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Exercício Avaliativo 2 Gestão e Fiscalização de Contratos

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Ambiente Virtual de Aprendizagem
Página inicial ► gestao_contratos|Turma 1/2017 ► Módulo 2 - Contrato Administrativo ► Exercício Avaliativo 2
Questão 1
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
Marcar
questão
Iniciado em sábado, 6 Mai 2017, 16:02
Estado Finalizada
Concluída em sábado, 6 Mai 2017, 17:17
Tempo empregado 1 hora 14 minutos
Notas 7,00/10,00
Avaliar 21,00 de um máximo de 30,00(70%)
Em um contrato de obras, foi apontada a necessidade de alterações quantitativas nos serviços
contratados, de modo que haveria acréscimos e supressões de serviços, conforme a seguir
detalhado:Valor original do contrato: R$ 800.000,00
                             Serviços                       Contrato             Aditivo         Contrato com aditivo
                          Fundações                       300.000,00        120.000,00             420.000,00 
                          Alvenaria                          160.000,00        - 40.000,00             120.000,00 
                          Cobertura                         100.000,00          40.000,00             140.000,00 
                          Pintura                              80.000,00         - 20.000,00              60.000,00 
                          Instalações elétricas          30.000,00           10.000,00               40.000,00 
                          Instalações hidráulicas       20.000,00             5.000,00               25.000,00 
                          Pavimentação                    90.000,00            60.000,00            150.000,00 
                          Urbanização                      20.000,00            10.000,00              30.000,00
                                       Valor Total          800.000,00          185.000,00            985.000,00
NAVEGAÇÃO DO
QUESTIONÁRIO
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Terminar revisão
BRASIL
1 2 3 4 5 6 7 8
9 10
Serviços Barra GovBr
Verificar a pertinência e conformidade legal da alteração, que se dará por meio de aditivos, com
fundamento no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993.
 
a. A alteração pode ser feita, pois está dentro do limite de 25% do valor do contrato, pois o
aditivo com as alterações importa em R$ 185.000,00 de um contrato com valor inicial de R$
800.000,00, que representa cerca de 23%.
b. A alteração não pode ser feita, pois alguns serviços tiveram acréscimos ou supressões
superiores ao limite legal de 25%, a exemplo dos serviços Fundações e Cobertura (+ 40%
cada), Pavimentação (+ 66%) e Urbanização (+ 50%).
c. A alteração somente pode ser feita para os itens Alvenaria, Pintura e Instalações
Hidráulicas, pois somente eles respeitaram o patamar de 25% previsto no art. 65, § 1º, da Lei
8.666/1993. A alternativa está errada. O valor a que se refere o § 1º, do art. 65, da Lei
8.666/1993 é o percentual máximo admitido, e deve ser considerando pelos conjuntos de
supressões e acréscimo e não pela análise individual de serviços do contrato.
d. A alteração pode ser feita porque nenhum acréscimo de serviço ultrapassou,
individualmente, o limite legal de 25% do valor total do contrato.
e. A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000, o que
representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 25%
imposto pela Lei 8.666/1993.
Gabarito: A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000, o
que representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 25%
imposto pela Lei 8.666/1993. 
A alternativa está correta. O motivo de a alteração pretendida estar em desacordo com o previsto
na Lei 8.666/1993 é que a verificação deve ser feita comparando-se o conjunto de acréscimos e
de supressões separadamente, sem nenhum tipo de compensação entre eles. Assim, no
exemplo, as supressões importaram em R$ 60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos, em R$ 245.000,00
(+ 31%). 
Apesar de ser comum a existência de alterações contratuais, especialmente em contratos de
obras, pelas peculiaridades, especificidades e complexidades de tais contratos, devem ser
tratadas como exceções, redobrando-se os cuidados com vistas a evitar o ganho indevido pelo
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
Marcar
questão
particular em detrimento da Administração.
Na esteira desse cuidado, e com o objetivo de evitar que as alterações desnaturassem
completamente o processo seletivo prévio de escolha da proposta mais vantajosa para a
Administração é que o TCU firmou o entendimento acerca da forma de verificação desse limite,
pois, do contrário, estar-se-ia desnaturando a proposta que passou pelo crivo da licitação,
alterando de tal forma o objeto que restaria frustrada a pretensão do processo licitatório de
buscar no mercado a proposta mais vantajosa, conforme expresso no voto condutor do Acórdão
2819/2011-TCU-Plenário .
