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Dor torácica não cardiovascular - Suzete

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Slides da Suzete com comentários (grifados em vermelho) 
Amanda Batista Alves – Turma XXII 
1 
Dor torácica não cardiovascular 
 
Sítios de origem: 
 
• Parede torácica - musculoesquelética: não tem risco eminente 
de morte. Mais crônica. 
• Trato gastrointestinal: relacionado ao nervo vago. Esôfago pode 
simular angina. 
• Aparelho respiratório: alterações vasculares, parênquima, 
pleura. 
• Mediastino 
• Origem psicogênica 
 
Características 
 
• Maior incidência no sexo feminino 
• Frequentemente insidiosa e persistente 
• Dura horas ou semanas 
• Localiza-se em áreas específicas (frequente) ou difusa (raro) 
• Pode ser posicional ou exacerbada pelos movimentos 
• Avaliar antecedentes: esforço repetitivo? Esforço não usual? 
Trauma? 
 
Causas mais frequentes 
 
• Síndrome da parede torácica anterior (costocondrite: 
inflamação, dor difusa, apalpação causa dor). 
• Síndrome sãs costelas inferiores (rara): costelas flutuantes; dor 
no terço inferior do tórax; refere dor a apalpação. 
• Síndrome de Tietze 
• Doenças reumáticas: fibromialgia (dor muscular difusa, alteração 
do sono, tender points), artrite reumatoide, espondilite, 
anquilosante (espaços intercostais veterbrais sofrem um 
processo inflamatório e perde mobilidade). 
• Doenças sistêmicas: fraturas de costela, neoplasia (câncer de 
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Amanda Batista Alves – Turma XXII 
2 
próstata é a neoplasia mais comum a ter metástase para os 
ossos), anemia falciforme (microêmbulos na circulação 
pulmonar e na estrutura óssea dão hipertensão e causam dor), 
tuberculose (lesão nas vértebras, mal de Pott: acometimento 
das vértebras torácicas pela bactéria). 
• Síndrome dolorosa da parede torácica posterior 
• Pele: herpes zoster e neurite pós-hepática. 
 
Dor torácica de origem 
musculoesquelética 
 
Síndromes da parede torácica posterior: 
 
• Síndrome dolorosa da parede torácica posterior: 
 - Desencadeada por fatores físicos (sutura, tensão, fadiga). 
 - Dor em região interescapular. 
 - Discreta piora com os movimentos. 
 - Dor à palpação local. 
• Outras síndromes (mais raras): hérnia de disco 
(compressão das raízes nervosas das vértebras, dor em 
queimação unilateral), disfunção da articulação 
costovertebral... 
 
Síndrome de Tietze 
• Inflamação da segunda, terceira ou quarta junção condrocostal, 
costoesternal ou esternoclavicular. 
• Dor em face anterior do tórax. 
• Associada a edema local não supurativo. 
• Acomete mais pacientes jovens. 
• Ao exame: presença de tumefação de consistência firme e 
dolorosa à palpação, sem sinais flogísticos. 
 
 
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Amanda Batista Alves – Turma XXII 
3 
 
Dor de origem 
neuromusculoesquelética 
 
• Herpes zoster: 
 - Comprometimento mais frequente é o intercostal. 
 - Dor antecede o aparecimento da lesão dermatológica. 
 - Alodinea: sente dor ou desconforto ao estímulo leve. Envolve uma 
mudança no sentido da dor, da qualidade de uma sensação, seja de 
que tipo for. Manifesta como uma sensação de dor quando, 
normalmente, o estímulo não é doloroso. 
 - Lesões que seguem a linha do dermátomo. 
 - Neurite pós- herpética: dor prolongada. 
 - Associada à imunodepressão. 
 - 30% dos idosos permanecem com dor. 
 
Dor torácica de origem no trato 
gastrointestinal 
 
• Esofágica 
 - Refluxo gastroesofágico. 
 - Ruptura do esôfago: Síndrome de Boerhaave (ruptura espontânea 
do esôfago), varizes de esôfago. 
 - Esofagite: monilíase. 
Candidíase oral: primeiro sinal de infecção por HIV. 
 
