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CITOLOGIA Proteínas Estrutura de Proteínas Membranas biológias e transporte DNA RNA Ciclo celular Comunicação celular

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Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Membranas biológicas e transporte
Estrutura Tridimensional de Proteínas
Discente: Francisco da Costa Rodrigues Terceiro
Cite 5 funções das proteínas.
Estrutural
Energética
Hormonal
Imunológica
Catalizadora
Explique as estruturas possíveis de uma proteína.
Estrutura primária: é a sequência linear de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica, formada através das ligações peptídicas. 
Estrutura secundária: refere-se a arranjos particularmente estáveis dos resíduos de aminoácidos dando origem a certos padrões estruturais.
Estrutura terciária: é dado pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na cadeia polipeptídica.
Estrutura quaternária: é dada pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica no espaço, as subunidades da molécula.
Que tipos de interações químicas ocorrem entre resíduos de aminoácidos.
Estrutura primária
Ligações covalentes ou peptídicas
Estrutura secundária
Ligações não covalentes por pontes de hidrogênio.
Estrutura terciária
Ligações covalentes por pontes de dissulfeto.
Estrutura quaternária
Interações não covalentes (forças de Van der Walls e atrações eletrostáticas).
Em alguns casos, se alterarmos a estrutura primária de uma proteína (por exemplo, substituindo um aminoácido por outro), esta proteína poderá perder sua função, mas, em outros casos, nada acontece e a proteína continua com a sua função normal. Porque?
Cada proteína tem uma sequencia de aminoácidos definida, essa definição é necessária para que a proteína esteja funcionando normalmente. Algumas dessas proteínas que não perdem a sua função são porque as mesmas possuem um efeito reversível a substituição desses aminoácidos, ou seja, ela é capaz de reassumir a sua forma.
Explique como uma proteína pode ser desnaturada se for exposta a um ambiente com extremos de ph?
Uma proteína submetida a essas condições ela é desnaturada, suas interações não covalentes (pontes de hidrogênio, forças de Van der Walls e atrações eletrostáticas) são desfeitas fazendo com que a proteína perca sua forma e função original.
Descreva o modelo da bicamada fosfolipídica. Faça ilustrações se for necessário.
Possuem duas camadas de fosfolipídeos, na qual, possui extremidades (cabeças) polares hidrofílicas e um corpo apolar hidrofóbico, mas interno na membrana. Encrustada nela existem proteínas, lipídeos e carboidratos. As proteínas podem esta aderida na membrana (proteínas integrais) ou inserida na sua base (proteínas periféricas). 
Como ocorre a permeabilidade seletiva da membrana plasmática?
Ocorre de duas maneiras diferentes: Transporte ativo e transporte passivo.
O transporte ativo é realizado por proteínas carreadoras e/ou canais que envolve o transporte de moléculas grandes contra o gradiente de concentração envolvendo gasto de energia.
O transporte passivo envolve a passagem de moléculas a favor de um gradiente de concentração e pode ser classificado em: difusão simples, facilitada e osmose.
Quais as características das proteínas carreadoras e canais? 
Carreadoras- ocorrem com gasto de energia, fixam-se a substancia que será transportada e sofre alterações na sua forma.
Canais- ocorrem sem gasto de energia e apresenta mecanismos de ação (uniporte, simporte e antiporte). 
Qual a importância da bomba de sódio e potássio? Como ela funciona?
É importante para estabelecer as diferenças de cargas elétricas entre os dois lados da membrana que é fundamental para as células musculares e nervosas.
Funciona contra o gradiente de concentração na qual determinadas proteínas iram fazer o transporte de sódio do meio intracelular para o extracelular e do potássio do meio extracelular para o intracelular, fazendo com que haja a manutenção dessas concentrações.
Descreva as etapas na vida de uma proteína que precisa ser exportada por vesículas na exocitose.
Os microtúbulos funcionam como “esteiras” que com a ajuda de proteínas motoras as vesículas são transportadas pela célula até a membrana.
Qual o papel das chaperonas?
São proteínas que auxiliam no enovelamento característico de proteínas recém formadas agindo nas mesmas como catalizadores.
Nas proteínas o que são domínios?
São diferentes regiões da proteína que se enovelam de maneira independente afim de formar estruturas compactas.
Sobre os filamentos do citoesqueleto, responda:
	
