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Alunas: Cindy Cabral, Larissa Noronha e Polianna Almeida Nacionalismo, Diplomacia e o Sistema Bismarckiano - Nações: agrupamentos humanos, fixados em um território, que são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e linguísticos. - Estado: é mais organizado que uma nação; - Estado-nação: nacional, capaz de desenvolver uma economia, tecnologia, organização de Estado e força militar. - Estados, que são territorialmente mais antigos, poderiam ser Estados-nação; (Inglaterra, França, Portugal, etc) Construção das Nações Nações se diferenciavam em: - Aquelas que deixavam claro que eram nações: (Fato político, história institucional ou cultural.) - Aquelas que deixavam uma incerteza em relação a ser nação. Estados-nação: -Independência ou unificação; -Onde não havia argumentos históricos para unificação, esta era formulada por um programa; -Passando assim por cima do princípio nacional da soberania; -Darwin e as nações; -Língua oficial e dialetos; -Era o laço que unia as políticas doméstica e internacional; -Primeiro estágio: encontrar, recuperar e sentir orgulho dessa herança de folclore; -Após o primeiro estágio, ele tendia a se tornar político; -As camadas populares eram as últimas a se envolver em tais movimentos; -Nacionalismo de massa -Iniciaram o processo em 1815, mas é contemporâneo ao liberalismo, socialismo e a democracia. -Ocorreu com mais força na Europa ocidental, mas apareceu em escala mundial; -É caracterizado por Remond, como o fato mais universal da história; -Está presente na maioria das guerras do séc XIX; -É o divisor de águas das relações internacionais (antes e depois a 1789) -Na Europa do Antigo Regime: há um sentimento dinástico e as ambições dos soberanos eram o ponto de origem dos conflitos; -Já no século XIX: o sentimento dinástico dá lugar ao nacional e há uma mudança de soberania da pessoa do monarca para a coletividade nacional; Ideia Nacional ( Nacionalismo) -Independência e unidades nacionais têm a ver com os princípios de 1789; -O patriotismo da França é um impulso para outras nações; -Incentivou um nacionalismo democrático. Revolução Francesa e o Nacionalismo -Não tem nenhuma relação com a Revolução, a democracia e nem com a liberdade. .Nacionalismo (saído da revolução): voltado para o universal, negação do passado; .Historicismo: ênfase à singularidade dos destinos nacionais, tem ligação com o romantismo (retorno ao passado). -Língua nacional é ressuscitada; -Religião e nacionalismo. Tradicionalismo e o Nacionalismo -Nacionalismo inclinado para esquerda: tem por base os princípios da Revolução Francesa, defendia uma sociedade mais liberal ou democrata. -Nacionalismo inclinado para direita: tem por base o Historicismo, defende a implementação ou conservação de uma ordem política do Antigo Regime e ele apoia-se na Igreja. Revolução Francesa x Tradicionalismo “Assim como o progresso da democracia é o resultado do desenvolvimento geral social, uma sociedade avançada, ao mesmo tempo em que detém uma grande parte do poder político, deve proteger o Estado dos excessos democráticos. Se estes últimos predominarem em algum momento, deverão ser prontamente reprimidos.” Sir T. Erskine May As Forças da Democracia Nacionalismo e Democracia Se o nacionalismo era uma força histórica reconhecida por governos, “democracia”, ou a crescente participação do homem comum nas questões do estado, era outra. O liberalismo Burguês Mobilidade social e progresso educacional, ambos essenciais à sociedade burguesa, obscureciam a divisão entre as camadas médias e as camadas inferiores. Em 1848, com as revoluções, as massas tinham mostrado como podiam irromper no círculo fechado dos dirigentes da sociedade, elas eram por definição numerosa, ignorante e perigosa. Foi essencialmente um político de segundo nível e mal sucedido, entrou inevitavelmente para a historia como “Napoleão, o Pequeno”. Laboratório de um tipo de política mais moderno, embora as peculiaridades de seu