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DESAFIO PROFISSIONAL 3º SEMESTRE

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DESAFIO PROFISSIONAL
Tutor: Denys Mascarenhas Mendizabal
Curso: Tecnologia em Logística
Sergio Pacheco do Rego e Silva RA: 3041918357	- LOGÍSTICA
Renan de Lima Bosso		 RA: 3073230396	- LOGÍSTICA
Vitor Geraldo Moreira Júnior RA: 3066149906 - LOGÌSTICA
Gisele Aparecida Rodrigues Ferreira RA: 3096306265 - LOGÍSTICA
Evandro Southgate Ferreira RA: 3114366786 - LOGÍSTICA
Willian Santos Pires RA: 3080242556 - LOGÍSTICA
TAUBATÉ - SP
ANO: 2017
SUMÁRIO
Introdução........................................................................................................03
Objetivo............................................................................................................03
Metodologia.....................................................................................................03
Justificativa......................................................................................................03
Passo 01..........................................................................................................04
Conceito sobre Logística e Cadeia de Suprimentos........................................05
Cadeia de Suprimentos Eficácia......................................................................05
Modelo de Cadeia de Suprimentos.................................................................06
Lead Time........................................................................................................06
Passo02...........................................................................................................07
PCP – Planejamento de Controle de Produção..............................................07
Just In Time.....................................................................................................08
Passo 03..........................................................................................................09
Custos Logísticos.............................................................................................09
Passo 04..........................................................................................................13
Plano de Marketing..........................................................................................13
Conceito da Análise de SWOT........................................................................14
8.2.1 Análise de SWOT da empresa MAX BAUS....................................................14
Divulgação da empresa MAX BAUS................................................................15
Passo 05..........................................................................................................17
Modal Ferroviário.............................................................................................17
Modal Aéreo.....................................................................................................19
Modal Rodoviário.............................................................................................21
Modal Marítimo................................................................................................22
Modal Dutoviario..............................................................................................24
Conclusão........................................................................................................26
Referência Bibliográfica...................................................................................27
INTRODUÇÃO
A empresa Max Baús produz carrocerias metálicas para o transporte de cargas. Seus principais produtos são os baús para transporte de cargas secas e os baús para transporte de cargas refrigeradas. Apesar de apresentar um faturamento bastante relevante, a Max Baús é uma empresa familiar e, de certa forma, vem se mostrando bastante desorganizada em seus procedimentos logísticos, ou seja, tanto sua cadeia de suprimentos quanto seu sistema de produção apresentam erros e falhas que num mercado de alta competitividade, como o atual, já não são mais aceitáveis. Com o objetivo de reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Conforme Nogueira (2013), esta gestão pode ser difícil para um sistema que não tenha controle sobre toda a cadeia. Para Garcia (2015), os níveis são uma forma de conhecer sua própria rede de distribuição já existente com os controles de estoques sendo utilizados e, de iniciar uma primeira estratégia de coordenação da entrega dos produtos, iniciada antes mesmo da fabricação dos mesmos.
No entanto, é bom ter certeza de que os números refletem a realidade, para que as decisões da gerência sejam tomadas em função de conhecimento real do processo. Além disso, com um histórico em mãos, fica menos complexo identificar pontos frágeis, como dependência de um único fornecedor ou de um mercado.
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo elaborar um projeto de melhoria logística para a empresa Max Baus.
METODOLOGIA
Os métodos utilizados para relatar e analisar foram pesquisas no site do sebrace, livros relacionados a área e em artigos acadêmicos.
JUSTIFICATIVA
Este trabalho visa explicar a importância do lead time, just in time, conceitos logísticos, modais de transporte, afim de auxiliar a empresa em sua melhoria dentro da área da logística.
PASSO 1
Conceito sobre Logística e Cadeia de Suprimentos
Segundo Silva (2009), o gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. Para Oliveira (2011), a gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. Com o objetivo de reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
Com isso podemos deduzir queesta gestão pode ser difícil para um sistema que não tenha controle sobre toda a cadeia. Por exemplo, uma empresa que terceiriza uma parcela da produção ou da logística, deixou de ter controle sobre uma parte importante do processo. Complicando ainda mais pois a demanda do cliente é desconhecida na maioria das vezes e varia substancialmente de um mês ao outro, o que implica um planejamento da produção mais complexo. Os produtos a serem fabricados também podem mudar (nova estação, moda, modelos, melhorias), o que colocará em evidência a necessidade de uma estratégia de preços e cálculos de custos de fornecimento e estoque.
Cadeia de Suprimentos Eficácia
Para obter uma cadeia de suprimentos de forma eficácia, devem ser considerados vários níveis de planejamento, como o estratégico, tático e o operacional. Para Garcia (2015), os níveis são uma forma de conhecer sua própria rede de distribuição já existente com os controles de estoques sendo utilizados e, de iniciar uma primeira estratégia de coordenação da entrega dos produtos, iniciada antes mesmo da fabricação dos mesmos. 
Portanto, devem-se utilizar os modelos de tomada de decisão baseados em programação linear e modelos de transporte, que tornam mais evidentes os custos e as interdependências entre as etapas. Por fim, é necessário um software especializado (exemplo ERP) para gerirno dia-a-dia as fórmulas e os cálculos.
