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Universidade Federal de Santa Maria D t t d E t t C t ã Ci ilDepartamento de Estruturas e Construção Civil INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA (ISE)INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA (ISE) Aula 11 Prof. João Kaminski Junior Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva SUMÁRIO DA AULA 1- Introdução 2 - Modelos para a consideração da ISE 3 - Exemplo numérico e análise de resultados3 - Exemplo numérico e análise de resultados 4 - Considerações finais 1 - INTRODUÇÃO Interação solo estruturaInteração solo-estrutura Tema extremamente amplo Abrange inúmeras situações de obras de engenharia em contato com o solo Edifícios Estruturas de contençãoEdifícios Pontes e viadutos Túneis Estruturas de contenção Barragens Pavimentos (transportes)Túneis ( p ) Motivo fundamental para o estudo da interação solo-estrutura Reconhecimento de que as obras de engenharia RECALCAM Se fossem possíveis recalques nulos, não existiram os efeitos da ISE Ênfase da aula: ISE em estruturas de edifícios Recalques de apoio causam esforços em estruturasRecalques de apoio causam esforços em estruturas de edifícios ? Viga contínua em E . I 0,76 . E . I g concreto armado 6 cm 4 cm Recalques aplicados à estrutura DEC (kN) (Compatibilidade de deslocamentos) DMFDMF (kN.m) E 25000 MPa (Concreto)E = 25000 MPa (Concreto) I = 3,60e09 mm4 = 3,60e–03 m4 (seção retangular 20 cm x 60 cm) E . I = 9,0e13 N.mm2 = 9,0e4 kN.m2 E . I 0,76 . E . I Viga contínua em g aço estrutural 6 cm 4 cm DEC (kN) Recalques aplicados à estrutura DMF (Compatibilidade de deslocamentos) DMF (kN.m) E 200000 MP (A t t l)E = 200000 MPa (Aço estrutural) I = 1,569e08 mm4 = 1,569e–04 m4 (perfil I 410 x 46,1) E . I = 3,138e13 N.mm2 = 3,138e4 kN.m2 Cálculo convencional P j i l P j ti t d f d õProjetista estrutural Projetista de fundações Cálculo e dimensionamento da estrutura com a hipótese de Estimativa de recalques com base nas reações de apoio fornecidosestrutura com a hipótese de apoios indeslocáveis nas reações de apoio fornecidos pelo projetista estrutural Previsão de recalques: valores limites e obtenção da pressão admissível Nã é li d tibilid d d d l t Os esforços na estrutura decorrentes dos recalques não são considerados Previsão de recalques: valores limites e obtenção da pressão admissível Não é realizada a compatibilidade de deslocamentos Cálculo considerando a ISE Os efeitos da deformabilidade do solo sobre a estrutura é considerada há compatibilidade de deslocamentoshá compatibilidade de deslocamentos Os efeitos da rigidez da estrutura sobre os recalques é considerada O que dizem as normas de projeto de estruturas q p j sobre a interação solo-estrutura? “A análise estrutural deve ser feita com um modelo estrutural realista, que permita representar de maneira clara todos os caminhos percorridos pelas õ té i d t t it t bé tações até os apoios da estrutura e que permita também representar a resposta não-linear dos materiais”. Em casos mais complexos a interação solo-estrutura deve ser p ç contemplada pelo modelo. Item 14.2.1 da NBR 6118 “A análise estrutural deve ser feita com um modelo realista, que permita representar a resposta da estrutura e dos materiais estruturais, levando-se t