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FARMACO APARELHO RESPIRATORIO

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Aparelho respiratório 
Farmacologia 
Profª Ana Paula Helfer Schneider 
Hipóxia 
1. Tipo hipoxêmica: causada por diminuição da quantidade de O2 no sangue. 
Pulmão doente: pneumonia, enfizema, asma, tuberculose. Há alteração na função de 
trocas gasosas. Ocorre em qualquer doença pulmonar. 
Pulmão normal: não há O2 suficiente no ambiente (altas altitudes, locais fechados), corpo 
estranho na via respiratória com obstrução (tumor, corpo estranho como objetos, etc.) 
intoxicação por depressores da musculatura, paralisia infantil (poliomielite), miastenia. 
2. Tipo anêmica: há falta do transportador de O2. 
Hb (anemias): defeitos congênitos, falta de vitamina B12, falta de ferro. 
Hb normal mas não funcionante: carboxi-hemoglobina (indivíduo que liga o carro em uma 
garagem fechada), sulfa-hemoglobina e meta-hemoglobina (relacionadas a drogas que 
alteram o transporte de O2 ). 
3. Estagnante: prejudicam a circulação 
 Insuficiência cardíaca grave 
Choque 
4. Histotóxica: causadas por lesão do tecido. 
· Intoxicação pelo cianeto 
· Choque, etc 
 
Fármacos utilizadas em doenças 
respiratórias 
I – Drogas broncodilatadoras 
• Betamiméticos: 
•Ação curta: terbutalina, salbutamol. 
•Ação longa: salmeterol, formoterol(*). 
• Anticolinérgicos: ipratropio, tiotóprio 
• Metilxantinas: teofilina, aminofilina, 
acebrofilina, bamifilina... 
• (*) possui também rápido início de ação 
 
 
II - Expectorantes e mucolíticos: iodetos, 
guaiacolato de glicerila, bromexina e 
ambroxol, N-acetilcisteina, ipeca... 
 
III - Antitussígenos: Codeina, dextrometafano, 
levodropropizina, levopropoxifeno... 
 
Fármacos utilizadas em doenças 
respiratórias 
 IV - Cromoglicatos 
 V - Antileucotrienos 
 VI - Corticóides sistêmicos e tópicos 
 (inalatórios). 
 
 Outras: antimicrobianos, imunossupressores, 
nitritos, inibidores das fosfodiesterases 
(sildenafil), omazilumab etc. 
Fármacos utilizadas em doenças 
respiratórias 
Doença inflamatória crônica 
das vias respiratórias que 
causa redução ou obstrução 
reversível e recorrente no 
fluxo de ar 
Inflamação dos brônquios. Existem dois 
tipos, a bronquite aguda, que geralmente é 
causada por vírus ou bactérias e que dura 
diversos dias até semanas, e a bronquite 
crônica com duração de anos, não 
necessariamente causada por 
uma infecção, e geralmente faz parte de 
uma síndrome chamada DPOC 
Dilatação excessiva 
dos alvéolos pulmonares, o 
que causa a perda de 
capacidade respiratória e uma 
oxigenação insuficiente 
• Mecanismo de ação: 
• Agonistas beta-2 adrenérgicos produzem seus 
efeitos por meio do estímulo da adenilciclase. O 
aumento de AMP cíclico promove relaxamento 
brônquico independentemente do fator 
desencadeante da broncoconstrição. 
• Apresentam atividade antiinflamatória - mediada 
por inibição da liberação dos mediadores da 
inflamação e reforço da integridade vascular 
Broncodilatadores: 
betamiméticos 
Broncodilatadores: 
Betamiméticos de ação curta 
 Duração da ação: 3 a 6 horas 
 Salbutamol (Aerolin), terbutalina, fenoterol (Berotec) 
 Utilizados preferencialmente por via inalatória. Uso 
dos dispositivos dosimetrados é melhor que o uso 
em nebulizadores. 
 Uso via oral: menos efetivo e com maior freqüência 
de efeitos colaterais. 
 Uso parenteral (terbutaliana, salbutamol – vias 
subcutâneo/EV) – em situações especiais. 
 
Broncodilatadores: 
Betamiméticos de ação longa 
• Duração da ação: 3 a 6 horas 
• O formoterol apresenta inicio de ação imediata, podendo 
ser utilizado na terapêutica da crise. 
• O salmeterol não apresenta esse início de efeito imediato. 
• São mais eficazes que os de ação curta no tratamento a 
longo prazo, mas são mais onerosos. 
• A combinação com corticóide inalatório pode ser mais 
eficaz no tratamento da asma e DPOC. 
 
