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Apostila de Forames 
Forame: orifício que veicula a passagem de nervos, artérias e veias. 
Forame ou incisura supra-orbital: (Osso Frontal) 
Localização: parte superior da órbita ou parte medial e intermédia da margem 
supra-orbital. 
O que passa: nervos e vasos supra-orbitais (filetes sensitivos) que irão se 
distribuir pela região do tegumento e parte da fronte. 
- Vista anterior do crânio (Norma Facial) 
Forame parietal: (Osso Parietal) 
Localização: se localiza adjacente á sutura sagital e no Osso parietal, região 
posterior dos ossos parietais. 
O que passa: uma veia emissária 
Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo 
(couro cabeludo) com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo 
sanguíneo em duplo sentido, ou seja, tanto fora como dentro da cavidade 
craniana. Isso decorre do fato de vasos serem desprovidos de válvulas. 
- Vista superior do crânio (Norma Vertical) 
- Vista posterior (Norma Occipital) 
Forame Magno: (Osso Occipital) 
Localização: se localiza entre a parte basilar e a escama do osso occipital. 
O que passa: Tronco Encefálico, Ramos Espinhal, Nervo Acessório (XI) e 
Artéria Vertebral. 
Tronco Encefálico: constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Nervo Acessório: Nervo motor. Origem aparente encefálica: sulco póstero 
lateral do bulbo. Origem aparente craniana: forame jugular. Inerva músculos 
esqueléticos, porém parte de suas fibras acola-se ao vago e com ela é 
distribuída. 
Artéria Vertebral: A artéria vertebral origina-se no primeiro terço da artéria 
subclávia, e ascende em direção ao crânio pelos forames transversos das 
vértebras cervicais C6 a C1 (atlas), até penetrar no crânio pelo forame magno. 
Então, as artérias vertebrais direita e esquerda fundem-se no clivo do osso 
occipital para formar a artéria basilar. Em seu trajeto, emite ramos musculares 
para os músculos profundos do pescoço e ramos espinhais para a medula 
espinhal e para as vértebras. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Canal do Hipoglosso: (Osso Occipital) 
Localização: lateral e anteriormente aos côndilos occipitais 
O que passa: Nervo Hipoglosso (XII) 
Nervo Hipoglosso: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: sulco pré-olivar. 
Origem aparente craniana: Canal do Hipoglosso. Inerva os músculos que 
movimentam a língua, sendo por isso, considerado como o nervo motor da 
língua. 
Caso clínico: o comprometimento do XII par de nervos cranianos vai estar 
diretamente relacionado com a ausência de mobilidade da língua, denominado 
paralisia lingual. O desvio da língua será para o lado afetado. 
Canal Condilar: (Osso Occipital) 
Localização: posteriormente ao côndilo occipital 
O que passa: permite a passagem de uma veia emissária condilar 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Forame Jugular: (Osso Temporal) 
Localização: delimitado pelo osso occipital e parte petrosa do temporal. 
Localizado na base do crânio. 
O que passa: Nervo Glossofaríngeo (IX), Nervo Vago (X), Nervo Acessório (XI) 
e Veia Jugular Interna. 
Nervo Glossofaríngeo: Nervo Misto. Origem aparente encefálica: sulco pós-
olivar. Origem aparente craniana: forame jugular. Recebe fibras sensitivas 
para: o terço posterior da língua, as tonsilas palatinas, a faringe, o ouvido 
médio e os corpos carotídeos e leva fibras motoras para o músculo 
estilofaríngeo e para os músculos superiores da faringe. 
Nervo Vago: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco pós-olivar. 
Origem aparente craniana no forame jugular. Cardio inibidor e responsável pela 
inervação visceral. 
Nervo Acessório: Nervo motor. Origem aparente encefálica: sulco póstero 
lateral do bulbo. Origem aparente craniana: forame jugular. Inerva músculos 
esqueléticos, porém parte de suas fibras acola-se ao vago e com ela é 
distribuída. 