Quanto aos limites estabelecidos na Lei 8.666/1991 e a sua forma de apuração, o Acórdão
591/2011-TCU-Plenário assim dispôs:
" ... para efeito de observância dos limites de alterações contratuais
previstos no art. 65 da Lei nº 8.666/1993, passe a considerar as
reduções ou supressões de quantitativos de forma isolada, ou seja, o
conjunto de reduções e o conjunto de acréscimos devem ser sempre
calculados sobre o valor original do contrato, aplicando-se a cada um
desses conjuntos, individualmente e sem nenhum tipo de
compensação entre eles, os limites de alteração estabelecidos no
dispositivo legal".
Um contrato de prestação de serviço de vigilância foi firmado 1º de setembro de 2014 (ano X).
Estamos em julho do ano de 2015 (ano X+1). As condições de execução e preço são favoráveis à
administração.
Qual o procedimento que a Administração deve adotar.
 
a. Abrir processo licitatório com vista à nova contratação, pois os contratos de vigilância não
podem ter sua vigência prorrogada.
b. Prorrogar por mais 4 meses (até 31 de dezembro), aproveitando a possibilidade de
prorrogação dada pela Lei, mas sem ultrapassar o exercício financeiro, em face da vigência
do crédito orçamentário da despesa.
c. Prorrogar por mais um ano, antes do fim da vigência inicial, e em seguida prorrogar por
tantos iguais e sucessivos períodos quanto as condições de execução e preço se mostrem
favoráveis à Administração.
d. Prorrogar por mais 4 meses, até 31 de dezembro, pois a lei impõe que a vigência esteja
adstrita ao respectivo crédito orçamentário, e prorrogá-lo, a partir de 1º de janeiro do ano
seguinte até 31 de dezembro.
e. Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal
dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses. Essa é a resposta
correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância podem ter sua
vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, desde que as
condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Os contratos de serviços de natureza continuada são excetuados da regra geral de vigência de
contratos administrativos, que devem estar adstritos aos correspondentes créditos
orçamentários. É por meio da lei orçamentária que a Administração Pública recebe uma
autorização legislativa para executar as despesas de que necessita para fazer investimentos,
pagar pessoal, manter em funcionamento atividades e serviços públicos. Essa lei orçamentária
destina valores (orçamentários) para cada tipo de despesa, e, ao executar essa despesa, deve-se
indicar qual o crédito orçamentário (autorização legislativa) correspondente, abatendo aquela
despesa do valor total autorizado. Com isso, garante-se que toda despesa pública tenha tido,
previamente, uma autorização para que fosse realizada, bem como um valor limite.
Voltando aos contratos de natureza continuada, por se constituírem em uma necessidade
permanente da Administração, a Lei excetuou essa exigência, na hipótesede sua vigência não
coincidir com a do exercício financeiro, que no Brasil coincide com o ano civil (de janeiro a
dezembro). Assim, pode-se firmar um contrato com vigência de 12 meses, e apenas os meses em
que forem executados no mesmo exercício terão o crédito orçamentário indicado (de acordo
com a lei orçamentária em vigor) e ao mudar o exercício, já havendo nova lei orçamentária, basta
um apostilamento para indicar os novos créditos orçamentários pelos quais as despesas daquele
novo exercício correrão.
Ainda no caso de contratações para serviços de natureza continuada, além do prazo de 60 meses
de vigência, decorrente das sucessivas prorrogações, há a possibilidade de estender
extraordinária e justificadamente esse limite por mais 12 meses, conforme expresso no § 4º do
art. 57, da Lei 8.666/1993.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
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questão
Gabarito: Prorrogar a partir de setembro de 2015 por mais um ano, usando a prerrogativa legal
dada aos contratos de natureza continuada, até o limite de 60 meses.
Essa é a resposta correta. Como serviço de natureza continuada, os contratos de vigilância
podem ter sua vigência prorrogada por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses,
desde que as condições de execução e preço ainda sejam vantajosas para a Administração.
Em um contrato de reforma de um imóvel onde funciona o arquivo morto de órgão público,
decidiu-se pela paralisação do contrato, em razão de não haver mais o interesse na reforma que
demandou a contratação, haja vista que uma nova avaliação do estado da edificação demonstrou
que a reforma seria antieconômica, em razão da idade avançada do imóvel (que implicava em
constantes intervenções), da localização inadequada, e da digitalização de documentos em curso
no órgão, o que diminuiria significativamente a demanda por espaço físico para arquivo.
