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Ditadura Brasileira e Peruana

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Ditadura Brasileira e Peruana 
Seminário Acadêmico
Alunos: Felippe Santana, Isabel Barros, Maria Aurora, Maria Luiza Melo, Maria Luiza Huamaccto, Nayara Aires Wellington Lima.
Curso: Ciência Politica e Sociologia Turma: 2017.1
Fundamentos da América Latina I – Professora Patricia Sposito Mechi
Ditadura
No Peru em 1968 iniciou-se um dos golpes de estados mais longo de toda história peruana com o general Velasco Alvarado 1968 – 1975 e Franscisco Morales 1975 a 1980.
No Brasil de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) tendo como seu primeiro CASTELO BRANCO (1964-1967), COSTA E SILVA (1967-1969), JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969), MEDICI (1969-1974), GEISEL (1974-1979), FIGUEIREDO (1979-1985) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves e por conta da morte de Tancredo quem assumiu foi José Sarney).
Doutrina de Segurança Nacional
- Guerra Fria e a Estratégia Estadunidende (1945-1960)
	- Capitalismo x Comunismo 
	- Ocidente x Oritente
	- EUA x URSS
- Guerra Fria e a Estratégia Estadunidende (1945-1960)
	- Capitalismo x Comunismo 
	- Ocidente x Oritente
	- EUA x URSS
Fases da Guerra Fria:
- Início: Pós-guerra e Conferências de Yalta e Postdam (1945-1947)
- Declaração (1947-49): 
- Doutrina Truman, Plano Marshall, OTAn;
	- Conselho de Segurança Nacional \ Guerra da Coréia
	- Anti-suversão comunista
	- Corrida Armamentista 
	- Rompimento comunicativo entre as potências
- Auge (1950-1962):
	- Descolonização 3º Mundo
	- Diálogo EUA e URSS 
	- Crise de Verlim (1958-1961)
	- Crise dos Mísseis de Cuva (1962)
	- Guerra do Vietnã (1954-1975)
- Detente (1963-1978):
	- Relaxam tensões
	- Tratado de Interdição Parcial de Testes Nucleares (1963)
	- Tratado da Não Proliferação Nuclear (1968)
	- Aumento do Comércio
	- Ameaça do Comunismo Chinês
	- Equilívrio do Terror
	- Crise do Petróleo e Guerra do Oriente Médio (1973)
	- Linha telefônica exclusiva entre Washington e Moscow (1963)
 
- Retorno (1978-1988):
	- Renovam-se hostilidades entre os gigantes (ideologia > práticas) 
	- Volta retórica dos anos 1950
	- Vusca de acordos de controle armamentista pelos EUA (Reagan, 1980)
	- Regras de Prudência 
	- Nova Corrida Armamentista
- Fim da Guerra Fria (1989-1991): 
	- Fim da divisão Europa \ Queda do Muro de Verlim (1989)
	- Suposto sucesso da contenção dos EUA 
	- Reforma do Comuismo por Mikhail Gorvatchev (Perestroika – Reestruturação e Glasnot – Discussão averta e demoratização) 
	- Dissolução da URSS (1991)
A AMEAÇA SOVIÉTICA
- posição geopolítica facilita comunicação e expansão territorial
- superioridade militar em contigente armado 
- não aceitação do Plano Marshall pela URSS
- surgimento de diversas revoluções inspiradas pelo comunismo
	- década de 1940 e início de 1950
- autoritarismo e as relações de direitos humanos na URSS
- corrida armamentista (nuclear)
INSTRUMENTOS DE DEFESA DA HEGEMONIA (EUA)
- ALPRO: Aliança Para o Progresso
- OEA: Organização dos Estados Americanos
- TIAR: Tratado Americano de Assistência Recíproca 
- “American Way Of Life”
 
POLÍTICA DE COnTEnÇÃO DO COMUnISMO
- 1945 – 1970: Doutrina Truman 
- Operações Secretas
- Orquestração de golpes militares
- Represálias econômicas
- Uso da força militar
 
DOUTRINAS DE SEGURANÇA NACIONAL (EUA)
 