Caso clínico: processos patológicos e/ou traumáticos que venham a atingir o 
forame jugular, podem contribuir para o surgimento de equimose ou hematoma, 
bem como disfunção gustatória e redução dos batimentos cardíacos 
(bradicardia). Em cirurgia ortognática, durante o rebaixamento das maxilas 
(down-fracture) para reposicionamento das bases ósseas devido a deformidade 
dentofacial, o estímulo do X par pode acontecer e o paciente pode ser 
acometido por uma bradicardia transitória. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
- Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) 
Canal Carótico: (Osso Temporal) 
Localização: O início do canal tem origem no interior da porção petrosa, a 
abertura interna localiza-se internamente na parte petrosa do temporal ( 
próximo ao forame lacerado). 
O que passa: artéria carótida interna 
Artéria Carótida Interna: responsável pelo aporte do oxigênio e nutrientes do 
encéfalo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral 
anterior (supre maior parte da face medial do cérebro) e artéria cerebral média 
(supre a maior parte da face lateral do cérebro) 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Forame estilomastóideo: (Osso Temporal) 
Localização: entre o processo estiloide e o processo mastoide. 
O que passa: Nervo Facial (VII) 
Nervo Facial: Nervo Misto. Origem aparente encefálica no sulco bulbo pontino. 
Origem parente craniana forame estilomastóideo. Responsável pela inervação 
dos músculos da face (mímicos) e das glândulas lacrimal, submandibular e 
sublingual, além da sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da língua. 
Após a saída desses ramos, no interior da glândula parótida, o nervo facial 
forma o plexo parotídeo, cujos ramos se anastomosam entre si e 
frequentemente formam os troncos temporofacial e cervicofacial. 
Caso clínico: A prosoplegia ou paralisia facial acarreta uma deformidade 
grotesca, cuja assimetria se acentua nas variadas expressões fisionômicas e 
que incapacita seu portador, do ponto de vista social e profissional. Significa a 
perda completa ou parcial dos movimentos de uma metade da face (raramente 
é bilateral). A maioria dos pacientes apresenta dificuldade em controlar a 
expressão da face, dificuldade para comer, falar e fechar os olhos. A paralisia 
da musculatura facial acarreta uma deformidade estética e funcional grave. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Forame mastoide: (Osso Temporal) 
Localização: região do processo mastoide. 
O que passa: uma veia emissária: veia do seio mastóide e ramo da artéria 
occipital para a dura-máter. 
Veia emissária: são vasos que permitem a comunicação do meio externo 
(couro cabeludo) com o meio interno (encéfalo) e que permitem o fluxo 
sanguíneo em duplo sentido, ou seja, tanto fora como dentro da cavidade 
craniana. Isso decorre do fato de vasos serem desprovidos de válvulas. 
- Vista posterior (Norma Occipital) 
Forame Lacerado: (Osso Temporal) 
Localização: se localiza no ápice da porção petrosa do temporal delimitada 
juntamente com o corpo do esfenoide e osso occipital. 
O que passa: Artéria Carótida interna (os nervos petrosos maiores e profundos 
passam através, mas não por). 
Forame Redondo: (Osso Esfenóide) 
Localização: se encontra na Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do 
crânio e imediatamente á Fissura Orbital Superior. 
O que passa: Nervo Maxilar, a raiz V2 do nervo trigêmeo (V). 
Nervo Maxilar: Ele tem origem dentro do crânio, no gânglio trigeminal, e sai do 
crânio pelo forame redondo. É um nervo exclusivamente sensitivo e suas 
ramificações são responsáveis por inervar a pele da face, da pálpebra inferior, 
da bochecha e do lábio superior, parte da mucosa nasal, a mucosa do palato e 
véu palatino, todos os dentes do arco superior e a região gengival da maxila. 
De acordo com as regiões que atravessa, apresenta quatro setores 
topográficos: fossa média do crânio, forame redondo, fossa pterigopalatina e 
canal infra-orbital, em cuja abertura facial se divide em filetesterminais. 
Caso clínico: qualquer dano, seja patológico e/ou traumático, que venha a 
atingir a raiz V2 do Nervo trigêmeo. Causará um distúrbio tipo sensitivo, 
denominado parestesia. 
- Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) 
Forame Oval: (Osso Esfenóide) 
Localização: se encontra na Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do 
crânio, localizado atrás e ligeiramente ao forame redondo. 
O que passa: raiz motora e raiz sensitiva V3 (Nervo Mandibular) do Nervo 
Trigêmio e Artéria Pequena Meningéia. 
