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Alterações Reacionais Benignas na Citologia Cérvico-Vaginal Conceito Alterações celulares benignas Causadas por agentes: Físicos (radioativos, mecânicos ou térmicos) Químicos (medicamentos, acidez vaginal) Infecciosos (vírus, bactérias, fungos, protozoários) Não associadas à lesões pré-cancerosas ou cancerosas. Reações dos epitélios escamoso e glandular colunar Possuem potencial para diferenciação frente à estímulos crônicos. Categorização Reações destrutivas Hiperceratose Paraceratose Metaplasia Escamosa Alterações inflamatórias e degenerativas Reações protetoras Reações reparativas Regeneração Reparo Desenvolvimento das camadas granular e córnea Reações protetoras - HIPERCERATOSE HIPERCERATOSE Colposcopia: Leucoplasia Achados citológicos: Escama Córnea HIPERCERATOSE Pérola Córnea Achados citológicos: Escama Córnea HIPERCERATOSE Pérola Córnea Formação de múltiplas camadas de células escamosas pequenas “células superficiais em miniatura” Reações protetoras - PARACERATOSE PARACERATOSE Achado citológico: paraceratose Colposcopia: às vezes leucoplasia PARACERATOSE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL pseudo-paraceratose em esfregaços atróficos: células profundas orangiófilas com núcleo picnótico ceratinócitos uso prolongado de anticoncepcionais orais: células endocervicais degeneradas – hiperplasia microglandular Reações protetoras Hiperceratose Paraceratose Metaplasia escamosa Distúrbios de ceratinização Disceratose Epitélio colunar simples Epitélio escamoso estratificado Reações protetoras METAPLASIA ESCAMOSA Junção escamo-colunar Localização da JEC em relação ao orifício endocervical externo é variável. Depende da idade, influência hormonal, paridade, forma do colo. FETAL/PUBERDADE MENARCA MENOPAUSA METAPLASIA ESCAMOSA Mecanismo de Formação Ectopia Hiperplasia de Células Reserva Metaplasia Escamosa Imatura (Jovem) Metaplasia Escamosa Madura formação de 2 a 5 camadas de células basais entre as células endocervicais e a membrana basal METAPLASIA ESCAMOSA Mecanismo de Formação Ectopia METAPLASIA ESCAMOSA Mecanismo de Formação Hiperplasia de Células Reserva formação de 2 a 5 camadas de células basais entre as células endocervicais e a membrana basal METAPLASIA ESCAMOSA Epitelio cilíndrico normal Hiperplasia das células de reserva Metaplasia escamosa jovem Metaplasia escamosa madura Metaplasia escamosa madura desenvolvimento das células em CPB, CI e CS. Metaplasia escamosa jovem ou imatura Células semelhantes às parabasais mas que ainda lembram sua origem endocervical Citoplasma denso METAPLASIA ESCAMOSA MADURA METAPLASIA ESCAMOSA Resposta fisiológica aos hormônios e ao ambiente ácido vaginal Ocorre desde a vida fetal até 8ª década Outras causas: trauma, inflamação, irritação crônica, estímulos físicos e químicos, coito. Zona de Transformação (ZT) Área entre a junção original e a nova junção escamo-colunar Cisto de Naboth REAÇÕES REPARATIVAS Regenaração/ Reparo REGENERAÇÃO substituição de células após a perda fisiológica REPARAÇÃO reconstituição do tecido após lesão Mecanismo de formação do reparo Lesão Migração de células basais Multiplicação Reconstituição do epitélio por células imaturas DiferenciaçãoEpitélio normal REPARO Reativas Aumento nuclear Cromatina finamente granular Nucléolo proeminente único ou múltiplos tamanhos variados Descamam geralmente agrupadas Bordas citoplasmáticas pouco nítidas, dando aspecto de sincício Figuras de mitoses Dura em média 3 meses Ritmo de divisão celular grande e sinais de intensa atividade biológica REPARO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM NEOPLASIA Adenocarcinomas Cromatina Fina e regular x Hipercromasia Contorno núcleo Regular x Irregular Figuras de mitose Normal x Anormal REAÇÕES DESTRUTIVAS/DEGENERATIVAS Alterações inflamatórias e degenerativas Modificações nucleares e/ou citoplasmáticas Halo Perinuclear e Binucleação Multinucleação e Cariomegalia Cariomegalia Nucléolo Aumentado Célula Endocervical Reativa Esfregaço de padrão inflamatório Numerosos polimorfonucleares e “balas de canhão” Histiócitos Pseudo-eosinofilia, Vacuolização citoplasmática, Cariomegalia e Multinucleação Cariorrexe Cervicite Folicular Alterações Celulares Reativas associadas ao uso de DIU Corpos psamomatosos Arranjos concêntricos de material calcificado Precoces ou agudas - persistem até 6 meses após o término do tratamento Crônicas – longa duração, às vezes durante anos ALTERAÇÕES CELULARES INDUZIDAS POR RADIOTERAPIA ALTERAÇÕES CELULARES CITOPLASMÁTICAS E NUCLEARES Alterações Citoplasmáticas • Vacuolização • Citomegalia • Policromasia (anfofilia, metacromasia) ou coloração pálida • Sobreposição ou infiltração leucocitária • Bordas citoplasmáticas mal definidas • Pseudocanibalismo • Projeções citoplasmáticas • Células gigantes multinucleadas • Células bizarras com alongamento do citoplasma e do núcleo • Histiócitos mono e multinucleados ALTERAÇÕES CELULARES INDUZIDAS POR RADIOTERAPIA Alterações Nucleares • Aumento nuclear e Anisocariose • Binucleação e/ou multinucleação • Macronucléolo • Cariorrexe e cariopicnose • Relação núcleo/citoplasmática geralmente preservada ALTERAÇÕES CELULARES INDUZIDAS POR RADIOTERAPIA Alterações Celulares Reativas associadas à radiação Alterações pós-irradiação: vacuolização citoplasmática e degeneração nuclear Célula escamosa necrótica, com citoplasma anfofílico e infiltração neutrofílica Célula gigante pleomórfica com policromasia citoplasmática, núcleos volumosos, múltiplos, e nucléolos. Célula pleomórfica, alongada, com infiltração neutrofílica Célula gigante bizarra com núcleo de forma anormal e cromatina condensada. Histiócito multinucleado Essas células são comuns. Observar a regularidade do tamanho dos núcleos e a cromatina finamente granular.
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