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Protocolo de abordagem a crianças com Infecção do Trato Urinário. Ana Ismenia Gomes MR2 Pediatria- 2015 INTRODUÇÃO A infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada pela multiplicação de microorganismos patogênicos em qualquer segmento do trato urinário. Com exceção da porção terminal da uretra, o trato urinário é estéril, sendo contaminado, na maioria das situações, por ascensão de agentes microbianos da flora intestinal. No período neonatal a contaminação é predominantemente hematogênica. Apresenta-se como umas das infecções bacterianas mais freqüentes na clínica pediátrica, representando 5% dos quadros febris ambulatoriais e 50% em serviços de nefropediatria. Em relação à incidência é ultrapassada apenas por infecções dos tratos respiratório e gastrintestinal. Há maior prevalência dessa doença no sexo feminino, porém em crianças até o primeiro ano de vida, incide preferencialmente em meninos. Prevalece ainda na raça branca em detrimento da negra. Ocorre mais freqüentemente nos primeiros anos de vida, com pico de incidência em torno de 3-5 anos, sendo particularmente mais grave nos primeiros 6 meses de vida podendo ser foco de sepse. As recidivas são freqüentes e podem atingir 30% das meninas no primeiro ano após ITU e 50% nos seguintes 5 anos. Estima-se que 10-15 % das crianças com ITU (geralmente os portadores de má-formação) desenvolverão hipertensão arterial, cicatriz renal, deterioração progressiva da função renal, insuficiência renal crônica terminal e transplante renal. Até os 7 anos, 8,4% meninas e 1,7% meninos terão pelo menos um episódio de ITU( comunitária/não complicada) ETIOLOGIA PATÓGENO OBSERVAÇÃO Escherichia coli Responsável por 75- 80% dos casos. Principalmente em crianças sem anomalias de trato urinário Klebsiella Enterobacter sp. Mais freqüente em recém-nascido (RN). Proteus mirabilis Formação de cálculos pela degradação da uréia e alcalinização da urina. Proteus sp Predomina no sexo masculino em 30%. Gram positivos: Staphylococcus aureus Staphylococcus saprophiticus Streptococcus faecalis Agentes menos comuns Via hematogênica, pode ser responsável por abscessos renais Mais frequente na adolescência pelas variações hormonais determinantes de mudança na flora vaginal normal. Podem cursar com hematúria. Citrobacter, Acinetobacter, Pseudomonas, Serratia Causas raras de ITU Associados as infecções mais graves. As infeccões por pseudomonas se relacionam a: imunodepressão, desnutrição, manipulação do trato urinário. Cândida albicans Mais freqüente em pacientes hospitalizados(UTI); com fatores de risco como cateteres; imunodepressão; diabetes ou tratamento antimicrobiano. Adenovirus Cistite hemorrágica Principalmente em escolares QUADRO CLÍNICO A apresentação clínica da infecção urinária na infância varia de acordo a faixa etária, o segmento do trato urinário acometido e a intensidade da resposta inflamatória . Em recém-nascidos e lactentes a febre(febre sem sinais localizatórios) pode ser o único dado clínico, embora outras manifestações inespecíficas como dificuldade no ganho de peso, irritabilidade, vômitos, diarréia, palidez e convulsão podem ocorrer. Nesta faixa etária, ocorre maior morbi-mortalidade. Em crianças maiores,com controle de esfincter, além dos sintomas anteriores, podem estar presentes: disúria, polaciúria, urgência miccional , tenesmo, enurese, dor lombar. Exame do trato genital deve ser realizado para afastar malformações. É consenso que todo lactente com febre de origem indeterminada por mais de 48 horas deve ser investigado, através de urocultura, para possível infecção do trato urinário. Alguns autores recomendam que nos primeiros meses de vida mesmo com foco aparente de infecção