d f õ d t d f li it tem conta as deformações causadas por todos os esforços solicitantes relevantes. Onde necessário, a interação solo-estrutura e o comportamento das ligações devem ser contemplados no modelo.” Item 4.9.1 da NBR 8800 Que casos são mais complexos? Onde é necessário? Algumas perguntas motivadoras A hipótese de apoios indeslocáveis não é razoável na i i d ?maioria dos casos ? Afinal, simplificações são importantes e inevitáveis na engenharia... Sugestão: Leitura dos 167 casos de fissuração: Prof. Eduardo Thomaz (IME-RJ)( ) http://www.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/fissuracao/sld001.html Algumas perguntas motivadoras U j t tUma vez que projetamos as sapatas para uma mesma pressão (admissível), os recalques diferenciais não deveriam ser praticamente nulos ?deveriam ser praticamente nulos ? "E" solosolosolo ε×=σAfinal ... Respondendo a pergunta anterior ... Recalque: Teoria da Elasticidade (meio semi-infinito) ( )1 2( ) E 1 . I . B . p 2 i ν−=δ I: Fator de forma da fundaçãop ou σ: pressão (tensão) aplicada no solo E: módulo de elasticidade do solo ν: coeficiente de poisson do solo B: menor dimensão da fundação Os recalques dependem das dimensões da fundação!!! SUMÁRIO DA AULA 1 - Introdução 2 - Modelos para a consideração da ISE 3 - Exemplo numérico e análise de resultados 4 - Considerações finais4 - Considerações finais Modelo de WINKLER Carga Fundação Molas Solo como um sistema de molas lineares e independentes entre si Camada "indeformável") Deformações apenas na região delimitada pela fundação Pressões (tensões) no solo são proporcionais aos deslocamentos (recalques)( ) p p ( q ) δ×= K p v δ: recalque p: pressão (tensão) no solo CRV K K solov == = coeficiente de reação vertical do solo ( ) ( )3L/F Obtenção do coeficiente de reação vertical do solo: Valores padronizados (tabelas/ábacos)Valores padronizados (tabelas/ábacos) Ensaio de prova de carga em placa R l ti l ti d (t ó i i í i t ) Método mais simples existente: Recalque vertical estimado (teóricos; semi-empíricos, etc) E E: módulo de elasticidade do solo Teoria da Elasticidade (meio semi-infinito e homogêneo) ( ) I . B . 1 E K 2v ν−= ν: coeficiente de poisson do solo B: menor dimensão da fundação I: Fator de forma da fundação Coeficiente de reação horizontal do solo: Mesma idealização Aplicação em estacas Exemplo de aplicação do modelo de Winkler em sapatas S b tit i i i d l á i l l (WINKLER) Y Substituir os apoios indeslocáveis pelas molas (WINKLER) Z X Restrição em Y Restrição ao giro em X Coeficiente de mola à translação (recalque em Y) Coeficiente de mola à rotação (momento X)Restrição ao giro em X Restrição ao giro em Z Coeficiente de mola à rotação (momento X) Coeficiente de mola à rotação (momento Z) z Propriedades geométricas da base da sapata BAACG x B B . A I 3 = A . B I 3 = B.AAbase = A 12 Ix = 12Iz = Para sapatas RÍGIDAS (Modelo A): Coeficiente de mola (rigidez) à translação (recalque na direção Y) Para sapatas RÍGIDAS (Modelo A): basevy A. K k = Coeficiente de mola (rigidez) à rotação (giro em torno de X)( g ) ç (g ) C fi i d l ( i id ) à ( i d Z) xvrx I . K k = Coeficiente de mola (rigidez) à rotação (giro em torno de Z) zvrz I . K k = 2 adm m/kN200=σ 5,25mx5,25m para pilar central 3,80mx3,80m para pilares de