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Prévia do material em texto

Unidade I  Revisar envio do teste: Questionário Unidade I (2017/1)H
Revisar envio do teste: Questionário Unidade I (2017/1) 
Usuário Jack jacqueline.viana @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares X
Teste Questionário Unidade I (2017/1)
Iniciado 25/05/17 14:02
Enviado 25/05/17 14:02
Status Completada
Resultado
da
tentativa
5 em 5 pontos  
Tempo
decorrido
8 minutos
Instruções ATENÇÃO: este questionário segue as seguintes configurações:
possui número de tentativas ilimitadas;
valida sua frequência e nota na disciplina em questão;
apresenta as justificativas corretas para auxílio em seus estudos – porém,
aconselhamos que as consulte como último recurso;
considera nota 0 (zero) para “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não
concluídas/enviadas);
possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico) – após
essa data não será possível o acesso ao conteúdo, então sugerimos o
armazenamento e/ou impressão do mesmo para futuros estudos;
a NÃO realização prevê nota 0 (zero).
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Feedback, Perguntas respondidas
incorretamente
Pergunta 1
Unip Interativa
0,5 em 0,5 pontos
jacqueline.viana @unipinterativa.edu.br
Resposta
Selecionada:
e.
Ambas  imagens  são  produtos  históricos,  sendo  a  primeira  é  construída  a  partir  de  uma
compreensão  oficial  do  Estado  e  a  segunda  de  setores  populares  não  alinhados  ao  discurso
governamental.
Respostas: a.
Na primeira  imagem existe  uma  idealização de  Lampião  enquanto  no  cordel  existe  uma  visão
realista.
b. 
Em ambos a visão é realista.
c. 
Em ambos existe uma romantização de Lampião como herói popular.
d.
Na  primeira  imagem  Lampião  se  vangloria  de  ser  procurado  pelo  governo,  na  segunda  se
ressente.
e.
Ambas  imagens  são  produtos  históricos,  sendo  a  primeira  é  construída  a  partir  de  uma
compreensão  oficial  do  Estado  e  a  segunda  de  setores  populares  não  alinhados  ao  discurso
governamental.
Feedback
da
resposta:
Alternativa: E
Comentário:  Na  primeira  imagem  existe  a  expressão  de  uma  opinião  oficial  do  Estado,
classificando Lampião de famigerado. Na segunda, valorizam­se as façanhas de Lampião, como se
observa nos primeiros versos do cordel. 
Pergunta 2
 “Na década de 1930, três importantes obras sobre a formação brasileira foram produzidas: Casa­grande
e senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e A evolução política do
Brasil,  de  Caio  Prado  Júnior.  [...]  As  três  obras  mostram  visões  diferenciadas  sobre  a  formação  da
sociedade brasileira. O mito da democracia racial aparece na obra de Freyre, autor que tratou de quebrar
a  ideia, corrente na época, de que a superioridade  racial de brancos era  inquestionável. Autores como
Oliveira  Viana  e  Nina  Rodrigues,  com  forte  influência  do  biologismo,  defendiam  o  branqueamento  da
população.  A  visão  de  Freyre  propôs  harmonizar  contrários  étnicos  e  culturais.  Na  abertura  de Casa­
grande  e  senzala,  um  poema  do  próprio  autor  mostra  a  visão  que  norteia  sua  análise:  “Eu  ouço  as
vozes/ eu vejo as cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais  tropical/ mais  fraternal/
mais brasileiro”. Ao mostrar a miscigenação, o autor assume uma visão de certa forma idealizada, sem
destacar aspectos da dominação embutida no processo. De acordo com o sociólogo,  fatores como as
relações  estreitas  entre  senhores  e  escravos  impediram o  surgimento  de  categorias  raciais  rígidas  no
Brasil e a miscigenação continuada das  três  raças  (brancos, negros e  índios)  levaria a uma meta­raça
brasileira. Sob essa perspectiva, o racismo no Brasil não teria se desenvolvido da mesma forma que em
outros  países.  Surge,  então,  a  visão  estereotipada  de  que  o  Brasil  é  resultado  da  miscigenação
harmônica entre diferentes etnias e de que não há preconceito na sociedade brasileira. A ideia de visão
estereotipada de História significa
Resposta
Selecionada:
a.
a não compreensão de discussões históricas  relevantes para a sociedade e o apego à
pseudoverdades,  que  falseiam as possibilidades de  compreender  as  características do
outro, posto que ele é visto com o uso de categorias externas a ele.
