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Aula 6 – Unidade 1 • Cultura Organizacional Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 1 Sumário da Aula: a) O conceito de Cultura Organizacional; b) A contribuição teórica de Edgar Schein; c) Elementos da Cultura Organizacional; d) Características Básicas que indicam a Cultura de um Organização; e) Considerações sobre a Cultura Organizacional; f) Exemplificando os aspectos culturais das diferentes organizações. 2 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo a) O conceito de Cultura Organizacional 3 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 4 O Conceito de Cultura Organizacional (ROBBINS, 2005, p.374) “A idéia de enxergar as organizações com culturas – nas quais existe um sistema de convicções compartilhado por todos os membros – é um fenômeno relativamente recente”. “Até meados da década de 1980, as organizações eram vistas, quase sempre, apenas como uma forma racional de coordenar e controlar um grupo de pessoas”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Mas as organizações são mais do que isso. Elas têm personalidade própria, assim como as pessoas. Podem ser rígidas ou flexíveis, hostis ou apoiadoras, inovadoras ou conservadoras.” 5 O Conceito de Cultura Organizacional (ROBBINS, 2005, p.374) “As instalações e as pessoas da General Electric são diferentes das instalações e as pessoas da General Mills. Harvard e MIT estão no mesmo negócio – educação – e ambas as instituições estão localizadas em Cambridge, Estado de Massachussets, mas cada qual possui caráter e sentimentos únicos, que vão além de suas características estruturais”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Os estudiosos do campo da administração admitem esse fato ao reconhecer o importante papel que a cultura desempenha na vida dos membros das organizações”. 6 Como podemos definir cultura organizacional? Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 7 O Conceito de Cultura Organizacional “Cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças, atitudes e normas compartilhadas que moldam o comportamento e as expectativas de cada membro da organização”. (CHIAVENATO, 2005, p.38) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 8 O Conceito de Cultura Organizacional (CHIAVENATO, 2005, p.38) “O conceito de cultura organizacional ou cultura corporativa está associado a noção de que cada organização mantém e cultiva sua própria cultura”. “A cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização”. “Pode-se perceber mais facilmente alguns aspectos da cultura organizacional, enquanto outros são menos visíveis e de difícil percepção”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 9 O Conceito de Cultura Organizacional (CHIAVENATO, 2005, p.38) “A cultura organizacional mostra aspectos formais e facilmente perceptíveis, como as políticas e diretrizes, os métodos e os procedimentos, os objetivos, a estrutura organizacional e a tecnologia adotada”. “Contudo, oculta alguns aspectos informais, como as percepções, os sentimentos, as atitudes, os valores, as interações informais, as normas grupais etc”. “Os aspectos ocultos da cultura organizacional são os mais difíceis não somente de compreender e interpretar, como também de mudar ou sofrer alterações”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 10 O Conceito de Cultura Organizacional (CHIAVENATO, 2005, p.38) “É uma complexa mistura de pressuposições, crenças, comportamentos, histórias, mitos, metáforas e outras idéias que, consideradas juntas, representam a maneira particular de uma organização funcionar e trabalhar”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo Representa, portanto, os valores éticos e morais, os princípios, crenças, políticas externas e internas, sistemas. Constituindo uma espécie de regras que devem ser seguidas por todos os membros da organização e adotadas como diretrizes e premissas para guiar seu trabalho. b) A contribuição teórica de Edgar Schein 11 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 12 A Contribuição de Edgar Schein “Um dos autores que mais avança no estudo da cultura organizacional é Edgar Schein*, para quem a cultura é o padrão de crenças e pressupostos básicos partilhados por um grupo definido de pessoas e construídos a partir de suas respostas continuadas a problemas de adaptação externa e integração interna, cuja eficácia as torna, na percepção do grupo, a forma correta de perceber, pensar e sentir esses problemas”. (SOBRAL E PECI, 2008, p.73) (* Livro Cultura Organizacional e Liderança) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 13 Segundo Schein, a cultura pode ser aprendida em três níveis: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas. A Contribuição de Edgar Schein *(SOBRAL E PECI, 2008, p.73) Artefatos: “referem-se a estruturas e processos organizacionais visíveis, como o vestuário, os símbolos, os logotipos, o espaço físico, a linguagem, os slogans, os padrões comportamentais etc. Os artefatos são todas as coisas que as pessoas podem ver ou ouvir no dia-a-dia da organização.”