Nervo Mandibular: na sua porção descendente, próximo da língula da 
mandíbula, se bifurca em nervo milo-hióideo, que inervará o músculo milo-
hióideo e o ventre anterior do músculo digástrico. E o nervo alveolar inferior 
que por sua vez dá ramos nervosos radiculares, ossos e ligamentares para os 
dentes molares e pré-molares de um hemi arco inferior. Então se bifurcam em 
nervos incisivo e mentual. O nervo incisivo dá ramos radiculares, ossos e 
ligamentares para canino e incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior. 
Já o nervo mentual irá inervar a gengiva vestibular de pré-molares para frente e 
emerge pelo forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um 
para o lábio inferior. 
Caso clínico: Esses nervos vão se distribuir pelo terço inferior da face, incluindo 
tecidos moles (mucosa, pele e língua), lábio inferior, pele do mento, dentes 
inferiores e estruturas de suporte (gengiva, periodonto e osso alveolar), 
músculos mastigadores, músculo milo-hióideo e ventre anterior do músculo 
digástrico. Portanto, a raiz V3 do Nervo Trigêmio é mista. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
- Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) 
Forame Espinhoso: (Osso Esfenóide) 
Localização: se encontra na Asa Maior do Osso Esfenóide, na fossa média do 
crânio, se localiza próximo á espinha do osso esfenoide. 
O que passa: Artéria Meningéia Média (ramos descendentes da artéria maxilar) 
Artéria Meningéia Média: A artéria meníngea média é uma artéria da cabeça, 
ramo da artéria maxilar que se percorre o espaço virtual entre a dura máter 
(meninge mais externa e espessa) e osso temporal e seus ramos alcançam o 
osso parietal. A artéria se divide em dois ramos: anterior e posterior. O ramo 
anterior irriga a região parietal e a região occipital. O ramo posterior irriga a 
região temporal. 
Caso clínico: Essa é uma região relativamente frágil e frequentemente fratura 
no traumatismo crânio-encefálico (TCE). Quando ocorre o rompimento da 
artéria meningéia média pode acontecer hematomas epidurais ou subdurais 
que podem, se não tratados, trazer déficit funcional ao cérebro do paciente. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
- Vista anterior do Crânio (cavidade do crânio) 
Fissura Orbital Superior: 
Localização: podemos vê-la na cavidade orbital participando da formação da 
parede lateral e numa vista interna entre as asas maior e menos do esfenoide. 
O que passa: Nervo Oculomotor (III), Nervo Troclear (IV), Abducente (VI) e a 
raiz V1 do Nervo Trigêmio denominado Nervo Oftálmico 
Fissura Orbital Superior: uma fenda alongada que permite a comunicação entre 
a fossa média do crânio e a cavidade orbital. 
Nervo Oculomotor: Nervo Motor. Origem aparente encefálica na fossa 
interpenducular. Origem aparente craniana na fissura orbital superior. É 
responsável pela maioria da movimentação ocular extrínseca. Controla a 
movimentação dos músculos reto medial, reto superior, reto inferior, elevador 
da pálpebra superior e oblíquo inferior. O III par de nervos cranianos é 
responsável também pela inervação dos músculos intrínsecos do bulbo ocular. 
Paralisia ou paresia isolada do III nervo craniano pode ser completa ou 
incompleta e pode poupar ou envolver a função pupilar parassimpática. 
Paralisia completa resulta em exotropia (desvio externo do olho e inabilidade 
para aduzir), diplopia e ptose palpebral. Paralisia incompleta produz déficit 
relacionado a um ou mais dos músculos inervados pelo oculomotor. 
Envolvimento pupilar resulta em midríase. 
Nervo Troclear: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: abaixo da lâmina 
quadrigêmea. Origem aparente craniana: fissura orbital superior. Este nervo é 
responsável pela inervação de apenas um músculo: o oblíquo superior do olho. 
Nervo Abducente: Nervo Motor. Origem aparente encefálica: sulco bulbo 
pontinho. Origem aparente craniana: fissura orbital superior. Este nervo é 
responsável pela inervação de apenas um músculo: recto lateral do olho. Tem 
função motora, permitindo a lateralização do globo ocular. Associado aos 
nervos oculomotor e troclear permite a movimentação completa do globo 
ocular. Podem estar relacionadas a lesão do núcleo abducente na ponte 
(Síndrome Millard-Gubler) e a compressão no trajeto periférico por aneurisma, 
tumor e/ou trauma. 