Modelo de Cadeia de Suprimentos
Durante este processo, as partes que compõem o produto trocarão de mãos diversas vezes, dos fornecedores até a fabricação, da estocagem à expedição, até chegar à entrega e ao consumo. Assim, dentro de uma pequena empresa que faz parte de uma grande cadeia, como se preocupar com todo esse processo, e ainda melhorá-lo?
Segundo Silva(2009), todo modelo de gestão de cadeia de suprimentos deve incluir maneiras de melhorar a eficiência e o ganho de rendimento das atividades seguintes:
Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda;
Localização de fornecedores de matérias-primas;
Fabricação do produto;
Armazenagem do produto;
Entrega do produto;
Devolução do produto pelo cliente, caso necessário; e
Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde necessário.
Entende-se que obter informações e números sobre os processos, é mais fácil gerenciá-los. No entanto, é bom ter certeza de que os números refletem a realidade, para que as decisões da gerência sejam tomadas em função de conhecimento real do processo. Além disso, com um histórico em mãos, fica menos complexo identificar pontos frágeis, como dependência de um único fornecedor ou de um mercado.
“O gestor deve garantir uma distribuição eficiente e baixos custos com estoques; o equilíbrio entre ambos pode turbinar a produtividade e a eficiência.” – Nogueira (2013).
Lead Time
Segundo Arnold (1999), o lead time é o tempo entre o pedido e a entrega real do material no estoque.
Portanto, esse conceito é utilizado para identificar o tempo que será necessário para repor um produto no estoque.
Contudo, para a reposição de um estoque é preciso levar em consideração os seguintes pontos:
Quantidade mínima para iniciar a reposição do material;
Quanto tempo será necessário para efetuar a compra; e 
Quanto tempo o fornecedor demora para fabricar e entregar o material.
De acordo com PAOLESCHI (2009), existem vários tipos de lead time, sendo estes:
Engineer-to-Order – Significa que as especificações do cliente requerem um projeto de engenharia único ou uma personalização/customização significativa. Em geral, o cliente é altamente envolvido no projeto do produto. O estoque de materiais normalmente não será adquirido até que a produção necessite dele. O lead time de entrega é longo porque inclui não apenas o lead time de compra, mas também o de projeto.
Make-to-Order – Significa que o fabricante não começa a fabricar o produto até que a encomenda do cliente seja recebida. O produto final é normalmente feito com itens padronizados, mas pode incluir também componentes feitos sob medida. O lead time de entrega é reduzido porque se requer pouco tempo de projeto e o estoque é tratado como matéria-prima.
Assemble-to-Order – Significa que o produto é feito com componentes padronizados que o fabricante pode estocar e montar de acordo com a encomenda do cliente. O lead time de entrega é, ainda, mais reduzido porque o tempo de projeto não é necessário e o estoque de materiais está pronto para a montagem. O envolvimento do cliente no projeto é limitado à seleção do conjunto de componentes necessários.
Make-to-Stock – Significa que o fornecedor produz os bens e os vende com base em um estoque de produtos acabados. O lead time de entrega é o menor de todos. O cliente possui pequeno envolvimento direto no projeto do produto.
Com isso, entende-se a extrema importância do lead time.
PASSO 02
PCP – Planejamento de Controle de Produção
O planejamento envolve diversas atividades, sendo as abaixo mais importantes:
Previsão da demanda: os métodos estatísticos e subjetivos de previsão de demanda auxiliam os gerentes de produção no dimensionamento da produção e dos recursos materiais e humanos necessários. A previsão de demanda assume um papel ainda mais importante quando a empresa adota uma estratégia de produção para estoque.
Planejamento da capacidade de produção: a partir da previsão de demanda de médio e longo prazo e da análise da capacidade instalada, determina-se a necessidade de adequação (aumento ou redução) da capacidade de produção para melhor atender a demanda no médio e longo prazo.
Planejamento agregado da produção (PAP): visa determinar a estratégia de produção mais adequada para a empresa. No plano agregado, estão as decisões de volumes de produção e estoque mensais, contratação (ou demissão) de pessoas, uso de horas-extras e subcontratação, contratos de fornecimento e serviços logísticos. Usualmente, o horizonte de planejamento é anual com revisão mensal dos planos. Neste nível de planejamento, as informações de demanda e capacidades são agregadas para viabilizar a análise e tomada de decisão.
Programação mestra da produção (PMP): trata-se da operacionalização dos planos de produção no curto prazo. No programa mestre são analisados e direcionados os recursos (máquinas, pessoas, matérias-primas) no tempo certo para produzir a quantidade necessária para suprir a demanda de determinado período. Nessa etapa, temos uma definição mais precisa dos itens e quantidades de produção e estoques, com um grau de detalhamento maior que o utilizado no planejamento agregado, incluindo não apenas previsões de demanda, como também pedidos firmes e ordens abertas de produção e compras.
Programação detalhada da produção (PDP): é a operacionalização propriamente dita no “chão da fabrica”. Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, sequenciamento das ordens de produção, emissão e liberação de ordens.
Administração de materiais: planeja e controla os estoques, define o tamanho dos lotes, a forma de reposição da matéria-prima e os estoques de segurança.
Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução das operações de produção nas máquinas, visando minimizar atrasos, ociosidades e estoques em processo.