em outro sistema, que colete uma urocultura. CLASSIFICAÇÃO Bacteriúria assintomática – refere-se à presença de três uroculturas consecutivas positivas em um período de 3 dias a 2 semanas, na ausência de manifestações de infecção. Não causa lesão renal e a maioria cura espontaneamente. Não deve ser tratada, exceto em presença de refluxo vesico ureteral, manipulação cirúrgica de trato genitourinário ou se evoluir com sintomas. Tem prevalência de 1-2% em meninas. Cistite – o processo infeccioso está limitado à bexiga cursando com disúria, urgência miccional, tenesmo, polaciúria, dor supra-púbica, incontinência, odor fétido. Não causa lesão renal e raramente cursa com febre. Pielonefrite aguda – o parênquima renal está acometido evoluindo com febre, queda do estado geral, dor lombar ou abdominal, fraqueza, náuseas e vômitos. Podem apresentar sintomas inespecíficos como icterícia, inapetência, irritabilidade e perda de peso. Está associada às seqüelas irreversíveis do parênquima renal, sendo grave nos recém-nascidos e lactentes por suas repercussões sistêmicas e metabólicas. Nefropatia de refluxo - é uma seqüela histológica que pode ser encontrada em paciente com ou sem infecção bacteriana renal, associada a refluxo vesico ureteral. ITU recorrente – segundo episódio de ITU confirmado. ITU de repetição - apresentação de dois ou mais quadros infecciosos no período de 6 meses, ou 3 episódios em 1 ano. ITU complicada - causada por bactéria invasiva, associada à má-formação do trato urinário, hospedeiro imunossuprimido e/ou presença de insuficiência renal. FATORES DE RISCO: Os fatores de risco se dividem em fatores de virulência bacteriana e predisposição do hospedeiro. Fatores de virulência bacteriana Presença de P fímbria Produção de hemolisinas Produção de aerobactinas Presença de porinas Presença de ilhas de patogenicidade Fatores de predisposição do hospedeiro ITU materna ao nascimento Aleitamento artificial Alta densidade de receptores específicos em uroepitelio Diminuição do teor de IgA secretora Alterações do padrão miccional normal Alterações na capacidade de defesa da bexiga Obstipação intestinal crônica Uso prévio de antibioticoterapia Colonização intestinal por uropatógenos Perda da flora vaginal normal Refluxo vesico ureteral DIAGNÓSTICO O exame de sedimento urinário pode estar alterado em 80% dos casos de ITU apesar de NÃO ser suficiente para o diagnóstico, permite ao médico iniciar o uso de antibiótico ou observar o paciente por mais tempo . Pode ser coletado por saco coletor( trocar a cada 30 minutos com higiene previa, a cada troca). Define-se leucocitúria como contagem >10.000 ou >5 leucócitos/campo. No entanto, quadros como leucorréia, balanopostite, glomerulonefrites, pós-vacina Sabin, tuberculose renal, trauma, desidratação grave, gastroenterocolites, febre e cateterização de vias urinárias, podem cursar com leucocitúria. A presença de nitrito positivo sugere ITU, havendo correlação direta com a contagem de colônias de enterobactérias na urina porém, se negativo, não afasta o diagnóstico pois existem bactérias não produtoras da redutase (enzima que converte nitrato em nitrito). A urocultura é o exame padrão-ouro para o diagnóstico. Deve ser obrigatoriamente realizada ANTES da introdução de antibióticos. O método de escolha em crianças com controle de esfincter é a coleta do jato médio. Já para as crianças sem controle esficteriano devem ser realizados a sondagem vesical e/ou punção supra-púbica. A coleta através de saco coletor em crianças sem controle do esfíncter , tem alta probabilidade de falso positivo, uma vez que por melhor que seja a higiene local , representa a flora perineal e intestinal, logo esse método esta contra-indicado. Em crianças entre 2 meses e 2anos