extremidade Areia pouco siltosa: 35,0=ν 2m/kN50000E = , , p p , Sapata do pilar central: 50000( ) 32v m/kN1142595,025,535,01 50000K =××−= 2 4 3 m316325,525,5I =×= 2 base m56,2725,525,5A =×= z m31,6312 I == m/kN31489056,2711425ky =×=y rad/m.kN72326231,6311425krz =×= Sapata dos pilares de extremidade: 50000( ) 32v m/kN1578495,080,335,01 50000K =××−= 24414803803A 4 3 m381780,380,3I =×= 2 base m44,1480,380,3A =×= z m38,1712 I == m/kN22792044,1415784ky =×= rad/m.kN27426438,1715784krz =×= Lançar molas nos “pés” dos pilaresLançar molas nos pés dos pilares (Exercício: programa FTOOL) Vantagens e limitações do modelo de WINKLER P i i l tPrincipal vantagem: Simplicidade (especialmente para o projetista estrutural) Substituição dos apoios indeslocáveis por molas elásticas independentes entre si Principal limitação: Independência das constantes de mola (ou recalques) em relação depe dê c a das co s a es de o a (ou eca ques) e e ação às fundações vizinhas Não considerao efeito de grupo de fundações vizinhas no g p ç cálculo dos recalques Dispersão das tensões verticais no maciço de solo Modelo mais geral para previsão de recalques ci δ+δ=δRecalque total: iδ Recalque imediato ou elástico (ou não drenado)iδ Recalque imediato ou elástico (ou não drenado) Teoria da Elasticidade (efeitos tridimensionais das cargas) Consideração da estratificação do solo em espaço finito cδ Recalque de adensamento Consideração da estratificação do solo em espaço finito spc δ+δ=δ δ : adensamento primáriopδ : adensamento primário δ Ocorre devido à expulsão de água dos vazios do solo sδ : adensamento secundário Fluência do solo após a dissipação das pressões neutras Modelos básicos para a consideração da ISE MODELO A Duas análises independentes: MODELO A Análise estrutural Análise recalques (situação final do equilíbrio) Compatibilidade de deslocamentos Não há discretização da fundação Procedimento iterativo Metodologia proposta por CHAMEKI e por AOKI & CINTRA Mais empregado atualmente em projetos estruturais Metodologia proposta por CHAMEKI e por AOKI & CINTRA Metodologia proposta por CHAMEKI ) Et I i i l Cálculo da estrutura supondo apoios indeslocáveis a) Etapa Inicial b) Etapa Iterativa Obtenção das reações de apoio Previsão dos recalquesPrevisão dos recalques Recalques impostos na estrutura até a convergência desejadaq p (deslocamentos prescritos) Cálculo da estrutura com os desejada Cálculo da estrutura com os deslocamentos prescritos Metodologia proposta por AOKI & CINTRA ) Et I i i l Cálculo da estrutura supondo apoios indeslocáveis a) Etapa Inicial b) Etapa Iterativa Obtenção das reações de apoio Previsão dos recalquesPrevisão dos recalques Obtenção de “coeficientes de mola” até a convergência desejada Cálculo da estrutura com desejada Razão entre cargas e recalques Cálculo da estrutura com “apoios elásticos” Modelos básicos para a consideração da ISE MODELO BMODELO B Superestrutura e estrutura de fundação integrados Contorno: Há discretização da estrutura de fundação Interface estrutura de fundação e maciço de solo Uso crescente nos escritórios de projeto Fonte: TQS Informática Modelos básicos para a consideração da ISE MODELO C Um só corpo em equilíbrio: Superestrutura Estrutura de fundação Maciço de solo Contorno:Contorno: Superfície indeslocável