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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO EDUCAÇÃO FÍSICA ADILSON VALÉRIO DOS SANTOS ALINE FIRMINO DA SILVA DOMINGOS AMYSTON MATHUZAEL DA SILVA OLIVIEIRA ANA CLÁUDIA PEREIRA BELO SOUSA MAILSON SEMEÃO DA SILVA MARIA GERLANE SANTOS SILVA PEDRO ARTHUR SANTIAGO LIRA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR DE GRUPO NOVA CRUZ/RN 2017 ADILSON VALÉRIO DOS SANTOS ALINE FIRMINO DA SILVA DOMINGOS AMYSTON MATHUZAEL DA SILVA OLIVIEIRA ANA CLÁUDIA PEREIRA BELO SOUSA MAILSON SEMEÃO DA SILVA MARIA GERLANE OLIVIEIRA PEDRO ARTHUR SANTIAGO LIRA PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR DE GRUPO Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Educação Física. Tutor eletrônico: Suzilaine Guizilini Tutor de sala: Francisco Jordanio Rodrigues do Nascimento NOVA CRUZ/RN 2017 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................04 2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................05 3 CONCLUSÃO........................................................................................................08 REFERÊNCIA...........................................................................................................09 2ª PARTE.........................................................................................................10 3ª PARTE.........................................................................................................13 1 INTRODUÇÃO Este estudo buscou um entendimento da realidade pedagógica dos professores que ministram disciplinas esportivas coletivas nos cursos de Educação Física. Diante de abordagens que consideram diferentes aspectos do processo de desenvolvimento do rendimento esportivo é necessário estar atento à orientação das atividades de formação e de preparação dos jovens praticantes, nomeadamente no quadro dos jogos desportivos coletivos, como por exemplo, o Basquetebol e Voleibol. E de modalidades individuais como o atletismo. Dentro do extenso universo de possibilidades corpóreas, e do universo da cultura corporal contemporânea, há um coletivo de jogos esportivizados de suma importância para a educação física escolar, conteúdo que de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998) devem ser transmitidos dentro de um contexto participativo e competitivo nas aulas de educação física No âmbito escolar, os jogos esportivos nas escolas buscam analisar as vantagens para os alunos e para a prática pedagógica. Para muitos, os jogos esportivos coletivos têm como sua principal característica o jogo em grupo, levando em consideração a cooperação de todos os jogadores da mesma equipe. 2 DESENVOLVIMENTO MÉTODOS PEDAGÓGICOS DE ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS Método Escola da Bola e o Aprender Jogando A escola da bola é uma metodologia de iniciação e aprendizagem desportiva fundamentada nas mais atuais das ciências do movimento e do treinamento desportivo. Os três componentes básicos do método são: Jogos orientados para a situação: acertar o alvo; transportar a bola ao objetivo; tirar vantagem tática no jogo; participar do jogo coletivo; reconhecer espaços; superar o oponente e oferecer-se e orientar-se; Desenvolvimento de capacidades: exigências de pressão de tempo; precisão; complexidade, organização, variabilidade e carga e Desenvolvimento de habilidades: controle de ângulos; regulação de aplicação de força; determinação no momento do passe, das linhas de corrida e tempo da bola; antecipação da direção do passe; antecipação defensiva e observação dos deslocamentos Esse conjunto de atividades visa relacionar movimentos comuns nos esportes, sem a especialização precoce e de forma lúdica, aproximando os alunos dessa faixa etária das dimensões táticas, da coordenação e das técnicas presentes nos esportes com a bola – futebol, futsal, basquetebol, handebol e vôlei. Método Tradicional Tecnicista de Ensino Por muitos anos, o ensino dos esportes coletivos foi baseado exclusivamente no método analítico-sintético, caracterizado pelo fracionamento das partes de cada esporte, iniciando pela aprendizagem dos fragmentos, seguindo para a aprendizagem da união destas partes até chegar ao jogo propriamente dito. Além disto, este ensino era extremamente focado no comando do professor, um ensino rígido, enérgico e de caráter imitativo. Neste método construído sobre as bases do treinamento desportivo, os professores focalizam seu trabalho no ensino de técnicas desportivas individuais