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Resumo 1 prova Civil ll

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Função Social do Contra 
Segundo Caio Mario, a função social do C, serve precipuamente para limitar a autonomia da vontade. Quando a autonomia estiver em confronto com o contrato social. ( Em razão os terceiros que não fazem parte do contrato, podem nele influir, em razão de serem direta ou indiretamente atingidos. ( Tida essa correte não como exceção mais como um DIREITO ABSOLUTO.) 
- Podem enfocar em dois aspectos – Individual relativos aos contratantes, que se valem do contrato para satisfazerem interesse próprio. 
PUBLICO que é o interesse da coletividade sobre o contrato. 
 A Liberdade contratual está limitada pela função social do contrato. 
Condições de Validade do Contrato 
1 Requisitos Subjetivos : Consiste na manifestação de vontade de 2 ou mais vontades e Capacidade genérica dos contraentes, Na aptidão especifica para contratar, e no Consentimento. 
Aptidão Especifica – Requer uma capacidade especial, mais intensa que a normal. Essa capacidade deve existir no momento da declaração de vontade do contratante. 
Consentimento – Deve ser livre e espontâneo. 
A manifestação de vontade pode ser TACITA, quando a lei não exigir que seja expressa. 
2 Requisitos Objetivos: Dizem respeito ao objeto do contrato que deve ser licito, possível, determinado ou determinável. 
OBs: O objeto imediato sempre denomina prestação de Dar, fazer ou não Fazer. 
Obs²: O objeto do contrato deve ter algum valor econômico. 
3 Requisitos Formais: Há dois meios 
 O Consensualismo: Liberdade da forma. ( REGRA ). 
E Formalismo ou da forma obrigatória. * Exceção 
Obs¹: No Direito Brasileiro a REGRA – Forma é livre. ( as partes podem celebrar o contrato por escrito, público ou particular, ou verbalmente, a não ser nos casos em que a LEI, para dar maior seriedade EXIJA -> FORMA ESCRITA, PÚBLICA OU PARTICULAR. 
 Forma contratual: É convencionada pelas partes. 
4 Principio da Autonomia da vontade: Essa liberdade abrange ao direito de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, ou seja, o direito de contratar e não contratar, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. 
_ Esse principio está diretamente ligado a liberdade contratual. 
Serve de fundamento para a celebração dos contratos atípicos. 
É limitado pelo principio da Supremacia da Ordem Pública. 
5 Princípio da Supremacia da Ordem pública: A liberdade contratual sempre encontrou limitação na ideia de ordem publica, Entendendo-se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colide com o interesse individual. 
Essa ideia de ordem publica é constituída por aquele conjunto de interesses jurídicos e morais que incumbe à sociedade preservar. 
O Direito também devem ser exercidos no limite ordenado pelo bons costumes. 
6 Principio do Consensualismo: De acordo com este, basta para o aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontade, contrapondo-se ao formalismo. ( O contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente de entrega da coisa.) 
O pagamento e a entrega da coisa, constituem outra fase, a do cumprimento das obrigações assumidas pelos contraentes. 
A forma é livre em regra. 
 O Consensualismo é REGRA - 
 E o Formalismo é EXCEÇÃO - 
 Os contratos são em Regra CONSENSUAIS. 
7 Principio da Relatividade os efeitos do Contrato: Tem-se esse princípio na ideia de que os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes, aqueles que manifestaram a sua vontade. (não afetando terceiros e nem seu patrimônio.) 
 O CC, permitiu a possibilidade que terceiro que não são propriamente partes do contrato possam nele influir, em razão de serem direta ou indiretamente por ele atingidos. 
As Clausulas Gerais, por conterem normas de ordem publica, não se destina a protege unicamente os direitos individuais das partes, mas tutelas o interesse da coletividade, que deve prevalecer quando em conflito com aqueles. 
8 Principio da Revisão dos contratos ou da Onerosidade excessiva: 
Permite aos contratantes recorrerem ao Judiciário, para obterem alterações da convecção e condições mais humanas, em determinadas situações. 
A existência implícita( não expressa) de uma Clausula, pela qual a obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação de fato.
Teoria da Imprevisão: Essa consiste, na possibilidade de desfazimento ou revisão forçada do contrato quando, por eventos imprevisíveis e extraordinários, a prestação de uma das partes torna-se exageradamente onerosa. ( Aplicado aos Contratos Unilaterais) Não se aplica aos contratos Aleatórios. 
9 Principio da Boa-fé e da probidade: Exige que as partes se comportem de forma correta só durante as tratativas, com também durante a formação e cumprimento do contrato. 
A REGRA DA BOA FÉ É UMA CLAUSULA GERAL. 
SUPPRESSIO> UM DIREITO NÃO EXERCIDO DURANTE DETERMINADO LAPSO DE TEMPO. 
SURRECTIO> NASCIMENTO DE UM DIREITO EM RAZÃO DA CONTINUADA PRATICA DE CERTOS ATOS 
TU QUOQUE> PROIBA QUE A PESSOA NÃO FAÇA OQUE ELA NÃO FARIA PRA SI PROPRIA. 
10 INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS. 
O Contrato origina-se de ato volitivo e por isso requer sempre uma interpretação. 
A interpretação dos contratos prevista no CC, dirigem-se primeiramente as partes, que são as principais interessadas em seu cumprimento. 
Diz que a interpretação Contratual é DECLARATORIA. 
Se uma clausula contratual permitir duas interpretações diferentes, prevalecerá a que possa produzir algum efeito. 
As clausulas contratuais não devem ser interpretadas isoladamente, mas em conjunto com as demais 
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS DE ADESÃO 
O seu conteúdo deve ser determinado unilateralmente por um dos contratantes, cabendo ao outro contratante apenas aderir ou não aos seus termos. 
11 FORMAÇÃO DOS CONTRATOS. 
1 MANIFESTAÇÃO DE VONTADE: Deve ser expressa ou tácita ( Sendo tácita quando a lei não exigir que seja expressa). 
O silencio pode ser interpretado como manifestação tácita de vontade, quando as circunstancia ou usos autorizem. 
2 NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES: 
O contrato resulta de 2 Manifestação de vontade Proposta e Aceitação. 
Proposta/Oferta > Dá inicio à formação do contrato e não depende em regra de forma especial. 
As NP > Não gerem por si mesmas, obrigações para qualquer dos participantes, elas fazem surgir, deveres jurídicos para os contraentes da incidência do principio da boa-fé sendo os principais deveres de lealdade e correção. 
12 PROPOSTA: Traduz uma vontade definitiva de contratar, mas dirigindo a outra parte para que aceita ou não, sendo, portanto, um negocio jurídico UNILATERAL 
 
Deve conter todos os elementos essenciais do negocio proposto, como preço, quantidade, tempo entrega, forma de pagamento. 
É um negocio jurídico recepticio, pois a sua eficácia depende da declaração do oblado. 
A oferta ao publico vale como proposta obrigatória pois quando contem todos os elementos essenciais do contrato. 
 A oferta não obriga o proponente, se tiver clausula expressa a respeito. 
A proposta não obriga o proponente em razão da natureza do negocio. 
Deixa de ser obrigatória: Se feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.

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