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TEORIA DO PAGAMENTO 28 /03 1) DO PAGAMENTO → é cumprir na forma e no prazo convencionado A) Conceito e elementos: - prestação → objeto do contrato - accipiens → credor - solvens → devedor B) Condições subjetivas do pagamento a) De quem deve pagar - solvens → devedor quem deve pagar em 1º - terceiro interessado: art 304 → quem tem vinculo jurídico com a divida principal e sabe que será cobrado, não é parte da obrigação principal e sim da acessória; Quando 3º interessado paga ele sub-roga o credor automaticamente, então devedor passa a dever a ele. Exemplo: Fiador, avalista, herdeiro. - terceiro não interessado: art. 304, par. único: há duas situações: Se pagar em nome próprio → não sub-roga, só reembolsa. Se pagar em nome do devedor → não sub-roga e nem recebe reembolso. A oposição do devedor ao pagamento feito por terceiro – art 306 Ocorre oposição quando o devedor não paga porque há justificativa → exemplo: abuso de crédito, credor está cobrando acima do valor correto. Exemplo: Quando ocorre essa situação de oposição do devedor e terceiro não sabendo da oposição vai lá e paga o credor, o devedor não é obrigado a pagar o valor da oposição, e o credor que pagou a mais tem que cobrar do credor que recebeu a mais. b) Daqueles a quem se deve pagar: art 308 - credor → 1º a se pagar - representante do credor – o portador do título art 311 → quem porta o título do representante do credor → regra → exemplo: por procuração, representante de menor, de pessoa jurídica. - terceiro e ratificação → pagamento à terceiro só vale se for confirmado por recebido. - o credor putativo: art 309 → quando tem aparência de credor e o devedor acha que é credor, nessa hipótese o pagamento é valido. Exemplo: uma mulher que vive na loja de sua vizinha, onde a devedora vai e sempre há vê sentada, então paga á ela que da um recibo, enquanto a dona está fora. B) Condições objetivas do pagamento a) Do objeto do pagamento e sua prova - objeto da prestação → é o que consta no negócio jurídico. - Prova do pagamento → todo pagamento deve haver uma prova, e sempre quem deve provar quem pagou é o DEVEDOR. Exemplo: recibo. as cotas periódicas → quando a compra é parcelada, cada quota equivale a ela mesma. Exemplo: não pode se pagar a última prestação e dizer que quitou o carro. o capital e os juros → toda dívida que houver capital mais o juros, primeiro paga-se o juros e depois o capital. a devolução do título → se devolve o título sem ressalvar o juros, não pode mais ser cobrado. Há presunção de “Juris tantum” → presume que o devedor pagou, essa presunção admite-se prova em contrário. Exemplo: devedor rouba o recibo, pode haver essa possibilidade, então admite ao credor provar o contrário, que o devedor não pagou. 29 /03 b) Do lugar do pagamento → REGRA GERAL → DOMICILIO DO DEVEDOR - dívidas quérables → quesível → domicilio do devedor. - dívidas portables → portável → domicilio do credor. - vários locais para pagamento – o credor – art 327, parágrafo único → se houver vários lugares cabe ao credor o direito de escolha onde quer receber. - o motivo grave e o pagamento em lugar diverso – art 329 → se houver um motivo grave sem culpa do devedor que inviabilize o pagamento no local combina então ele pode fazer em outro lugar. - o pagamento em local diverso reiteradamente e a renúncia – art 330 → quando é obrigação periódica e o devedor paga em lugar diverso e o credor aceita e isso se repete várias vezes isso gera a mudança do domicilio do contrato. c) do tempo do pagamento - Época convencionada → época que consta no negócio jurídico. - Obrigações puras – art 331 CC → que são imediatas, são a vista. Exemplo: passagem de circular. - o vencimento antecipado: art 333 CC (numerus clausus) → Exceções: são 3: I – No caso de falência do devedor ou de concursos de credores; II – Se os bens, hipotecados ou empenhorados, forem penhorados em execução; III – Se cessarem, ou se tornarem insuficientes, as garantias do debito fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforça-las.
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