e sistemas de jogos coletivos, em geral usando modelos que repetem e imitam os modelos de treinamento dos adultos com certas adaptações para as crianças. Método Abordagem do Professor Claude Bayer Segundo Bayer (1994) A partir de uma análise das diferentes constantes dos esportes coletivos vimos que possuem denominadores comuns, especificamente seis invariantes: uma bola, o terreno que seria o espaço de jogo, parceiros, adversários, um alvo a atacar e regras específicas e com princípios operacionais comuns e idênticos, divididos em dois grandes grupos, um para o ataque e outro para a defesa. Método das Séries de Jogos Este método foi idealizado e proposto na década de 80 pelos professores alemães Heinz Alberti e Ludwig Rothenberg. Os objetivos principais do aprendizado dos jogos são: 1) o aperfeiçoamento da técnica motora; 2) o domínio do material do jogo e 3) o ensino do comportamento tático. O princípio fundamental é que os jogos devem ser desenvolvidos sempre dos mais simples para os mais complexos e garantir uma intensidade máxima de prazer e participação. . Método dos Jogos Esportivos Modificados Esta abordagem oferece oportunidades reais para as crianças desenvolverem seus próprios jogos, envolvendo-se, desta maneira, em seu próprio aprendizado. Compartilham ideias, trabalham de maneira cooperativa e descobrem naturalmente porque as regras são importantes e seus propósitos. Os jogos são denominados modificados por apresentarem uma forma diluída do jogo principal. Eles podem ser competitivos ou cooperativos e são recomendados em qualquer nível de escolaridade. Método Situacional No processo de iniciação desportiva universal adotada por Greco (1998) destaca-se o caminho que se faz da aprendizagem motora ao treinamento técnico e que consiste, basicamente, em desenvolver a competência para solucionar problemas motores específicos do esporte através do desenvolvimento das capacidades coordenativas e técnico-motoras. Este método procura incorporar o desenvolvimento paralelo de processos cognitivos inerentes à compreensão das táticas do jogo e se compõem de jogadas básicas extraídas de situações padrões de jogo, aspecto este que, segundo o autor, é a grande vantagem deste método. O Método Crítico Superador Descrito na obra “Metodologia do Ensino de EF elaborada por um Coletivo de Autores em 2008 considera que o ensino dos esportes deve possuir princípios metodológicos da lógicadialética, e apresentados de forma organizada e sistematizados. São princípios do ensino: a relevância, a contemporaneidade, a adequação às possibilidades sociocognoscitivas do aluno e a provisoriedade do conhecimento. No Método Crítico Superador os conteúdos constituem referências que vão se ampliando no pensamento do aluno de forma espiralada, desde o momento da constatação dos dados da realidade, até sua interpretação, compreensão e explicação. O Método Crítico Emancipatório Na concepção Crítico-Emancipatória, o esporte não deve ser ensinado pelo simples desenvolvimento de técnicas e táticas, mas praticado e estudado. O ensino deve fomentar a capacitação dos alunos para um agir solidário, segundo os princípios da co-determinação, autodeterminação e da autorreflexão, através da interação aluno-aluno, aluno-professor e professor-aluno. A constituição de ensino pelas categorias: trabalho, interação e linguagem devem conduzir ao desenvolvimento da competência objetiva, social e comunicativa. A competência objetiva visa a qualificar o aluno para atuar dentro de suas possibilidades individuais e coletivas, agir de forma bem sucedida na profissão, no tempo livre e no esporte. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de ensino aqui concebido foi proposto em fases que consideram as experiências, os processos volitivos e a maturação dos praticantes, nas quais os aspectos cognitivos se revestem de maior importância nas fases iniciais devido ao fato do conhecimento sobre a modalidade se desenvolver mais rapidamente do que as habilidades inerentes ao jogo. Presume-se também que durante a evolução das fases, tanto o conhecimento quanto a habilidade dos praticantes irá aumentar com a aquisição de experiências propiciando o aperfeiçoamento dos comportamentos técnicos e táticos importantes na ação desportiva. Com esse argumento, a ideia da transmissão dos conteúdos de ensino das habilidades e de desenvolvimento das capacidades motoras exige maior participação dos praticantes, uma vez que eles ao vivenciarem o jogo dessa forma, terão mais chances de