• Pancreatobiliriares: 
 - Pancreatite: cauda do pâncreas tem relação com o 
diafragma. Essa inflamação pode comprimir o diafragma e irritar os 
nervos frênicos, o que pode causar dor no hemitórax esquerdo. Pode 
causar derrame pleural, o que pode ser confundido com alguma 
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Amanda Batista Alves – Turma XXII 
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doença no pulmão. Dor abdominal em faixa, causa náuseas, frequente 
em pessoas que ingerem bebida alcoólica e tem dislipidemia 
(causando xantoma). 
 - Colecistite: dor em faixa no dorso e no ombro do lado 
direito. 
 - Colangite 
 - Cólica biliar 
 
• Gástrica: doença péptica ulcerosa (dor que passa quando a 
pessoa come). 
 
Dor torácica de origem digestiva dor 
gástrica 
 
• Não tem relação do o esforço. 
• Duração de mais de uma hora, aliviada espontaneamente ou com 
antiácidos. 
• Associada a: estresse emocional, alimentos (pós prandial), postura 
(piora com decúbito). 
• Sem irradiação. 
• Localização retroesternal. 
• Associada a sintomas esofágicos: disfagia e regurgitação. 
 
Pancreatite 
 
• Dor ventilatória dependente. 
• Dor na parte posterior do tórax em pontada ou em peso. 
 
Doença biliar 
 
• Inicio súbito. 
• Intensidade crescente. 
• É sentida no epigástrio e quadrante superior direito. 
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5 
• Pode irradiar-se para: outras regiões do abdome, precórdio, região 
interescapulo-vertebral e região escapular direita. 
 
Úlcera péptica 
 
• Geralmente me queimação e no epigástrio. 
• Melhora com ingestão de alimentos. 
• Região do tórax. 
• Região interescapular: entre quinto e oitavo segmento torácico. 
 
Dor torácica de origem respiratória 
• Vascular 
 - Embolia pulmonar: dor de inicio súbito, geralmente é 
unilateral, associada à dispneia. 
 - Hipertensão pulmonar: pode se assemelhar a angina 
associa-se, eventualmente, a tonturas ao esforço ou síncope. 
 
• Vias aéreas 
 - Infecções: dor torácica difusa, tipo em queimação, localizada 
anterior e posteriormente, associada à tosse seca ou produtiva. 
 - Broncoespasmo: dor torácica em aperto, constritiva. 
 
• Pleurites: pleura parietal (tem inervação. A pleura visceral 
não tem inervação) 
 - Tipo pontada. 
 - Intensidade variável. 
 - Geralmente localizada. 
 - Piora na inspiração profunda, tosse, espirros e outros movimentos 
do tórax. 
 - Irradiação para ombro e abdome. 
 - Contratura muscular e imobilidade torácica na área afetada. 
 - Associada à tosse seca, febre e dispneia. 
 - Pleurite diafragmática: dor na linha paraesternal. 
 - Pleurites apicais: ombro e base do pescoço. 
 
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Amanda Batista Alves – Turma XXII 
6 
• Pneumotórax 
 - Dor aguda, súbita e intensa, "em punhalada". 
 - Associada à dispneia. 
 - Pode ser espontâneo (blebs = bolhas/ comum em pacientes altos, 
magros, homens, fumantes) ou decorrente de outras patologias ou 
traumas. 
 
• Síndrome de Pancoat 
 - Dor intensa no braço e no ombro, e face anterior do tórax. Invasão 
do plexo braquial (C8, T1 e T2). 
 - Pode se associar a atrofia do membro superior no lado 
comprometido. 
 - Ocorre na fase tardia da evolução da neoplasia. 
 
Dor torácica de origem mediastinal 
 
• Dor rara e imprecisa. 
• Pode ser em pontada ou continua. 
• Geralmente sensação de constrição ou opressão, podendo 
irradiar-se para ombros e pescoço. 
• Associada a tosse e dispneia: compressão da traqueia e brônquios 
• Associada a rouquidão: compressão do laríngeo recorrente 
esquerdo. 
 
Dor torácica de origem psicossomática 
 
• Associada com um transtorno de humor, que parece ser primário 
em termos de tempo e causa. 
• Dor torácica difusa e menos bem localizada. 
• Pacientes queixam-se de dor constantemente. 
• Não conseguem descrever suas características. 
• Causas: depressão, ansiedade, distúrbios do pânico, fadiga, 
hiperventilação (taquipneico, hipopneico).

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