	F.A
	F.I
	M.T
	Conferem resistência as tensões mecânicas
	X
	X
	
	São tubos ocos com extremidades distintas
	
	
	X
	Revestem internamente a membrana plasmática
	
	X
	
	Podem formar estruturas contráteis
	X
	
	
	Atuam no movimento celular
	
	
	X
	Contribuem para o transporte vesicular
	
	
	X
	Forman cílios, flagelos e centríolos
	
	
	X
	São importantes na formação do envelope nuclear
	
	X
	
	Associam-se intimamente a membrana plasmática
	X
	
	
	Distribuem-se por todo o citoplasma
	
	
	X
	Formam trilhos para o tráfego de vesículas dentro da célula 
	
	
	X
	Existem tipos específicos em diversas células
	
	X
	
	Organizam o interior da célula
	
	X
	
	Atuam na divisão celular
	
	X
	X
	
	
	
	
DNA & RNA
Represente esquematicamente uma bolha de replicação com crescimento unidirecional e outra com crescimento bidirecional.
Como os fragmentos de Okazaki são formados?
São formados através dos iniciadores de RNA, produzidos pela DNA primase que começam a sintetizar uma hidroxila 3’que é ligada ao DNA polimerase dando início a produção de outro fragmento de Okazaki.
Fragmentos de Okasaki é um relativo pequeno fragmento de DNA criado na cadeia atrasada durante a replicação do DNA.
O seu comprimento é entre 1000 a 2000 nucleotídeos.
Quais são as causas de mutação genética? 
Mutações genéticas são causadas pela adição, eliminação ou substituição de um ou poucos nucleotídeos da fita de DNA.
Mutação regressiva: quando um par de nucleotídeos numa sequência de DNA concerta a sequência original, restaurando o fenótipo original;
Mutação por mudança de matriz de leitura: é quando uma mutação causada por inserção e deleção de nucleotídeos diferentes de três e seus múltiplos (1,2,4,5, etc) perturba a matriz de leitura do gene, ou seja, se apenas um nucleotídeo é alterado, toda uma sequência é alterada. O resultado é um produto gênico (fenótipo, proteína) totalmente diferente;
Mutações não sinônimas: mutações onde apenas um nucleotídeo é mudado. Assim, um aminoácido é alterado e pode tornar não funcional a proteína final;
Mutação neural: quando há genes que passam por mutação e resulta em um aminoácido diferente, mas quimicamente semelhante ao original;
Mutação sem sentido: mutação em que ocorre mudanças em uma sequência de DNA resultando num códon de parada no RNA mensageiro e resultando numa proteína não funcional;
Mutações pontuais: mutação que causa a substituição de um único nucleotídeo por outro nucleotídeo.
Dê exemplos de três agentes químicos mutagênicos e de seus mecanismos de ação.
Várias substâncias ditas cancerígenas como o amianto, tabagismo e nitrosaminas. Atuam danificando ligações químicas, ou mesmo substituindo nucleotídeos normais por moléculas análogas.
Agente mutagênico é todo tipo de agente que quando exposto às células apresenta capacidade de gerar mutação. Em outras palavras, um dano no material genético (DNA) que não sofre reparação no processo de replicação celular, sendo passado para os descendentes.
Dê um exemplo de agente biológico mutagênico e de seu mecanismo de ação.
Vírus e Bactérias. Atuam, injetando parte de seu DNA na célula hospedeira, ocasionalmente integrando-a a cadeia de DNA do hospedeiro.
Explique como a luz ultravioleta pode ter ação mutagênica.
Esses raios são capazes de destruir as ligações químicas entre os nucleotídeos (mutações são mais raras nesses casos, pois a destruição da cadeia de DNA geralmente provoca a morte celular), cujo espectro é absorvido pelo DNA. Os danos destesagentes são grandemente amplificados em presença de água e oxigênio.
Como uma célula pode reparar o dano causado pela exposição à luz ultravioleta? 
Por meio de cinco tipos de reparo: O Mismatch repair (reparo incompatível), reparo por excisão de bases (BER), reparo por excisão de nucleotídeos (NER), reparo direto e reparo por recombinação, entre outros.
Mismatch repair- Este sistema repara os maus pareamentos das bases do DNA gerados por erros de replicação.