de idade, a coleta de urina deve ser feita por métodos invasivos como sondagem vesical e punção supra-púbica. A melhor técnicapara obtenção de urina é a punção supra-púbica (PSP), método relativamente simples em lactentes menores de um ano, época em que a bexiga ainda é extra-pélvica. Em crianças maiores, por razões de dificuldades técnicas e psicológicas, a sondagem vesical é bem empregada, com risco pequeno de contaminação. Esta contraindicada na presença de íleo paralítico, dermatite no local da punção, coagulopatias e abdome agudo. A urina deve ser analisada em < 1 hora se mantida em temperatura ambiente ou < 4 horas se refrigerada. Na solicitação do exame deve constar o método de coleta e solicitar que o laboratório descreva no resultado. Critérios diagnósticos para ITU - Urocultura Punção suprapúbica : qualquer numero de colônias Cateterismo Vesical: >10 000 UFC/ml Jato médio :>100 000 UFC/ ml ; 10 000 a 100 000 :sugere contaminação INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM Todo paciente da faixa etária pediátrica, após o primeiro episódio de ITU, deve ser submetido a avaliação por imagem de vias urinárias. O objetivo é identificar malformações ou disfunções urinárias que predisponham a novos surtos. O exame de triagem é a ultra-sonografia do trato urinário(US do TU) . A ultrassonografia é um método acessível, não invasivo, passível de ser realizado em vigência de infecção. Tem boa acurácia para visualizar parênquima , topografia e dimensões dos rins e bexiga, permitindo visualização de ureteres apenas com dilatações acentuadas. Sua sensibilidade é variada por ser método avaliador dependente. A uretrocistrografia miccional é o exame subseqüente na investigação diagnóstica de ITU na infância, padrão ouro para investigar Refluxo Vesico-Ureteral(RVU). A grande associação de RVU com infecção do trato urinário é cerca de 30-40%. É o método ideal para visualizar o trato urinário inferior, devendo ser realizado após cura da infecção e em vigência de quimioprofilaxia(dose terapêutica por 3 dias). Tem indicação especial em crianças menores de 5 anos. Deve ser realizada nos casos de alterações na USG do TU(pre-natal/ pos-natal), alterações no jato de urina, itu febris de repetição. A cintilografia renal com ácido demercaptossuccínico (DMSA) fornece excelente visualização do parênquima funcionante sendo exame padrão-ouro para identificar cicatriz e pielonefrite aguda. A presença de cicatriz renal predispõe a novos surtos infecciosos e insuciência renal .Está indicado em todas as crianças abaixo de cinco anos com ultra-sonografia alterada (se us normal , fazer se for segundo episodio de itu),idealmente no período de 6 a 12 meses após episódio agudo . A urografia excretora/urotomografia mostrou-se inadequada para investigação rotineira de ITU na infância sendo reservada para casos selecionados (ex: alteração ultrassonográfica que necessite de elucidação morfológica). Observações: A investigação deve começar com ultrassonografia de rins e vias urinárias, seguida por uretrocistografia miccional (após a resolução do quadro agudo) e cintilografia renal com DMSA (± 6 meses após episódio agudo). TRATAMENTO: A abordagem terapêutica da criança com infecção urinária febril requer diagnóstico e tratamento precoce. O tratamento consta de medidas gerais como a orientação familiar sobre a possibilidade de dano renal progressivo, correção de hábitos miccionais e intestinal inadequados, e identificação de leucorréia. A terapêutica medicamentosa está relacionada ao tipo de ITU e tem como objetivos diminuir a possibilidade de lesão renal durante a fase aguda da infecção, prevenir doença sistêmica (insuficiência renal crônica e hipertensão arterial) e o risco de lesão renal futura, devido às reinfecções. A antibioticoterapia a ser instituída depende da gravidade e da faixa etária do paciente, logo após a coleta da urocultura. 