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Artigo penal 52 a 61.docx

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Artigos 52 a 61 do Código Penal
Artigo 52 – 
 A superveniência de doença mental, em face do executado, suspende a execução da pena de multa. Suspende-se, neste caso, a exigibilidade o crédito.
Artigo 53 - Os limites estabelecidos de uma pena máxima e mínima em cada sanção, tem ao juiz para definir a pena aplicável em cada caso diante de fatos ou circunstâncias apuradas.
 Os princípios fundamentais e o da reserva legal também chamado de legalidade e anterioridade tem como esse limite máximo ou mínimo de penas privativas, elas têm o poder de retroagir ou inrretroagir em alguns casos permitindo aplicação da lei nova, porém nunca passando de 30 anos.
 Artigo 54 - ela é aplicada independentemente de comunicação na parte especial ou em outra qualquer lei criminal aplicada, resultará sempre de substituição à pena privativa de liberdade aplicada anteriormente, porém ela é fixada nos crimes culposos e ela é inferior a um ano. Temos como expresso em outros dois artigos do Código Penal que fala sobre a pena privativa de liberdade são os artigos 44 e 59 do Código Penal 
 Artigo 55 - Na substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direito, esta será a mesma duração.
Em verdade o conteúdo da norma apenas complementa disciplinas dos Inciso 4 do artigo 46 nos incisos III, IV, V e VI do artigo 43 em que fala sobre as prestações de serviços à comunidade ou à entidade pública e limitações de fim de semana terão a mesma duração de pena privativa de liberdade.
Artigo 56 - As interdições previstas no inciso I e II do artigo 47 do Código Penal devem ser aplicadas quando o crime for cometido no Exercício da profissão, atividades, ofício, cargo ou função inerente aquelas.
Coloca-se de modo expresso o que a doutrina exige como condição de comunicação dessas penas, o direito restringido deve ter vinculação direta como o dever funcional violado.
Artigo 57 – A interdição prevista no inciso III do artigo 47 deve-se voltar a condenação pela práticas de crimes culposos de trânsito onde a imprudência do autor, negligência o imperícia do autor do fato 
No entanto, pelas razões expostas na análise do artigo 47 inciso 3 do Código Penal as Suspensões habilidade para dirigir o veículo não pode mais ser considerada pena restritiva como Sansão principal nos crimes de trânsito remanesce contudo a possibilidade e suspensão da autorização para dirigir o veículo.
Artigo 58 – o caput deste artigo pouco acrescenta ao método da fixação da pena de multa. O dispositivo que merece nota no artigo 58 é o seu parágrafo único, por destacar que as penas de multa prevista no artigo 44 do código penal brasileiro no seu parágrafo único do artigo 60 do código penal brasileiro não ver a imposição da Pena cominada na parte especial.
Artigo 59 – O processo de fixação da pena se inicia pela mensuração, no caso concreto das circunstâncias descritas no artigo 59 do Código Penal. Consideradas pelas doutrinas como circunstâncias judiciais, elas conferem o juízo margem de discricionariedade para fixar uma pena base para entender adequado à situação e suficiente tanto para reprovação do crime, como para sua prevenção. Os critérios do artigo orientam o julgador neste nessa primeira etapa da dosimetria da Pena, tem para analisar a culpabilidade, antecedentes, conduta social social, personalidade, motivos do crime, circunstâncias, consequências, o comportamento da vítima, opções entre as penas e o regime inicial da pena privativa de liberdade.
Artigo 60 - os critérios de dias e multa para a definição do valor e pena de multa no caput do artigo 60 reforça a ideia de que a situação econômica do réu é o fator relevante para fixação da sanção pecuniária. 
O inciso primeiro destaca a hipótese de aparência ineficácia da multa em Face da situação econômica do condenado mas abastado, pois a multa pode ser aumentada até o triplo.
Artigo61- 
 Um exemplo de circunstância qualificadora que não pode ser considerada para efeitos de incidência do artigo 61 do Código Penal é o motivo fútil no delito de homicídio. Como ela está prevista como circunstância propria do homicídio qualificado (art. 121, § 2.º, inciso II, do Código Penal), a pena deste delito não pode ser majorada com base na circunstância do artigo 61, inciso II, “a”, do Código Penal, pois já enunciada como circunstância agravante do próprio crime.