Reparo por excisão de bases (BER)- Este processo é conduzido pelas enzimas  DNA glicosilases que reconhecem os produtos de citosina e adenina deaminadas (um tipo de lesão frequente) no DNA gerando uracila e hipotanina.
Reparo por excisão de nucleotídeos (NER)- Este sistema, que têm sido estudado com maior ênfase em bactérias, repara vários tipos de lesões, incluindo dímeros de ciclobutil pirimidina e dímeros 6-4 de piridimidina induzidos pela radiação ultravioleta (luz UV).
Reparo direto- Dímeros de ciclobutano pirimidina podem ser reparados diretamente sem a excisão por uma enzima chamada DNA fotoliase, que usa a energia derivada da luz absorvida por ela para regenerar as duas pirimidinas que formam dimerizadas pela luz UV.
Reparo por recombinação- Se durante a replicação cromossomal, uma forquilha de replicação encontra uma lesão (por exemplo, um dímero de timina) antes da ação do reparo por excisão ou da ação do sistema de fotoliase (ou depois que tudo foi tentado e a lesão permaneceu...), a DNA polimerase irá parar a replicação no dímero encontrado (e retomar o processo vários pares de base adiante, a partir do lugar onde for inserido outro primer de RNA).
Explique os seguintes mecanismos de correção e reparo da sequências de DNA: a) por substituição de bases; b) por recombinação homóloga; c) reparo sujeito a erro.
a) Ocorre quando a remoção da base defeituosa é feita pela clivagem da ligação base nitrogenada – desoxirribose, seguida pelo preenchimento da região com a base correta por ação da DNA-polimerase.
b) O segundo mecanismo reparador de quebras na dupla-fita é a união de extremidades homólogas. Por este mecanismo, o cromossomo homólogo àquele lesado faz uma cópia da seqüência de nucleotídeos perdida com quebra da dupla-fita e transfere esta seqüência para o sítio de quebra no cromossomo lesado; este cromossomo lesado, então, tem sua seqüência original restaurada.
c) Neste tipo de reparo qualquer uma das quatro bases é inserida no local lesado, a fim de garantir a continuidade do processo de replicação. Devido ao fato de não haver a informação precisa (molde), o próprio mecanismo de reparo acaba sendo o causador de uma mutação, pois a chance de introduzir uma base incorreta na cadeia é grande.
O que são mutações silenciosas?
São mutações provocadas pela mudança repentina de um códon, ou seja, quando um códon devia codificar um aminoácido específico, porém o códon mutante produz os mesmo aminoácidos que a outra sequência, provocando assim, o mesmo efeito.
Explique os seguintes mecanismos de regulação da expressão dos genes: a) nos procariotos (negativa); b) nos eucariotos (positiva).
a) O controle negativo nos procariotos se dá quando a forma ativa de alguma proteína é capaz de se ligar ao DNA desativando genes e para uma proteína receptora poder ser ativada ela deve estar associada a duas moléculas de triptofano, essas proteínas são chamadas de proteínas de repressão gênica. 
b) O controle positivo nos eucariotos acontece devido às proteínas de ativação gênica se ligar ao DNA ativando genes.
Regulação da expressão gênica é a regulagem da informação codificada no gene para resultar em um produto gênico ou uma função, ou ainda, um sistema em que o DNA determina quais os genes, seu número e o momento em que irão funcionar dentro da célula, produzindo proteínas que realizaram diversas funções.
Explique a importância dos diferentes estados de compactação dos cromossomos na regulação dos genes.
Proteínas especializadas têm a difícil tarefa de empacotar o DNA, no qual as mesmas se ligam a ele e dobram, gerando uma produção de espirais e séries de alças que conferem posições elevadas de organização, evitando que o DNA torne-se enrolado. O processo de compactação da estrutura dos cromossomos é importante, pois permite que o DNA esteja disponível e pronto às muitas enzimas que irão replicá-lo, repará-lo e usar seus genes para produção de moléculas de RNA e proteínas de forma segura.
Cromossomos é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleotídeos com funções específicas nas células dos seres vivos.