Emissão de ordens: implementa o programa de produção emitindo a documentação necessária para o inicio das operações e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.
Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa variedade), a programação detalhada é orientada por regras mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Kanban. Por outro lado, em empresas de produção intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de programação pode ser apoiada em software específicos de programação da produção.
Controle da produção: é a última etapa do PCP e consiste no acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e programação detalhada está sendo realizado. A partir do apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o PCP acumula dados atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras.
Jus in Time – JIT
Just in time é um termo de origem inglesa e significa o momento exato, na hora certa. Ele é adotado na área de administração de empresas e tem como significado a ideia de que existe uma hora certa para que cada processo necessário seja executado no cotidiano de um empreendimento. Assim deve haver um momento certo para comprar, produzir, transportar, vender e etc.
Segundo Soares (2014), no mundo dos negócios just in time é um sistema de administração que visa aumentar a eficácia e a eficiência do processo produtivo e de prestação de serviços, bem como reduzir custos operacionais. Qualquer organização pode fazer uso do just in time e em algumas o método consiste em uma de suas principais premissas dentro da filosofia produtiva da empresa, como no caso da japonesa Toyota.
Sendo assim, a empresa precisa atentar-se, pois nesse sistema o estoque de produtos jamais fica parado e nunca acumula. Assim, primeiramente faz-se a venda, para somente depois adquirir a matéria prima e começar o processo de produção. A mercadoria só chegará ao cliente quando esse necessitar. É a demanda que norteará todo o processo, em nenhum momento haverá desperdício de tempo, produtos, serviços ou dinheiro.
Para que esse sistema funcione, entretanto, é necessário um trabalho muito cuidadoso de logística. É precisoque sejam escolhidos os fornecedores certos e que estes estejam perfeitamente cientes do sistema just in time para que sempre possam fornecer a matéria prima na medida certa e de acordo com a demanda. Um dos fatores que contribui com o sucesso do tipo de sistema just in time é ter a fábrica próxima aos fornecedores, pois assim esses conseguem fornecer o material de forma rápida e em pequenas quantidades de acordo com o que é necessário.
PASSO 03
Custos Logísticos
Em um ambiente altamente competitivo e pressionado pela globalização, onde as empresas necessitam de uma maior eficiência e produtividade, a apuração dos custos nas organizações assume um papel relevante. Desta forma, reduzir custos sem perder a competitividade é uma meta que deve ser alcançada, assim, a empresa poderá obter vantagem competitiva.
Incluídos nos custos totais de uma empresa aparecem os custos logísticos. Porém, as empresas, com seus sistemas de custeio tradicional, acabam por se preocupar apenas com o custo dos produtos esquecendo dos custos relacionados a logísticas, os quais possuem um valor significativo nos custos totais das mesmas.
Corroborando com o que foi exposto, Kaplan & Cooper (2000, pág. 13) colocam que:
Muitas empresas, entretanto, não estão obtendo essas vantagens competitivas a partir dos sistemas de custeio aprimorados. Seus gerentes baseiam-se em informações provenientes de um sistema de custeio projetado para um era tecnológica mais simples, quando a competição não era global, com produtos e serviços padrão, não-personalizados, e quando rapidez, qualidade e desempenho eram menos essenciais para o sucesso.
Atualmente, os custos logísticos, dentro dos custos totais de uma organização, assumem uma posição relevante em termos de valores monetários. Ballou (2003, pág. 25) afirma que: “estimamos que os custos logísticos, que são substanciais para a maioria das empresas, percam somente para o custo das mercadorias vendidas”. O problema é que a maioria das empresas alocam todos os custos aos produtos, não havendo uma separação, antes desta alocação, em termos de atividades que fizeram parte do processo. Desta forma, identificá-los e mensurá-los de forma precisa torna-se vital para a sobrevivência das empresas.
Custos logísticos não se resumem apenas a transporte, apesar de se observar que o mesmo possui o maior impacto, existem vários custos que se podem relacionar: custo de armazenagem e movimentação, de embalagens, de manutenção de inventários, custos de tecnologia de informação, custos tributários, custos de setup, custos decorrentes de nível de serviços e custos de administração.
O Instituto dos Contadores Gerenciais – IMA (1992), traz o seguinte conceito: “Os custos logísticos, são os custos de planejar, implementar e controlar todo o inventário de entrada (inbound), em processo e de saída (outbound), desde o ponto de origem até o ponto de consumo”.
Desta forma, devem-se considerar os custos logísticos como aqueles que incorrem durante todo o fluxo de materiais e bens, o que engloba desde o ponto de fabricação até a entrega ao cliente. Como atualmente as empresas trabalham em cadeias, conhecendo seus custos logísticos estas podem estabelecer metas para reduzir e repassar os ganhos para uma cadeia como um todo. Assim, outras empresas que fazem parte da cadeia têm condições de absorverem novas práticas, reduzindo também seus custos logísticos, contribuindo desta forma para a competitividade da cadeia.
Os métodos tradicionais de apuração de custos preocupam-se em alocar os custos como um todo, de forma direta ou indiretamente, aos produtos, não se preocupando que na fabricação dos produtos muitas atividades estão envolvidas. A logística, dentro desta abordagem, possui diversas atividades, as quais irão compor o custo total dos produtos ou serviços.