Requer uso do método dos elementos finitos (bi ou tridimensionais) Utilizado em meio acadêmico Ainda pouco utilizado em escritórios de projetos CONTEÚDO PRINCIPAL DA AULA 1 - Introdução 2 - Modelos para a consideração da ISE 3 - Exemplo numérico e análise de resultados 4 - Considerações finais4 - Considerações finais Edifício exemplo Reações de apoio: seções dos pilares junto às fundações Comparar: hipótese de apoios indeslocáveis vs apoios deformáveis (ISE): Deslocamentos horizontais do edifício Momentos fletores nas vigas (seções mais próximas das fundações) DADOS DO PROBLEMA (ANÁLISE)DADOS DO PROBLEMA (ANÁLISE) Ações verticais Peso próprio do concreto = 25kN/m3 Pisos e revestimentos = 1,0 kN/m2 Sobrecarga = 2,0kN/m2 Ações horizontais (vento) Alvenaria = 2,5 kN/m2 ç ( ) Vo = 45m/s S1 = 1,0 Vento não turbulento Terreno plano com poucos obstáculos (cota média 3,0m) S3 = 1,0 p p ( , ) Combinações de ações analisadasç ç ventoqsobqgd F0,1F0,1F0,1F ++= Para dimensionamento da base das sapatas vento,qsob,qgd ,,, F840F41F41F ++= Para demais análises: (Vento à 90°) vento,qsob,qgd F84,0F4,1F4,1F ++= vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= Propriedades dos materiais (para vigas, pilares e lajes) Módulo de deformação longitudinal do concreto: E = 23800 MPaMódulo de deformação longitudinal do concreto: E = 23800 MPa Coeficiente de Poisson do concreto: 0,2 Modelo estrutural empregadoModelo estrutural empregado Pórtico espacial com diafragmas rígidos (lajes) Deformabilidade do solo: molas elásticas nos pés dos pilares (Modelo A – sem discretização da fundação) Parâmetros de deformabilidade do solo Módulo de deformação longitudinal a partir dos resultados SPTMódulo de deformação longitudinal Coeficiente de poisson a partir dos resultados SPT (correlações empíricas) Teixeira & Godoy (1996)Teixeira & Godoy (1996) PERFIL DO SOLO 01 NÍVEL DA ÁGUA = -2 6m TIPOS DE SOLO ANALISADOS NÍVEL DA ÁGUA = -2,6m COTA N SPT E (kN/cm²) 0,0 m 20 3,30 20 3,30 0 -2,0 m 13 2,15 Cota 0,00 m para o programa recalques 1 10 1,65 Areia fina argilosa medianamente compacta, cinza escuro. 2 6 0,99 α = 3 3 8 1,32 K = 0,55 MPa 4 4 0,66 ν = 0,2 Solo 01 0,66 ν 0, 5 10 1,65 6 5 0,83 7 20 3,30 8 -10,0 m 12 1,98 9 1 0,14 Alta deformabilidade , 9 1 0,14 9 1 0,14 Argila marinha siltosa muito mole, preta. 9 1 0,14 α = 7 9 1 0,14 K = 0,2 MPa 10 2 0,28 ν = 0,4 ≈ 0,14MPa Tensão admissível do solo , , 10 2 0,28 10 -18,0 m 2 0,28 11 50 8,25 12 36 5,94 Areia fina argilosa, medianamente a muito compacta, cinza escuro. 13 20 3,30 α = 3 14 26 4,29 K = 0,55 MPa 15 54 8,91 ν = 0,4 16 -24,0 m 19 3,14 Solo 02PERFIL DO SOLO 02 NÍVEL DA ÁGUA = -0.70m V GU COTA N SPT E (kN/cm²) -1,0 m 5 0 -2 0 m 7 1 47 Solo orgânico, superficial, areia fina muito pouco argilosa, cor preta, orgânica, friável, compacidade pouco compacta.0 2,0 m 7 1,47 p , g , , p p p 1 14 2,94 Cota 0,00 m para o programa recalques, cota de assentamento da sapata. 