Considerando o que você aprendeu sobre regulação gênica, discuta como células que possuem os mesmos genes podem se diferenciar em tecidos e órgãos especializados. 
Duas células diferentes podem produzir uma gama de proteínas iguais a partir de muitos processos metabólicos comuns a todas elas. Algumas dessas proteínas só podem ser detectadas por células específicas, além de um mesmo tipo de gene de células diferentes podem codificar diferentes mRNA, codificando diferentes proteínas e também que as proteínas podem ser modificadas e diferenciadas após sua síntese provocando diferentes funções em um organismo.
Explique o que é um operon. Dê um exemplo.
Um operon é nada mais nada menos que uma região do cromossomo na qual contém um conjunto de genes que são transcritos a partir de um único promotor transcrevendo uma grande molécula de mRNA. Ex: Operon Triptofano.
Explique como ocorrem os passos de 1 a 5 na figura abaixo: 
No primeiro passo ocorre o controle da transcrição do DNA que depois de transcrito irá para o passo 2 no qual haverá o controle do processamento desse RNA dentro do núcleo da célula, e depois esse mRNA vai ser transportado e controlado sua localização no citosol para que no passo 4 haja o controle da tradução e enfim um controle de degradação desse mRNA no passo 5.
Como a RNA polimerase “sabe” onde é o início e o término da transcrição de um gene? 
Ele reconhece através de regiões conhecidas como promotor e terminador. Na região do promotor o processo de transcrição começa até que a enzima chega a uma região do terminador, onde ela encerra o processo de transcrição e libera a cadeia molde de DNA e a de RNA recém- sintetizada.
Explique por que o código genético é considerado: a) universal (quais são as exceções (?); b) degenerado.
Ele é considerado universal, pois, é encontrado em todos os organismos vivos da atualidade para a produção de proteínas, com exceções do DNA das mitocôndrias. 
Porque um mesmo aminoácido pode ser produzido através de mais de um códon, por isso existem casos de mutações silenciosas devido ao fato de apesar de alguns casos os códons serem diferentes, o aminoácido produzido não é necessariamente diferente.
Código genético é a relação entre a sequência de bases no DNA e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína.
Se um gene sofrer uma mutação por inserção ou por deleção de nucleotídeos, o que irá acontecer com a proteína codificada por este gene?
A proteína codificada será defeituosa no qual a mesma ira gerar células mal formadas como no caso da anemia falciforme, onde a troca de um grupo de nucleotídeos no gene que produz a hemoglobina produz a formação de hemácias defeituosas o que acarreta na produção de hemácias defeituosas.
O gene é um segmento de uma molécula de DNA que contém um código para a produção dos aminoácidos da cadeia polipeptídica e as sequências reguladoras para a expressão, embora no genoma humano existam grandes sequências não codificantes.
Nos mRNA dos eucariotos, quais são as etapas de processamento do transcrito primário até a tradução em proteína?
Transcrito primário de mRNA dos eucariontes, é amplamente processado. O RNA nascente sofre uma série de alterações: aquisição de revestimento (cap) na sua extremidade 5’, cauda poli-A na extremidade 3’ e remoção exata de introns (splicing) para a formação de mRNAs maduros com mensagens contínuas.Splicing: O splicing consiste na retirada dos íntrons de um RNA precursor, de forma a produzir um mRNA maduro funcional.Essa excisão dos íntrons do mRNA é um evento muito importante e requer uma extrema precisão das enzimas envolvidas no processo.
Cauda poli-A: Essa cauda tem a função de atuar como acentuadora da tradução, proteger o mRNA da digestão por nucleases presentes no meio e proporcionar uma maior estabilidade à molécula.
Por que as enzimas aminoacil-tRNAsintetase são consideradas o segundo código genético?	
Porque são através delas que o tRNA reconhecem o códon do mRNA e são elas que atuam no reconhecimento e na ligação do aminoácido correspondente ao conjunto do tRNA.