Dentre os métodos de custeio existentes, encontra-se o custeio baseado em atividade (Activity Based Costing – ABC), o qual pode ser uma alternativa para a apuração dos custos logísticos. Para La londe e Pohlen apud Faria & Costa (2005), houve uma evolução do ABC como alternativa para se ter informações precisas de custos, o que gera informações mais acuradas, pois usa direcionadores múltiplos para atribuir custos com base no consumo, deixando de alocar os custos logísticos como um todo, para posteriormente alocá-los aos produtos.
Assim uma alternativa para apuração dos custos logísticos nas organizações seria a implantação de um sistema ABC. Para Bornia (2002, p. 121), “a idéia básica do ABC é tomar os custos das várias atividades da empresa e entender seu comportamento, encontrando bases que representem as relações entre os produtos e essas atividades”.  Assim, podem-se identificar quais os reais custos da atividade logística que contribuíram para a formação do resultado da empresa.
Em termos de Brasil, há um vazio referente aos custos logísticos. As informações existentes estão defasadas ou calculadas a partir de projeções e metodologias externas. Em 2006 o Centro de Estudos Logísticos publicou um artigo sobre os custos logísticos na economia brasileira, onde para Lima (2006, p.64):
A carência de informações sobre custos logísticos no Brasil torna freqüente a utilização de dados defasados. O grande problema é que esses dados não necessariamente representam a nossa atual realidade, tornando difícil, entre outras coisas, a comparação com outros países. Além de tudo, a falta de um histórico acaba inviabilizando a análise da evolução do nosso custo logístico. 
O estudo identifica os principais custos logísticos relacionados a economia brasileira. A tabela a seguir destaca os principais resultados.
	ITENS
	R$ Bruto
	% Total
	% PIB
	Transporte
	132,8
	59,6%
	7,5%
	Armazenagem
	11,7
	5,3%
	0,7%
	Administração
	8,5
	3,8%
	0,5%
	Estoque
	69,8
	31,3%
	4,0%
	TOTAL
	222,8
	100,0%
	12,6%
	Fonte: Lima,2006
	
	
Destaque para o transporte que representa 59% do total dos custos e equivale a 7,5% do PIB. Dentro dessa conta destaca-se o consumo de óleo diesel que representa 1,8% do PIB e conseqüentemente o transporte rodoviário de cargas que representa 6,7% do PIB e o transporte rodoviário com veículos a diesel que representa 5,47% do PIB. Outro fator importante é a relação entre o crescimento da economia e a demanda por transporte rodoviário. Essa relação é medida pela elasticidade da demanda de um bem em relação a outro. Neste caso o calculo visa identificar a relação entre o crescimento do PIB e o consumo de diesel. Entre 1970 e 1980 a elasticidade foi de 1,37, entre 1980 e 1990 foi de 1,27 e no período de 1990 à 2002 foi de 1,42 (Castro, 2004, p. 3). Para elucidar a elasticidade pode-se utilizar o exemplo de Coutinho (2007, p. 24) onde ele explica a elasticidade da oferta. A elasticidade da oferta pode ser definida conforme a fórmula abaixo.
	
	
	
	
	
	Elasticidade   =
	Variação na Oferta (%)
____________________
	
	
	
	Variação no Preço (%)
	
	
	
	
	
Quando a elasticidade da oferta é maior que 1 diz-se que a oferta é elástica, quando é menor que 1 diz-se que a oferta é inelástica. Quando é igual a 1 diz-se que tem elasticidade unitária.
No estudo dos transportes foi utilizada a relação entre a variação no consumo de diesel e a variação da produção nacional. Nesse caso nota-se que a elasticidade é positiva e que para cada variação de 1% na renda têm-se uma variação de 1,42% no consumo de diesel.
Segundo o autor existem dois fatores que influenciam esse resultado. O primeiro é a dispersão geográfica da economia brasileira; o segundo é o aumento do comercio interestadual.
Por fim a necessidade de se estudar as características locais está na comparação entre estruturas internas e as de outros mercados a fim de identificar fatores de competitividade. Lima (2004) identifica que a economia Norte Americana apresenta custos unitários de transporte superiores ao da economia brasileira, entretanto o custo logístico Norte Americano representa 8,2% do PIB enquanto que o brasileiro 12,63%.
Como se podeperceber existe muita dificuldade em apurarem-se os custos logísticos tanto em termos de Brasil como nas empresas. Desta forma, devem-se procurar alternativas para que se possa levantar com mais precisão o impacto dos custos logísticos nas empresas e na economia brasileira. Uma alternativa seria a implantação nas empresas do sistema ABC, no qual se poderá identificar todas as atividades relacionadas com os custos logísticos e ter um valor mais acurado em termos monetários. Isto contribuirá para o levantamento dos custos logísticos nas empresas, as quais terão dados mais precisos para tomada de decisão. Por outro lado, ter-se-á informações concretas e atualizadas para analisar com mais precisão seus impactos na economia brasileira.
PASSO 04
PLANO DE MARKETING
Segundo Cabreira (2014), não basta disponibilizar seu produto ou serviço no lugar e momentos certos, nas melhores condições de acessibilidade. É preciso cercá-los de valores aderentes, que representem vantagens reconhecidas pelo público-alvo para sobressair-se à concorrência.
