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Análise das Dem Contábeis AP2

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Os índices de estrutura de capitais mostram a política financeira da empresa em termos de obtenção e aplicação de recursos.
Esses índices relacionam a composição de capitais (próprios e de terceiros), buscam diversas relações na estrutura da dívida da empresa e medem os níveis de imobilização de recursos.
Endividamento total; participação de capitais de terceiros; garantia aos capitais de terceiros; e composição dos endividamento, são também chamados de índices de endividamento, pois evidenciam a dependência que a empresa tem dos capitais de terceiros para financiar seu Ativo.
O estudo dos índices de endividamento possibilita verificar como a empresa capta recursos para financiar suas atividades. A seleção desses recursos, que irão financiar seus ativos, deve levar em consideração a adequação dos seus custos e sua capacidade de geração de lucros.
Internamente, é uma boa política financeira para a empresa utilizar capitais de terceiros à medida que o lucro gerado pelos ativos for superior ao custo da dívida, gerando uma elevação na rentabilidade do Patrimônio Líquido. Contudo, esse processo de endividamento é limitado, em função do risco que a empresa vai assumir e das perspectivas conjunturais e de mercado.
O analista, seja ele interno ou externo, deve levar em consideração a capacidade de endividamento da empresa, isto é, sua capacidade de gerar e recuperar os recursos necessários ao pagamento de suas obrigações, dentro dos prazos estabelecidos, para estar certo de que a empresa tem condições de honrar os compromissos que assumir.
Em termos de quantidade da dívida (alta, razoável, baixa), o endividamento pode ser apurado por meio dos seguintes índices: a) Endividamento total. b) Garantia aos capitais de terceiros. c) Participação de capitais de terceiros.
Endividamento total (ET): quociente de participação de capitais de terceiros sobre os ativos totais. Este índice determina a proporção dos ativos totais financiados com recursos de terceiros. Ao determinar a proporção dos ativos totais financiados com recursos de terceiros, este índice tem como objetivo mostrar a dependência ou autonomia da empresa em relação aos capitais de terceiros. Quanto menor o grau de endividamento, maior será a capacidade financeira da empresa a longo prazo. ET= (Passivo Exigível/Ativo Total)x100
Passível Exigível = Passivo Circulante+Passivo Não Circulante; são os recursos de terceiros aplicados na empresa.
Autonomia Financeira ( acontece quando o ativo é financiado exclusivamente com recursos próprios. A empresa opera com grau de endividamento total igual a zero.
No Brasil, adota-se como normal ou aceitável, um índice de endivi​damento total em torno de 50% ou 0,5, em razão, principalmente, da carência de recursos próprios para alimentar os planos de expansão da capacidade instala​da, de aumento de produção e vendas, de amplia​ção dos prazos de financiamento etc.
Quando houver intensidade − maior volume numérico − de uso de capitais de terceiros, é importante analisar o índice de endivi​damento a curto prazo, a fim de examinar até que ponto a estrutura de capitais da empresa está comprometida nos doze meses seguintes da data de elaboração do Balanço Patrimonial.
Garantia de Capitais de Terceiros (GCT) ( representa a margem de segurança dada aos capitais de terceiros, aplicados na empresa, em razão da existência de recursos próprios. Indica quantos reais de capitais de terceiros tem capitais próprios como garantia. Este índice obedece à regra quanto maior melhor, pois quanto maior a existência de recursos próprios, maior a garantia aos capitais alheios. Este quociente deverá ser superior a 1 ou em torno de 1, para pelo menos garantir os capitais de terceiros na mesma proporção dos capitais próprios. GCT = (Patrimônio Liquido/Passivo Exigível)x100
Participação de capitais de terceiros (PCT) ( este índica revela o percentual de capitais de terceiros em relação ao Patrimônio Liquido. Indica quantos reais de capitais de terceiros a empresa captou para cada real de capital próprio. A empresa terá maior liberdade financeira quanto menor for o seu grau de dependência de capitais alheios. O oposto também é verdadeiro: a empresa terá menor liberdade financeira quanto maior for sua dependência de capitais de terceiros. PCT=(Passivo Exigível/Patrimônio Liquido)x100
O índice de participação de capitais de terceiros varia de acordo com o ramo de atividade da empresa. Assim, empresas que apresentam aplicações maciças em ativos fixos têm tendência a ter índices de endividamento de longo prazo mais elevados, enquanto empresas menos dependentes de ativo fixo têm índices menores.
A maioria das empresas que vão à falência apresenta, durante um período relativamente longo, altos quocientes de PCT=Capitais de terceiros/Capitais Próprios.
A qualidade da dívida pode ser medida através dos índices de composição do endividamento.