Respostas: a.
a não compreensão de discussões históricas  relevantes para a sociedade e o apego à
pseudoverdades,  que  falseiam as possibilidades de  compreender  as  características do
outro, posto que ele é visto com o uso de categorias externas a ele.
b.
que a não compreensão vem da falta de estudos, uma vez que, ao se estudar, sempre
os estereótipos são desfeitos e os enganos superados.
c.
a  necessidade  de  se  reafirmarem  valores  tradicionalistas,  embasados  em  práticas
consagradas e por isso mesmo frutos de visões reais da história.
d.
que  a  ideia  de  existência  de  preconceitos  na  sociedade  brasileira  é  fruto  de  racismos
muito pontuais e específicos e de discursos de ódio pautados por  ideias de exploração
muitas vezes não comprovadas historicamente. 
e.
a  inexistência  de  confusões  de  olhares,  uma  vez  que  o  conhecimento  é  objetivo  e
neutro, não cedendo jamais a pontos de vista particulares e específicos.
 
0,5 em 0,5 pontos
Feedback
da
resposta:
Alternativa: A
Comentário:  A  visão  estereotipada  implica  a  incompreensão  do  outro  em  suas
características  próprias,  valendo­se  de  superficialidades  e  mesmo  irrealidades,  que  são
tomadas como generalizações e assim essa visão tem recebido várias críticas nos últimos
anos, baseadas na constatação de que essa democracia racial não existe, uma vez que se
observa a discriminação, principalmente contra os negros, em vários campos: profissionais,
educacionais  e  eleitorais,  por  exemplo.  O  mito  de  democracia  racial,  da  miscigenação
harmoniosa, mascara a realidade do preconceito enraizado na sociedade brasileira.
Pergunta 3
A escassez de testemunhos sobre o comportamento e as atitudes das classes subalternas do passado
é com certeza o primeiro – mas não o único – obstáculo contra o qual as pesquisas históricas do gênero
se chocam. Porém, é uma regra que admite exceções. Este livro conta a história de um moleiro friulano,
Domenico  Scandella,  conhecido  como Menocchio  –  queimado  por  ordem  do  Santo  Ofício,  depois  de
uma vida transcorrida em total anonimato. A documentação dos dois processos abertos contra ele nos
dá um quadro de suas ideias e sentimentos,  fantasias e aspirações. Outros documentos nos fornecem
indicações  sobre  suas  atividades  econômicas,  sobre  a  vida  de  seus  filhos.  Temos  também  algumas
páginas escritas por ele mesmo e uma lista parcial de suas leituras (sabia ler e escrever). Gostaríamos,
é  claro,  de  saber muitas  outras  coisas  sobre Menocchio. Mas  o  que  temos  em mãos  já  nos  permite
reconstruir  um  fragmento  do  que  se  costuma  denominar  “cultura  das  classes  subalternas”,  ou  ainda
“cultura popular”.
GINZBURG, C. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p.16 (com
adaptações).
 
Sobre o exposto, pode­se afirmar que:
Resposta
Selecionada:
a.
é  possível  se  estudar  História  por  meio  uma  multiplicidade  de  fontes,  tradicionais  ou
não,  que  dão  conta  de  diversos  aspectos  da  vida  em  sociedade  e  que  o  uso  dos
documentos depende dos interesses de quem faz os questionamentos e do sentido em
que se olha, no caso, fragmentos ligados às classes populares.