2 11 2,31 3 14 2,94 Argila arenosa, cor variegada, plástica, consistência média à rija. 3 14 2 94 α = 7 Tensão admissível do solo ≈ 0,24MPa 3 14 2,94 α 7 4 17 3,57 K = 0,3 MPa 5 13 2,73 ν = 0,4 6 -9,0 m 14 2,94 7 -10,0 m 12 1,98 8 12 2 52 α = 3 Areia média muito pouco argilosa cor cinza escuro8 12 2,52 α = 3 9 22 4,62 K = 0,55 MPa 10 -13,0 m 28 5,88 argilosa, cor cinza escuro, friável, compacidade medianamente compacta. ν = 0,3 α = 7 K 0 3 MP Argila arenosa com silte, cor variegada, pouco plástica, consistência rija a dura Menor deformabilidade em relação ao solo 01 K = 0,3 MPa rija a dura. ν = 0,4 Menor deformabilidade em relação ao solo 01 METODOLOGIA EMPREGADA EE ANÁLISE DE RESULTADOS ESCOLHA DAS DIMENSÕES DA BASE DA SAPATA 1) Pré-dimensionamento: Com base, por exemplo, na hipótese de apoios indeslocáveis 2) Verificação da tensão admissível do solo Interferência do projetista nas dimensões da sapata se nãoInterferência do projetista nas dimensões da sapata se não houver atendimento Dimensões da base das sapatas após verificação da tensão admissível: Solo 01 (Medidas em cm) Dimensões da base das sapatas após verificação da tensão admissível: Solo 02 (Medidas em cm) CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE REAÇÃO VERTICAL 1 Valores padronizados (tabelas) 2 – Ensaio de placa 1 – Valores padronizados (tabelas) 3 – Recalque vertical estimado Método de AOKI-LOPES Equações de MINDLIN Considera o efeito do carregamento das sapatas vizinhas Procedimento de STEINBRENNER Considera a estratificação do solo (camadas)ç ( ) Observação: apenas recalques imediatos (elásticos) Cálculo do recalque em um ponto B qualquer (carga concentrada) ( )221 czrR −+= ( )222 czrR ++= ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ⎥⎤⎢⎡ +−+ν−−ν−−ν−ν−ν+ 2222 czcz6cz2cz43cz4318431P ( )2 czrR ++ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ +++ν++νν+νν−π ν+=δ 5 2 3 2 3 121 R czcz6 R cz2cz43 R cz R 4318 R 43 1E81P Sapata: soma de cargas concentradas ∑ ∑δ=δ ndivx ndivy ijt ∑ ∑ = =1i 1j ijt Grupo de sapatas: ∑ ∑ ∑ ⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ δ=δ nsap 1k ndivx 1i ndivy 1j k,ijt = = = ⎠⎝1k 1i 1j uma sapatagrupo de sapatas Procedimento de STEINBRENNER 21 ww +=δ 21 ( ) ( )2D2C1C1B δ−δ+δ−δ=δ Coeficiente de reação vertical Calculado para cada sapata:Calculado para cada sapata: Kv = p / δ (= Ksolo ou CRV) p = pressão (carga vertical por unidade de área) δ = recalque estimado Coeficientes de mola à translação vertical e aos giros (sapatas rígidas) ANÁLISE DE RESULTADOS: SOLO 01 Recalques obtidos:Recalques obtidos: Combinação analisada: tbd F01F01F01F ++= Sapata Recalque relativo (cm) 1 0 92 vento,qsob,qgd F0,1F0,1F0,1F ++= Sapatas centrais recalcam mais 1 0.92 2 4.71 3 5.54 4 4.71 5 0 92 que as de extremidade5 0.926 3.08 7 7.43 8 8.37 9 7 43 Sapatas de extremidade recalcam mais que as de canto 9 7.43 10 3.08 11 0.00 12 3.46 13 4 2413 4.24 14 3.46 15 0.00 Força normal nos pilares C bi ã li d vento,qsob,qgd F84,0F4,1F4,1F ++= Combinação analisada: PILAR 08 (central) 8 Pilar P8: Junto às fundações: 6 7 Indeslocavel S l E t t N = 4056 kN Apoios indeslocáveis 3 4 5 A N D A R Solo-Estrutura N = 2555 kN Interação solo-estrutura 1 2 0 1000 2000 3000 4000 50000 1000 2000 3000 4000 5000 ESFORÇO NORMAL (kN) Junto às fundações: PILAR 03 (extremidade) 6 7 8 Pilar P3: N = 2123 kN Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 4 5 A N D A R Indeslocavel Solo-Estrutura N 2123 kN N = 2422 kN Interação solo-estrutura 1 2 3 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 N 2422 kN0 500 1000 1500 2000 2500 3000 ESFORÇO NORMAL (kN) PILAR 01 (canto) 8 Pilar