Endividamento a curto prazo (ECP): normalmente utilizado para financiar o Ativo Circulante (fornecedores, empréstimos para capital de giro etc.) Este indicador informa qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação ao total das dívidas. Quanto menor este índice, melhor será a situação financeira da empresa. ECP=(Passivo Circulante/Passivo Exigível)x100
Concentração maciça de dívidas de curto prazo pode acarretar dificuldades para a empresa quando ocorrer reversão de mercado. Isto porque a empresa irá trabalhar contra o tempo na captação de recursos (obtenção de novos créditos, renegociação dos empréstimos em condições desfavoráveis, custo financeiro elevado, queima dos estoques a qualquer preço etc.) para honrar suas obrigações de curto prazo.
Normalmente, o custo das dívidas de curto prazo é mais oneroso do que o das de longo prazo.
Elevado volume de duplicatas descontadas e utilização de débito de financiamento de curto prazo elevando o custo da dívida (juros altos acarretam aumento das despesas financeiras).
A qualidade da dívida será melhor quando ocorrer: equilíbrio entre as fontes de recursos de curto e longo prazo; maior participação de débitos de funcionamento na composição das dívidas de curto prazo.
Débitos de Financiamentos ( recursos provenientes de instituições financeiras. São mais onerosos e não são espontâneos.
Débitos de Funcionamento ( recursos “exigíveis não onerosos”, isto é, exigíveis que não geram encargos financeiros explicitamente para a empresa, ou seja, não há juros (fornecedores, impostos, encargos sociais a pegar, etc.). São recursos baratos e espontâneos (quer dizer, praticamente automáticos).
Para saber se as dívidas representam débitos de funcionamento ou débitos de financiamento, você deve consultar os Balanços Patrimoniais originais.
Endividamento a longo prazo (ELP): em geral utilizado para financiar o Ativo Permanente (empréstimos para modernização, expansão, relocalização etc.). Este indicador informa qual é o percentual de obrigações de longo prazo em relação ao total das dívidas. Quanto maior este índice, melhor será a situação financeira da empresa. ELP=(Passivo Não Circulante/Passivo Exigível)x100
Imobilização do capital próprio (ICP): Este índice mede quanto a empresa usa de seus recursos próprios para financiar os Ativos: Investimentos, Imobilizado e Intangível. quanto menor o índice de Imobilização do Capital Próprio, melhor a capacidade financeira da empresa. ICP=(Investimentos+Imobilizado+Intangível/Patrimônio Liquido)x100
Quanto mais recursos próprios a empresa aplicar no ANC (exceto ARLP), menos desses recursos sobrarão para investir no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo.
Imobilização dos recursos permanentes (IRP): Se o analista tiver acesso aos registros e documentos contábeis da empresa, será conveniente determinar o grau de imobilização do capital próprio suplementado pelos recursos derivados de terceiros exigíveis a longo prazo para a análise da Imobilização do Capital Próprio. Este índice mede quanto a empresa usa de seus recursos permanentes para financiar todo o seu Ativo Não Circulante (excetoARLP). Quanto menor o índice de Imobilização dos recursos permanentes, melhor a capacidade financeira da empresa. IRP= (investimento+Imobilizado+Intangível/Passivo Não Circulante+Patrimônio Liquido)x100
Recursos Permanentes ( Representam os recursos derivados de capital de terceiros a longo prazo mais os recursos próprios (PNC+PL).
Assim como os índices de liqui​dez, os índices de estrutura devem ser inter​pretados levando em consideração os índices-padrão da empresa (se houver), os índices médios do setor, as tendên​cias dos índices, as peculiaridades da empresa, ramo de atividade, setor de atuação etc.
Os índices de estrutura tem como finalidade: mostrar a política financeira da empresa em termos de obtenção e aplicação de recursos; demonstrar o nível de endividamento da empresa; e revelar o nível de imobilização de recursos.
Quando o PL é negativo, isto significa que a empresa encontra-se com passivo a descoberto, ou seja, ela não tem recursos ativo para pagar suas obrigações.
Os índices de atividade são usados para medir a rapidez com que certos elementos patrimoniais se renovam (giram) durante determinado período de tempo.
Enquanto os índices de liquidez mostram volumes de recursos, os índices de atividade mostram os prazos em que a empresa realiza seus ativos e os prazos em que deve saldar suas dívidas.
Os indicadores de atividade permitem que seja analisado o desempenho operacional da empresa, bem como suas necessidades de investimento em giro.
Podem ser expressos em perío​dos de tempo (dias, meses ou ano), quando são denominados Índices de prazos médios, ou em número de giros ao ano, quando são chamados índices de rotação ou giro.