Levando em conta que um eficaz atendimento é primordial para encantar clientes, a logística entra como um dos mais importantes instrumentos para enriquecer o produto com novos valores.
Evoluindo estrategicamente junto ao marketing, a logística deixa de ser logística empresarial para se transformar em logística estratégica o que pode contribuir com valores como:
Possibilitar melhores benefícios nos bens ou serviços;
Propiciar atendimento no tempo que o cliente desejar;
Tornar acessível no local que o cliente optar.
Por este motivo, a logística deve superar as adversidades e considerar todas as possibilidades e novas formas de desenhar fluxos, processos, serviços, etc…, de modo a propiciar ofertas diferenciadas a custos reduzidos.
Sendo que, a logística cuida tanto da entrada como da saída dos bens e serviços e tem um papel muito importante no desenvolvimento da empresa. Sendo apontada, inclusive, como uma ferramenta essencial para redução de custos.
Fatores importantes que impulsionam a logística:
Custos de informação: a TI tem propiciado que as empresas fiquem conectadas 24 horas por dia a um baixo custo, evitando perdas e maximizando a eficiência das operações;
O varejo: nesta batalha que envolve estratégias e táticas para melhor atender ao cliente, o ponto de venda está cada vez mais disputado e, é aí que se consolida todo o processo de marketing e que se obtêm os resultados para a empresa.
Níveis de estoque: com qual estoque deve-se trabalhar? Uma resposta exata ainda não existe, mas vem sendo buscada todos os dias pela logística estratégica, que se baseia na inovação das operações e serviços, fundamentada no conhecimento das demandas de tempo, local e posse;
Expansão do número de produtos: com o advento das vendas pela internet e o crescimento no volume dos produtos negociados surge, inevitavelmente, a necessidade de se adaptar a logística para este novo modo de consumo.
Pulverização dos pontos de venda: com a expansão no número de pontos de vendas abastecê-los tornou-se um desafio para as empresas.  Uma vez que o custo logístico adicional deve ser compensado pelo valor que se cria ao cliente.
Conceito da análise de SWOT
O termo SWOT é um acrônimo das palavras strengths, waeknesses, opportunities e threats, que significam respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, mas é bastante comum aqui no Brasil algumas pessoas usarem a sigla FOFA ao invés da tradicional SWOT.
Conceitualmente falando, a análise de SWOT se trata de uma ferramenta estrutural da administração, que possui como principal finalidade avaliar os ambientes internos e externos, formulando estratégias de negócios para a empresa com a finalidade de otimizar seu desempenho no mercado.
A análise de SWOT também é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos de uma organização, assim como as oportunidades e ameaças das quais a mesma está exposta. 
Análise de SOWT da empresa MAX BAUS
A empresa MAX BAUS tem uma produção de carrocerias metálicas para o transporte de cargas, com isso os gestores desta precisa saber identificar suas forças e fraquezas, assim como suas oportunidades e ameaças. Para que isso fique claro, será demonstrado abaixo uma análise de SWOT desta empresa:
Fraqueza:
Falta de organização;
Falta de pontualidade com o cliente final.
Ameaça:
Mudanças governamentais;
Clima;
Concorrentes.
Oportunidade:
Crescimento do mercado;
Preço competitivo;
Demanda alta.
Força:
Equipe Técnica;
Boa localização geográfica;
Empresa antiga no mercado;
Produto com qualidade.
Divulgação da empresa MAX BAUS
Para Richardson (2015), o tipo de divulgação varia de acordo com o cliente que você deseja atingir. 
Portanto, você precisará de um mecanismo de divulgação voltado para este cliente. Trata-se então de usar a estratégia certa para a pessoa certa na hora certa.
Dependente do tipo de público, você pode usar os seguintes meios de divulgação:
Panfletagem: De porta em porta, nas ruas ou deixando folhetos em locais com grande circulação de pessoas, a panfletagem é um mecanismo que sempre dá certo (barato, informativo e fácil de distribuir). O tamanho mais adequando para um panfleto é meia folha de oficio ou papel A4. Geralmente, são produzidos em grande escala por gráficas. 
Lembre-se: O local de distribuição de um panfleto varia, de acordo com o serviço, portanto é necessário ter em mente qual o seu público alvo.
Newsletter ou e-mail: Geralmente no formato de imagens, pode-se dizer que são panfletos digitais, enviados por e-mails. A essência do e-mail marketing é criar relacionamentos com clientes e conseguir novos, além de ser muito econômico. E esse tipo de correspondência precisa ter valor para quem lê, para que o cliente possa vir a refletir o valor dos seus produtos.
Lembre-se: a melhor maneira de vender algo é divulgar. A desvantagem é que o e-mail pode vir a ser classificado como spam ou as pessoas podem excluir sem ver.
Criação de site: Este é (sem dúvida!) o primeiro passo de qualquer campanha de marketing digital para a divulgação de sua empresa além de ajudar no relacionamento com seus clientes. Caso sua empresa seja de grande porte, o mais adequado é investir em uma empresa especializada na criação de sites, mas caso seja uma micro ou pequena empresa, pode-se optar pela criação de um blog. Os dois casos podem ser atualizados tanto pelo dono do negócio quanto por empresas próprias para este serviço.