O contrato firmado teve valor de R$ 300.000,00. Até o último boletim de medição já tinha sido
executado e pago o equivalente a R$ 215.000,00.
Usando a prerrogativa dada pela Lei 8.666/1993, expressa na possibilidade de alteração
unilateral dos contratos até os limites permitidos no art. 65, a Administração informou a
supressão dos serviços restantes e deu por encerrado o contrato.
De acordo com o que foi estudado no curso, indique a alternativa correta.
 
a. O procedimento da Administração está correto, pois os contratos decorrentes de reforma
de edifícios poderão ter supressões unilaterais de serviços de até 50% do valor inicial do
contrato.
b. A Administração deveria ter utilizado a prerrogativa dada pelo inciso XII do art. 78 da Lei
8.666/1993 e rescindido unilateralmente o contrato, invocando razão de interesse público,
evitando assim pedidos de ressarcimento de prejuízos pelo contratado.
c. A empresa poderá pedir o ressarcimento do valor restante do contrato, em função da
alteração unilateral do contrato, conforme previsto no § 4º do art. 65, da Lei 8.666/1993.
d. O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse consensual. Essa é a
resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a supressão de
valores em percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as supressões, decorrente de
alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. Se for por acordo entre as partes,
pode-se exceder esse limite.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
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questão
e. A administração deverá pagar, a título de indenização, o valor restante para ficar dentro do
limite de 25% autorizado para as supressões unilaterais, que importa em R$ 10.000,00,
evitando assim o pedido de ressarcimento da empresa em face da rescisão do contrato.
Quem contrata gostaria que não houvesse alteração do contrato inicialmente firmado, com vistas
a executar o orçamento na forma como foi planejado e receber a obra de acordo com o
cronograma estabelecido. No entanto, as alterações são corriqueiras e vão desde a necessidades
técnicas surgidas ao longo da execução, até problemas de má qualidade dos projetos ou falha no
planejamento orçamentário-financeiro do contratante.
O legislador não descuidou de prever tais ocorrências, permitindo que os contratos
administrativos tivessem a possibilidade de promover alterações, mas impuseram algumas
condições para minimizar a possibilidade de favorecimentos indevidos ou de arbitrariedades que
prejudicassem indevidamente o interesse do contratado.
Apesar de ser uma das cláusulas exorbitantes, a alteração unilateral dos contratos
administrativos conta com mecanismos de proteção para o particular e para a própria
Administração, pois se não houvesse limites, poderia ensejar condutas impróprias, por exemplo,
de modo a inviabilizar o cumprimento do contrato pelo particular.
Gabarito: O procedimento teria sido correto apenas se a alteração fosse consensual.
Essa é a resposta correta. O inciso II, do § 2º, do art. 65 da Lei 8.666/1993 autoriza a supressão de
valores em percentuais acima do definido no § 1º. Ou seja, para as supressões, decorrente de
alteração unilateral (como foi o caso), o limite é de 25%. Se for por acordo entre as partes, pode-
se exceder esse limite.
A Administração pública contratou, mediante prévio procedimento licitatório, o fornecimento de
10 (dez) trens para operar em nova linha de metrô, com entrega programada de 8 (oito) trens em
24 (vinte e quatro) meses, quando a linha entraria em operação, e os outros 2 (dois) em 36 (trinta
e seis) meses. Iniciada a operação da linha, o poder público verificou que a demanda de
passageiros ficou bem abaixo das projeções iniciais, razão pela qual não haveria mais
necessidade dos 2 (dois) trens adicionais, mas apenas os 8 (oito) já entregues.
Diante da situação verificada, marque a alternativa que melhor descreve a conduta que a
Administração deverá tomar:
Questão 5
Correto
 
a. Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a
redução do objeto. Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos
contratos administrativos é permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de
certos limites, desde que respeitado o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como
haver a comprovação da existência de motivos de interesse público.
b. Não pode reduzir ou alterar o objeto do contrato, sob pena de afronta ao instrumento
convocatório.
c. Somente pode reduzir o objeto do contrato, até o montante de 25% do valor inicial
atualizado, com a anuência do contratado.
d. Somente poderá reduzir o objeto do contrato se o contratado ainda não tiver adquirido os
trens e sempre limitada a 50% (cinquenta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.
e. Não poderá reduzir quantitativamente o contrato, salvo por motivo de força maior,
regularmente comprovado, assegurada ao contratado a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro.