1. Recém-nascido e lactentes < 3 meses: sempre internar e usar antibioticoterapia por via parenteral (7 a 14 dias nas simples e 10 a 14 dias nas complicadas) 2. Criança >3 meses, mesmo que febril, mas sem toxemia, hidratada, aceitando medicação por via oral: antibioticoterapia por via oral, por 7 a 14 dias. 3. Criança toxemiada, desidratada e incapaz de ingesta oral:Internar; antibioticoterapia por via parenteral (10 a 14 dias); avaliar mudança para via oral após melhora clínica. Solicitar USG sempre que possível , se não solicitar ambulatorialmente. Tratamentos por tempos curtos (menores que 5 dias ) esta contra-indicado pois se mostraram ineficazes. Dentre as drogas parenterais não tiveram uma melhor escolha/eficiência , todas se mostraram boas opções(cefalosporinas/aminoglicosideos). As quinolonas não são usualmente uma opção devido ao potencial risco de lesão da cartilagem de crescimento, porém não existem evidencias científicas que sustentem esta hipótese. O FDA aprova o uso de Ciprofloxacino em crianças 1 a 17 anos com infecção de urina complicada e pielonefrite atribuível a E. Coli multiresistente. OPÇÕES TERAPÊUTICAS FAIXA ETÁRIA ANTIBIÓTICOS Recém Nascido Ampicilina + Aminoglicosídeo(amicacina/gentamicina) Cefalosporina de 3ª geração( ceftriaxone contra-indicado/ opções: cefotaxima/ceftazidima) Lactentes Cefalosporinas de 1ª(cefalotina/cefazolina/cefalexina) ou 2ª geração(cefuroxima- não tem no HEC) Amoxicilina + ácido clavulânico Cefalosporinas 3ª geração(Ceftriaxone) e/ou Aminoglicosídeos(amicacina/gentamicina) > 2 anos Cefalosporinas de 1ª(cefalotina/cefazolina/cefalexina) ou 2ª geração(cefuroxima) Amoxicilina + ácido clavulânico ITU afebril Sulfametoxazol-trimetoprim: se guiado por cultura Amoxicilina Amoxicilina + ácido clavulänico Nitrofurantoína Ácido nalidíxico Cefalexina Em casos de ITU complicada ou associada `a bexiga neurogênica causada por bactérias multirresistentes pode-se usar fluoroquinolonas (ciprofloxacino,levofloxacino). Se houver melhora do quadro (permanecer afebril por 24 horas) com aceitação alimentar (sem vômitos), a medicação pode ser modificada e administrada por via oral, baseado no antibiograma, completando o tratamento a nível ambulatorial por 7 -14 dias de tratamento (exceção RN e lactentes < 3 meses que devem completar o tratamento internados). Deve-se realizar urocultura de controle entre 3-5 dias após término de antibioticoterapia, mesmo na ausência de sintomas. ANTIBIÓTICOS MAIS USADOS NO TRATAMENTO DE INFECÇÃO URINÁRIA NOME DOSE AcidoNalidíxo 55 mg/kg/dia, VO, 6/6h Amicacina 15 mg/kg/dia, IV, 24/24h Amoxicilina-Clavulanato 50 mg/kg/dia de amoxicilina, VO, 12/12h Cefadroxil 30 mg/kg/dia, VO, 12/12h Cefalexina 100 mg/kg/dia, VO, 6/6h Cefalotina ou Cefazolina 100 mg/kg/dia, IV, 6/6h Ceftazidima 100 mg/kg/dia, IV, 8/8h Ceftriaxona 100 mg/kg/dia, IV ou IM, 12/12h Gentamicina 5–7,5 mg/kg/dia, IV ou IM, 24/24h Nitrofurantoína 7 mg/kg/dia, VO, 6/6h Sulfametoxazol-Trimetropim * 40 mg/kg/dia de sulfametoxazol, VO, 12/12h *sulfametoxazol-trimetropim,deve ser evitado para tratamento, não sendo a primeira escolha pois estudos mostram que a resistência bacteriana a esta medicação vem aumentando.Usar apenas quando guiado por cultura QUIMIOPROFILAXIA Estima-se que 5 a 15 % das crianças com ITU febril, irão desenvolver cicatrizes renais. O objetivo da profilaxia é manter uma dose baixa de antibiótico na bexiga, para impedir o crescimento bacteriano e a consequente pielonefrite. Entretanto , há um aumento dapossibilidade de desenvolvimento de resistência aos antibióticos da flora intestinal e orofaríngea. Não existem