Respostas: a.
é  possível  se  estudar  História  por  meio  uma  multiplicidade  de  fontes,  tradicionais  ou
não,  que  dão  conta  de  diversos  aspectos  da  vida  em  sociedade  e  que  o  uso  dos
documentos depende dos interesses de quem faz os questionamentos e do sentidoem
que se olha, no caso, fragmentos ligados às classes populares.
b.
Para  se  estudar  História  é  preciso  escolher  bem  as  fontes,  preferencialmente  as
clássicas, abordadas em estudos consagrados.
c.
As  fontes de História devem ser  trabalhadas segundo  rigorosos critérios analíticos que
possibilitem  estabelecer  padrões  e  recorrências  em  alguns  setores  sociais  que  serão
utilizados como formas de generalização para todos os setores sociais.
d.
Nem  todos  os  documentos  de  origem  popular  são  válidos,  apenas  aqueles  que  são
comprovadamente autênticos e chancelados pelas autoridades.
e.
Os  interesses  sobre  os  documentos  não  dependem  de  quem  estuda,  mas
exclusivamente dos conteúdos existentes nessas fontes.
Feedback
da
resposta:
Alternativa: A
Comentário:  A  escrita  da  História  pode  vir  de  fragmentos  relacionados  a  aspectos
múltiplos  e  não  subordinados  à  visão  de  classes  dominantes,  como  já  foi  comum  na
0,5 em 0,5 pontos
História em outras épocas e na construção de heróis grandiosos.
Pergunta 4
Com as reformas vieram as justificativas da salvação pela fé; a livre interpretação da Bíblia; a aceitação
de apenas dois sacramentos (batismo e eucaristia); a defesa da consubstanciação (presença espiritual
de Cristo na Eucaristia), que rejeita a tese católica da transubstanciação (o pão e o vinho transformados
em corpo e sangue de Cristo); a utilização da língua nacional para a celebração do culto; a submissão
da  Igreja  ao  Estado  e  a  negação  do  culto  às  imagens  dos  santos  e  da  Virgem.  Esses  tratam­se  de
elementos fundamentais da Reforma:
 
Resposta Selecionada:
d. 
Luterana.
Respostas:
a. 
Anglicana.
b. 
Calvinista.
c. 
Puritana.
d. 
Luterana.
e. 
Católica.
 
Feedback
da resposta:
Alternativa: D
Comentário: Esses são os elementos formadores da doutrina Luterana, em discordância
flagrante com a Igreja Católica em todos os pontos indicados.
Pergunta 5
Como afirma Hobsbawn  (1975),  “o ponto básico a  respeito dos bandidos  sociais  é que  são proscritos
rurais,  encarados  como  criminosos  pelo  senhor  e  pelo  Estado,  mas  que  continuam  a  fazer  parte  da
sociedade  camponesa  e  são  considerados  por  sua  gente  como  heróis,  como  campeões,  vingadores,
paladinos  da  Justiça,  talvez  até  como  líderes  da  libertação  e,  sempre,  como  homens  a  serem
admirados, ajudados e apoiados. É essa ligação entre o camponês comum e o rebelde, o proscrito e o
ladrão que torna o banditismo social interessante e significativo.” 
A partir do exposto, pode­se afirmar que:
Resposta
Selecionada:
e.
A simples adoção de uma visão legalista, considerando os cangaceiros apenas bandidos
comuns não explica aspectos essenciais das sociedades nas quais estiveram presentes
e isso dificulta a construção de explicações consistentes e não simplistas acerca de sua
História.
Respostas: a.
A visão legalista oficial é a mais correta, pois leva em consideração preceitos discutidos
e aceitos por toda a sociedade.
b.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
De  acordo  com Hobsbawm,  tratam­se  de  criminosos  comuns,  sem  qualquer  interesse
para os estudos históricos.
c.
