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CASO CONCRETO: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Desenvolvimento O caso em questão se caracteriza como fonte formal do direito do trabalho. As fontes formais são subdivididas em: Fontes autônomas: derivam dos próprios destinatários das normas, quais sejam empregados e empregadores, sem a participação de terceiros. Temos como exemplo de fonte autônoma a convenção coletiva de trabalho e o acordo coletivo de trabalho. Fontes heterônomas: surgem a partir da atuação de terceiros, normalmente o Estado, sem a participação direta dos destinatários da norma jurídica. São exemplos de fontes heterônomas as leis em geral, que tem sua origem na atuação estatal. Portanto, podemos concluir que a principal diferença entre as subespécies de fontes formais é a atuação de um terceiro na elaboração da norma, no que diz respeito as fontes heterônomas, enquanto nas autônomas a norma surge como acordo de vontade entre as partes. QUESTÃO OBJETIVA 1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; X c) da primazia da realidade; d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica;
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