* “Fazem parte do primeiro nível da cultura, mais superficial, visível e perceptível. Quando se percorrem os escritórios de uma organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais são as coisas ou eventos que podem nos indicar, visual ou auditivamente, como é a cultura da organização. Os lemas e as cerimônias anuais são exemplos de artefatos.”** Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo **(CHIAVENATO, 2005, p.38) 14 A Contribuição de Edgar Schein Valores: “resultam da crença sobre o que é certo ou errado, normalmente a partir da ação original de um líder. São mantidos em um nível consciente e utilizados para justificar e explicar o comportamento dos membros da organização.”* Representam as filosofias, estratégias e objetivos que são compartilhadas por todos na organização. Portanto, “são os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. Constituem o segundo nível da cultura.”** Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo *(SOBRAL E PECI, 2008, p.73-74) **(CHIAVENATO, 2005, p.38) 15 A Contribuição de Edgar Schein Pressupostos básicos: “crenças coletivas inconscientes, fonte original dos valores e da ação dos membros da organização. São valores tão profundamente internalizados que deixam de ter forma explícita, passando a funcionar como uma percepção não questionada da realidade. Tal como os valores, podem ser inferidos por meio de linguagem, histórias e símbolos de que os membros organizacionais podem fazer uso.”* Representam verdades inquestionáveis, invisíveis e inconscientes, nas quais os membros da organização acreditam. “Constituem o terceiro nível da cultura organizacional, o mais íntimo, profundo e oculto. A cultura prescreve a maneira certa de fazer as coisas na organização, muitas vezes, por meio de pressuposições não escritas e nem sequer faladas”. ** Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo *(SOBRAL E PECI, 2008, p.74) **(CHIAVENATO, 2005, p.38) 16 A Contribuição de Edgar Schein “Diversos autores têm criticado o modelo de Schein, argumentando que a cultura organizacional não é unitária, mas que existem diversas subculturas organizacionais. Outros ainda tentam introduzir novas perspectivas no estudo da cultura, mas o fato é que a interpretação de Schein é uma das mais influentes da cultura organizacional.”* Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo *(SOBRAL E PECI,2008, p. 74) **(CHIAVENATO, 2005, p.38) De acordo com Schein, “artefatos, valores compartilhados entre os membros e pressuposições básicas constituem os principais elementos para se conhecer e compreender a cultura de uma organização”.** “Independentemente da perspectiva, é indiscutível que a cultura condiciona a forma como os membros percebem a organização e como respondem a seus desafios e problemas”.* c) Elementos da Cultura Organizacional 17 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 18 Elementos da Cultura Organizacional “A cultura organizacional pode ser transmitida por uma diversidade de meios, entre os quais destacam- se as histórias, os rituais, os símbolos e os slogans”. “Além de servirem como processos de transmissão cultural, esses elementos podem ser usados para identificar e interpretar a cultura de uma organização”. (SOBRAL E PECI, 2008, p.74) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo Por meio da linguagem, por exemplo, são transmitidos as siglas e o jargão próprios a organização. 19 Elementos da Cultura Organizacional Histórias: “São narrativas baseadas em eventos reais, que geralmente recuperam momentos fundamentais na vida de uma organização, bem como sua inserção no contexto econômico e social. Contadas aos novos funcionários, servem para manter vivos os valores da organização, assim como para ajudar a compreender sua natureza e seus propósitos.” (SOBRAL E PECI, 2008, p.74) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo Rituais: “Referem-se às atividades repetidas que expressam e reforçam os valores-chave da organização. Os rituais de socialização correspondem às estratégias de integração do indivíduo na organização, tornando possível a transmissão de valores e comportamentos para novos membros. Os programas de treinamento e integração de novos funcionários desempenham esse papel.” 