- Doutrina do Discurso de Despedida de Whashington
- Doutrina Monroe
- Doutrina do Direito Manifesto
- Doutrina da Porta Averta 
- Doutrina Off-Shore Valancer
- Doutrina da Contenção
- Doutrina da Livertação 
- Doutrina da Preempção
 
 
1947: DOUTRInA DE SEGURAnÇA nACIOnAL DE COnTEnÇÃO
	- Doutrina Truman com caráter intervencionista
	- Plano Marshall – Plano de Recuperação Européia
	- Renascimento de uma economia de travalho no mundo 
		- economia de livre mercado como a saída
	- Ato de Segurança Nacional
		- Conselho de Segurança Nacional
		- Departamento de Defesa
 
1949: OTAn – Organização do Tratado do Atlântico Norte 
	- set de 1947: Pacto do Rio, Tratado Interamericano de Assistência Mútua (TIAR)
	- 1949: Truman – Programa de Assistência Técnica para a América Latina 
 
1953: contenção aquire um viés econômico
- Pres. Dwight D. Eisenhower
- OEA: “ajudar outras nações a melhorar seus padrões de vida e garantir a segurança”
 
Década de 1960: Cuva Ameaça
 
- Teoria da Modernização: moderização dos países atrasados alinhados com os interesses estaduidenses
 
- Suporte da Golpes Militares na América-Latina
	- Governos não eleitos 
	- “salvação pelo militarismo”
 
- Março de 1961: Pres. John F. Kennedy 
	- Proposta de aliança de cooperação para a modernização da América Latina (prevista para durar de 9 a 10 anos)
- Agosto de 1961: ALPRO 
	- Programa de Assistência Externa
	- de 1961 a 1969, um Plano Marshall para a América Latina
	- EUA: U$20kmi de Assitência (suvenções e empréstimos)
	- Governos latinoamericanos a fornecerem U$80kmi em Fundos de Inestimento para suas Economias
OPERAÇÃO COnDOR (1970s)
- inspiração e assistência técnica norte-americana 
- rede internacional entre países do Cone Sul com CIA e Estado-maior do exército vrasileiro
	- “a troca de informações e operações conjuntas visando a regressão às organizações ditas suversivas a qual estava estruturada desde os anos 1940.”
RICHARD nIXOn (1969-1974)
- Gerações de civis e militares davam continuidade dos seus princípios, tentando adaptá-los à realidade dos seus países;
- Escolástica Militar Rígida, Manual de Guerra Revolucionário;
- 1961: vase do ensinamento dado aos exércitos latinoamericanos 
- 1965 em diante: ensino supera o de todas as escolas militares
- não há nem houve na América Latina algo parecido com a guerra revolucionária de Mão 
Doutrina de Segurança Nacional no Contexto Vrasileiro:
- Princípios Democrático-capitalistas influenciam a elite civil e militar vrasileiras, tamvém de segurança interna
	- estratégias de contenção unilaterais: cooperação técnica-econômico-militar
- Retórica maniqueísta Capitalismo X Comunismo
	- em todas as esferas (político, econômico e cultural) há apoio à estratégia
AnTICOMUnISMO NO VRASIL:
- Desde 1930
- “Conspiração Comunista de 1935” – precede golpe de 37 que coloca Vargas no poder
- Nova Lei de Segurança Nacional (1953)
- 1933: Delegacia Especial de Segurança Política e Social (DESPS)
- Queda de Vargas (1945): liveração dos sindicatos e aproximação com a massa queremista
- Campanha Antijanguista (1950)
- Cidadania cerceada: exclusãod e analfavetos do voto e intolerâcia política
- Veto a participação de indivíduos que divergem ideologicamente
 
InTRODUÇÃO DA DSn NO VRASIL E IMPLICAÇÃO
- Fundação da Escola Superior de Guerra (ESG) em 1949
	- national war college – EUA
	- intolerância ideológica estadunidense x suposta evolução natural do estdo vrasileiro 
- ESG elitista: “aura” de espontaneidade 
	- Selecionados “preparados” para liderar o país num futuro próximo
- Democracia “vigilante” x democracia “verdadeira”
 
