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CONSTITUCIONAL Controle de constitucionalidade 2 16.05.15

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CONSTITUCIONAL 
Controle de Constitucionalidade
Efeitos das decisões definitivas
Efeito “erga omnes” contra todos
Efeito “ex tunc”, em regra
Ex.: Em 2005 houve a edição de uma lei, contudo, em 2013 o STF declarou que esta lei é inconstitucional. Neste caso, a lei tornará inconstitucional desde sua edição, e não desde a declaração de inconstitucionalidade.
OBS. Nos termos do art. 27 da lei 9868/99, quando o STF declarar inconstitucionalidade de uma lei no meio concentrado, a corte poderá, se existirem razões de segurança jurídica e excepcional interesse social, modular os efeitos temporais da decisão.
Modulação temporal: possibilidade de o STF adotar os efeitos “ex nunc” ou “pró futuro”.
Efeito vinculante: torna a decisão do STF obrigatória, ou seja, tem que ser obedecida. Em caso de desobediência a esta decisão, caberá reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.
OBS.: De acordo com o art. 102, § 2º da CF, o efeito vinculante alcança todos os demais órgãos do poder judiciário e toda a administração pública direta e indireta, nas três esferas da Federação (Federal, Estadual e Municipal). No entanto, os poderes Executivo e Legislativo, quando estiverem na função de legislar não ficam vinculados.
Ex.: Isso significa que o legislador pode editar uma lei em maio de 2015 com idêntico teor ao de uma lei declarada inconstitucional pelo STF em fevereiro de 2015 por meio de ADI.
Ação Direta de Constitucionalidade
A ADO será utilizada quando uma norma constitucional de eficácia limitada não tiver sido regulamentada, ou seja, quando estivermos diante de uma omissão.
A decisão do STF em ADO:
- Declarar a inconstitucionalidade da omissão
- Comunicar ao órgão competente adote as providencias que são necessárias. 
OBS.: Se a omissão for de um poder o STF não poderá fixar prazo para a correção da omissão. Por outro lado, se a omissão for de órgão administrativo o STF poderá fixar prazo de 30 dias (ou outro prazo a depender da situação concreta), art. 12 – H da lei 9869/99
Casos de omissão: art. 37, VII, CF; art. 18, § 4º, CF; art. 153, VII, CF; art. 40, § 4º, CF.
ATENÇÃO: Diferenças entre ADO e MI
- Não se pode confundir a ADO (ação do controle concentrado de constitucionalidade) com Mandado de Injunção (um remédio constitucional que existe na modalidade individual e coletiva).
- A ADO só será proposta no STF por um dos legitimados do artigo 103, CF. Já o MI poderá ser impetrado por qualquer pessoa que comprove que não exerce um direito previsto na CF porque falta a norma regulamentadora. 
- No mandado de injunção o intuito do legitimado ativo é concretizar o seu direito. Por isso, o Judiciário irá viabilizar, de alguma forma o exercício do direito. Como o judiciário não pode legislar, em regra, a decisão irá determinar a aplicação, por analogia, de uma outra lei, que regulamenta uma hipótese semelhante.
Finalização do controle
- Ler o resumo disponibilizado com a aula do dia 16/05/15.

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