 
 
 
 
Seretide Formeterol (Symbicort ) Salbutamol -Aerolin 
 
Broncodilatadores: 
betamiméticos 
Efeitos terapêuticos: 
Relaxamento da musculatura brônquica 
Reduz reação inflamatório brônquica 
Reduz contratilidade uterina. 
 
Efeitos colaterais: 
Tremores 
Taquicardia 
Ansiedade 
 
 
Broncodilatadores: 
betamiméticos 
Broncodilatadores: 
Anticolinérgicos 
 Mecanismo de ação: 
• São antagonistas muscarínicos , são utilizados 
para bloquear o tônus muscarínico 
broncoconstrictor nos pulmões e reduzir 
secreções brônquicas. 
 
 
Broncodilatadores: 
Anticolinérgicos 
 Ipratrópio (Atrovent) 
 Tiotrópio ( Spiriva) 
 Ambos utilizados por via inalatória; 
 Tiotrópio apresenta efeito prolongado, permitindo 
uma aplicação a cada 24h. 
 Poucos efeitos colaterais. 
 
Broncodilatadores: 
Anticolinérgicos 
 Efeitos muito variáveis na asma, desde efeito 
comparável aos beta2 miméticos até efeito 
desprezível. 
 Utilidade maior no DPOC. 
 Pode ser utilizado em associação aos beta 2 
miméticos ( Atrovent + Berotec). 
 
-Teofilina 
-Aminofilina 
-Bamifilina Bamifix® 
-Acebrofilina BRONDILAT 
 
Broncodilatadores: 
Metilxantinas 
• Mecanismos de ação: 
• Aumento da liberação de Ca intracelular. 
• Aumento liberação de catecolaminas. 
• Melhora contratilidade diafragmática. 
• Efeito antiinflamatório. 
• Diminuem a reatividade das vias aéreas e aliviam o 
broncoespasmo ao relaxar o músculo liso brônquico. 
 
Broncodilatadores: 
Metilxantinas 
• Não são utilizados por via inalatória, por serem 
irritantes da mucosa brônquica. 
• Preparados de absorção lenta são mais bem 
tolerados. 
• Doses: 
• 300-600 mg/dia (VO) 
• 1 amp de aminofilina (240 mg cada) a cada 4-6h EV 
 
 
Broncodilatadores: 
Metilxantinas 
• Metabolização hepática. 
• Níveis plasmáticos mais elevados em: 
• idosos, 
• portadores de ICC, 
• hepatopatas. 
• Reduzir 1/3 a ½ as doses de manutenção nas 
situações acima. 
Broncodilatadores: 
Metilxantinas 
-Efeitos colaterais: 
-Digestivos: náuses, vômitos, refluxo 
 gastroesofágico; 
-Tremores; 
-Taquicardia e taquiarritmias (extrassistolia atrial, 
fibrilação atrial); 
-Convulsões. 
 
Broncodilatadores: 
Metilxantinas 
Mucolíticos e expectorantes 
 Produção da secreção brônquica: 
• até 100 ml em 24 horas 
 Composição: 
• mucopolissacarídeos, 
• mucoproteínas, 
• proteinas, 
• gorduras, 
• água, eletrólitos 
 
 
Iodeto de potássio 
O íodeto age como irritante das 
terminações parassimpáticas gástricas, 
estimulando o reflexo da tosse e ao 
mesmo tempo aumenta o volume de 
secreções brônquicas, salivares, 
lacrimais, nasal. 
 
Doses: 300 mg 3 a 4 vezes por dia 
Iodeto de potássio 
Efeitos colaterais: 
- Náuseas, vômitos, anorexia 
- Rinite, lacrimejamento, conjuntivite 
- Aumento de volume das glds salivares 
 (caxumba iódica) 
- Alergia: erupção urticariforme até 
 reações bolhosas graves, com febre 
- Suprime função tireoideia (utilizada no pré-
operatório de cirurgias de tireóide) 
Guaiacolato de glicerila 
Guaifenesina 
Mecanismo de ação semelhante aos 
iodetos 
Encontrado em associações 
Diminui adesividade plaquetária 
 