	Aminoacil-tRNAsintetase
	Reconhecimento e acoplação do tRNA ao aminoácido correspondente.
	Anticódon
	Decodificação do códon responsável pela transferência do mRNA e produção do aminoácido correspondente.
	cap (7-metil-guanosina)
	Principal molécula que protege o mRNA contra as ações enzimáticas do citoplasma.
	cauda de poli A
	Liga proteínas específicas que conferem proteção do RNA contra ação enzimática e reconhecimento de outras moléculas de RNA.
	Código genético
	Conjunto responsável pelas informações genéticas que definem as características de um organismo vivo.
	Códon
	Responsável pela produção de aminoácidos.
	DNA ligase
	União dos fragmentos de Okazaki em uma única fita de DNA recém sintetizada.
	DNA polimerase I
	Produção das fitas simples de DNA.
	DNA polimerase II 
	Correção dos pares de nucleotídeos que foram pareados incorretamente.
	DNA polimerase III
	Revisão da molécula de DNA para procurar algum erro de pareamento.
	enhancer
	Sequência do DNA na qual aumenta o nível de transcrição quando acoplado a proteínas específicas.
	exon
	Segmento do mRNA utilizado para produção de proteínas.
	Fase de leitura
	Combina diferentes nucleotídeos para produção de diferentes aminoácidos.
	Fator Sigma
	Atua como um cofator utilizando o princípio de ativação da enzima RNA-polimerase e a ajuda a reconhecer o promotor.
	Fita codificante
	Fita de DNA/RNA responsável pela produção a partir de uma fita-molde.
	Fita molde
	Fita de DNA utilizada para a formação de novas fitas de DNA e de fitas de mRNA.
	Fragmentos de Okazaki
	Fragmentos de DNA que são responsáveis pela duplicação da fita retardada de DNA.
	helicase
	Separação das fitas de DNA para da inicio ao processo de replicação ou transcrição.
	Intron
	Segmentos do mRNA que não é utilizado para produção de proteínas.
	mRNA (RNA mensageiro)
	Decodificação de uma fita de DNA para produzir proteínas no citoplasma.
	Origem de replicação
	Região do DNA onde começa todo o processo de replicação.
	peptidiltransferase
	Ligação do aminoácido recém formado à cadeia de aminoácidos por ligações peptídicas.
	peptidil t-RNA
	Responsável pelo encaminhamento da molécula de tRNA com a cadeia polipeptídica formada no sítio A para o sítio P
	primase
	Sintetizar os iniciadores de RNA.
	primer de RNA
	Fragmentos de RNA iniciador que iram auxiliar no processo de replicação do DNA iniciando a síntese dos fragmentos de okazaki.
	Promotor
	Sequência específica de DNA onde começa o processo de transcrição.
	Proteína SSB
	Estabilização da fita simples de DNA desenrolando-a para facilitar o processo de duplicação.
	RNA polimerase I
	Transcrever os genes que codificam os tRNA, rRNA e outras pequenas moléculas de RNA.
	RNA polimerase II
	Transcrever a maioria dos genes, incluindo os genes que codificam proteínas.
	RNA polimerase III
	Transcrever os genes que codificam os tRNA, rRNA e outras pequenas moléculas de RNA.
	rRNA (RNA ribossômico)
	Formação da estrutura básica do ribossomo e catalisação da síntese proteica.
	Seqüência de Shine-Dalgarno
	Sequência de nucleotídeos nas bactérias que dá início ao processo de tradução.
	Sítio A
	Recepção do RNAt que chega na estrutura para fazer a tradução do mRNA.
	Sítio P
	Recepção do tRNA e em seguida passar a cadeia de aminoácidos para o RNAt do sítio A.
	Sítio E
	Recepção e liberação no meio do citosol o tRNA.
	sNRP
	Molécula principal na atuação do splicing.
	splicing
	Quebra da molécula de mRNA em pontos específicos para remover os íntrons.
	TATA box
	Sequência de nucleotídeos do DNA que darão início ao processo de associação do promotor a RNA polimerase II.
	terminador
	Região específica do DNA onde encerra o processo de transcrição.
	Transcrito primário
	Contém sequências que abrangem um gene.
	tRNA (RNA transportador)
	Moléculas de RNA que decodificam o códon para produção do aminoácido correspondente.
COMUNICAÇÃO CELULAR CICLO CELULAR
Quais são as funções da sinalização celular?