P1: Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 5 6 7 D A R Indeslocavel Solo-Estrutura N = 1100 kN Apoios indeslocáveis Interação solo-estrutura2 3 4A N D Solo-Estrutura N = 1962 kN Interação solo estrutura 1 2 0 500 1000 1500 2000 2500 ESFORÇO NORMAL (kN) Momentos fletores nos pilares (“na direção do vento a 90 graus”) Combinação analisadaCombinação analisada vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= PILAR 08 (central) 8 Topo Junto às fundações: Pilar P8: 6 7 Indeslocavel Y Base M 283 92 kN Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 3 4 5 A N D A R Indeslocavel Y Base Indeslocavel Y Topo Solo-Estrutura Y Base Solo-Estrutura Y Topo Base M = 283,92 kN.m Interação solo-estrutura 1 2 3 FundaçãoFundação M = 86,79 kN.m 1 -200 -100 0 100 200 300 400 MOMENTO FLETOR (kN.m) Junto às fundações: Pilar P3: PILAR 03 (extremidade) 7 8 A N D A R M = 142,48 kN.m Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 4 5 6A Indeslocavel Y Base Indeslocavel Y Topo Topo M 142,48 kN.m M = 94 86 kN m Interação solo-estrutura 2 3 Solo-Estrutura Y Base Solo-Estrutura Y Topo Bas Fundação M 94,86 kN.m Pil P1 PILAR 01 (canto) 8 1 -300 -200 -100 0 100 200 300 MOMENTO FLETOR (kN.m) Fundação A i i d l á i Junto às fundações: Pilar P1: 5 6 7 A R Indeslocavel Y Base Indeslocavel Y Topo Solo Estrutura Y Base Topo M = 56,01 kN.m Apoios indeslocáveis I t ã l t t 3 4 5 A N D A Solo-Estrutura Y Base Solo-Estrutura Y TopoBas M = 74,51 kN.m Interação solo-estrutura 1 2 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 MOMENTO FLETOR (kN.m) Fundação Fundação Momentos fletores na viga V6 (“na direção do vento a 90 graus”) Combinação analisadaCombinação analisada vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= VIGA V6 7 8 Indeslocavel - apoio P3 Indeslocavel - apoio P8 Solo-Estrutura - apoio P3 Solo-Estrutura - apoio P8 Inversão de momentos 5 6 7 3 4 A N D A R 1 2 -500 -400 -300 -200 -100 0 100 200 300 MOMENTO FLETOR (kN.m) Migração (redistribuição) de esforços para apoio P3 ( ) Observação sobre a INVERSÃO DE MOMENTOS A norma NBR 6118 alerta sobre a possibilidade de inversão de momentosp no item 18.3.2: Para os casos de 18.3.2.4-b) e c), em apoios intermediários, o comprimento de ancoragem pode ser igual a 10 φ, desde que não haja qualquer possibilidade da ocorrência de momentos positivos nessa região, provocados por situações imprevistas, particularmente por efeitos de vento e eventuais recalques. Quando essa possibilidade existir, as barras devem ser contínuas ou emendadas sobre o apoio.p Formatos dos DMF produzidos pelas ações do vento e recalque de apoio VENTO DMF: apenas vento DMF: apenas recalque do apoio central Deslocamentos horizontais do edifício (“na direção do vento a 90 graus”) Combinação analisadaCombinação analisada vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= Apoios indeslocáveis No topo do edifício δh = 5,11cm Interação solo-estrutura δh = 9,57cm Algumas conclusões do exemplo (solo 01) Efeitos da interação solo-estrutura: Alívio de esforços nos pilares centrais (mais carregados): P7e P9; P8 Sapatas com dimensões e armaduras menores Efeitos da interação solo estrutura: Sapatas com dimensões e armaduras menores Migração (redistribuição) esforços para pilares periféricos (extremidade e