Embora os contratos administrativos possam ser alterados, tanto unilateralmente como por meio
de acordo entre as partes, resta importante ressaltar que as alterações devem ser realizadas com
a devida formalização.
Além disso, as alterações devem sempre ser vistas como exceções, uma vez que o planejamento
eficiente e adequado das licitações, associado a estudos prévios sobre as reais demandas
existentes, reduzem significantemente as demandas por alterações contratuais.
Gabarito: Pode reduzir unilateralmente o contrato, ficando o contratado obrigado a aceitar a
redução do objeto.
Essa é a alternativa correta. Uma das principais peculiaridades dos contratos administrativos é
permitir a alteração contratual de forma unilateral dentro de certos limites, desde que respeitado
o objeto deste e o seu equilíbrio financeiro, assim como haver a comprovação da existência de
motivos de interesse público.
Uma das características dos contratos administrativos é a possibilidade de ser alterado,
unilateralmente pela Administração Pública. Umadessas alterações unilaterais permitidas é a de
quantitativos do objeto contratado.
Atingiu 1,00 de
1,00
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questão
No entanto, essas alterações encontram limites quantitativos e qualitativos, além de decorrências
para as partes contratantes como consequência dessas alterações.
Acerca do tema, indique a alternativa correta.
 
a. Os acréscimos e supressões, quando resultante de acordo entre as partes poderão ser
firmados livremente, desde que essa possibilidade tenha sido prevista anteriormente no
edital.
b. Em nenhuma hipótese pode haver acréscimos acima do limite de 25% inicialmente
contratado, ainda que por acordo entre as partes.
c. Nos contratos de reforma de edifício, o contratado está obrigado a aceitar supressões até
o limite de 50%.
d. Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o contratado
não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de obrigação
previamente assumida. Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do
contrato, implicando muitas vezes na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de
obra, ou sua redução, o contratado não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que
os ajustes quantitativos nos contratos também refletirão nos valores a serem pagos ao
contratado.
e. Nos casos de acréscimos dento dos limites autorizados pela Lei, a Administração deverá
indenizar o contratado pelos prejuízos porventura causados, desde que devidamente
comprovados.
As alterações quantitativas dos contratos administrativos, de natureza unilateral e de
cumprimento obrigatório pelo contratado, inserem-se no âmbito das cláusulas exorbitantes
desses contratos, pois impõem ao particular contratado a execução do que fora pactuado em
condições diversas da que avença inicial previa, aumentando ou diminuindo as quantidades de
bens e serviços do contrato. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos também
refletirão nos valores a serem pagos ao contratado, na mesma proporção dos aumentos e das
supressões.
O legislador, no entanto, impôs algumas limitações, de modo a proteger o interesse público,
evitando assim que se desvirtuasse o objeto licitado. Ou seja, se não houvesse essa limitação, um
determinado bem ou serviço poderia ser licitado em certo quantitativo e majorado
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de
1,00
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questão
posteriormente à assinatura do contrato, indefinidamente, desvirtuando e contornando a
obrigação constitucional de licitar. Por outro lado, poderia inviabilizar a execução do contrato
caso as quantidades suprimidas ou acrescidas fossem de tal monta que impedisse a contratada
de cumprir as novas exigências.
Importa mencionar também que a cláusula exorbitante de alteração unilateral encontra proteção
para o particular contratado na previsão de ressarcimento para os casos de aquisição de
materiais necessários à execução do contrato prévia à supressão. Ou seja, a Administração ao
suprimir quantitativos não pode impor ao particular o ônus de arcar com o prejuízo causado por
essa supressão, devendo pagar pelo materiais adquirido e indenizar por eventuais prejuízos
comprovados pelo particular.
Gabarito: Os acréscimos e supressões de até 25% são alterações unilaterais, das quais o
contratado não pode se esquivar de cumprir, sob pena de caracterizar descumprimento de
obrigação previamente assumida.