Na sociedade existem visões discordantes sobre eventos aparentemente simples, uma
vez  que  a  construção  do  que  é  crime  e  de  quem  é  criminoso  implica  em  valores  de
determinados grupos dominantes, mas também na reação de outros marginalizados.
d.
Não  existe  ligação  entre  os  rebeldes  e  os  camponeses,  pois  o  camponês  humilde
procura viver dentro das leis para evitar problemas com a Justiça.
e.
A simples adoção de uma visão legalista, considerando os cangaceiros apenas bandidos
comuns não explica aspectos essenciais das sociedades nas quais estiveram presentes
e isso dificulta a construção de explicações consistentes e não simplistas acerca de sua
História.
Feedback
da
resposta:
Alternativa: E
Comentário:   A  complexidade  está  presente  na  iconografia,  no  cordel,  na  literatura,  no
cinema e em outras representações que não precisam obedecer um discurso  legalista – o
que  daria  conta  de  percepções  de  grupos majoritários  presentes  no  Estado, mas  não  da
vivência e do imaginário de outros grupos marginais na sociedade que também precisam ter
sua história contada.
Pergunta 6
Considere o exposto e responda ao que se pede.
“A micro­história, da qual Carlo Ginzburg é um dos principais nomes, ganhou expressão na década de
1980,  principalmente  na  Itália.  Ela  propõe  a  análise  histórica  a  partir  de  observações  de  situações
específicas,  com a  exploração  exaustiva  das  fontes. Os  pesquisadores  costumam  focar  aspectos  da
vida cotidiana de  indivíduos anônimos ou de comunidades,  reconstruindo microcontextos. O estudo de
casos  específicos,  por  indução,  permite  a  reconstrução  e  a  compreensão  de  uma  sociedade  em
determinada época. Essa abordagem valoriza a redução na escala de observação do historiador e opõe­
se  à  historiografia  do  século  XIX,  como  a  positivista  e  a  historicista,  que  visavam  à  objetividade  do
relato histórico”. A ideia de análise histórica que melhor define o trabalho de Ginzburg é:
Resposta Selecionada:
c. 
A micro­história vale­se de um método cirúrgico de análise.
Respostas:
a. 
A história totalizante científica.
b. 
A meta­história generalizante.
c. 
A micro­história vale­se de um método cirúrgico de análise.
d. 
A macro­história com um método amplo de análise.
e. 
A história positivista cientificista.
 
Feedback
da
resposta:
Alternativa: C
Comentário:    Conforme  lemos  em  “para  demonstrar  a  relevância  de  fenômenos
aparentemente negligenciáveis, era  indispensável recorrer a  instrumentos de observação e
0,5 em 0,5 pontos
escalas de investigação diferentes dos usuais”.
Pergunta 7
O século XIX foi um momento de muitas referências históricas e assim “na Europa, a época medieval foi
fonte de inspiração para vangloriar a cultura e a identidade nacional. No caso do Brasil, que não viveu a
época  medieval,  esse  sentimento  de  enaltecer  o  passado  e  as  origens  voltou­se  para  os  índios
(Indianismo), o que marcou principalmente a primeira geração de escritores e uma parte da produção de
José de Alencar, por exemplo. A partir da leitura do exposto, pode­se afirmar que:
 
Resposta
Selecionada:
a.
a  cultura  histórica  pode  ser  apropriada  por  determinados  grupos  em  momentos
específicos,  gerando mitos  nacionais.  Isso  contribui  para  a  construção  de  imaginários
bastante distintos dos elementos históricos presentes na historiografia, mas que também
representam um momento da História.