20 Elementos da Cultura Organizacional Símbolos: “Podem ser objetos, ações ou eventos que transmitem significados aos membros da organização. A forma como as pessoas se vestem, o tipo de carro que os administradores usam, o layout dos escritórios são alguns dos símbolos organizacionais. A posse de um jato para os executivos ou o fato de viajarem em classe executiva ou turística são outros exemplos de símbolos que transmitem os valores da organização para seus membros.” (SOBRAL E PECI, 2008, p.74-75) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo Slogans: “São frases que expressam de forma sucinta valores organizacionais importantes. As empresas podem fazer uso de slogans para facilitar a incorporação de valores. A missão corporativa é um exemplo da declaração pública que retrata os valores defendidos pela organização. Um slogan pode ser: “os clientes estão sempre em primeiro lugar”, indicando a prioridade da organização na satisfação das necessidades dos clientes.” 21 Elementos da Cultura Organizacional “Existem outros elementos de cultura organizacional. Há os mitos organizacionais, os tabus, os heróis e os contadores de histórias que perpetuam valores, além de outras figuras, como os fofoqueiros ou os conspiradores”. (SOBRAL E PECI, 2008, p.75) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Todos esses elementos da cultura organizacional podem ser observados nas políticas de recursos humanos, no processo de comunicação e no processo de trabalho”. “As políticas de recursos humanos, tais como a seleção, o treinamento e a remuneração, desempenham papel- chave no processo de socialização de novos membros organizacionais e na transmissão da cultura”. 22 Elementos da Cultura Organizacional “A existência de canais de comunicação do tipo ‘portas abertas’ ou por ‘comunicações internas’ na organização diz muito de seu grau de abertura na relação com os empregados ou seu grau de formalização e burocratização”. (SOBRAL E PECI, 2008, p.75) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “A própria organização do processo de trabalho, na sua componente tecnológica e social, possibilita a manifestação e a integração dos elementos da cultura organizacional”. “Para compreender o universo simbólico da cultura, a comunicação organizacional é muito importante, uma vez que veicula os rituais, os símbolos e os slogans organizacionais”. d) Características Básicas que indicam a Cultura de um Organização 23 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 24 “A cultura se refere a um sistema de valores compartilhados pelos membros que diferencia uma organização das demais”. Mas podemos distinguir este conjunto de características-chave que a organização valoriza? Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.375) 25 Características Básicas que Capturam a Essência da Cultura “Pesquisas sugerem que existem sete características básicas que, em seu conjunto, capturam a essência da cultura de uma organização”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 1. “Inovação e assunção de riscos. O grau em que os funcionários são estimulados a inovar e a assumir riscos.” (ROBBINS, 2005, p.375) 2. “Atenção aos detalhes. O grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes.” 3. “Orientação para os resultados. O grau em que os dirigentes focam mais os resultados do que as técnicas e os processos empregados para o seu alcance.” 26 Características Básicas que Capturam a Essência da Cultura Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 4. “Orientação para as pessoas. O grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.” 5. “Orientação para a equipe. O grau em que as atividades de trabalho são mais organizadas em termos de equipes do que de indivíduos.” 6. “Agressividade. O grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de dóceis e acomodadas.” 7. “Estabilidade. O grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em contraste com o crescimento.” (ROBBINS, 2005, p.375) 27 Características Básicas que Capturam a Essência da Cultura Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Cada uma dessas características existe dentro de um continuum que vai de um grau baixo até um grau elevado”. (ROBBINS, 2005, p.375-376) “A avaliação da organização em termos dessas sete características revela, portanto, uma ilustração complexa da cultura organizacional”. “Essas características podem ser combinadas para criar organizações extremamente diferentes”. “Esse quadro se torna a base dos sentimentos de compreensão compartilhada que os membros têm a respeito da organização, de como as coisas são feitas e a forma como eles devem se comportar”. 