Essa é a resposta correta. Ainda que impactem a execução do contrato, implicando muitas vezes
na necessidade de alocação de mais material e/ou mão de obra, ou sua redução, o contratado
não pode recusar o seu cumprimento. Cabe lembrar que os ajustes quantitativos nos contratos
também refletirão nos valores a serem pagos ao contratado.
Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados entre duas
ou mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as partes são Contratos.
Já o Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades legais para a o registro
escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a existência de um contrato
administrativo não depende da forma adotada para sua formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 8.666/1993
regula as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas contratações
públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação,
independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do
Termo de Contrato Essa não é a resposta correta. Além da modalidade escolhida, o
objeto do contrato determina a obrigatoriedade ou não de que a avença seja formalizada por
um Termo. Se, por exemplo, o objeto do contrato for a reforma de um prédio, cuja execução
se prolonga pelo tempo (obrigações futuras); ou se o objeto do contrato for a entrega de um
bem que demande manutenção preventiva por um determinado período; em ambos os
casos, há que se formalizar o ajuste por meio de um Termo de Contrato.
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar
somente os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas nos
casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou
Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os
aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do
instrumento próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, ditadas
pelo caput do art. 62 e seu § 4º:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de
tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços
estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e
facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros
instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço. 
(...) 
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste
artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos
de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não
resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão dispensadas
de serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso não significa que não
haja contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado Termo de Contrato e
substituído por um dos instrumentos que lei enumera, exemplificativamente, no caput do artigo
acima transcrito. Nas palavras de Marçal Justen Filho (in Comentários à Lei de Licitações e
Contratos Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que
existirá contrato administrativo. Alguns pensam que as regras sobre
contrato administrativo apenas se aplicam quando for assinado um
termo de contrato, concepção incompatível com a ordem jurídica.
Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito
graves. Deve ter-se em vista que a existência de um contrato
administrativo não depende da forma adotada para a sua
formalização."
No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a contratação
deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso significa que, ainda
que a Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou seja, que ele seja opcional),
uma determinada situação prática pode indicar no sentidocontrário. Assim, mesmo que a Lei
considere em algumas situações o Termo opcional, o Administrador poderá decidir por elaborá-
lo de modo a resguardar- se de forma a aumentar a chance de que as condições da contratação
sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às
disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o objeto
licitado importar em obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os
aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto contratado:
se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de um período. Já os
aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é obrigatória a
formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que não se encerram com
a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do limite da modalidade
Convite.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de
1,00
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questão
Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de serviço em vigor na Prefeitura, com base
na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), verificou que os instrumentos firmados não
faziam menção à obrigatoriedade do contratado de manter durante a execução do contrato
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. Também não existia
cláusula de exigência da comprovação de recursos orçamentários e do reconhecimento dos
direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa pela inexecução total ou parcial do
contrato.
Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?
 
a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura tem liberdade de fazer os seus contratos
como melhor lhe convier.
b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não possuem as cláusulas
necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93. Este item está correto. O art. 55 da
Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas necessárias em todo contrato administrativo, dentre
elas: 
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional-
programática e da categoria econômica; 
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa
prevista no art. 77 desta Lei; e 
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais previstas na Lei nº 8.666/93 referem-se
apenas ao objeto, preço e prazo de execução.
d. Que está tudo bem, pois a única cláusula obrigatória para Prefeitura é aquela referente ao
preço.
e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos apenas as cláusulas de condições de
execução do contrato e previsão orçamentária, mas não a de hipótese de rescisão, pois essa
última não é obrigatória para os municípios.
Questão 8
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Na elaboração do contrato administrativo, a Administração deverá definir, conforme artigo 55 da
Lei n° 8.666/93, os seguintes itens, os quais são essenciais ao contrato: a) direitos, obrigações e
responsabilidades das partes; b) condições de execução do contrato; c) objeto e elementos
característicos do serviço; d) regime de execução; e) preço, condições de pagamento; f) reajuste -
critérios, periodicidade, data-base; g) prazos de execução; h) prazo de recebimento do objeto do
contrato; i) previsão orçamentária; j) garantias; k) penalidades; l) hipóteses de rescisão; e m) foro.
Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não possuem as
cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93.
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas necessárias em todo
contrato administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional-programática
e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista
no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria realizada
uma licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de licitações estava
elaborando a minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas sobre a essencialidade de
algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à contratação,
principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e procedimento no edital e na
minuta do contrato, qual das alternativas apresenta conformidade com as Leis 8.666/1993 e
10.520/2002?
