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PROPRIEDADE INDUSTRIAL

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LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – LEI Nº 9.279/96
12. PROPRIEDADE INTELECTUAL 
Ramo do direito que se preocupa em proteger as criações do intelecto humano 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL: Ramo da Propriedade Intelectual, que protege as criações do intelecto humano com finalidade econômica, mercantil – com fins lucrativos (não para enriquecer mundo cultural, artístico, por exemplo...).
- Brasil é signatário de uma convenção internacional – CONVENÇÃO DA UNIÃO DE PARIS (Tratado Internacional de 1883) – mais de 200 países do mundo!
- Qualquer um dos bens que são protegidos pela propriedade industrial – registrados no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) – Autarquia Federal (Órgão do Governo Federal), com Sede no RJ.
BENS DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL: Bens móveis
BENS PROTEGIDOS:
Patentes (Invenção/Modelo de Utilidade)
Marcas (principal bem da propriedade industrial)
Desenho Industrial (design aplicado aos produtos)
12.1. DAS PATENTES (artigo 6º e seguintes)
Criação de nova tecnologia 
O que não é patente: artigo 10
PATENTE DE INVENÇÃO: Tecnologia que ainda não existe no mercado, totalmente nova;
PATENTE DE MODELO DE UTILIDADE: Tecnologia que vem para aprimorar outra já existente 
Requisitos da Patenteabilidade: CUMULATIVOS
Novidade – artigo 11 (perante os cientistas no assunto – que não estão compreendidos no estado da técnica – desconhecidos pelos peritos);
Artigo 12 – Período de Graça – tem o período de 12 meses após a divulgação da invenção ou modelo de utilidade – ainda será considerado novidade nesse período (não está no estado de técnica);
Atividade Inventiva – artigo 13 – não decorra do estado da técnica, de algo que já exista – pesquisa, não foi por acaso (requisito muito subjetivo);
Aplicação Industrial – artigo 15 – invenção ou modelo de utilizada tem que ser de possibilidade (puder) e interesse da indústria produzir (quiser);
Ausência de Impedimentos – artigo 18 – quando fere moral, bons costumes, saúde pública, todo ou parte de ser vivo...
CARTA PATENTE: proprietário de patente – tem uma propriedade industrial (artigo 41 a 45)
Vigência: artigo 40 – NÃO PRORROGÁVEL! – cai no domínio público
REGRA: Contados do depósito 
Invenção: 20 anos
Modelo de Utilidade: 15 anos 
EXCEÇÃO: Contados da concessão – prazo de vigência não pode ser menor que esses (quando INPI demora muito para conceder) – artigo 40, parágrafo único 
Invenção: no mínimo 10 anos
Modelo de Utilidade: no mínimo 7 anos
DOMÍNIO PÚBLICO: Fica mais acessível economicamente (mais barata) – todos vão poder produzir a nova tecnologia (não confundir com a marca) - (se manter em segredo industrial, não patentear, não vai para o domínio público);
LICENÇA DE PATENTE: artigo 61 e seguintes... 
Licença voluntária: o próprio titular da patente permite que outros utilizem, cobrando para isso.
Licença compulsória: quando o próprio governo entrega sua patente para outra pessoa (forma de sanção), não é a regra, por exemplo, quando não está sendo realizada a fabricação, ou fabricação em pequena escala (para aumentar os preços) – sempre que houver a utilização da patente de forma abusiva pelo titular.
PATENTE REALIZADA POR FUNCIONÁRIO: artigo 88 
Patente é da empresa (empregador) – quando empregado é contratado para desenvolver nova tecnologia;
Se o empregado não foi contratado com o objetivo de desenvolver nova tecnologia, mas utilizando-se dos equipamentos da empresa cria a nova tecnologia – patente é do empregado e do empregador;
 Se o empregado desenvolve nova tecnologia fora no ambiente de trabalho, sem utilizar-se de equipamentos da empresa – patente é do funcionário;
AÇÃO DE NULIDADE DE PATENTE – artigo 56
12.2. DOS DESENHOS INDUSTRIAIS – artigo 95 e seguintes;
Design dos produtos (caráter meramente embelezatório) – é todo o conjunto de linhas e cores, aplicados em um produto para fins meramente embelezatórios (automóveis, joias, eletroeletrônicos...);
Não pode alterar a qualidade do produto, para não se tornar uma nova tecnologia (precisa de patente);
Requisitos do desenho industrial: artigo 96, 97 e 100
NOVIDADE – mudar cor, traços 
ORIGINALIDADE – não pode ser cópia, com pequenas mudanças
AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS
PRAZO DE VIGÊNCIA DO DESENHO INDUSTRIAL – artigo 108 - 10 ANOS, prorrogável por 3 vezes de 5 anos (PRAZO MÁXIMO DE PROTEÇÃO – 25 ANOS, DEPOIS CAI NO DOMÍNIO PÚBLICO);
12.3. DAS MARCAS – artigos 122 e seguintes
3 ESPÉCIES DE MARCAS – artigo 123 
- Marca de Certificação (certificadora): pertence ao governo ou associação sem fins lucrativos, servindo para comprovar, atestar, qualidade de determinado produto ou serviço (selo do INMETRO...);
- Marcas Coletivas: pertence a uma entidade empresarial (empresa), que é proprietária de diversas outras marcas ou serviços; 
- Marcas de Produtos e serviços: artigo 122 – é a que importa!
É todo sinal visualmente perceptível, utilizado para identificar produto ou serviço e o diferenciar da concorrência;
Sinais sonoros não podem ser registrados como marca (mesmo que remeta a algum serviço) – no Brasil somente pode ser protegido por meio do direito autoral
4 FORMAS DA MARCA SE EXTERIORIZAR (SINAL VISUAL): não há impedimentos, pode registrar em mais de uma forma...
Marca NOMINATIVA: Letras ou números (Exemplo: apple, volkswagen, rede globo)
Marca FIGURATIVA: Desenhos (não pode ter nada escrito) – logotipo 
Marca MISTA: Letras, números e desenhos (coca-cola – forma de escrever, escreve de maneira desenhada);
Marca TRIDIMENCIONAIS: 3 dimensões 
REQUISITOS DO REGISTRO DA MARCA: artigo 124, 125 e 126
Novidade RELATIVA 
REGRA: Relativa - nova em determinado ramo de atividade – princípio da especificidade (ganha proteção apenas no ramo de atividade que está sendo registrada)
EXCEÇÃO: Absoluta - nova em todos os ramos de atividade – artigo 125 – as que são consideradas MARCAS DE ALTO RENOME (registrada no Brasil, ganhando proteção em todos os ramos de atividade) – se população conhece e confia... 
Não colidência com marca notoriamente conhecida (não confundir com marca de alto renome)
Notoriamente conhecida: marca não registrada no Brasil, mas sim no seu país de origem, mesmo assim é protegida (em virtude da Convenção Internacional de Paris) – somente proteção no seu ramo de atividade (não é em todos os ramos);
Ausência de Impedimentos – artigo 124
CERTIFICADO DE REGISTRO DE MARCA - artigo 129 – uso em caráter exclusivo (e quem você permitir) – artigo 209 (danos materiais);
PRAZO DE PROTEÇÃO DE 10 ANOS – contados da efetiva concessão (artigo 133) – podendo ser renovada sucessivas vezes, por iguais períodos de tempo (de 10 em 10 anos);
AÇÃO DE NULIDADE DE MARCA – artigo 173 – quando INPI conceder registro de marca em discordância com a lei (registro de marca que já é registrada, por exemplo...); não confundir com o uso indevido da marca!