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Crimes dolosos, Erro de tipo, ilicitude, Culpabilidade, consumação e tentativa,

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Escola de Direito – Campus Mossoró/RN 
 
 
 
Trabalho de Teoria Geral do direito penal 
 
 
 
Prof. Oscar Samuel 
 
 
 
 
TURMA: 3NC 
 
 
ALUNOS: Aghatangelo Guilherme Sizenando Dantas 
 Ana Patrícia Simões 
 Daniel Nunes de Morais 
 Érica Cristiny Nunes da Costa 
 Ívina Mara Diógenes Borges 
 
 
 
 
Crimes Dolosos 
Conceito, Espécies e Elementos 
 
Conceito: 
Descrito também como dano intencional ou crime comissivo, o crime doloso é definido 
pela vontade do agente em cometer o ilícito, e mesmo estando ciente do ato lesivo de sua conduta, 
realiza-o até a obtenção do resultado pretendido. 
 
Espécies: 
 Dolo direto: é a vontade dotada de consciência em realizar uma conduta a fim de atingir o 
resultado desejado. 
 Dolo Indireto: divide-se em dolo alternativo (configurado pelo querer consciente do agente 
em realizar uma conduta a fim de obter quaisquer resultados pretendidos) e dolo eventual 
(configurado pelo querer consciente do agente em realizar uma conduta, assumindo o risco pelo 
ato praticado, mesmo sem querer seu resultado). 
 Dolo Cumulativo: é o querer consciente do agente em cometer duas ou mais condutas, 
almejando atingir dois ou mais resultados desejados. 
 Dolo de dano: é o querer consciente do agente em cometer conduta danosa ou lesiva à um 
bem que goza de tutela jurisdicional. 
 Dolo de perigo: é o querer consciente do agente em cometer conduta que provoca perigo 
de dano a um bem que goza de tutela jurisdicional. 
 Dolo antecedente: é o que ocorre antes da conduta. Não é passivo de imputabilidade. ( com 
exceção de embriaguez completa acidental). 
 Dolo de Primeiro Grau: semelhante ao dolo direto, pratica uma conduta consciente 
motivada pela obtenção de um resultado almejado. 
 Dolo de segundo grau: É quando o agente sem que haja pretendido antes, Percebe e se 
dispõe a realizar outra conduta, obtendo um resultado que por consequência, gerará a conduta que 
obterá o resultado principal, ou primeiramente desejado. Sendo sempre consequência do dolo de 
primeiro grau. 
 Dolo de propósito: É o querer consciente já existente antes de realizar uma conduta, que 
perdura durante a concretização desta conduta. 
Dolo de ímpeto: é o querer consciente que nasce apenas no ato ou iminência da concretização da 
conduta. 
 
 
 
 
Elementos: 
Elementos Cognitivo (Intelectual): é a consciência plena, o completo entendimento do agente 
quando comete determinada conduta criminosa. 
 
 
Elemento volitivo ( vontade): é o querer do agente em praticar uma conduta criminosa. 
 
 
Consumação e Tentativa 
Definições e Elementos 
 
Consumação: 
Em conformidade com o art. 14, I, do código penal, diz-se consumado o crime, quando o 
mesmo reúne todos os elementos constitutivos definidos em lei. Antes da consumação, há o 
período nominado de Iter Criminis, que se inicia com a ideia (fase interna) até a execussão (fase 
externa). 
 
Tentativa: 
Ocorre no iter criminis, partindo da execução de um ato, desde que não consumado o ato 
por motivos contrários à vontade do agente. 
 
Elementos da tentativa: 
 a própria conduta (ato executório); 
 a não consumação por motivos alheios à vontade do agente. 
 
Desistência Voluntária 
Ocorre quando, iniciada a ação executória, o agente desiste voluntariamente de prosseguir 
com o ato, que visa a consumação. Não carcterizando tentativa, por sua desistência. 
Consequência: inimputável de acordo com o art. 15 do CP. 
 
Arrependimento Eficaz 
Ocorre quando, já realizado o ato executório, o agente impede a consumação do resultado 
por intermédio de um novo ato praticado, um ato positivo. 
Consequencia: Inimputável de acordo com o art. 15 do CP. 
 
 
Arrependimento posterior 
De acordo com o art.16 do CP, cometido crime sem violência ou grave ameaça a pessoa, 
desde que até o recebimento da queixa ou denúncia contra o agente; por ato voluntário, o mesmo 
poderá reparar o dano ou restituir a coisa. 
Consequência: pena reduzida de uma dois terços. 
 
Crime impossível 
 De acordo com José Miguel Reu o crime impossível é "a atitude do agente, quando o 
objeto pretendido não pode ser alcançado dada a ineficácia absoluta do meio, ou pela absoluta 
impropriedade do objeto ". (ROSA, Antonio José Miguel Feu. Direito penal: parte geral. São Paulo: 
Revista dos tribunais, 1995). 
Consequência: Inimputável de acordo com o art. 17 do CP. 
 
Erro de tipo 
Conceito, Hipóteses e Consequências 
 
Conceito: 
É a consumação de um crime, que mesmo diante do não querer realizar por parte do 
agente, o comete por falsa percepção da realidade. 
Hipóteses: 
Erro Evitável: significa dizer que uma pessoa com inteligência mediana, não praticaria o fato 
típico, ficando evidenciado a negligência do agente. 
Consequência: responderá pelo ilícito na modalidade culposa. 
 
Erro Inevitável: Significa dizer que qualquer pessoa em lugar do agente, praticaria a mesma ação 
cometida por ele. Ficando evidenciado a inculpabilidade do agente. 
Consequência: Não será culpado pelo ilícito. 
 
Ilicitude 
Conceito e Excludentes 
Conceito: 
Também chamado de antijuridicidade, trata-se do paradoxo entre uma conduta e o 
ordenamento jurídico, ou seja, é tudo aquilo que é contrário a norma jurídica. 
 
 
Excludentes: 
 Embora sejam condutas tipificadas, há quatro condutas que se apresentam lícitas perante 
a normal penal. Pois tratam de particulariade, de casos excepcionais que recebem guarida pelo 
ordenamento jurídico, de acordo com o art. 23do CP. 
 Em estado de necessidade; 
 Em legítima Defesa; 
 Em Estrito Cumprimento do dever legal; 
 Em Exercício regular do direito. 
 
 
Culpabilidade 
Conceito, Elementos e Excludentes 
Conceito: 
De acordo com Queiroz, é “a reprovabilidade social de uma conduta, por ser razoavelmente exigível, 
de seu autor, nas circunstâncias dadas, uma atitude diferente da adotada”. (QUEIROZ, 2001, p. 100). 
 
Elementos: 
 Imputabilidade: é a capacidade de uma pessoa responder penalmente pelos seus atos 
ilícitos praticados. 
 Exigibilidade de conduta diversa: a exigência de um comportamento adequado ao 
ordenamento Jurídico. 
 Potencial consciência de ilicitude: é o inescusável conhecimento do ato ilícito praticado. 
 
Excludentes da imputabilidade: 
 Menoridade penal (art. 27, CP); 
 Capacidade mental (art. 26, CP); 
 Embriaguez (caso fortuito e força maior Art. 28, CP). 
Excludentes de Exigibilidade de conduta diversa: 
 Obediência a ordem de superior hierárquico (art. 22 c CP); 
 Coação moral irresistível (art. 22, CP); 
 Inexigibilidade de conduta diversa. 
Excludente de potencial consciência de ilicitude: 
 Erro de proibição inevitável (art. 21, CP).

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