 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as
cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é
apenas subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do
pregão (inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto
para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão. Essa é a
resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova
modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e
Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por
ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição nesse
sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade competente a
prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela tanto
pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir.
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, sugerimos que
leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes
informações:
nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante;
nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante;
finalidade ou objetivo do contrato;
ato que autorizou a lavratura do contrato;
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade;
sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a
que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do
objeto, devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e de
resguardar os direitos e deveres das partes, evitando problemas durante a execução do contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles deverão
constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à descrição do objeto,
às obrigações e direitos das partes, às condições de pagamento, ao regime de execução, e outras
previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do
TCU).
Questão 9
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questão
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto
para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da nova
modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações e Contratos
(Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por ausência de
disposição específica, às normas gerais para os contratos.
Uma licitação para a contratação de serviço de vigilância armada previa que a data-base da
proposta deveria ser a da última convenção ou acordo coletivo da categoria profissional de
vigilantes, que fora em 1º/1/2011. A data da sessão de abertura da licitação foi em 1º/3/2011. A
data do contrato e do início da execução dos serviços foi em 1º/5/2011.
A finalidade da repactuação é ajustar os preços dos contratos aos praticados no mercado, por
meio da correção dos valores dos custos dos insumos incidentes sobre o serviço prestado.
Com base nessas informações, escolha a alternativa correta, acerca da possibilidade de
repactuação dos preços do contrato.
 
a. Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de 1º/1/2012. A
alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação é condição
primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo de 12
meses da data da apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso do
exemplo acima, o próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva
da categoria profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se
pleitear a repactuação de preços.
b. A repactuação poderá ser feita a partir de 1º/1/2012, mas os efeitos financeiros só
ocorrerão a partir de 1º/3/2012, quando a proposta completará 12 meses, que é o prazo
mínimo para a ocorrência de reajuste de preços dos contratos administrativos.
c. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1/5/2012, pois a partir de então o contrato
terá 12 meses, prazo mínimo para repactuações.
d. A repactuação só poderá ser feita a partir de 1º/3/2012, mas os efeitos financeiros só
ocorrerão a partir de 1º/5/2012, quando o contrato completar 12 meses de vigência.
e. A repactuação só pode ser feita a partir de 1º/3/2012, pois completará um ano da data das
propostas.
A data-base das propostas deve ser o marco temporal para as repactuações, pois os valores
colocados nas composições dos preços dos serviços tiveram como referencial essa data. Em
regra, ela pode ser a data da apresentação da proposta ou uma outra data. Na contratação de
serviços de natureza continuada, pode-se adotar a data da última convenção ou acordo coletivo
conhecida da categoria profissional contratada em razão de ser o principal custo dentre os
insumos que compõem o preço ofertado.
Com a fixação da data-base das propostas a data da última convenção coletiva da categoria,
evita-se, por exemplo, que na formulação das propostas sejam inseridos custos ainda não
conhecidos, onerando-as e tornando a contratação mais cara para a Administração Pública.
Explica-se: se não fosse permitida a fixação da data da última convenção coletiva da categoria
profissional como a data-base do contrato, as empresas participantes da licitação teriam que
estimar de quanto seria o próximo aumento do salário normativo e inseri-lo no preço a ser
ofertado, de modo que, quando da sua entrada em vigor, pudessem suportar a variação de
custos decorrente do aumento salarial. Como essa estimativa é feita com base em informações
passadas e em indicadores econômicos, e levando em consideração princípios da atividade
privada como otimização dos lucros e prudência contábil, naturalmente, essas estimativas seriam
feitas a maior, onerando as propostas. Com a possibilidade de apropriar os custos de uma
aumento salarial na planilha de preços contratados em valores de fato havidos e quando de sua
efetiva ocorrência (na data de entrada em vigor dos novos salários normativos), as propostas
refletem de forma mais precisas os custos da contratação, evitando prejuízos para a
Administração e para as empresas eventualmente contratadas.
Atenção: não há impedimento legal, nem na jurisprudência do TCU, de que o edital determine
que a data da apresentação da proposta seja a data-base do contrato (vide, por exemplo., o
Acórdão 1563/2004-TCU-Plenário), mas a adoção da data da convenção coletiva da categoria
profissional se mostra mais vantajosa para a Administração e para a gestão do contrato.