Índices de prazos médios indicam quantos dias, em média, a empresa leva para receber suas vendas, pagar a seus fornecedores e renovar seus estoques.
O inverso de cada prazo operacional é definido por giro, e indica o número de vezes que ocorreu determinada fase operacional.
Na empresa comercial, o valor de Compras é apurado através da seguinte fórmula: CMV=EI+C-EF
O valor de Compras é apurado através das seguintes fórmulas: CPV=EIPA+CPA-EFPA; CPA=EIPP+CPP-EFPP; CPP=MD+MOD+CIF; MD=EIMD+C-EFMD
CPV: Custo dos Produtos Vendidos EIPA: Estoque Inicial de Produtos Acabados EFPA: Estoque Final de Produtos Acabados CPA: Custo da Produção Acabada EIPP: Estoque Inicial de Produtos em Processo EFPP: Estoque Final de Produtos em Processo CPP: Custo de Produção do Período MD: Material Direto MOD: Mão de Obra Direta CIF: Custos Indiretos de Fabricação EIMD: Estoque Inicial de Material Direto EFMD: Estoque Final de Material Direto C: Compras
Prazo médio de renovação de estoques (PMRE), este índice exprime, em média, quanto tempo a empresa leva desde o momento da compra da matéria-prima até o da venda do produto final, passando inclusive pelo período ou tempo de fabricação do produto. PMRE=(ESTOQUES/CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS)X360
Giro de Estoque (GE) ( Este índice demonstra o número de vezes que os estoques são renovados, em média, ao longo do período. Este indicador mostra se os estoques são insuficientes (subinvestimentos), desejáveis (normais) ou excessivos (superinvestimentos) em relação ao volume de vendas.
GE=custo dos produtos vendidos/estoque ou GE=360/PMRE
Prazo médio de recebimento de vendas (PMRV) ( este índice exprime, em média, quanto tempo a empresa leva desde o momento das vendas totais de seus produtos ou mercadorias e o efetivo recebimento do total de suas Duplicatas a Receber, sendo útil na avaliação de suas políticas de crédito. PMRV=duplicatas a receber/(vendas brutas-devoluções e abatimentos sobre vendas)x360
Giro de duplicatas a receber (GDR) ( Este índice mede a liquidez das Duplicatas a Receber da empresa. GDR=(vendas brutas-devoluções e abatimentos sobre vendas)/duplicatas a receber ou GDR=360/PMRV
Prazo médio de pagamento de compras (PMPC) ( esse indicador mostra os prazos médios que os fornecedores concedem à empresa para pagamento de suas compras. PMPC= (fornecedores/compras brutas-devoluções e abatimentos sobre compras)x360
Giro de Fornecedores (GF) ( esse quociente indica o número de vezes em que são renovadas as dívidas com os fornecedores da empresa. GF=(compras brutas-devoluções e abatimentos sobre compras)/fornecedores
Quociente de posicionamento relativo (QPR) ( através desse quociente, o analista verifica a posição relativa da empresa em termos de liquidez de sua capacidade de pagamento. QPR=(PMRE+PMRV)/PMPC
Ciclo operacional (CO) ( indica o tempo decorrido desde a aquisição de matérias-primas/mercadorias até o recebimento de Duplicatas a Receber. CO=PMRE+PMRV
Ciclo financeiro (CF) ( é o tempo decorrido entre o momento do pagamento aos forne​cedores e o recebimento pelas vendas efetuadas. CF=PMRE+PMRV-PMPC ou CF=CO-PMPC
Custo das vendas=estoque inicial+compras-estoque final
A rentabilidade é reflexo das políticas e das decisões adotadas pela administração da empresa, expressando objetivamente o nível de eficiência e o grau do êxito econômico-financeiro atingido.
Os índices de rentabilidade têm por finalidade medir o rendimento econômico obtido pela empresa em certo período, isto é, mensurar a rentabilidade dos capitais investidos.
Margem Bruta (MB) ( indica qual o percentual de lucro bruto obtido pela empresa em relação às suas vendas líquidas. MB=(lucro bruto/vendas liquidas)x100
Através desse indicador, a empresa irá mensurar a percentagem de cada real de vendas que sobrará após a dedução do Custo das Vendas.
Vendas líquidas ou ROL
Margem Operacional (MO) ( indica qual percentual do lucro operacional a empresa obteve em relação às suas vendas líquidas. MO =(lucro operacional/vendas líquidas)x100
Representa a capacidade da empresa de gerar resultado com suas vendas.
Através desse indicador a empresa irá mensurar a percentagem de cada real de vendas que sobrará após a dedução dos custos das vendas e das despesas operacionais (com vendas, administrativas, financeiras líquidas e outras despesas/receitas operacionais).
