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RESUMO VASOS SANGUÍNEOS DISTÚRBIOS

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Ana Luíza Ingelbert - 3°P 2016.2
 Assunto: Distúrbios Circulatórios | PPG
 
VASOS SANGUÍNEOS: Função de transportar oxigênio, sangue, nutrientes e outras substâncias. Todos são interconectados (artérias – arteríolas – capilares – vênulas – veias)
VASOS LINFÁTICOS: Drenam a Linfa, que é o excesso de líquido que extravasou dos vasos. Os vasos não são todos conectados, se iniciam nas extremidades em um fundo cego para exercer sua função. Participa do sistema de defesa. 
PEQUENA CIRCULAÇÃO: O sangue sai do ventrículo direito, vai para os pulmões, é oxigenado e volta para o átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e sai pela Aorta para ser distribuído para o restante do organismo. 
Os êmbolos vão seguir o curso dos vasos. 
FLUXO LAMINAR: As células migram na região central e o plasma flui na periferia. Isso acontece para que as células não fiquem batendo no epitélio vascular e provoque uma lesão física. 
Na inflamação precisamos que as células de defesa (linfócitos, plasmócitos, macrófagos) migrem de dentro do vaso para fora do tecido. Durante essa saída teremos modificações no fluxo sanguíneo. Essas modificações são induzidas por substâncias químicas como as citocinas inflamatórias, por exemplo, que serão mediadores do processo inflamatório. Observamos, então, o endotélio se afastando, se contraindo, para que seja permitida a saída de células e nutrientes. 
Substâncias do plasma que contribuem para defesa: proteínas, imunoglobulinas, sistema complemento. 
EDEMA: quando o plasma se acumula em excesso nos tecidos. É o excesso de líquido na matriz EC. Não tem nada a ver com degeneração hidrópica, onde as células sofrem uma agressão e a água se acumula no citoplasma das células. Será o acúmulo de líquido plasmático na matriz EC. 
Causas do Edema – inflamação, dificuldade de drenagem do sistema linfático, redução da pressão osmótica, retenção de sódio. Gestante: a barriga cresce comprimindo os linfonodos, dificultando o retorno venoso e a drenagem linfática. O sangue flui de uma forma mais lenta, favorecendo a saída de uma quantidade maior de plasma. 
Drenagem linfática: estimula a drenagem do líquido que extravasou em excesso. Se não tratar a causa base o líquido vai continuar extravasando.
Pode ocorrer dentro de alguns órgãos: Hidrotórax (na cavidade torácica), Hidropericárdio (no pericárdio), Hidroperitônio (cavidade peritoneal), (edema generalizado). 
A saída do líquido influencia na diminuição da pressão arterial.
 Visualização: 
Edema subcutâneo: pressão na superfície por 30 seg. A impressão digital deve permanecer enquanto o líquido não volta. 
Edema pulmonar: durante a necropsia, ao apertar o pulmão, ele espuma. 
Edema cerebral: sulcos mais rasos, pois o tecido comprime o encéfalo contra a parede craniana. 
HIPEREMIA: Aumento de volume de sangue dentro dos vasos ou do coração. 
ATIVA: há uma dilatação dos vasos, aumentando o volume de sangue dentro do vaso. Ex: no processo inflamatório, em um esforço físico (para chegar mais nutrientes no músculo). 
AGUDA: rapidamente instalada.
CRÔNICA: lentamente instalada.
FISIOLÓGICA: Hiperemia do exercício físico
PATOLÓGICO: Hiperemia do processo inflamatório
PASSIVA: O sangue chega, mas não consegue sair, por causa de uma obstrução. O volume começa a aumentar. Há uma dificuldade de drenagem. 
AGUDA: rapidamente instalada.
CRÔNICA: lentamente instalada.
LOCALIZADA (em um local específico) ou SISTÊMICA (generalizada).
A dificuldade no retorno venoso gerará uma hipóxia. 
No Abcesso a necrose de liquefação vai acontecer e o pus vai tentar sair. Ocasionando uma inflamação, pois as toxinas bacterianas são ativadas. Há uma vasodilatação.
HEMOSTASIA: controle da fluidez, do sangramento quando há lesão. É um processo fisiológico, distúrbios na Hemostasia pode torna-la patológica. Para que haja uma correta hemostasia é necessária uma parede vascular íntegra, o sistema de coagulação e de plaquetas em funcionamento. Quando temos uma lesão no endotélio vascular precisamos rompê-lo, o vaso contrai e os fatores de coagulação são ativados juntamente com os formadores de fibrina, agregação plaquetária, sistema de tampão plaquetário, formando um coágulo para que o sangramento pare. 