Bromexina e ambroxol 
 
 
O ambroxol é derivado da bromexina 
Mecanismo de ação: liberação de 
enzimas lisossômicas que degradam 
os muco-polissacarídeos. 
Alteram a característica do catarro 
N-acetilcisteina 
 
 
Mecanismo de ação: 
 Atua diretamente sobre as mucoproteínas abrindo 
as ligações dissulfeto e diminuindo a viscosidade 
do muco. 
Vias de administração:oral, inalatória e injetável 
 
Ex: Carbocisteina, acetilcisteina. 
Fluimucil N-acetilcisteina 
N-acetilcisteina 
 
 Outras indicações: 
- intoxicação pelo paracetamol 
- prevenção da nefrotoxidade de 
 contrastes radiológicos 
(discutível) 
Antitussígenos 
 TOSSE 
• Mecanismo de defesa essencial que protege as 
vias aéreas. 
• É um sintoma e não uma doença, caracterizada 
por diversas patologias. 
• Pode ser produzida voluntariamente, mas, em 
geral, resulta de estimulação reflexa. 
 
Tosse: reflexo protetor que visa eliminar 
corpos estranhos da árvore traqueo-
brônquica. 
O uso de antitussígenos SÓ está indicado 
em casos excepcionais, em que a tosse é 
muito incômoda e não haja prejuízo em 
sedá-la 
 
Antitussígenos 
Tosse: terapia não farmacológica 
• Hidratação do paciente em atmosfera 
Úmida; 
• Chupar pastilhas; 
• Beber água morna, leite morno adoçado com 
açúcar ou mel, ou chás; 
• Parar de fumar; 
• Evitar atmosferas com poluição; 
• Evitar esforçar a voz 
 
Antitussígenos 
Codeina 
Eleva o limiar do centro da tosse. 
Analgésico e sedativo (fraco). 
Dose: 5- 20 mg VO ou SC até 
 3/3 h. 
Dose analgésica: 30 mg ou mais. 
Codeina 
Efeitos colaterais: 
 sedação, sonolência, náuseas e 
 vômitos, tonturas, constipação, 
 xerostomia... 
 Dependência (incomum). 
 
Dextrometafano 
Antitussígeno não narcótico. 
Sem efeito analgésico ou sedativo 
Não causa dependência. 
Metabolizado pelo fígado, devendo 
ser evitado em hepatopatas. 
 
Dextrometafano 
Efeitos colaterais: 
 Náuseas, vômitos, diarréia. 
 Doses elevadas: euforia, torpor, 
incoordenação da marcha. 
 
Dose usual: 15-30 mg 3-4 vezes/dia 
Clobutinol 
Efeitos colaterais (pouco frequentes): 
- Tremores, náuseas, vômitos, vertigens, reações 
alérgicas. 
- Em doses elevadas podem causar agitação, 
convulsões e outros efeitos. 
Cromoglicatos 
 Considerados “estabilizadores de mastócitos” devido à 
inibição da liberação de mediadores inflamatórios por células 
inflamatórias, impedindo o transporte de íons de cloreto e 
menor influxo de cálcio. 
 Utilizado na profilaxia de pacientes com asma alérgica por 
agentes desencadeantes específicos e pacientes com asma 
por exercício. 
 Possui melhor perfil de segurança em razão da baixa absorção 
sistêmica. 
 A administração por via inalatória quatro vezes ao dia. 
Antileucotrienos 
 São agentes mais novos na terapia da asma e seu mecanismo de 
ação consiste em modificar a via dos leucotrienos, mediadores 
inflamatórios importantes na fisiopatologia da asma. 
 Esses novos fármacos são administrados por via oral (comprimidos) e 
se mostram úteis na asma moderada ou grave, proporcionando uma 
melhora imediata. 
 Clinicamente, é observada uma eficácia menor que o tratamento com 
os corticosteroides. 
 Têm também efeito protetor na broncoconstrição induzida pelo 
exercício. 
 Sua indicação deve ser considerada em pacientes com asma 
persistente ou sintomas induzidos por exercício. 
 Pode também ser usado em rinite alérgica. 
 Ex: Montelucaste (Singulair) 
 Os glicocorticóides (glicose + cortex + 
esteroides) são hormônios esteróides (não-
anabolizantes e não-sexuais) produzidos pelo 
córtex da glândula supra-renal. 
 O hormônio produzido naturalmente pelo 
nosso organismo é o cortisol. Níveis normais 
são essenciais para a saúde. 
 