28 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.376) e) Considerações sobre a Cultura Organizacional 29 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 30 “A cultura constitui a maneira pela qual cada organização aprendeu a lidar com seu ambiente”.** Considerações sobre Cultura Organizacional *(SOBRAL E PECI, 2008, p. 74) **(CHIAVENATO, 2005, p.38) “Mesmo que os fatores do ambiente externo possam parecer iguais para organização, que fazem parte de um mesmo setor, a influência – potencial ou real – de cada um desses fatores depende da singularidade da organização”.* Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “É o ambiente interno que marca a singularidade organizacional, uma vez que se refere aos pontos fortes e fracos particulares de uma organização”.* 31 Considerações sobre Cultura Organizacional (SOBRAL E PECI, 2008, p. 74) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Esses pontos fortes efracos podem ser localizados em diferentes áreas internas da organização, como os recursos humanos, o ambiente físico e tecnológico, a cadeia de comando, o grau de centralização, o posicionamento de marketing, entre outros”. “A cultura representa muito da ‘personalidade’ de uma organização, já que se refere a características e traços relativamente permanentes que marcam sua trajetória de atuação e perpassam todos os elementos do ambiente interno citados anteriormente”. “De fato, a cultura organizacional se expressa nas políticas de recursos humanos, nos estilos de liderança, nas tomadas de decisão e até no ambiente físico e tecnológico da organização”. 32 Considerações sobre Cultura Organizacional “A cultura afeta os administradores, estabelecendo os critérios de ação gerencial. Esses critérios raramente são explícitos e, por vezes, nem mesmo são falados”. (SOBRAL E PECI, 2008, p.75-76) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Contudo, estão presentes na organização, e rapidamente os administradores percebem o que podem ou não fazer”. “A cultura organizacional pode condicionar o processo de tomada de decisão em todas as funções de administração”. 33 Funções da Administração e Cultura Organizacional (SOBRAL E PECI, 2008, p.76) Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 34 Considerações sobre Cultura Organizacional (SOBRAL E PECI, 2008, p.74) “A cultura guia o comportamento e as decisões dos membros organizacionais, tendo uma influência direta no desempenho organizacional”. “Na realidade, a cultura organizacional manifesta-se no estilo de liderança democrático ou autoritário, na centralização ou na descentralização do processo de tomada de decisão, nas práticas motivacionais e em outras dimensões que influenciam diretamente o desempenho organizacional”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo Até quando se procura um emprego a avaliação da cultura de uma organização pode ser importante, indicando a compatibilidade da mesma com os valores pessoais do futuro empregado. 35 Considerações sobre Cultura Organizacional “O reconhecimento de que a cultura organizacional possui propriedade comuns não significa, contudo, que não possa haver subculturas dentro da organização. A maioria das grandes organizações possui uma cultura dominante e diversos nichos de subculturas.” “As subculturas tendem a ser desenvolvidas nas grandes organizações para refletir problemas, situações ou experiências comuns a alguns de seus membros”. Podem ser definidas por designações de departamentos e separação geográfica. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.376) 36 Considerações sobre Cultura Organizacional Isto é, ainda que estas subculturas possam influenciar o comportamento de seus membros, há uma cultura dominante que orienta uma interpretação uniforme sobre a personalidade distinta daquela organização. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo Numa cultura forte “os valores essenciais da organização são intensamente acatados e amplamente compartilhados”. “Quanto mais membros aceitarem os valores essenciais e quanto maior seu comprometimento com ele, mais forte será a cultura”. (ROBBINS, 2005, p.376) A subcultura “incluirá os valores essenciais da cultura dominante acrescidos de valores específicos daquele departamento (ou unidade).” f) Exemplificando os aspectos culturais das diferentes organizações 37 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 38 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.375) 39 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.378) 40 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.383) 41 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (ROBBINS, 2005, p.386) 42 Referências Utilizadas SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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