Caso Clínico: Em um traumatismo facial com envolvimento da cavidade orbital 
pode surgir uma síndrome denominada Síndrome da Fissura Orbital Superior, 
cuja sintomatologia clinica está associada com danos que atravessam a fissura 
orbital superior (Oftalmoplegia – ausência de mobilidade ocular; proptose – 
protusão do olho; dor retrobulbar e visão alterada – comprometimento do Nervo 
Óptico; parestesia – comprometimento do Nervo Oftálmico; midríase – pupila 
dilatada; midríase e alteração visual) 
- Vista anterior do crânio (Norma Facial) 
Forame Óptico: (Osso Esfenóide) 
Localização: localizado entre a asa menor e o corpo do esfenoide. 
O que passa: Artéria Oftálmica e Nervo Óptico (II) 
Artéria Oftálmica: Artéria originada a partir da artéria carótida interna. Ramo 
terminal da artéria Carótida interna e vai irrigar o globo ocular e estruturas 
anexas. 
Nervo Óptico: Nervo sensitivo. Origem aparente encefálica: quiasma óptico. 
Origem aparente craniana: Canal óptico. Tem a função de captar estímulos 
luminosos. 
Caso clínico: Os nervos ópticos seguem uma rota inabitual desde os olhos até 
à parte posterior do cérebro. Cada nervo divide-se e metade das suas fibras 
cruza para o lado oposto numa zona que se denomina quiasma óptico. Devido 
a esta disposição anatómica, as lesões no trajecto do nervo óptico provocam 
padrões peculiares de perda da visão. Se o nervo óptico for lesado entre o 
globo ocular e o quiasma óptico, a pessoa pode ficar cega desse olho. Mas se 
o problema radicar na parte posterior do percurso do nervo óptico, pode-se 
perder a visão em apenas metade do campo visual de ambos os olhos, uma 
doença chamada hemianopsia. Se ambos os olhos perderem a visão periférica, 
a causa pode ser uma lesão no quiasma óptico. Se ambos os olhos perderem 
metade do seu campo visual do mesmo lado (por exemplo, do lado direito) tal é 
geralmente devido a uma lesão no trajeto do nervo óptico localizada no lado 
oposto do cérebro (o esquerdo) e provocada por um icto, por uma hemorragia 
ou por um tumor. 
Forame infra-orbital: (Osso Maxilar) 
Localização: parede lateral e inferior da órbita. 
O que passa: Nervo Maxilar, Artéria e Veia Infra-orbital. 
Nervo infra-orbital: O nervo infraorbital é uma continuação do nervo maxilar, 
ramo do trigêmeo. Passa pelo forame infraorbital em direção aos lábios e sofre 
ramificações para inervar a pele da parte superior da bochecha, a túnica 
mucosa do seio maxilar, os dentes incisivo, canino e pré-molar, parte superior 
da gengiva, pele e túnica conjuntiva da pálpebra inferior, parte do nariz e pele e 
túnica mucosa do lábio superior. Antes de sua exteriorização pelo forame infra-
orbital, o nervo infra-orbital emite um ramo colateral no seu trajeto pelo canal 
infra-orbital denominado Nervo Alveolar Anterior (NASA), destinado a inervação 
sensitiva dos nervos anteriores superiores (incisivo central superior, incisivo 
lateral superior e canino superior), estruturas de suporte relacionadas (osso 
alveolar, gengiva e periodonto) e tecidomole da região vestibular dos dentes 
citados. Em muitos procedimentos cirúrgicos e/ou anestésicos, a localização 
precisa do forame infra-orbital é importante. 
Caso clínico: Observa-se que em muitas fraturas do terço médio da face o 
paciente pode relatar como sintoma clinico a ausência de sensibilidade na 
região de distribuição do nervo infra-orbital (parestesia no terço médio da face 
na área acometida). 
- Vista anterior do crânio (Norma Facial) 
Forames Alveolares Superiores Posteriores: (Osso Maxilar) 
Localização: na região de tuberosidade da maxila. 
O que passa: Nervos e Artérias Alveolares Superiores Posteriores. 
