 
 
 Artes – Leitura visual de esculturas e construção de um painel com fotos do museu. 
 Língua Portuguesa – Produção de um texto descritivo sobre o museu. 
 Matemática – Observação de formas geométricas nas esculturas. 
 Ciências Naturais – Redação com o tema “A importância da preservação de áreas 
remanescentes da Mata Atlântica” 
 
 
4ª Etapa – Fechamento do Projeto (Produto Final) 
17 
 
 
 O fechamento do projeto se dará com a exposição do painel de fotografias sobre o museu 
para a apreciação dos alunos, professores, pais e visitantes. 
 
 3.2.4 Tempo de Duração do Projeto e Cronograma 
 
 O projeto terá a duração de 19 dias letivos e será dividido em 4 etapas. 
 
 1º Etapa – Escola – O projeto será apresentado. Os alunos e os professores das 
disciplinas contempladas desenvolverão os conteúdos necessários para efetivação do 
projeto. 
 2ª Etapa – Museu – Na visita ao museu alunos e professores desenvolverão as atividades 
programadas para complementar os conteúdos já estudados. 
 3ª Etapa – Escola – Em sala de aula, alunos e professores concluirão as atividades 
programadas para cada disciplina. 
 4ª Etapa – Escola – Apresentação na escola do Produto Final. 
 
DATA LOCAL ATIVIDADE 
03 a 24/11 Sala de aula Desenvolvimento de conteúdos e planejamento das 
atividades 
25/11 Museu Felícia Leirner Visita para apreciação e aquisição de dados para a 
realização das atividades propostas 
28/11 a 
01/12 
Sala de aula Finalização das atividades propostas 
02/12 Escola Exposição – Apresentação do Projeto Final 
 
 
 
 
18 
 
4. AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação ocorrerá em dois momentos distintos. O primeiro momento se dará através 
de uma avaliação continua em todas as etapas do projeto, onde os professores observarão o 
desempenho individual e coletivo dos alunos durante as atividades, podendo, assim, corrigir 
eventuais desvios da proposta e reforçar pontos onde os alunos apresentarem mais dificuldades. 
O segundo momento se dará na avaliação das tarefas finais propostas, tanto individuais como 
coletivas, onde se verificará o real aproveitamento do projeto. 
 
 4.1 Resultados Esperados (Produto Final) 
 
 Ao final do projeto espera-se que alunos tenham aproveitado um ambiente não escolar 
da comunidade para uma aprendizagem significativa, desenvolvendo os conteúdos das 
disciplinas de maneira integrada, produzindo textos, fazendo leituras visuais de obras e 
ambientes e aprimorando o fazer artístico ao construir um painel fotográfico como produto 
final. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAL 
 
 Projetos pedagógicos desenvolvidos em ambientes não escolares podem contribuir em 
muitos aspectos para a formação integral dos alunos, promovendo uma transformação 
qualitativa nas relações entre os agentes da educação e suas comunidades. 
 O desenvolvimento desse projeto propõe que, através de atividades planejadas e 
integradas ao conteúdo das disciplinas de Artes, Língua Portuguesa, Matemática e Ciências 
Naturais contemplando o Tema Transversal Meio Ambiente, os alunos possam desenvolver na 
prática os conceitos teóricos e os valores implícitos apreendidos em sala de aula. 
 Assim, novas práticas pedagógicas que superem a fragmentação do conhecimento e 
abram espaço para a democratização do saber, devem sempre ser consideradas na elaboração 
19 
 
das atividades de aprendizado, contemplando, sempre que possível, os ambientes educativos 
não escolares existentes na comunidade onde a escola está inserida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS 
 
FRISON. M. D. et. Al. Interdisciplinaridade no Ambiente Escolar. Ijuí: IX AMPED SUL, 
2012. Disponível em: 
<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/2414/501
>. Acesso em 28 out. 2016. 
Museu Felícia Leirner. Institucional. Campos do Jordão, 2013. 
<http://www.museufelicialeirner.org.br/>. Acesso em 10 de out. 2016. 
Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais. Secretaria de 
Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1997. 
SAMPAIO, M. C. S. A importância de trabalhar com projetos no Ensino Fundamental. 
Capivari: CNEC, 2012.

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