dados de por quanto tempo deve ser feita a quimioprofilaxia. Indicações Portadores de refluxo vesicoureteral a partir do Grau III ; Reinfecção com trato urinário normal (ITU recorrente); Na investigaçãoinvasiva por imagem (após a 2ª infecção até concluir a investigação por imagem)- faz uso na dose terapêutica por 3 dias – iniciando na véspera do exame ; Drogas: 25-50% da dose terapêutica Nitrofurantoína – 1mg/Kg/dose, à noite( 12/12h se enurese noturna) Ácido Nalidíxico - 20mg/Kg/dose, à noite Sulfametoxazol-trimetoprim -10 mg/kg/dia, à noite Cefalexina- 20 mg/Kg/dia, à noite Amoxicilina- ácido clavulanico– 15 mg/kg/dia, à noite OBS: Uma forma importante de reduzir a recorrência é tratar a constipação intestinal ou a disfunção miccional, quando presente. MONITORIZAÇÃO DE PACIENTES SEM CRITÉRIO PARA QUIMIOPROFILAXIA Deve ser mantido seguimento clínico de perto para permitir diagnóstico e tratamento precoce de infecção recorrente, naqueles pacientes previamente tratados para ITU , instruir pais e cuidadores de crianças que tiveram ITU a procurar atendimento médico precoce( antes de 48h) em futuros episódios febris. ENCAMINHAR AO AMBULATORIO DE NEFROPEDIATRIA Quando USG alterado e/ou a partir do segundo episodio de ITU confirmada. INFECÇAO DO TRATO URINÁRIO EM PACIENTES INTERNADOS NA UTI A cateterização prévia, continua ou intermitente das vias urinárias constitui importante fator predisponente para infecção , assim como em adultos. A maior taxa esta associada a cateterismo de demora. Pode ser causada por mais de um agente. Dentre os fatores de risco para a infecção, estão: mal formações do trato urinário, presença de refluxo vesicureteral (RVU) , bexiga neurogênica e tempo de cateterização. A presença de um critério, em pacientes sondados/cateter vesical, sem causa reconhecida já é diagnóstico: febre >38ºC, urgência urinária, dor supra púbica, esterase leucocitária, nitrito positivo, piúria (> 10 leuco/campo) e/ou urocultura positiva com ≥ 100 000 unidades formadoras de colônia/ml . Quando for necessária a coleta de urina de paciente com dispositivo de longa permanência, deve-se trocar o dispositivo para depois realizar a coleta. Caso não seja possível deve se coletar do local de aspiração e nunca da bolsa coletora. PATÓGENO OBSERVAÇÃO Gram negativas (enterobacterias e não fermentadoras ) 60% Escherichia coli, Salmonella, Proteus,Shigella e Yersinia Gram positivos: Enterococos : mais comuns Staphylococcus aureus , Staphylococcus saprophiticus, Streptococcus faecalis Fungos Candida albicans(mais comum) TRATAMENTO Antibioticoterapia empírica guiada pela CCIH até resultado de culturas, considerar infecção fungica associada ou como única causadora. PREVENÇÃO Indicação precisa da cateterização vesical (aumento na taxa de bacteriuria de 2 a 4 vezes ) Técnica asséptica no procedimento Sistema fechado Cateteres mais flexíveis e trocas semanais . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Diagnosis and Management of an Initial Urinary Tract Infection in Febrile Infants and Young Children. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Pediatricsvol 128, august28,2011.http://pediatrics.aappublications.org/content/128/3/e749.full. html 2. Trapp, C.; Pires,CP; Infecção Urinária Febril na Criança. Urologia de Consultório, Vol2 , N1 , julho-setembro 2012 www.urologiaessencial.org.br 3. Cruz, M.L.S.; Cardoso, C.A.A.; Gaspar , M.C.S, Rotinas Ambulatoriais em Infectologia para o Pediatra,Atheneu, 2012, 183- 190. 4. Guidoni, E.B.M; Infecção do Trato Urinário, Tratado de Pediatria da SBP,2014 Ed.Manole Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP 5. Piva,J.P.; Celiny, PCR; Medicina Intensiva e Pediatrica, 2ªed, Revinter, 2015
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