Por fim, lembrar que o prazo de 12 meses da data-base da categoria profissional vale como
marco para a primeira repactuação. Para as eventuais repactuações posteriores, conta-se 12
meses a partir da data da última repactuação.
Gabarito: Desde que prevista no edital, a repactuação pode dar-se a partir de 1º/1/2012.
Questão
10
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A alternativa está correta. A previsão no edital da possibilidade de repactuação é condição
primeira para sua concessão. Quanto à data da repactuação, deve contar o prazo de 12 meses da
data da apresentação da proposta ou da data a que esta se referir. No caso do exemplo acima, o
próprio edital fixou a data-base em 1º/1/2011, data da convenção coletiva da categoria
profissional dos vigilantes. Assim, após o prazo de 12 meses dessa data, pode-se pleitear a
repactuação de preços.
Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da Lei 8.666/1993, todo contrato
administrativo deve ser escrito, sendo nulo o contrato verbal firmado com a Administração. O
artigo 60 diz o seguinte: "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco
por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de
adiantamento".
Assim, os contratos administrativos, em regra, são formalizados por meio de um instrumento
escrito, documento em que são colocadas as informações acerca da contratação e descritos os
direitos e as obrigações das partes que o integram. No entanto, nem toda contratação do poder
público é feita por meio de um Termo de Contrato.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. Os contratos administrativos devem obedecer às formalidades prescritas na Lei de
Licitações e Contratos, exceto aqueles decorrentes de dispensa e inexigibilidade.
b. Para compras com entrega imediata, o Termo de Contrato pode ser substituído por outro
instrumento, desde que a licitação tenha sido na modalidade Pregão.
c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a assunção de
obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de licitação
escolhida.
d. A substituição do Termo de Contrato por instrumentos como Nota de Empenho, permitida
pela Lei quando a contratação for decorrente de um Convite, por exemplo, libera o
contratado das obrigações próprias dos Termos de Contrato. Essa não é a resposta
correta. Os instrumentos substitutos do Termo de Contrato, como carta contrato, nota de
empenho de despesa, autorização de compra, ou ordem de execução de serviço, têm a
mesma função obrigacional para as partes, diferindo apenas no detalhamento das
obrigações de execução do objeto do contrato, dispensável quando da execução não
decorrer obrigação futura para o contratado.
e. Dos contratos decorrentes de licitações na modalidade Pregão não são exigidas
formalidades específicas por falta de referência da Lei do Pregão quanto aos contratos. Dessa
forma, aplicam-se as disposições do Código Civil para tais contratos
A principal questão a ser enfrentada quando da verificação da obrigatoriedade ou não de um
Termo de Contrato é a existência de obrigações futuras pelo contratado, a exemplo de
fornecimentode bens com entrega parcelada ou quando há a prestação de assistência técnica
em garantia, ou ainda a prestação de serviços ao longo de determinado período de tempo.
Nesses casos, o Termo é o instrumento adequado, pois as suas cláusulas irão determinar as
condições de execução, direitos e obrigações de forma mais detalhada e específica, lembrando
que a minuta desse Termo deve integrar o chamamento, sendo inserida na forma de documento
anexo ao edital.
A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações decorrentes do Pregão (lembrando que o
Pregão foi introduzido na nossa legislação bem depois da Lei Geral de Licitações). Entretanto,
como a Lei de Licitações também trata de contratos, aplicam-se seus dispositivos para os
contratos decorrentes do Pregão. Vale dizer que os contatos decorrentes de Pregão,
independente de valor, se importarem em obrigações futuras, devem ser formalizados por meio
de Termo de Contrato.
Em suma, devemos observar que nem todo contrato é formalizado por meio de um Termo.
Conceitualmente, "contrato" é todo ajuste entre duas pessoas com o objetivo definido, no qual
são fixados os direitos e obrigações. Já o "termo de contrato", é o instrumento em que,
obedecendo a formalidades legais traz em seu conteúdo o registro do detalhamento desses
direitos e obrigações.
Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a assunção de
obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de licitação
escolhida.
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um bem, as
obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei dispensar a
formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente, quando haverá a
assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de serviços que se prolongue por um
determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de formalizar as condições de execução e
fiscalização do contrato.
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