caráter tenham, algumas vezes, obscurecido suas formas de controle político. Ele era o primeiro dirigente de um grande país, com a exceção dos Estados Unidos, a chegar ao poder através de sufrágio (masculino) universal. Na prática, apoiou-se no elemento conservador e especialmente no campesinato. Para estes, ele era um Napoleão, um governo estável e antirrevolucionário, seguro contra as ameaças à propriedade. Segundo Império de Luís Napoleão (Napoleão III) O reaparecimento da pressão popular fez com que fosse impossível manter uma política do tipo isolada. Muitos poucos estados, nesta década, escaparam de alguma forma de aumentar suas franquias, e os problemas preocupavam todos os governos. Nem as velhas aristocracias nem a nova burguesia tinham a força dos números, mas as aristocracias estavam firmes em instituições que as salvaguardavam do voto: em Câmaras dos Lordes ou câmaras similares. Além disso, as monarquias, que eram ainda a forma prevalecente de governo, apoiavam a classe aristocrática. As burguesias escoravam-se na sua riqueza, na sua indispensabilidade e no destino histórico que fazia delas e de suas idéias, as fundações dos estados “modernos” deste período. 1860 e as Pressões Populares O liberalismo permaneceu no poder, pois representava a única política econômica que se acreditava fazer sentido para o desenvolvimento. Quase todo chefe de estado e funcionário público, nas décadas de 1850 e 1860, era um liberal. A genuína oposição veio daqueles que resistiam às “forças da história”. Portanto, o conservadorismo era capaz de atrair alguns grupos da burguesia liberal, que sentia que mais progresso podia trazer uma revolução mais pra perto. Daí a importância crucial da posição das igrejas oficiais, organizações ameaçadas por tudo aquilo que o liberalismo defendia e ainda capazes de mobilizar forças imensas contra ele. A linha entre a direita e a esquerda tornou-se em grande parte a divisão entre clericalistas e anticlericalistas. O novo Proletariado e os Sindicatos Liberalismo no poder - Após a Guerra da Criméia, o sistema de Metternich entra em declínio - Surge um novo equilíbrio de poder na Europa - O termo francês raison d'état é substituído pelo termo alemão Realpolitik - Na Realpolitik, as relações entre os estados são determinadas pelo poder bruto - Dois representantes: Napoleão III e Otto Von Bismarck - O acordo de Viena desagradava a ambos - Napoleão queria destruir o acordo pois nele contia a França e seu objetivo era redefinir o mapa europeu, ganhando territórios. - Bismarck acreditava que para a Alemanha ser unificada o acordo precisaria ser extinto, pois o acordo amarrava a Prússia como o parceiro menor da Áustria - A destruição do acordo de Viena possibilitou a unificação da Itália e da Alemanha. A França ficou ainda mais isolada, contrariando as perspectivas de Napoleão. Dois Revolucionários : Napoleão III e Bismarck - 1952, golpe de estado que derrubava a proibição constitucional da sua reeleição; - Política de natureza errática; - Esfinge das tulherias; - Figura enigmática e ambígua; - Impulsivo, sem estratégias. Ambicioso, porém, sem gênio forte. - Isolou ainda mais a França com a destruição do acordo de Viena; - Vivia em crises que ele próprio criava; - Afastou a Rússia, Inglaterra, Itália da França; - Auxiliou na unificação da Alemanha; - Possuía imagem mas não tinha capacidade. Napoleão III - Primeiro ministro da Prússia; - Unificou a Alemanha através do primado do poder prussiano e não pelas instituições liberais; - O poder criava sua própria legitimidade; - Manteve a monarquia prussiana; - Rompeu com os conservadores ao apoiar uma diplomacia flexível; - Via Napoleão III como uma estratégia e não uma ameaça; - Tornou a Prússia grande através da sua força e poder; - Chanceler de Ferro; Homem de ferro e sangue; - Não deixou para os sucessores o caminho a ser seguido; - Deixou para a sociedade uma capacidade maior do que a que eles tinham. Bismarck
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