Cartão de visita: É um pequeno cartão com o contato da sua empresa (nome, telefone, endereço e tipo de serviço). O cartão pode ser produzido por você ou por uma gráfica. Caso você opte por produzir seu cartão, opte por não colocar muitas informações ou muitos elementos gráficos, para não deixar o cartão poluído visualmente.
Lembre-se: A maioria dos cartões de visita é descartada horas depois de uma reunião, para que não aconteça a mesma coisa com o seu, crie algo que seja essencial e que realmente as pessoas venham a usar (além de deixar uma forte lembrança), como por exemplo um bloquinho de anotações.
Outros Anúncios: Vale anunciar em:
 Televisão;
 Rádio;
 Outdoors;
 Loja virtual;
 Links patrocinados;
 Facebook ADS;
 SMS.
Assim, as pessoas poderão ver os comerciais várias vezes. O anuncio em televisão é mais adequado para grandes negócios.
PASSO 05
Modal Ferroviário
O modal Ferroviário tem a capacidade de transferir cargas ou pessoas de lugares extremamente distantes a malha ferroviária no Brasil ocupa cerca de 29.000km o meio ferroviário é o composto por vagões e comboio automotora ou um veiculo semelhante, esse transporte é caracterizado com operação de pontos fixos, por estações e pátios de cargas e descargas, sendo competitivo em destino de carga fixa e para longas distancias.
O meio ferroviário Brasileiro sofreu uma enorme queda nos últimos anos por causa dos meios de transportes de mais fácil acesso como ônibus, carros e motos o transporte ferroviário ficou praticamente esquecido  mais com os congestionamentoe filas imensas de carros o meio ferroviário é o meio mais adequado de levar e trazer mercadoria porém com a transferência de operação das ferrovias para setores privados  fez com que esse setor voltasse a operar.O transporte ferroviário tem como locomoção o uso de “trilhos” é uma via férrea  paralela ao solo de longo percurso  existe também sinalizações pois á roteiros que os trilhos se movem mudando seu trajeto ele  possui também um sistema de eletrificação na qual uma empresa é responsável pela  potência para a sua locomoção por meio de um motor elétrico de transmissão se o trem não for a vapor ou diesel .
O transporte ferroviário é fundamental já que possui uma grande capacidade de carga, ele é voltado para transporta-las possui baixo custo quando se trata de grandes quantidades. Transporta geralmente mercadorias de baixo valor agregados como minérios, carvões, produtos siderúrgicos e agrícolas para grandes distâncias esse é o meio mais adequado.
Com o passar do tempo vem se tronando mais rápido, seguro e econômico com seus vagões se torna capaz de levar tanto carga frigorifica como cargas pesadas como toras de madeiras mais o produto não deve ter certa urgência de entrega, pois esse tipo de modal possui falta de flexibilidade pôr andar em trilhos mais apresentar mais segurança do que o modal rodoviário já que apresenta menor índice de acidentes, furtos e roubo.
Método de calculo do frete: O frete ferroviário é calculado por meio da multiplicação da tarifa ferroviária pelo peso ou volume, utilizando-se aquele que proporcionar maior valor. O frete também pode ser calculado pela unidade de contêiner, independente do tipo de carga, peso ou valor da mercadoria. Não incidem taxas de armazenagem, manuseio ou qualquer outra. Podem ser cobradas taxa de estadia do vagão a distancia percorrida entre estações de embarque e desembarque mais o peso da mercadoria também influenciara na taxa de seu frete.
Essas são as seguintes empresas são as que operam e ajudaram a esse setor a se reerguer:
ALL – América Latina Logística,
CFN – Companhia Ferroviária do Nordeste,
CVRD/EFC – Cia. Vale do Rio Doce – Estrada de Ferro Carajás,
CVRD/EFVM – Cia. Vale do Rio Doce – Estrada de Ferro Vitória Minas,
FCA – Ferrovia Centro Atlântica,
Ferroban – Ferrovia Bandeirantes,
Ferronorte – Ferrovias Norte Brasil
Ferropar – Ferrovias do Paraná
FTC – Ferrovia Tereza Cristina,
MRS Logística,
Ferrovia Novoeste,
Ferrovia Norte-Sul,
Portofer
Norte-Sul – administrada pelo governo federal
Portofer
Vantagens:
Grande capacidade de carga
Adequado para grandes e medias distâncias
Elevada eficiência energética
Alto custo de implantação
Baixo custo de transporte
Baixo custo de manutenção
Possui maior segurança em relação ao modal rodoviário, visto que ocorrem poucos acidentes, furtos e roubos.
Menor custo de seguro
Menor custo de frete
Menos poluente consome menos recursos reduzindo o impacto ambiental
Pequeno recurso de energia por cada unidade transportada
Rápido não tem congestionamento
Desvantagens:
Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga
Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha
Baixa integração entre os estados
Diferença nas larguras das bitolas faz com que a mercadoria seja trocada de trens durante o trajeto atrasando a entrega
Os elevados investimentos na construção e manutenção das linhas férreas
Grande risco de roubos e frutos.