Corticóides 
O cortisol tem ação no: 
 metabolismo da glicose, 
 nas funções metabólicas do organismo, 
 na cicatrização, 
 no sistema imune, 
 na função cardíaca, 
 no controle do crescimento 
 em muitas outras ações básicas do nosso 
corpo.. 
 
Corticóides 
O cortisol é um hormônio de estresse 
 O cortisol aumenta a disponibilidade de 
glicose e energia, eleva a pressão arterial e 
prepara o organismo para sofrer e combater 
insultos. 
 
 
Corticóides 
Corticóides 
Corticóides sistêmicos: 
 
 - Hidrocortisona( Solucortef) ; 
 - Metilprednisolona ( Solumedrol) 
 - Prednisona (Meticorten) 
 - Prednisolona( Predsin); 
 - Beclometasona (via inalatória). 
 
 
Corticóides 
 
Os corticóides sintéticos são mais 
potentes que o cortisol natural, exceto 
pela hidrocortisona que apresenta 
potência semelhante. 
 
 
Corticóides 
 
Hidrocortisona = Potência semelhante ao cortisol 
Prednisona = 5x mais potente que o cortisol 
Prednisolona = 4x mais potente que o cortisol 
Metilprednisolona = 5-7.5x mais potente que o cortisol 
Dexametasona = 25-80x mais potente que o cortisol 
Betametasona = 25-30x mais potente que o cortisol 
Triancinolona = 5x mais potente que o cortisol 
Beclometasona = 8 pufs 4x por dia equivale a 14 mg de 
prednisona oral diária 
 
 
Corticóides 
 
 Melhor horário de administração: 
pela manhã obedece ao ciclo 
biológico. 
Corticóides 
 - Hidrocortisona: 
 
 Utilizar apenas quando não for possível 
a via oral e o uso da metilprednisolona. Efeito 
mineralocorticóide importante. 
 Doses: 100 a 500mg mg a cada 8-12h 
via EV. 
 
 
Corticóides 
 - Prednisona: 
 É o corticosteróide mais utilizado. Menor 
efeito mineralocorticóide que a hidrocortisona. 
Efeito antiinflamatório 4 x maior que o da 
hidrocortisona. 
 Doses: 60 a 240 mg/dia (inicial) com 
redução a seguir. 
 - Prednisolona – metabólito ativo da 
prednisona 
Corticóides 
Indicações da prednisona e corticóides 
 A prednisona e os corticóides em geral são drogas que 
conseguem modular processos inflamatórios e imunes do 
nosso organismo, tornando-se extremamente úteis em uma 
infinidade de doenças. 
Qualquer doença de origem alérgica, inflamatória ou auto-
imune 
Indicação para a sua administração as seguintes doenças: 
Corticóides-Indicações 
Asma 
Esclerose múltipla 
DPOC 
Alergias, principalmente 
anafilaxias 
Hepatite auto-imune 
Herpes Zoster 
Lúpus 
Artrite reumatóide 
Leucemias e linfomas 
Púrpura trombocitopênica 
idiopática (PTI) 
Mieloma múltiplo 
Edema cerebral 
Gota 
Sarcoidose 
Doença inflamatória intestinal 
Vasculites 
Doença de Addison (insuficiência 
adrenal) 
Glomerulonefrites 
Doenças de pele de origem 
inflamatória ou auto-imune 
Transplante de órgãos 
Corticóides 
Indicações dos corticóides 
Em casos graves lançamos mão de um 
procedimento chamado pulsoterapia 
que consiste na administração venosa 
de até 1000mg de metilprednisolona por 
3 dias seguidos. 
Corticóides-Inalatórios 
Corticóides Inalatórios 
Corticóides 
a) Efeitos colaterais na Pele: Equimose e a 
púrpura 
 
 
 
Corticóides 
a) Efeitos colaterais na pele: Estrias de cor 
arroxeada e localizadas na região abdominal, 
calvície, crescimento de pêlos em mulheres e 
acne . 
 
 
 
 
Corticóides 
a) Efeitos colaterais dos corticóides na pele: 
• Aparência cushingóide que se caracteriza por 
um face arredondada (chamada de fácies em 
lua) 
 
 
 
 
Corticóides 
a) Efeitos colaterais dos corticóides na pele: 
• Acúmulo de gordura na região posterior do pescoço e 
das costas (chamado de corcova ou giba de búfalo) e 
pela distribuição irregular da gordura corporal, com 
predomínio na região abdominal e tronco. 
 