R: Organização extra e intracelular, comandos para a produção de determinadas substâncias, coordenação do comportamento, mobilidade, reprodução (células de leveduras se comunicam umas com as outras na preparação para o acasalamento).
Dê exemplos de onde e como ocorre a forma de comunicação celular autócrina. Quais são as moléculas sinalizadoras nestes exemplos?
R: A comunicação autócrina é quando as células sinalizadoras e as células-alvo são de tipos celulares diferentes, mas também podem produzir sinais aos quais elas mesmas respondem, ou seja, a célula responde a substâncias liberadas por ela mesma.
São um exemplo deste tipo de sinalização as células do sistema imunitário.
Dê exemplos de onde e como ocorre a forma de comunicação celular endócrina. Quais são as moléculas sinalizadoras nestes exemplos?
R: A comunicação endócrina depende das células endócrinas que secretam hormônios para a corrente sanguínea, de onde são distribuídas para todo corpo. 
Os hormônios são exemplos de moléculas sinal.
Dê exemplos de onde e como ocorre a forma de comunicação celular neuronal (sináptica). Quais são as moléculas sinalizadoras nestes exemplos?
R: A sinalização neuronal ou sináptica é realizada por neurônios que transmitem sinais elétricos ao longo de seus axônios e liberam neurotransmissores nas sinapses, que freqüentemente estão localizadas longe do corpo celular neuronal.
Quando as sinapses químicas são ativadas por estímulos do meio ou de outras células nervosas, o neurônio envia impulsos elétricos (potenciais de ação) ao longo do seu axônio; quando um impulso desse tipo alcança a sinapse na extremidade do axônio, desencadeia a secreção de um sinal químico que atua como neurotransmissor. A estrutura firmemente organizada na sinapse assegura que o neurotransmissor seja liberado especificamente aos receptores na célula-alvo pós-sináptica. 
As moléculas sinalizadoras (mediadores locais) agem em múltiplas células-alvo, próximas do local de sua síntese. Ex: Citosinas e neurotransmissores.
.
Dê exemplos de onde e como ocorre a forma de comunicação celular dependente de contato. Quais são as moléculas sinalizadoras nestes exemplos?
R: Proteínas ligadas à membrana plasmática de uma célula podem interagir com receptores de uma célula adjacente. Ex: Fator de crescimento epidérmico (EGF).
Explique como uma molécula sinalizadora pode ter ação ativadora em um tecido e inibidor em outro.
R: As células possuem diferentes receptores proteicos o que as tornam especificas, fazendo com que ative ou iniba determinada ação. Quando uma molécula sinal se acopla a receptores proteicos diferentes produz diferentes sinais intracelulares que podem ativar uma ação para umas células ou inibir em outras.
As moléculas sinalizadoras podem ser hidrofílicas ou hidrofóbicas. Compare seus modos de ação.
R: O mecanismo de recepção varia de acordo com a solubilidade de cada tipo de molécula (endócrina, parácrina ou neurotransmissor) em água. Moléculas hidrofóbicas precisam ser carregadas pela corrente sanguínea ligadas a proteínas transporte e por isso sua meia-vida na corrente sanguínea é de horas ou dias, ao contrário de moléculas hidrofílicas que são degradadas rapidamente.Portanto, moléculas de sinalização que são solúveis em água usualmente medeiam respostas de curta duração, enquanto moléculas de sinalização que não são solúveis em água medeiam respostas bem mais longas.
Como ocorrem os processos de transdução de sinal?
R: Quando a molécula sinal se associa à proteína receptora da célula-alvo, ela gera em resposta ao sinal externo um sinal intracelular, tal sinal irá ativar proteínas efetoras que vão desencadear uma função ou uma alteração correspondente na célula como, mudar sua conformação ou se diferenciar, tais reações provocam cadeias de reações ou cascatas de sinalização até a molécula sinal atingir o objetivo final.
O prêmio Nobel de medicina em 1994 foi para os pesquisadores Alfred Goodman e Martin Rodbell que estudaram o papel da proteína G na transdução de sinal. Explique a importância deste trabalho.