Nervos Alveolares Superiores Posteriores (NASP): emitem filetes destinados a 
inervação dos dentes superiores posteriores (terceiro e segundo molares 
superiores. Bem como a raiz palatina e o disto-vestibular do primeiro molar 
superior), estruturas de suporte relacionadas (osso alveolar, gengiva e 
periodonto) e tecido mole da região vestibular dos dentes citados. O NASA e o 
NASP emitem filetes destinados a inervação sensitiva do seio maxilar. 
Forame incisivo: (Osso Maxilar) 
Localização: na região anterior de sutura palatina mediana encontramos a 
fossa incisiva, que possui na sua profundidade dois forames incisivos. 
O que passa: Nervo Nasopalatino e Artéria Esfenopalatina. 
Nervo Nasopalatino: inervação sensitiva ao tecido mole e ao ósseo do palato 
duro na região correspondente aos dentes incisivo central superior, incisivo 
lateral superior e canino superior. 
Artéria esfenopalatina: é uma artéria da face que passa pela cavidade nasal, 
faz parte de uma ramificação da artéria maxilar. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Forame Palatino Maior: (Osso Maxilar) 
Localização: lateralmente, próximo ao segundo molar superior, na região 
adjacente á sutura palatina transversa. 
O que passa: Nervos e vasos homônimos (Artéria, Veia e Nervo Palatino 
Maior) destinados ao tecido mole e ao tecido ósseo da região palatina entre o 
primeiro e o terceiro pré-molar superior ao lado correspondente. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Forame Palatino Menor: (Osso Maxilar) 
Localização: posteriormente ao forame palatino maior. 
O que passa: Nervos e vasos homônimos (Artéria, Veia e Nervo Palatino 
Maior) destinados ao palato mole. 
- Vista inferior do crânio (norma basilar) 
Forame Zigomático-facial: (Osso Zigomático) 
Localização: na face lateral do osso zigomático, posteriormente á margem 
infra-orbital. 
O que passa: Nervo Zigomático-facial. 
Nervo Zigomático-facial: relacionado com a inervação sensitiva de parte da 
pele do terço médio da face, especificamente da porção lateral. 
- Vista anterior do crânio (Norma Facial) 
- Vista lateral do crânio (Norma Lateral) 
Forame da mandíbula: (Mandíbula) 
Localização: no centro da face medial do ramo da mandíbula. 
O que passa: Nervo Alveolar Inferior (ramo terminal do Nervo Mandibular). 
Nervo Alveolar Inferior: distribui-se pelos dentes inferiores de incisivo central a 
terceiro molar inferior do lado correspondente, estruturas de suporte (osso 
alveolar, periodonto e gengiva vestibular), lábio inferior e mento. É importante 
observar que a inervação sensitiva da gengiva vestibular da região 
correspondente aos molares inferiores é conferida pelo Nervo Bucal. 
- Vista posterior (Norma Occipital) 
Forame Mentual: (Mandíbula) 
Localização: abaixo do alvéolo do segundo pré-molar inferior, a meia distância 
entre a base da mandíbula e o processo alveolar, por ele se exteriorizam o 
nervo e os vasos mentuais. 
O que passa: Nervo Incisivo e Nervo Mentual. 
Nervo Incisivo: Nervo Incisivo dá ramos radiculares, ossos e ligamentares para 
caninos e incisivos (central/lateral) de um hemi arco inferior. 
Nervo Mentual: irá inervar a gengiva vestibular de pré-molares para frente e 
emerge pelo forame mentual dando dois ramos, um para a cuti do mento e um 
para o lábio inferior. 
- Vista anterior do crânio (Norma Facial) 
Forame Retromentoniano: (Mandíbula) 
Localização: acima das espinhas mentonianas na parte medial do ramo da 
mandíbula. 
O que passa: No Forame Retromentoniano Superior existe à passagem de um 
ramo da artéria sublingual e no Forame Retromentoniano Inferior permite a 
passagem do nervo milo-hióideo. 
Alguns casos clínicos: 
Relação de uma fratura do etmoide com a evasão de líquor pelo nariz. 
Crista Etmoidal dá uma fixação a uma prega da dura-máter (foice do cérebro), 
no caso de uma fratura do etmoide ocorre a perfuração da meninge e o 
extravasamento de líquior. 