canto) Hipótese de apoios indeslocáveis: resultados contra à segurança Migração de esforços das vigas: dos apoios centrais para os periféricosg ç ç g p p p Hipótese de apoios indeslocáveis: resultados contra à segurança Nos apoios de e tremidade (s bestimar momentos negati os)Nos apoios de extremidade (subestimar momentos negativos) Nos apoios de centrais (não capturar momentos positivos) Essencial considerar ISE em solos muito deformáveis Aumento dos deslocamentos horizontais do edifício ANÁLISE DE RESULTADOS: SOLO 02 Recalques obtidos: q Combinação analisada: F01F01F01F ++ Sapata Recalque absoluto (cm) vento,qsob,qgd F0,1F0,1F0,1F ++= Sapatas centrais recalcam mais 1 1.47 2 1.98 3 2.03 4 1.98 p que as de extremidade5 1.47 6 1.87 7 2.45 8 2.50 Sapatas de extremidade recalcam mais que as de canto 9 2.45 10 1.87 11 1.25 12 1.85 13 1.87 14 1.85 15 1.25 Força normal nos pilares Combinação analisada: vento,qsob,qgd F84,0F4,1F4,1F ++= Combinação analisada: Pilar P8: PILAR 08 (central) 8 Junto às fundações: 5 6 7 R Indeslocavel Solo-Estrutura N = 4057 kN Apoios indeslocáveis 3 4 5 A N D A R N = 3845 kN Interação solo-estrutura 1 2 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 45000 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 ESFORÇO NORMAL (kN) PILAR 03 (extremidade) 7 8 I d l l Junto às fundações: Pilar P3: 4 5 6 A N D A R Indeslocavel Solo-Estrutura N = 2123 kN Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 1 2 3 N 2123 kN N = 2251 kN Interação solo-estrutura 0 500 1000 1500 2000 2500 ESFORÇO NORMAL (kN) N 2251 kN Pilar P1: PILAR 01 (canto) 8 Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 5 6 7 A R Indeslocavel Solo-Estrutura N = 1100 kN Apoios indeslocáveis Interação solo-estrutura2 3 4A N D A N = 1242 kN Interação solo estrutura 1 2 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 ESFORÇO NORMAL (kN) Momentos fletores nos pilares (“na direção do vento a 90 graus”) Combinação analisadaCombinação analisada vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= Junto às fundações: Pilar P8: PILAR 08 (central) 7 8 Topo M 283 92 kN Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 4 5 6 A R Indeslocavel Y Base Indeslocavel Y Topo Solo-EstruturaY Base Base M = 283,92 kN.m Interação solo-estrutura2 3 4 A N D A Solo Estrutura Y Base Solo-Estrutura Y Topo Fundação Fundação M = 239,67 kN.m1-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350 MOMENTO FLETOR (kN.m) ç PILAR 03 (extremidade) 7 8 Indeslocavel Y Base Indeslocavel Y Topo Solo-Estrutura Y Base Solo-Estrutura Y Topo Topo Junto às fundações: Pilar P3: 4 5 6 A N D A R Topo M = 142,48 kN.m Apoios indeslocáveis Junto às fundações: 1 2 3 A Fundação Fundação Base M 142,48 kN.m M = 120 60 kN m Interação solo-estrutura 1 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 MOMENTO FLETOR (kN.m) M 120,60 kN.m Pil P1 PILAR 01 (canto) 8 Indeslocavel Y Base Indeslocavel Y Topo Solo Estrutura Y Base A i i d l á i Junto às fundações: Pilar P1: 5 6 7 A R Solo-Estrutura Y Base Solo-Estrutura Y Topo Topo M = 56,01 kN.m Apoios indeslocáveis I t ã l t t 3 4A N D A Fundação Base M = 52,85 kN.m Interação solo-estrutura 1 2 -100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 MOMENTO FLETOR (kN.m) Base Momentos fletores na viga V6 (“na direção