R: A proteína G é uma classe de proteínas envolvidas na transdução de sinais celulares. Elas são chamadas de proteína G porque funcionam como “chaves moleculares”, alternando entre um estado de ligação com uma guanosina difosfatada inativa (GDP) e com uma guanosina trifosfatada ativa (GTP).Esse trabalho foi importante pois foi um passo para a descoberta de como se dava a transdução de sinal nas células decorrente da proteína G.
Que tipo de ligantes podem se associar aos receptores da proteína G? Dê exemplos.
R: Hormônios, neurotransmissores e mediadores locais.
Quais são os mecanismos de ação dos receptores associados à proteína G?
R: As proteínas G agem como interruptores. Neste sentido, quando o GDP ligado às subunidades α β γ está presente, a subunidade α está associada com o dímero βγ, o mecanismo de transdução de sinal está "desligado" e a interação com o efetor não se concretiza. Os GPCR são as primeiras estruturas envolvidas na transdução celular. Logo após a interação do primeiro mensageiro com o GPCR, são vistas mudanças conformacionais na estrutura deste último, iniciando o ciclo de atividade da proteína G. A cascata de ativação intracelular inicia sua dinâmica graças à ação de uma proteína auxiliar chamada fator de troca de guanosina (guanosine nucleotide Exchange factor - GEF) que desloca o GDP e dá lugar à ligação do GTP, configurando o estado ativo dessa proteína. Assim, a subunidade α dissocia-se do dímero βγ e inicia cascatas de sinalização intracelular. Isso resulta na ativação de efetores, tais como: adenilatociclases, pequenas GTPases, fosfolipases e cinases, em última análise podendo regular a expressão de genes envolvidos na sobrevivência, proliferação, diferenciação e outros processos celulares. Esse estado de ativação é mantido graças à ação da proteína inibidora da dissociação de guanina (guanine nucleotide dissociation inhibitor - GDI), que mantém o GTP ligado e a proteína ativa pelo tempo necessário. Mesmo as subunidades βγ também podem modular a atividade de determinados efetores. Uma atividade intrínseca da GTPase da subunidade α funciona como um regulador de tempo de reação, fazendo com que o GDP seja novamente formado e que a sub-unidade α reassuma sua conformação "desligada". Finalizando o ciclo, o heterotrímero α β γ se associa novamente, aguardando que o receptor seja mais uma vez ativado para dar início a um novo ciclo. 
O que são mensageiros secundários? Dê exemplos de modos de ação.
R: São moléculas de sinalização liberadas pela célula para provocar alterações fisiológicas tais como a proliferação, diferenciação, translocação de vesículas, produção de enzimas e a apoptose(morte celular programada). Ocorrem em resposta a ativação de receptores celular por hormônios, neurotransmissores ou fatores de crescimento, que podem assim ser considerados os primeiros mensageiros.
Explique o que é verificado em cada ponto de checagem do ciclo celular.
R: Ponto G1: Nesse momento, a célula verifica, fundamentalmente, se o tamanho que atingiu está adequado, se o meio extracelular se encontra ideal à proliferação e se o DNA não está danificado.
Função de G1: Aumento de tamanho da célula, síntese de proteínas, aumento da quantidade de RNA para poder fazer as proteínas.
Ponto S: Checa também se o DNA apresenta danos.
Função de S: Fase na qual a célula recebe o sinal de que está na hora de se dividir. Síntese de DNA, ou seja, duplicação da quantidade de cromatina.
Ponto G2: nesse ponto há a checagem para saber se o DNA foi duplicado corretamente e se ele apresenta danos.
Função de G2: Produção de ATP e formação de novas organelas citoplasmáticas.
Ponto M: a célula examina se todas as cromátides irmãs estão corretamente ligadas ao microtúbulos do fuso e se todos os cromossomos estão devidamente alinhados na região mediana da célula.
 No ciclo celular, o que poderá acontecer se o ponto de checagem em G1 deixar de funcionar.
R: Haverá uma proliferação exagerada da célula provavelmente originando células cancerígenas e tumores.
 No ciclo celular, o que poderá acontecer se o ponto de checagem em G2 deixar de funcionar.