 
 
 
 
 
Corticóides 
b) Efeitos colaterais dos corticóides nos olhos: 
O uso contínuo de corticóides sistêmicos, 
normalmente por maisde 1 ano com doses 
maiores que o equivalente a 10mg de 
prednisona pode levar a alterações 
oftalmológicas como a catarata. 
 
 O uso prolongado em colírios também pode 
levar ao surgimento do glaucoma. 
 
 
 
 
 
Corticóides 
c) Efeitos colaterais metabólicos dos 
corticóides 
-Alterações do metabolismo da glicose, 
podendo inclusive induzir ao Diabetes 
Mellitus . 
 
 
 
 
 
 
 
Corticóides 
d) Efeitos colaterais cardiovasculares dos 
corticóides 
A incidência de várias doenças cardiovasculares 
costuma aumentar com o uso prolongado de 
corticóides. Podemos citar o aumento da 
ocorrência de HAS ,infartos do miocárdio, 
insuficiência cardíaca e AVC . 
 
 
 
 
 
Corticóides 
e) Efeitos colaterais músculo-esqueléticos dos 
corticóides: 
 
 A corticoterapia prolongada é responsável por 
aumento da incidência de osteoporose, 
necrose óssea, lesões musculares (miopatia), 
fraturas ósseas e distúrbios do crescimento 
quando usado em crianças. 
 
 
Corticóides 
 f) Efeitos colaterais dos corticóides no sistema 
nervoso central: 
O uso de corticóides em um primeiro momento 
pode causar uma sensação de bem-estar e 
euforia. Porém, a longo prazo está associado a 
uma maior incidência de quadros psiquiátricos 
como psicose e depressão, além de insônia e 
alterações da memória. 
 
 
 
 
 
Corticóides 
 g) Efeitos colaterais imunológicos dos corticóides 
A imunossupressão causada pela 
corticoterapia é um efeito desejável nos casos 
das doenças auto-imunes. 
Além de facilitar infecções, os corticóides também 
inibem o surgimento da febre, dificultando o 
reconhecimento de um processo infeccioso em 
curso. 
 
 
 
 
Corticóides 
 h) Efeitos colaterais dos corticóides inalatórios 
Os corticóides inalatórios usados principalmente 
na asma. Os efeitos colaterais sistêmicos 
costumam ocorrer somente após vários anos de 
uso. 
Os efeitos adversos mais comuns são locais e 
devido a precipitação do corticóide na cavidade 
oral. Entre eles podemos citar a rouquidão e a 
candidíase oral. 
 
Corticóides tópicos 
Efeitos colaterais: 
 - mais comum: rouquidão e candidíase oral. 
 
Tanto a rouquidão, a candidíase e os efeitos 
sistêmicos decorrentes da absorção do 
corticóide tópico que foi deglutido são 
reduzidos se o paciente for instruído a 
“enxaguar” a cavidade oral após o uso. 
Corticóides 
 i) Outros efeitos colaterais dos corticóides 
-Retenção de líquidos, 
 - alterações menstruais, 
 -gastrite e úlcera péptica , 
 -esteatose hepática , 
 -pancreatite e 
-infertilidade. 
 
 
 
 
 
 
Corticóides 
 Cuidados e perigos do uso de corticóides 
A corticoterapia prolongada requer alguns 
cuidados, principalmente na hora de de 
suspender a droga. 
O uso prolongado de prednisona, inibe a 
produção natural de cortisol pela supra-renal. 
Como os corticóides sintéticos têm uma meia-
vida de algumas horas apenas, a suspensão 
abrupta faz com que após 2 ou 3 dias os níveis 
de cortisol fiquem próximo de zero. 
 
Corticóides 
 Cuidados e perigos do uso de corticóides 
Quando a supra-renal fica muito tempo inibida pelo 
administração de corticóides exógenos, ela demora até 
voltar a produzir o cortisol natural. 
 Como o cortisol é um hormônio essencial para a vida, o 
paciente que suspende o corticóide abruptamente entra 
em um estado chamado de insuficiência supre-renal, 
podendo evoluir para choque circulatório, coma e 
óbito se não for rapidamente atendido. 
 
 
 
Corticóides 
 
Cuidados e perigos do uso de corticóides 
 
Por isso, a retirada dos corticóides 
após uso prolongado deve ser 
sempre feita de modo lento e 
gradual.

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