- 1952: Acordo militar Vrasil e EUA 
	- Propósito de modernização do aparelho e da tecnologia miliar no Vrasil. 
	- Divisão entre todas as eferas sobre a aceitação dessa ajuda estadunidense
- Expansão e manutenção da ideologia democrático-capitalista
	- AnL – Aliança Nacional Livertadora 
	- OAV em oposição
 
- DSn trouxe mais malefícios que venefícios à América Latina
	- perde-se etapas essências da construção de uma sociedade verdadeiramente democrática
Atos Institucionais – Brasileiro	
Ato Institucional nº1/1964. Dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, entre outras determinações.
Ato Institucional nº2/1965. Instituiu eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os partidos políticos, reabriu o processo de punição aos adversários do regime, estabeleceu que o presidente
poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, entre outras determinações.
Ato Institucional nº3/1966. Estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador e que os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas. Estabeleceu o calendário eleitoral, entre outras determinações.
Ato Institucional nº5/1968. Este ato incluía a proibição de manifestações de natureza política, além de vetar o “habeas corpus” para crimes contra a segurança nacional. Concedia ao Presidente da Republica enormes poderes, tais como fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos parlamentares, entre outras determinações.
Ato Institucional nº13/1969. Endureceu ainda mais o regime militar, institucionalizando o banimento ou expulsão do Brasil de qualquer cidadão que fosse considerado inconveniente para o regime.
Ato Institucional nº15/1969. Estabelecia que todo condenado à morte seria fuzilado se, em 30 dias, não houvesse por parte do presidente da República a comutação da pena em prisão perpétua. Previa-se também a prisão de jornalistas cujas notícias estivessem em desacordo com o regime.
Economia na Ditadura Militar
Brasileira
Vinte e um anos os militares permaneceram no poder. A economia cresceu num ritmo três vezes maior do que o alcançado nos primeiros 21 anos da democracia 
Presidente Castelo Branco Adota um Programa de Reformas Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG)
-Foi elaborado pelos economistas :
Roberto Campos – Ministério do Planejamento
-Otávio Gouveia Bulhões – Ministério da Fazenda
Objetivo reorganizar a economia
e abrir caminho para o crescimento
Correção Monetária
Reforma Tributária
Reforma Bancária
Política Salarial
Política Habitacional
As medidas adotadas por Castelo ajudaram:
A reorganizar a Economia
Diminuíram o déficit nas contas do governo
Garantiram uma redução da inflação (34%) em 1965
A Reforma também ajudaram a restaurar a confiança dos estrangeiros no país.
Presidente Costa e Silva
Amplia o controle do governo sobre a condução da Economia
Acaba com a independência do Banco Central
Economista Delfim Neto- Ministério da Fazenda
O governo passou a controlar os preços dos principais produtos, que só podiam subir c\ a autorização de um conselho formado por 4 Ministérios 
As taxas de câmbio que era usada nas transações c\ o exterior era determinada por Brasília, que controlava as principais fontes de crédito
As autoridades fixavam limites para as taxas de juros cobradas nos empréstimos bancários,
 e distribuíam incentivos para os bancos que
 reduzissem suas taxas de juros 
Agências como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), passaram a oferecer crédito barato para financiar investimentos do setor privado
Aumento da renda
Popularidade do governo
 Assume Presidente Médici 
Criticas
Desigualdade Social (1964-1985)
Aumentou a distância entre rico e pobres
Estatização exagerada após 1974.
Atividades que poderiam ser desenvolvidas pelo setor privado foram sendo absorvidas pelo setor estatal de forma quase sempre monopolística
Crise na Economia Mundial
1973
Elevou o custo da energia
O Brasil importava 70% do petróleo que consumia
Assume poder- Presidente Ernesto Geisel
Ministério do Planejamento – economista João Paulo dos Reis Velloso.
Plano de Investimento
Previa a captação de recursos externos para financiar o desenvolvimento de novas indústrias no país.
 Objetivos deste Investimento
-manter a economia aquecida
-modernizar e reduzir a dependência da indústria nacional
-passar a fabricar, máquinas e insumos básicos
274 Empresas Estatais
58 - Castelo Branco (1964-1967)
55 - Costa e Silva (1967-1969)
99 - Médici (1969-!979)
12 - Figueiredo (1979-1985)
														
