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1a Questão (Ref.: 201402171129) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB 2006) Acerca do direito das coisas, assinale a opção correta. O dono de prédio sem acesso a via pública, nascente ou porto, pode exigir que seu vizinho lhe dê passagem. Tratase de direito de vizinhança oneroso, pois inexiste reciprocidade em prol do dono do prédio serviente, razão pela qual tem direito de ser indenizado dos prejuízos oriundos do trânsito. Um imóvel gravado com cláusula de inalienabilidade, por força da referida cláusula, não está sujeito a usucapião, nem pode ser objeto de posse. Se o bem que constitui o único imóvel do espólio estiver hipotecado, cada herdeiro é responsável tão somente pelo pagamento da dívida relativa ao seu quinhão, podendo resgatar a dívida da parte que lhe cabe. A servidão é um direito real de uso. Tratase de uma limitação recíproca ao direito de propriedade, imposta por lei a determinados prédios encravados, em razão de sua proximidade e da indivisibilidade destes com os prédios dominantes. 2a Questão (Ref.: 201401504328) Pontos: 0,0 / 0,1 Assinale a alternativa CORRETA O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para apoderarse de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente. O condômino da paredemeia pode utilizála até ao meio da espessura, não pondo em risco a segurança ou a separação dos dois prédios, independente de aviso prévio ao outro condômino das obras que ali tenciona fazer. Deliberando a maioria sobre a administração da coisa comum, escolherá o administrador, que não poderá ser estranho ao condomínio. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicála de terceiro, defender a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, sendolhe, porém, vedado gravála. 3a Questão (Ref.: 201402180802) Pontos: 0,1 / 0,1 (CÂMARA MUN. ITATIBA/SP, ADVOGADO) De acordo com as regras de direito de vizinhança descritas no Código Civil, é permitido encostar à parede divisória, chaminé, fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos, mesmo que possa causar interferências ou infiltrações, não necessitando para isso qualquer autorização do vizinho. o possuidor ou proprietário de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que lá habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha, e para isso se valerá de uma ação cominatória. o proprietário de nascente, ou de solo em que caem águas pluviais, satisfeitas as suas necessidades de consumo, pode impedir ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores. as raízes e os ramos da árvore que ultrapassarem a estrema do prédio poderão ser cortados até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido, apenas com a autorização do dono da árvore. as janelas, eirados, terraços e varandas poderão ser construídos até a um metro de distância do terreno vizinho. 4a Questão (Ref.: 201402171520) Pontos: 0,1 / 0,1 (TJ/SP) Assinale a alternativa CORRETA acerca do direito de superfície, de acordo com o regime do Código Civil de 2002. Podem as partes deliberar acerca das responsabilidades pelo pagamento dos tributos que incidem sobre a área. É vedada a transferência do direito de superfície a terceiros, ressalvados os direitos dos herdeiros do superficiário. Em caso de desapropriação, apenas o proprietário será indenizado pelo Poder Público, podendo o superficiário pleitear perdas e danos em face do proprietário. Em caso de direito de superfície constituído por pessoa jurídica de direito público interno, não se aplicam as disposições do Código Civil de 2002. Tratase de direito real que pode ser constituído por instrumento público ou particular, independendo de registro no Cartório de Registro de Imóveis. 5a Questão (Ref.: 201402287970) Pontos: 0,0 / 0,1 Para caracterizar a Usucapião Especial Urbana é necessário, dentre outros requisitos: utilização para o desenvolvimento de trabalho familiar. utilização para o desenvolvimento de trabalho próprio. 10 anos ininterruptos. utilização para moradia da família. área urbana igual ou superior a 250 metros quadrados.
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