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DERMATOFITOSE em grandes animais

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@marjoriecorreia | Medicina Veterinária 
 
DERMATOFILOSE 
 
 
Fungos dos gêneros Microsporum e Tricophyton 
 T. mentagrophytes 
 T. verrucosum 
 M. gypseum 
 M. canis 
São queratinofílicos  sobre ou no interior dos pelos, estrato 
córneo, folículo piloso, unhas; 
Não invasivos  necessita de lesão de continuidade; 
Autolimitante  não sobrevivem às intensas reações 
inflamatórias do hospedeiro 
Zoonóse 
 
 
 
tem início quando os dermatófitos infectam o talo e folículo 
piloso. Os fragmentos dos pelos se enchem de artrosporos e como 
os talos enfermos são muito frágeis se rompem com facilidade, 
soltando estes esporos que contaminam facilmente o ambiente, 
os quais podem permanecer viáveis no meio durante meses a 
anos. Áreas de alopecia aparecem . 
Tais fungos são aeróbios estritos e morrem sob as crostas no 
centro da maioria das lesões, ficando ativa apenas na periferia. 
Este tipo de crescimento determina a progressão centrifuga e a 
forma de anel características das lesões. 
 
 
 
o Lesões localizadas em cabeça, pescoço e lateral do 
tórax; 
o Prurido geralmente ausente; 
o Lesões focais ou multifocais 
o Raramente generalizadas 
o As lesões típicas são demarcadas com alopecia e 
formação de pequenas crostas 
o Em lesões múltiplas o tamanho geralmente é variado 
o Crostas quando removidas  úmidas e hemorrágicas 
 
 
 
 
Alta umidade  pode afetar a integridade do extrato córneo, 
provocando tumefação e descamação das células, removendo a 
película de gordura protetora; 
nutrição deficiente  desequilíbrio das barreiras superficiais de 
defesa imunológica e inespecíficas, quebrando a integridade da 
pele; 
estresse e trauma. 
 
 
 
 
 
o Clima quente e úmido 
o Confinamento e nutrição são importantes fatores 
o Fatores ambientar, como temperatura e luz solar 
o Fômites contaminados 
 
 
 
 
 
 
 
Observação das lesões característica durante o exame clínico, 
sendo a confirmação feita através cultura fúngica, com colheita de 
material nas bordas da lesão, pois como foi dito, o dermatófito 
não sobrevive às intensas reações inflamatórias (centro da lesão), 
migrando para as bordas (crescimento concêntrico). 
 
 
 
 
 
TÓPICO: 
o Remoção das crostas por raspagem ou escova de fios 
delicados  descarte apropriado / contaminação 
o Solução fraca de iodo 
o Unguento de mercúrio amoniacal a 10% 
o Soluções com compostos quaternários de amônia (1:200 
–1:10000) 
o Pomadas de iodopovidona, tiabendazol e captano 
o Sulfato de cobre 1 a 3%, violeta de genciana, AAS com 
álcool a 5% 
 
SISTÊMICO: 
o Griseofulvina (50mg/Kg VO SID) 
o Itraconazol(5-10mg/Kg SID) –15 dias 
o Penicilina procaína (20.000 UI/Kg) IM, BID, 5-7d  inf. 
secundária 
 
 
 
 
o Isolamento dos animais acometidos 
o Desinfecção do local e utensílios 
 
 
 
 
 
 
Lesões circulares com crosta. Lesão circular - zoonose 
 
 
FONTES: 
Slides de aula – Clínica de Grandes Animais II (UNIFACS) 
RADOSTITS, O.M.; GAY, C.C.; HINCHCLIFF, K.W.; et al. Veterinary 
Medice: A textbook of the diseases of cattle, horses, sheep, pigs 
and goats.10th edition., Philadelphia: Elsevier, 2007, p.2156 
AVANTE, Michelle Lopes. Dermatofitose em grandes animais. Disponível 
em: 
<http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/7FYvdxr2
TAJgoef_2013-6-21-10-39-6.pdf> 
 
A suscetibilidade é determinada pelo seu estado 
imunológico! 
Prognóstico: FAVORÁVEL

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