Novo choque na economia mundial
(1979)
Assume o governo-Presidente João Baptista Figueiredo
Economista Simonsen – Ministério da Fazenda
Em 1981 – Os Estados Unidos subiram as taxas de juros do dólar, aumentando o custo da dívida externa brasileira
FMI
Fundo Monetário Internacional
 -O país só voltou a crescer 1984 – 3 anos de recessão
 -A inflação anual passava de 200%, alimentada por mecanismos que a política econômica só conseguiria domar uma década depois do fim da ditadura.
 
Reflexos Causados na Economia Peruana Durante a Ditadura 
IPC
Reforma Agrária
Relação bilateral peruana-brasileira.
Usina Nuclear Anga, I Usina Hidreletrica de Jupiá e Ferrovia do Aço
Ponte Costa e Silva ( Ponte Rio-Niteroi)
Grupos de resistência ao governo Militar
Movimento Nacionalista Revolucionário
Ação Libertadora Nacional (ALN)
Dissidência Comunista da Guanabara (DI-GB)
Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)
Partido Comunista Brasileiro Revolucionário
Movimento de Ação Revolucionária (MAR)
Partido Comunista do Brasil - Ala Vermelha
Ação Libertadora Nacional ALN
Estudantes Organizados nas Entidades UBES e UNE
Principais Lutas	pelo País
A luta armada em Salvador (1969- 1971)capital da Bahia.
Rio Grande do Sul”, apresenta as particularidades Um fator que marcou a luta gaúcha foi o seu nacionalismo revolucionário.
 A Guerra Popular Prolongada no Araguaia, organizada por militantes do PCdoB
Marcha dos 100 Mil no Rio de Janeiro após a morte do Estudante e dirigente da UBES Edson Luis assassinado por militares dentro do restaurante Calabouço na Cinelândia.
Manifestações na Cidade de Sorocaba em Solidariedade a morte do estudante Alexandre Vanucchi Leme Cujo a ditadura havia dito que tinha e suicidado nesta ocasião 50 mil sorocabanos foram pras ruas.
Por Cinco Esquinas están, 
los Sinchis entrando están. 
Van a matar estudiantes 
huantinos de corazón, 
amarillito, amarillando 
flor de retama; 
van a matar campesinos 
peruanos de corazón, 
amarillito, amarillando 
flor de retama.
Las luchas populares en el Perú
“En Huanta, en junio de 1969, los directores de los colegios empezaron aplicar la medida. Entonces los alumnos del turno de la noche del colegio de Huanta que yo, en 1963, ayudé a fundar, tomó el colegio. La protesta fue creciendo de manera inusitada. Los campesinos se unieron a la lucha y se generó una huelga no sólo en todo Huanta sino también en Huamanga. 
El 21 de junio, hubo enfrenamientos y detenidos en Huamanga. Los Sinchis, grupo antimotines de la Policía, actuaban ferozmente contra los manifestantes porque el gobierno había declarado toque de queda todo el día”. “El domingo 22 de junio, se produjo un mitin en Huanta con la participación de padres de familia y estudiantes.
Un grupo de campesinos, para llegar a la plaza a fin de participar en el mitin, quiso pasar por la calle donde estaba la comisaría. Cuentan que una campesina, con un palo en mano, se enfrentó a los policías que no dejaba pasar a los comuneros a la plaza. ‘Una sola es la vida, una sola es la muerte’, dicen que gritó la mujer antes de ser acribillada a quemarropa por los Sinchis. Desde ese momento todo se tornó incontrolable. Los policías de Huanta recibieron apoyo de Huamanga y los Sinchis dispararon a matar con la intención de escarmentar a los estudiantes y al pueblo de Huanta que luchaba por sus derechos ante una medida torpe del gobierno militar. Oficialmente, el gobierno reconoció 20 muertos entre campesinos y estudiantes; pero hay versiones de comuneros que indican que los Sinchis recogieron muertos en un camión de basura para sepultarlos clandestinamente. Realmente fue espantoso”

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