Respostas: a.
a  cultura  histórica  pode  ser  apropriada  por  determinados  grupos  em  momentos
específicos,  gerando mitos  nacionais.  Isso  contribui  para  a  construção  de  imaginários
bastante distintos dos elementos históricos presentes na historiografia, mas que também
representam um momento da História.
b.
apenas em casos muito específicos é que existem apropriações históricas e o exemplo
do texto é único na História do Brasil.
c.
o  Brasil  teve  sim  passado medieval,  apenas  os  estudos  históricos  que  trabalharam  o
feudalismo no novo mundo caíram em desuso no século XIX.
d.
não  existe  qualquer  ligação  entre  o  herói  medieval  e  o  indígena,  pois  eles  jamais  se
encontraram, historicamente falando.
e.
a  construção  de  imaginários  históricos  e  sociais  sempre  decorre  de  manipulações
conscientes de conteúdos visando objetivos muito específicos, não guardando relações
com  o  momento  presente,  em  que  o  discurso  é  feito  apenas  com  o  passado  que  é
referido.
Feedback
da
resposta:
Alternativa: A
Resposta: O uso da História ocorrepor diversos grupos sociais. A construção de mitos faz
parte  da maneira  como os  imaginários  são desenvolvidos,  tomando  como exemplo  o  uso
das  figuras  indígenas  no  Brasil  do  século  XIX,  existem  projeções  que  as  pesquisas
históricas/historiográficas  apontam  como  fantasiosas  e  que  essas  imagens  dizem  mais
respeito ao que se quer construir do que à realidade do objeto retratado, ou seja, falam mais
do próprio Império do que o indígena em si.
Pergunta 8
Quando  consideramos  as  Reformas  Religiosas,  é  preciso  cuidado  com  generalizações.  Elas  são
múltiplas  e  ocorrem  em  diversas  instituições,  inclusive  na  Igreja  Católica.  Para  além  das  medidas
objetivas adotadas em cada religião, podemos considerar a relevância das mudanças no sentido social,
vale dizer, histórico. Assinale a alternativa correta.
Resposta
Selecionada:
d.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
As Reformas  se  inserem  em  um  contexto  de  transição  que marcou  o  início  da  Idade
Moderna,  quando  houve  uma  ampliação  nas  explicações  religiosas  e  também  uma
intensificação de confrontos entre olhares antagônicos,  tais  como guerras de  religião e
também perseguições no interior de países europeus.
Respostas: a.
As Reformas inserem­se no contexto de transformações medievais, da Alta Idade Média
para a Baixa Idade Média, quando a Igreja Católica se reestruturou e se reforçou como
instituição.
b.
As Reformas não têm qualquer ligação com a ascensão da burguesia, uma vez que são
movimentos exclusivamente religiosos.
c.
As  Reformas,  apenas  dos  confrontos  iniciais,  perderam  rapidamente  a  capacidade  de
modificar visões de mundo e se cristalizaram em visões tradicionalistas.
d.
As Reformas  se  inserem  em  um  contexto  de  transição  que marcou  o  início  da  Idade
Moderna,  quando  houve  uma  ampliação  nas  explicações  religiosas  e  também  uma
intensificação de confrontos entre olhares antagônicos,  tais  como guerras de  religião e
também perseguições no interior de países europeus.
e.
As  Reformas  se  inserem  no  contexto  de  final  da  Idade  Moderna  e  início  da  Idade
Contemporânea,  quando  a  burguesia  já  possuía  poder  social  e  passava  a  desejar  o
poder político pertencente à Igreja Católica Apostólica Romana.
Feedback
da
resposta:
Alternativa: D
Comentário: No contexto das reformas, a burguesia se afirmava como classe social junto
à  crise  do  feudalismo  e  a  movimentos  de  mudanças  na  economia,  das  representações
sociais e na estrutura de poder feudal rumo à centralização absolutista.
Pergunta 9
Sant´Ana (2005)  levantou pontos que se evidenciam em livros didáticos:
­  nas  ilustrações  e  nos  textos,  o  negro  pouco  aparece  e,  quando  aparece,  é  representado  em  uma
situação inferior à do branco;
­ pouco se ilustra sobre a família negra;
­ o discurso predominante é o de que a raça branca é mais bonita e mais inteligente;
­ índios e negros geralmente são citados no passado, como se não existissem;
­ os textos de História e de Estudos Sociais limitam­se a referências sobre as contribuições tradicionais
dos povos africanos.