Relação do tumor no Canal Carótico com a isquemia do Globo Ocular. 
A artéria Carótida interna passa pelo Canal Carótico, esta irriga o globo ocular 
(chega como Artéria Oftálmica, ramo terminal). Portanto, um tumor nessa 
região vai impedir a passagem de sangue e consequente isquemia do globo 
ocular. 
Sintomas clínico da Síndrome da Fissura Orbital Superior 
- Oftalmoplegia ( ausência de mobilidade ocular) 
- Proptose (protusão do olho) 
- Dor retrobulbar 
- Visão alterada 
- Comprometimento do Nervo Optico 
- Parestesia na região Frontal e Orbital 
-Dilatação da pupila 
Paciente com fratura de base de crânio, apresentando braquicardia. Qual a 
estrutura acometida? 
Um acometimento de forame jugular, por onde passa o nervo vago que tem 
função de diminuir os batimentos cardíacos. 
Fratura de base de crânio ou tumor, com acometimento do lóbulo posterior, o 
paciente apresentou como sintoma desequilíbrio. 
No lobo posterior se encontra o meato acústico interno, por onde passa o nervo 
vestíbulococlear que por sua vez é responsável pelo sentido de audição e 
equilíbrio. 
Fratura da parede lateral do neurocrânio, o paciente apresentou hematoma 
extradural. 
Um acometimento do pterigo, por onde na face interna está exatamente as 
artérias meníngeas médias, danificando-as pode haver extravasamento de 
sangue. 
Um paciente que sofreu fratura de côndilo, foi deslocado anteromedialmente. 
Por que? 
O côndilo seguiu a tração do músculo pterigoideo lateral, que faz sua inserção 
no côndilo. 
Relação do tumor ou uma fratura na Fossa da Glândula Lacrimal com o 
dessecamento do Globo Ocular. 
Nessa região está localizada a glândula lacrimal. Um lesão ou tumor nessa 
região vai dificultar a secreção de lágrimas e consequente dessecamento do 
globo ocular. 
Relação de uma infecção das estruturas que passam no forame mastoideo 
com uma meningite. 
O forame é via de passagem para as veias emissárias mastoideas 
(avalvulares, comunicam-se com a dura-máter). Um processo infeccioso nessa 
região responderá também na dura-máter, ocasionando a meningite. 
Relação de uma patologia na Fossa Infratemporal com a isquemia das 
meninges. 
Na fossa infratemporal além de outras estruturas, há a artéria maxilar que se 
ramifica em outros ramos, dentre as quais a artéria meningéia média e 
pequena meningéia que irrigam a dura-máter. Uma patologia nessa região irá 
dificultar a irrigação na meninge, ocasionando uma isquemia 
Fratura na parte basilar do occipital pode causar dormência facial. 
O Nervo Trigêmeo tem origem na ponte, a qual está apoiada no clivo. Uma 
lesão nessa região afetará este nervo e comprometerá sua função sensitiva. 
Por que uma fratura no processo coronóide pode deslocar esse fragmento para 
a região da forra infratemporal ou raramente para a fossa temporal? 
O processo coronóide apresenta a crista temporal, no caso de uma ruptura 
nesse processo, o fragmento subirá para a fossa infratemporal, e mais 
drasticamente, chegando à fossa temporal. 
Tuberosidade da maxila é uma região que devido á sua topografia e á 
espessura de sua parede, é uma região que requer cuidados especiais durante 
ás exodontias dos últimos molares. 
Principalmente dos terceiros para não removerparte dela e expor o seio 
maxilar. 
Hâmulo Pterigóideo 
É uma estrutura que deve ser levada em consideração quando de intervenções 
cirúrgicas para a remoção de terceiros molares irrompidos ou inclusos. 
Movimentos abruptos durante o ato cirúrgico podem causar sua fratura, o que 
ocasionaria a queda do palato mole do lado fraturado. Isto ocorre porque é no 
hámulo pterigoideo no qual se localiza a polia de reflexão do músculo tensor do 
véu palatino. 
Devido a essa proximidade, infecções, principalmente dos incisivos centrais, 
podem causar elevações ou mesmo invadir o soalho da cavidade nasal. 
Referências 
Livro Cândido e Alves, Livro Madeira, Manual Esqueleto Cefálico e resumos de 
aulas

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