R: A duplicação da célula provavelmente formara uma célula não cancerígena, porém como a duplicação do DNA não foi revisada, provavelmente será uma célula mutante.
No ciclo celular, o que poderá acontecer se o ponto de checagem em M deixar de funcionar.
R: Acontecerá uma separação defeituosa dos cromossomos da célula, fazendo com que provoque em uma célula defeituosa ou mutante e até anomalias como síndrome de Down e Klinefelter.
Por que mutações que tornam Ras hiperativa estão envolvidas em diversos tipos de câncer?
R: As proteínas Ras normais são GTPases monoméricas que ajudam a transmitir sinais dos receptores da superfície celular para o interior da célula. Os oncogenes Ras isolados de tumores humanos contêm mutações pontuais que criam uma hiperatividade nas proteínas Ras que não podem ser desligadas mesmo pela hidrólise dos GTP ligado em GDP. Devido a hiperatividade da proteína o efeito é dominante- isto é, apenas uma cópia das duas resistentes no gene precisa ser alterada para o efeito ser produzido. Devido ao gene Ras ser mutado em uma ampla variedade de cânceres humanos, permanece sendo um dos mais importantes exemplos de genes críticos para o câncer.
Explique o funcionamento de ciclinas e CDK’s no controle do ciclo celular.
R: As ciclinas se ligam as CDK controlando a taxa de fosforilação das proteínas reguladoras do ciclo celular, que recebem nomes diferentes. Existem quatro classes de ciclinas que atuam nesse processo, são elas: G1/S ciclina, S-ciclina, M-ciclina, G1-ciclina. A ativação das CDK requer dois eventos: ligação com uma molécula reguladora positiva: a ciclina e fosforilação de um resíduo treonina localizado na alça conhecida como segmento de ativação.
Quais são as funções da apoptose?
R: O processo de apoptose é biologicamente fundamental em vários sentidos. É ele que determina, entre outros fatores, o tamanho dos tecidos e órgãos e remove células envelhecidas ou alteradas, dando lugar a células jovens e sadias. É importante na remoção de células que se tornam supérfluas durante a embriogênese, crescimento e na involução natural de tecidos. Tem importância ainda na seleção dos linfócitos dos órgãos linfoides e na substituição de células da pele e do intestino, por exemplo.
Quais são as diferenças entre a apoptose e a necrose?
R: Apoptose: É a morte celular programada; é um meio fisiológico (ativação de um relógio bioquímico, geneticamente regulado); acomete células individuais de maneira assincrônica;. 
Necrose: É a morte celular acidental; é um meio patológico (agressão ou ambiente hostil); acomete um grupo de células; fenômeno degenerativo, conseqüência de lesão celular severa e irreversível;.
Qual é a diferença entre oncogenes e genes supressores tumorais? Estabeleça uma relação entre eles e a morte celular programada.
R: Oncogenes são genes que normalmente ajudam às células a crescer. Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene "ruim", que pode ficar permanentementeligado ou ativado quando não deveria ser assim. Quando isso acontece, a célula cresce fora de controle, o que pode levar ao câncer.
Genes supressores do tumor são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou morte celular programada).
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR
Receptores associados a proteína G: atuam indiretamente na regulação de enzimas e canais iônicos. Eles ativam uma proteína chamada, proteína trimérica de ligação a GTP a qual medeia a interação entre o GPCR e a proteína alvo.
Receptores associados a canais: é conhecido como receptor ionotrópico e está envolvido na sinalização sináptica, abrindo e fechando canais iônicos ao se ligar um neurotransmissor nesses receptores.
Receptores associados a enzimas: funcionam como enzimas ou estão associados a elas, sendo que a maioria deles e das proteínas associadas são cinases (quinases), como os receptores tirosina cinase (RTK), os mais abundantes de sua classe, e os receptores de citocinas.

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