No  entanto,  na  atualidade  existem muitas  discussões  e  de  acordo  com  Silva  (2001),  “os  currículos,
programas, materiais e  rituais pedagógicos privilegiam os valores europeus em detrimento dos valores
de outros grupos étnico­raciais presentes na sociedade. Os valores desses grupos são, na maioria das
vezes, ocultados ou apresentados de uma forma tal que não coloque em conflito os valores dominantes.
Em consequência, as populações excluídas podem vir a privilegiar os valores da história e cultura oficial
como os únicos a serem considerados, renegando os seus próprios valores, se o processo pedagógico,
o seu cotidiano e a sua cultura não favorecer­lhes oportunidades de reflexão e reelaboração. “ Os PCN
têm procurado superar tanto o discurso preconceituoso quanto o da democracia racial e consideram que
a educação democrática deve se basear no estudo da diversidade étnica e no  respeito às diferenças.
Para  que  haja  o  respeito,  é  necessário  conhecer  as  contribuições  das  diversas  culturas.  A  Lei  n.
10.639/2003  procurou  valorizar  os  processos  históricos  de  resistência  negra,  estabelecendo  a
obrigatoriedade  em  todas  as  redes  de  ensino,  público  e  particular,  o  estudo  da  temática  “história  e
cultura  afro­brasileira”.  Determinou,  ainda,  uma  revisão  dos  currículos  a  fim  de  adequá­los  às  novas
exigências (BRASIL, 2003).
 
Podemos considerar que a  “Pluralidade Cultural” passou
0,5 em 0,5 pontos
Quinta­feira, 25 de Maio de 2017 14h11min31s BRT
Resposta
Selecionada:
c. 
a ser um tema transversal nas escolas.
Respostas:
a. 
a fazer parte dos modernos materiais, mas não dos discursos dos professores.
b. 
a fazer de parte de conteúdos específicos nos conteúdos de algumas escolas.
c. 
a ser um tema transversal nas escolas.
d. 
a ser um tema opcional nas escolas.
e.
a ser objeto de preconceito por parte de alguns educadores que se sentem obrigados
a aceitar “nomes da moda”. 
Feedback
da
resposta:
Alternativa: C
Comentário:  A “Pluralidade Cultural” passou a ser um tema transversal nas escolas, com
a  finalidade  de  “contribuir  para  a  construção  da  cidadania  na  sociedade  pluriétnica  e
pluricultural” (PCN, 1997).
Pergunta 10
Segundo Bosi (2006), “o romance colonial de Alencar e a poesia  indianista de Gonçalves Dias nascem
da  aspiração  de  fundar,  em  um  passado  mítico,  a  nobreza  recente  do  país,  assim  como  – mutatis
mutandis  –  as  ficções  de  W.  Scott  e  de  Chateaubriand  rastreavam,  na  Idade  Média  feudal  e
cavaleiresca,  os  brasões  contrastados  por  uma  burguesia  em  ascensão”.  Considerando  essas
observações, pode­se afirmar que,
Resposta
Selecionada:
b. 
o fenômeno não é exclusivo do Brasil.
Respostas:
a. 
o fenômeno é exclusivo do Brasil.
b. 
o fenômeno não é exclusivo do Brasil.
c.
o  Brasil  sempre  imita  a  Europa  em  todos  os  seus  aspectos,  não  guardando  jamais
quaisquer traços originais.
d. 
a nobreza do Império não precisava se afirmar socialmente.
e.
A burguesia em ascensão no Brasil se fazia retratar como indígenas para reivindicar seu
direito  de  controlar  politicamente  o  Brasil  e  assim  expulsar  todos  os  nobres  que  não
trabalhavam.
 
Feedback da
resposta:
Alternativa: B
Comentário:  No  texto  há  referências  à  cultura  da  Idade  Média  feudal,  não  a
características do Brasil.
0,5 em 0,5 pontos
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