ter sucesso no jogo, já que eles não precisam fazer igual aos outros, ou seguir um determinado modelo. Eles compreenderão o jogo desde sua organização, suas regras, suas dificuldades e possíveis soluções, possibilidades táticas e também seus fundamentos e técnicas. Esses aprendizes saberão identificar problemas, pensar soluções, implementá-las e avaliar se a solução proposta resolveu o problema ou não, com autonomia para tomar as decisões do jogo. Sugere-se, então, aos professores/treinadores oferecerem práticas adequadas, diversificadas e motivadoras aos praticantes, a fim de possibilitar não só o desenvolvimento das capacidades motoras e cognitivas inerentes ao esporte, como também uma ótima base de conhecimentos técnicos e táticos para futuras especializações. Além disso, recomenda-se a esses profissionais buscar a qualificação continuada dos seus conhecimentos teóricos e práticos, e vincular os processos de ensino utilizados aos projetos pedagógicos das instituições formais de ensino desportivo onde trabalham. REFERÊNCIAS BAYER, C. La ensenãnza de los juegos deportivos coletivos. Barcelona: Editorial Hispano Europea, 1986. BRASIL. Ministério de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília/MEC/SEF, 1998. . ______. Parâmetros curriculares nacionais: introduçãoaos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF:MEC/SEF, 1997. BUNKER, D. e THORPE, R. A model for the teaching of games. Bulletin of Physical Education, London, v. 1, n. 1, p. 43–58, 1982. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 2008. GALATTI, L. R. Pedagogia do esporte: o livro didático como mediador no processo de ensino e aprendizagem dos jogos esportivos coletivos. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. 2º PARTE – PESQUISA DE CAMPO: Aula e entrevista na escola Qual método ou abordagem de ensino você utiliza em suas aulas para o desenvolvimento do aprendizado de modalidades coletivas? R1: Método Tradicional Tecnicista R2: Método Tradicional Tecnicista Por que você considera este o método mais adequado para o desenvolvimento destas modalidades? R1: a referida metodologia serve como base conceitual para uma grande parte dos professores que atuam na formação profissional, R2: serve como base conceitual para uma grande parte dos professores que atuam na formação profissional, Você também considera aspectos importantes de outros métodos de ensino, além do que você costuma utiliza, para tornar o aprendizado dos alunos um processo mais prazeroso e eficaz? R1: Sim R2: Sim Além do método que você utiliza com maior frequência, sobre quais outros métodos você têm conhecimento? R1: métodos dos professor Claude Bayer R2: Método Crítico Emancipatório Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse os diferentes métodos de ensino de modalidades coletivas? R1: Sim R2: Sim Você se sente preparado para trabalhar o ensino de modalidades coletivas com seus alunos? R1: Sim R2: Sim Como você prepara os exercícios e atividades que propõe em sua aula? Você trabalha com a progressão dos movimentos para a construção pedagógica de suas aulas? R1: Através do planejamento e procuro trabalhar sempre com a progressão de movimentos. R2: Planejamento e trabalho com a progressão de movimentos Em relação aos professores pesquisados, a entrevista teve como embasamento : verificar o nível declarado de conhecimento de professores de disciplinas desportivas coletivas em cursos de licenciatura em EF com relação aos métodos de ensino para os Jogos Esportivos Coletivos e identificar e analisar os motivos da adoção ou não adoção dos diferentes métodos de ensino; podemos concluir que, com relação ao primeiro objetivo proposto pelo estudo, os dados nos revelaram que o Método Tradicional Tecnicista é destacadamente a metodologia utilizada pelos professores entrevistados, que referiram ter bom conhecimento sobre ele. Os professores afirmaram ter conhecimento dos métodos pedagógicos de ensino de modalidades coletivas. O Método Crítico Emancipatório foi declarado como bem conhecido por apenas um dos entrevistados. Essas diferenças acentuadas nos mostraram o quão enraizada ainda se encontra a Metodologia Tradicional Tecnicista na comunidade acadêmica e, por outro lado, o quão desinformados parecem estar os sujeitos pesquisados com relação aos demais métodos. Essas constatações nos remetem a algumas reflexões acerca desses resultados: a) O alto conhecimento sobre a Metodologia Tradicional confirmou o que esperávamos, visto que a referida metodologia serviu