do vento a 90 graus”) Combinação analisadaCombinação analisada vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= VIGA V6 Migração (redistribuição) de esforços para apoio P3 7 8 Não há inversão de momentos 4 5 6 A N D A R Não há inversão de momentos 2 3 4 Indeslocavel - apoio P3 Indeslocavel - apoio P8 Solo-Estrutura -apoio P3 Solo-Estrutura - apoio P8 1 -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 MOMENTO FLETOR (kN.m) Solo Estrutura apoio P8 Deslocamentos horizontais do edifício (“na direção do vento a 90 graus”) Combinação analisadaCombinação analisada vento,qsob,qgd F4,1F98,0F4,1F ++= Apoios indeslocáveis No topo do edifício δh = 5,11cm Interação solo-estrutura δh = 6,15cm Algumas conclusões do exemplo (solo 02) Ef it d i t ã l t t Em termos de redistribuição de esforços Efeitos da interação solo-estrutura: conclusões similares ao exemplo 1 Menores diferenças em relação à hipótese de apoios indeslocáveisMenores diferenças em relação à hipótese de apoios indeslocáveis Entretanto, as diferenças não são insignificantes CONTEÚDO PRINCIPAL DA AULA 1 - Introdução 2 - Modelos para a consideração da ISE 3 - Exemplo numérico e análise de resultados 4 - Considerações finais4 - Considerações finais Considerações finais Principal vantagem da consideração da interação solo-estrutura em projetosPrincipal vantagem da consideração da interação solo-estrutura em projetos Análise estrutural mais realista na verificação dos Estados Limites Benefícios específicos: 1) Captura redistribuição de esforços decorrente da deformabilidade do solo Alívio de esforços nos pilares mais carregados Acréscimo de esforços nos pilares menos carregados Idem para as redistribuições em vigas Favorece melhor alocação dos materiais estruturais na estruturaFavorece melhor alocação dos materiais estruturais na estrutura 2) Melhor avaliação dos recalques diferenciais e absolutos Efeitos dos distorções sob elementos não estruturais (ex: paredes de alvenaria) No caso de fundações apoiadas em solos distintos 3) Melhor avaliação dos deslocamentos horizontais da superestrutura Ef it d d d l b i C fi i t Mét d P D lt Limitações do ELS para as flechas horizontais do edifício Efeitos de segunda ordem globais: Coeficiente gamaz. Método P-Delta Aplicação da hipótese de apoios indeslocáveis: Em solos bastante rígidos, com pouca deformabilidade Hipótese fornece resultados mais satisfatórios Análise e dimensionamento preliminar do projetista estrutural Estudos / Ensaios geotécnicos não concluídosg Avaliação da concepção estrutural Orçamentos preliminares Avaliação preliminar dos recalques da estrutura Orçamentos preliminares Dimensões preliminares da estrutura de fundação Na inexistência ou desconhecimento de dados geotécnicos Entretanto maiores incertezas Alguns atuais desafios na consideração da ISE: Não há como consideração a interação solo-estrutura sem ensaios geotécnicos Consideração da interação solo-estrutura em estruturas de pequeno porte Necessidade de interação entre projetista estrutural e projetista fundações Grande variabilidade dos parâmetros mecânicos do solo Sugestão de leitura sobre a consideração da ISE em projetos de edifícios Sistemas SISEs da TQS Informática http://www.tqs.com.br/
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