Margem Líquida (ML) ( esta margem indica qual a percentagem de Lucro Líquido a empresa obteve em decorrência de suas vendas. Mostra o ganho final do lucro da empresa que deverá estar à disposição dos donos do capital investido (proprietários, acionistas, cotistas). ML = (lucro liquido/vendas liquidas)x100
 Esse índice mensura a percentagem de cada real proveniente das vendas que restou após a dedução de todos os custos e despesas.
Taxas de retorno sobre os recursos investidos medem o poder de ganho da empresa e/ou dos proprietários (acionistas ou cotistas) em relação aos recursos aplicados na empresa.
Taxa de Retorno sobre o Ativo Operacional (TRAO) ( A Taxa de Retorno sobre o Ativo Operacional mede a rentabilidade das operações básicas da empresa em face dos recursos aplicados no ativo operacional. TRAO=(lucro operacional/ativo operacional)x100
Onde: Ativo Operacional é igual ao Ativo Total (do balanço sane​ado) menos o Ativo Não Operacional (do balanço original).
Entende-se como Ativo Não Operacional:a. as aplicações financeiras no AC e no ARLP;b. as aplicações no ANC – Investimentos (exceção investimentos em coligadas e controladas) ; c. as aplicações no ANC – Imobilizado, referente ao imobilizado em andamento, ou seja, todas as aplicações de recursos de imobiliza​ções mas que ainda não estão operando (ainda não geram receitas). Exemplos: obras em andamento, importações em andamento de bens do imobilizado etc.
Taxa de Retorno sobre Investimentos (TRI) (do ponto de vista da empresa) ( evidencia o potencial de geração de lucros por parte da empresa, isto é, quanto a empresa obteve de lucro líquido para cada real investido no Ativo Total. TRI=(lucro liquido/ativo total)x100
A interpretação desse quociente também deve ser direcionada para verificar o tempo necessário para que haja retorno dos capitais totais investidos na empresa, conhecido como pay back.
Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (TRPL) (o ponto de vista dos proprietários)( esta taxa mede a remuneração dos capitais próprios investidos na empresa, ou seja, quanto a empresa ganhou de Lucro Líquido para cada real de capital próprio investido. TRPL=(lucro liquido/patrimônio liquido)x100
Além de mostrar o poder de ganho dos proprietários (acionistas ou cotistas), a TRPL permite verificar se esse rendimento é compatível com o de outros rendimentos existentes no mercado, como caderneta de poupança, títulos de renda fixa, CDBs, ações, aluguéis etc; possibilitando avaliar se a empresa está oferecendo rentabilidade superior ou inferior a essas aplicações.
O Giro do Ativo mostra a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos, com o objetivo de gerar reais de vendas, ou seja, este índice demonstra quantas vezes o Ativo Total foi renovado pelas vendas de seus produtos ou mercadorias. GA=(vendas brutas-devoluções e abatimentos sobre vendas)/ativo total ou GA=ativo total/(vendas brutas-devoluções e abatimentos sobre vendas)x360
Vendas Brutas – Devoluções e abatimentos sobre vendas é o mesmo que Receitas Operacionais Brutas – Devoluções e abatimentos sobre vendas.
Du Pont ( Retorno sobre investimento (ROI)=Margem (operacional) x Giro do Ativo(operacional) e Retorno sobre o ativo(ROA)=Margem(liquida) x Giro do ativo(total).
A análise de balanços é fundamentalmente comparativa. Para formar conceito a respeito de determinado índice – se é bom, regular ou ruim –, é indispensável que se compare em relação a um parâmetro para que possamos emitir nosso julgamento.
Essa comparação apresenta-se de três formas:
a) Pelo significado intrínseco: isto é, seu significado, o que ele representa. Só deve ser utilizada quando não se dispõe das duas outras formas de comparação, pois é muito limitada.
b) Temporal: envolve resultados de períodos anteriores. Geralmente, são analisados os três últimos exercícios sociais da empresa, a fim de compreender a tendência apresentada pelos indicadores de desempenho, não limitando a avaliação do resultado a um único exercício.
c) Interempresarial: relaciona o desempenho da empresa com o índice padrão do mercado.
De modo geral, os índices padrão são apurados por meio de método estatístico, que consiste em tabular os dados de determinado universo de empresas e extrair um referencial para servir como parâme​tro de comparação.
O segmento de atuação representa um dos fatores que exerce maior influência na vida da empresa, determinando maior ou menor investimento em ativos circulantes, em ativos não circulantes, prazos que irá praticar etc..
Quanto ao setor de atividade, as empresas são classificadas em diferentes setores: indústria, comércio e serviços.
Para concentrar as atividades mais uniformes e específicas, cada setor pode ser subdividido em ramos, e sub-ramos.

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