 São hipóteses do artigo 61 do Código Penal em que se admite a agravação da pena:
 - Inciso I - Reincidência - É um statusdecorrente da prática de novo crime após o trânsito em julgado de sentença condenatória por crime anterior, ela é conceituada no artigo 63, caput, do Código Penal
 - Inciso II, “a”- O motivo fútil é aquele que em hipótese alguma justificaria a prática do crime, sua valoração exige um juízo de proporcionalidade entre as razões dadas à prática do delito e a efetiva lesão provocada ao bem jurídico tutelado pela norma. A insignificância do motivo é razão suficiente para que a pena seja majorada na forma do artigo 61, inciso I, alínea “a”, do Código Penal.
 O motivo torpe é o moralmente reprovável, a repugnância da razão do crime, nesta circunstância, é o que enseja maior agravamento da pena, o fato daquele decorrer de um sentimento tido como imoral pela sociedade, o que também dá causa à maior reprovação da conduta.
 - Inciso II, “b” - Para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime – aqui se pune o autor do delito que se mantém totalmente indiferente à paz social, já que prática tantos crimes quantos forem necessários à garantia do primeiro ilícito e de sua impunidade, daí advém a maior reprovação da conduta, a justificar pena mais severa.
 - Inciso II, “c” - Traição – É a agressão súbita sorrateira, com agressão física ou moral do agente (RTJE 36/362), “...a aleivosia, isto é, fingimento de amizade (TACRIM – SP. AC. Rel. Valentim Silva – JUTACRIM 18/179). Pode ser também o ataque pelas costas, com vistas a surpreender a vítima.
Emboscada – É a clássica tocaia, quando o agente se oculta, aguardando a vitima passar por determinado local para atacá-la.
Dissimulação – É o engodo elaborado pelo agente para desprevenir o ofendido, para iludi-lo quando da realização do crime.
 - Recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido – Alguma circunstância análoga à traição, emboscada ou dissimulação, não definida taxativamente pela norma, mas passível de ser considerada para fins e majoração da pena, na forma do artigo 61, inciso II, alínea “b”, do Código Penal, desde que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
 - Inciso II, “d” - Meio insidioso – é um meio desleal, enganador, que reduz a possibilidade de defesa da vítima.
Meio cruel – o meio que causa um sofrimento desnecessário à vítima, que ultrapassa o limite do que bastariapara a prática do delito.
Meio que pode resultar perigo comum – É o meio cujo resultado pode atingir terceiros.
 - Inciso II, “e” -  Contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge – Aqui o motivo ao agravamento da sanção é a indiferença do agente em face de seus familiares, daqueles cujo vínculo sanguíneo deveria lhe despertar, no mínimo, um nobre sentimento de solidariedade.
 - Inciso II, “f” -  Com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade - Valer-se o autor da autoridade familiar ou de determinada confiança que a vítima lhe deposita em razão da dependência, intimidade ou pela vida em comum, também são razões previstas no artigo 61 do Código Penal para que se reconheça a incidência dessa circunstância, a fim de majorar a pena.
 - Inciso II, “g” – Com abuso do poder – quando o agende extrapola uma prerrogativa funcional ou viola um dever inerente à sua profissão ou cargo que ocupa.
 - Inciso II, “h” – Contra criança, velho, mulher grávida e enfermo – repreende-se de modo mais severo aquele que pratica crime contra estas pessoas, em face das quais a lei presume que possuem reduzida capacidade de defesa em face
do crime.
 - Inciso II, “i” – Ofendido sob imediata proteção da autoridade – se considera mais grave o delito quanto em sua prática sequer foi respeitado o poder da autoridade que era responsável pela vítima, que mantinha esta sob sua custódia ou seus cuidados.
 - Inciso II, “j” - Situação de calamidade pública, perigo comum ou de desgraça particular do ofendido – Aplica-se esta hipótese quando reconhecido que o agente se aproveita de uma situação desfavorável da vítima, que não decorreu de provocação sua, para praticar o crime.
 - Inciso “l” – Em estado de embriaguez preordenada – Quando o agende provoca voluntariamente a própria embriaguez com o fim de cometer o crime, para criar corageme/ou tentar provocar a diminuição de sua culpabilidade em face da embriaguez.

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