Ferroviários 
Modal Aéreo 
O transporte aeroviário apresenta baixo custo de instalação e elevado custo operacional. Registra grande flexibilidade e permite o acesso a pontos isolados do país, com alta velocidade operacional. É o meio ideal para o transporte de mercadorias de grande valor e de materiais perecíveis em situações excepcionais. Algumas dessas situações são catástrofes, guerras e epidemias. Devido a seu elevado custo operacional, o transporte aéreo não é apresentado como alternativa, limitando-se sua utilização a casos específicos. É o transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega
Vantagens:
–  É o transporte mais rápido e seguro;
–  São menores o custo com o seguro-estocagem e embalagem;
–  Não necessita embalagem mais reforçada (manuseio mais cuidadoso) ;
–  Os aeroportos normalmente estão localizados mais próximos dos centros de produção;
–  Mais viável para remessas de amostras,brindes,bagagem desacompanhada,partes e peças dereposição,mercadoria perecível,animais etc.
Desvantagens:
–  Menor capacidade de carga, se comparado aos outros modais,ganhando apenas do rodoviário;
–  Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
–  Custo elevado da sua infraestrutura;
–  Impossibilidade de transporte de carga a granel, como por exemplo, minérios, petróleo, grãos e químico;
–  Existência de severas restrições quanto ao transporte de artigos perigosos.
NAVEGAÇÃO AÉREA: Navegação aérea é a maneira de conduzir um veículo voador de um lugar a outro em segurança, pode ser um balão, um dirigível ou qualquer artefato próprio para voar. A Navegação aérea requer uma orientação constante, seja por conhecimento da região ou no interior das nuvens usando o recurso da agulha magnética ou ainda, à noite, usando como referencial as estrelas.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO: O transporte aéreo é o único dentro de sua característica, sua atividade, devido à velocidade, envolve com facilidade e rapidez vários países. Pode ser dividido em :
Internacional – transporte envolvendo aeroportos de diferentes países, isto é, aquele que representa operações de comércio exterior.
Nacional – denominado de transporte doméstico ou de cabotagem, embora este termo não seja muito utilizado, que faz a ligação entre aeroportos de um mesmo país.
Embora diferentes nos seus conceitos, as duas assemelham-se quanto à segurança e operacionalidade. Seguem os mesmos princípios, tanto para as cargas domésticas, quanto às cargas internacionais, e são baseados em normas da IATA (international Air Transport association) e em acordos e convenções internacionais.
TIPOS DE AERONAVES: As aeronaves subdividem-se em:
All Cargo ou Full Cargo: uso exclusivo para transporte de carga, pois apresenta uma capacidade maior de transporte de mercadorias, utilizando o deck superior e inferior.
Combi: transporte misto. Utilizadas para transporte conjunto de passageiros e cargas, podendo ser tanto no andar inferior quanto no superior.
Full Pax: avião de passageiros. O deck superior é utilizado exclusivamente para transporte de passageiros, e o inferior, destinado ao transporte de bagagem. Na eventual sobra de espaço é preenchido com carga.
CONHECIMENTO DE EMBARQUE AÉREO: O Conhecimento de embarque tem a finalidade de provar que a carga foi entregue pelo embarcador ao transportador, servindo como um recibo de entrega da mercadoria. Uma segunda função do Conhecimento de Embarque Aéreo é evidenciar a existência de um contrato de transporte entre o usuário e o transportador. Além disso, pode servir também como fatura de frete, contendo dados da mercadoria, descrição do vôo, tipos de tarifa e cálculo de seu valor e como certificado de seguro, nos casos em que a mercadoria é segurada através da companhia aérea. Importante também salientar que o AWB é um documento não negociável, ao contrário dos conhecimentos de embarque utilizados em outros modais.
O AWB é composto de três originais: o primeiro original fica com o transportador; o segundo, acompanha a mercadoria durante o transporte e é entregue ao destinatário, no destino final; o terceiro é dado ao expedidor, comprovando o embarque da mercadoria.
Tipos de Conhecimento de Embarque:
AWB (Air Waybill): trata-se de um Conhecimento da companhia aérea, emitido diretamente por ela ou por seu agente para o exportador, em caso de cargas não consolidadas.
MAWB (Máster Air Waybill): é o documento emitido para a companhia aérea em casos de cargas consolidadas pelo agente. Representa a totalidade da carga entregue por diversos embarcadores e consolidadas em um único embarque. OMAWB não é entregue aos embarcadores, pois estes receberão os HAWBs emitidos pelo agente para suas cargas individuais.
HAWB (House Air Waybill): trata-se do Conhecimento de Embarque emitido pelo agente de cargas e entregue a cada embarcador, correspondente a uma parte ou fração da carga total consolidada no MAWB.