e ainda serve como base conceitual para uma grande parte dos professores que atuam na formação profissional, tanto os mais experientes quanto os formados mais recentemente. b) os métodos dos professores Claude Bayer e Bunker e Thorpe que, a nosso ver, são trabalhos que serviram como referência para a criação de novas metodologias para o ensino de esportes, são menos conhecidos, provavelmente pelo fato de suas publicações não serem suficientemente divulgadas e oferecidas em número suficiente em livrarias, bibliotecas e outros meios de pesquisa, dificultando o acesso pela maioria dos professores; c) em relação ao baixo conhecimentosobre os métodos da linha crítica, é possível acreditar que suas propostas filosóficas não venham sendo bem interpretadas e disseminadas pelos professores que porventura já as estejam adotando com sucesso para aqueles professores universitários que relatam dificuldade em utilizá-las. Com relação aos motivos da adoção ou não adoção dos diferentes métodos de ensino para os JEC destacamos as seguintes constatações: Os métodos que estão sendo adotados pelos professores baseiam- se no conhecimento que estes possuem sobre eles e na crença na sua eficácia, a maior parte do tempo baseada na experiência de vida do professor entrevistado. A pouca ou nenhuma utilização de alguns métodos, por sua vez, nos parece que é devida mais ao fato de serem desconhecidos pelos professores, do que por uma falta de confiança em sua eficácia ou discordância em relação às suas bases epistemológicas ou ideológicas, o que indica a necessidade de atualização pedagógica dos docentes que atuam no ensino superior. Gostaríamos de salientar que nos últimos anos houve um grande avanço em todas as áreas, dentre elas a educacional, devido ao elevado aprimoramento das tecnologias, das melhorias na comunicação e da globalização das informações, portanto, esperamos que os professores de nossa área, bem como as Instituições de Ensino Superior estejam preocupados em buscar uma formação continuada no sentido de acompanhar esta evolução, favorecendo assim o nosso objetivo final que é a melhor preparação de futuros profissionais para atuar no mercado de trabalho que emerge, de tempos em tempos, com novas características. Considerados os limites desta pesquisa, esperamos ter oferecido uma pequena colaboração no sentido de estimular a reflexão acerca do assunto. Esperamos ter deixado clara a necessidade de expansão da pesquisa na área da metodologia do ensino no Ensino Superior com métodos de pesquisa nos quais seja possível buscar subsídios nas histórias de vida dos sujeitos, bem como promovendo o acompanhamento in loco de suas aulas, a fim de promover melhor compreensão sobre o assunto. 3º PARTE – Produção do plano de aula PLANO DE AULA NÚMERO Observação Coparticipação X Intervenção Data: Horário: Ano: 7º Turma: A Nº de alunos: 37 Tema da aula: Futsal (Fundamentos - Chute e Passe) Conteúdo: O Futsal como Atividade esportiva para as aulas de Educação Física. Objetivo:. Adquirir maior controle do próprio corpo; Desenvolver maior percepção de lateralidade e espacialidade. Recursos materiais. Quadra de Esportes, 10 bolas, 2 redes, 8 cones Procedimentos didáticos: Atividade 1: Treinando e aprendendo o Fundamento Chute de Ataque. Em duas colunas no meio da quadra, as bolas são arremessadas rasteiras do centro em direção aos tiros de canto de uma metade da quadra. Os alunos têm que correr pela lateral e Chutar a bola no goleiro após ultrapassarem driblando por entre três cones dispostos a 5 metros de distância um do outro. Após chutar de um lado, o aluno passa para o final da fila do outro lado para executar o chute com o outro pé. Atividade 2: Treinando e aprendendo o Fundamento Chute de Defesa. Formar uma só fileira de alunos no meio da quadra junto a lateral de frente para seu campo defensivo. O professor se posiciona no círculo central com várias bolas de futsal, e a 8 metros do centro em direção ao canto defensivo são colocados dois cones distantes 2 metros um do outro de forma que o professor jogue a bola rasteira entre os cones em direção ao canto oposto da lateral onde estão os alunos. Ao jogar a bola, o aluno deve correr em direção a esse canto e após a bola ultrapassar os cones é que deve chutar visando o goleiro ofensivo, isto é, o goleiro da outra metade da quadra. Variação – Trocar de lado. Avaliação: Observação individual do desenvolvimento do aluno, investigação, reflexão e relatório.
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