Se os níveis de plaqueta estiverem baixos, o tampão não é formado e surge uma hemorragia. O sangue sai dos vasos de forma intensa. Por isso a importância dos exames pré-operatórios. 
Ex.: AVC Hemorrágico, Hemorragia por diapedese, Hemorragia por ruptura.
TROMBOSE: Solidificação do sangue dentro do vaso. Para trata-lo precisamos administrar fatores fibrinolíticos. O sangue solidifica e fica aderido à parede do vaso. 
CAUSAS: Lesão no endotélio, alteração do fluxo sanguíneo e liberação dos fatores de coagulação. 
Quando há uma cirurgia, há a ativação dos fatores de coagulação. Se o paciente possui um fluxo sanguíneo muito lento, pode haver a coagulação. O retorno venoso é ativado pela musculatura. 
Antigamente existia muita tromboembolia. Os pacientes ficavam muito tempo em uma única posição, dificultando o retorno venoso, formando o trombo com o coágulo aderido no vaso. Quando se levantavam o fluxo sanguíneo acelerava, soltando o trombo, que virava um êmbolo. Das veias profundas o êmbolo ia direto para os pulmões, obstruindo os capilares. Por isso a importância do uso de máquinas que simulam o exercício dos músculos. 
EMBOLIA: migração de um coágulo pela corrente sanguínea, obstruindo os vasos. 
FATORES FIBRINOLÍTICOS: impedem a formação de fibrina e consequentemente, impedem a formação de coágulos. 
TROMBO ≠ COÁGULO: Na hemorragia o sangue extravasa e forma um coágulo fora dos vasos. 
Trombo ocorre quando há solidificação do sangue dentro dos vasos. Fica aderido dentro do vaso. 
TROMBO
ARTERIAL: quando a chegada do sangue em algum órgão é dificultada.
VENOSO: quando o retorno do sangue é dificultado
CONSEQUÊNCIA: formação de êmbolos advindos dos trombos que se soltaram. 
Pode crescer obstruindo todo o vaso ou pode ser destruído por fatores fibrinolíticos.
Pode se organizar e permitir passagem de sangue no meio dele
Pode calcificar
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA: formação de vários trombos, facilitando sangramento intenso. 
ÊMBOLOS 
90% advindos de trombos
10% advindos de partículas sólidas, liquidas, gasosas dentro dos vasos. 
CONSEQUÊNCIAS: depende do calibre dos vasos. Se obstruir totalmente o vaso, ocorre necrose de coagulação. Se obstruir somente uma parte do órgão, há a necrose de coagulação em um segmento do órgão. Originam hipóxia. 
Embolia por cateter: quando não se conseguia remover o cateter com sucesso. 
Injeção de drogas pode ser consideradas êmbolos
Quanto maior o calibre do vaso, maior a região que vai ficar sem sangue e, consequentemente, maior a área da necrose.
Alguns tecidos suportam melhor a hipóxia do que outros. 
Presença de circulação colateral influenciará a formação de êmbolos. 
ISQUEMIA:
Causada pela obstrução de um vaso por um êmbolo, pela compressão de um vaso, pelo aumento da viscosidade do sangue, aumento da demanda de um órgão, ou qualquer outro fator que deixe o fluxo sanguíneo mais lento. ISQUEMIA REATIVA: o Oxigênio continua chegando, mas não é suficiente. Pode ser lenta ou rápida (causada por êmbolos)
CONSEQUÊNCIAS: dependerá do tempo que o órgão passou sem receber o oxigênio, do tipo de tecido, se foi lento ou rápido. Causando a morte da célula/infarto.
INFARTO
Morte celular por isquemia. Vai provocar necrose de coagulação. Quando o órgão não tem circulação colateral e sofre um infarto é chamado de Infarto Branco.
CHOQUE
Quando há uma falência circulatória associada à um grave distúrbio da micro circulação e hipoperfusão generalizada. Hipoperfusão significa que não há mais troca de nutrientes. 
CHOQUE CARDIOGÊNICO: quando o coração para
CHOQUE HIPOVOLÊMICO: ocasionadospor degeneração severa, hemorragia intensa. Há a redução do volume do sangue. 
CHOQUE SÉPTICO: quando há uma infecção generalizada, com a liberação intensa de mediadores inflamatórios.
CHOQUE ANAFILÁTICO
CHOQUE NEUROGÊNICO

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