Modal Rodoviário
O transporte rodoviário é caracterizado pelo uso de veículos como caminhões e carretas realizados em estradas de rodagem. Este por sua vez pode ser realizado em território nacional ou internacional, ou seja, utilizando estradas de vários países na mesma origem. O modal rodoviário sendo utilizado no território nacional costuma ser nomeado como transporte doméstico, em que corresponde ao percurso entre porto e embarcador ou consignatário. Nesse percurso o modal rodoviário, geralmente, é utilizado para o transporte de produtos industrializados por possuírem um maior valor agregado, e também em função da confiabilidade que apresenta. No entanto, produtos agrícolas, como a soja, também são transportados frequentemente pelas rodovias, com maior frequência em épocas de safra, mas, principalmente, devido à falta de capacidade das ferrovias e de outras características dos demais modais de transporte que inviabilizam a utilização, características essas que serão elucidadas ao decorrer do artigo. Já o transporte internacional de cargas é realizado por empresas credenciadas pelo DNER, e tal como já foi abordado, utiliza estradas de vários países, ou seja, tanto em importações quanto em exportações, e no território brasileiro se evidência essas transações com os países da América do Sul.
Vantagens e desvantagens do modal rodoviário e sua participação na matriz transporte:
Vantagens
Entrega porta a porta;
rapidez da entrega da carga em curta distância;
o transporte vai até a carga em vez de obrigar o exportador a levá-la até ele;
peça fundamental da multimodalidade e da intermodalidade, etc.
Desvantagens
Um dos fretes mais caros;
menor capacidade de carga;
custo elevado de infraestrutura;
um modal bastante poluidor do meio ambiente, etc.
Modal Marítimo
O transporte marítimo é um meio de transportar pessoas de um lugar para o outro ou atividades relacionadas ao comercio.
O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares eles utiliza o utiliza como via, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez também são utilizados para efeitos militares exemplo porta aviões militares.
Ele pode englobar qualquer tipo de carga Químico, Combustíveis, alimentos, areia, cereal. Minério, Automóveis, caixas, paletes, barril, contentores.
É o meio de transporte menos poluente se levar em conta a quantidade de mercadoria que ele transporta  possui a maior acessibilidade perde apenas para o dutoviario.
É fácil identificar os que são utilizados para o transporte de pessoas dos que são utilizados para transportar mercadorias nos podemos observar a diferença através do tamanho, formas, propulsão e a profundidade da água.
Vantagens:
Maior capacidade de carga.
Carrega qualquer tipo de carga.
Menor custo de transporte.
Desvantagens:
Necessidade de transbordo nos portos.
Distância dos centros de produção.
Maior exigência de embalagens.
Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos portos.
Abaixo imagem dos principais portos brasileiros:
Modal Dutoviario
O transporte dutoviario é feito através de tubos (dutos), esse nome Duto é dado as tubulações que levam grandes quantidades de produtos como petróleo e seus derivados conhecidos como oleodutos.
Os dutos baseiam-se na diferença de pressão. Sua utilização privilegia materiais fluidos, tal como gases, líquidos, sólidos, granulares e Derivados de minério, chamado de mineroduto. O sistema apresenta elevado custo de implantação e baixo custo operacional. Possui pequena flexibilidade, operando apenas entre pontos fixos, são necessários apenas ter estações de bombeamento e recalque. Muitas dutovias são subterrâneas e/ou submarinas, considerado uma vantagem, pois minimizam os riscos causados por outros veículos reduz o custo de transporte (custo variável) e proporciona um menor índice de perdas e roubos.
O modal dutoviário é considerado o mais consistente e frequente de todos os modais. Isso ocorre porque a variância no tempo de transporte é mínima (maior consistência) e as dutovias funcionam 24 horas por dia sete dias por semana com restrições de funcionamento apenas durante manutenção e mudança de produto transportado.
Mapa Dutoviario do Brasil
O modal dutoviário atualmente corresponde a 34% do transporte de derivados de petróleo no país, perde apenas para o modal aquaviário/marítimo. É o transporte mais seguro, mais rápido, possui o menor custo e o menor impacto ambiental. Ele é adequado a grandes volumes e longas distâncias..
Vantagens:
Alta confiabilidade, pois possui poucas interrupções;
Pouco influenciado por fatores meteorológicos.
Reduzida possibilidade de perda de produto
Reduzida possibilidade de avaria
Economia de transmissão em larga escala e longas distâncias
Continuidade do fluxo
Não há necessidade de se usar embalagens;
Indicada para o transporte de produtos perigosos
Demanda pouca mão-de-obra
Desvantagens:
Número limitado de serviços e capacidade.
Não é indicado para pequenos volumes e distâncias curtas
Baixa flexibilidade  quanto à rota de distribuição, sua posição não é fácil de alterar e por este motivo é adequado a produtos que mantenham sua demanda restrita a pontos fixos.
Necessidade de grande investimento em capital.
Seu uso só pode ser estendido a certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo duto, embora seja tecnicamente possível separar um produto de outro sem que eles se misturem durante o transporte, não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar parafina e depois leite, por exemplo.
Caso haja alguma avaria nos dutos submersos pode causar uma grande catástrofe ambiental.
 Conclusão
A empresa Max Baús foi idealizada e estruturada pelo patriarca da família, Sr. Martins, que agora já demonstra bastante interesse de se afastar e passar o comando para seus três filhos.
Para que os novos gestores da empresa realizem um ótimo trabalho, este trabalho objetivou em orientá-los sobre a importância do lead time, just in time, marketing empresarial, modalidades de transporte e entre outros conceitos relevantes para a logística da empresa.
Podemos observar que, é fundamental que os novos gestores compreendam e apliquem todos os conceitos discorridos neste trabalho para que assim possam obter um ótimo resultado em sua empresa.
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