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AULA 08 ALTIMETRIA CONTINUAÇÃO

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TOPOGRAFIA
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TALUDE: Um talude é o plano inclinado que limita um aterro. Ele liga a plataforma à região abissal e tem como função garantir a estabilidade do aterro.
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A)	Inclinação
De um terreno ou linha é dado por uma razão; para determinada distancia horizontal tem-se uma diferença de nível.
Podemos escrever então: 
 
Chamando de i a inclinacão do terreno temos:
i = x/y
Onde
x= distância horizontal
 y= diferênça de nível
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Em trabalhos de terraplenagem é muito utilizado a inclinação para representar o talude de corte e aterro, com a razão de: pra um valor x na horizontal tem-se o valor y na vertical. Dessa relação pode-se determinar outros valores, principalmente para locações de off-set ou de taludes.
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Exemplo: Qual será distância horizontal do talude, após a borda da plataforma, sabendo que a altura do aterro tem 6,00 metros e a sua inclinação é de 3:2
Se
Em 3m na horizontal tem-se 2m na vertical, quantos metros em distancia horizontal corresponde a altura de 6,00m? 
Tem-se então a proporção:
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3 m 2 m
X 6m 
X = 3x6
 2
X= 18
 2
X= 9m 
Distância horizontal = 9 m
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A outra forma de representar a inclinação é através de ângulo, podendo referir-se ao plano vertical ao plano horizontal.
i = (plano horizontal)
 i = (plano vertical)
Quando i é o plano horizontal, deve-se observar se o ângulo é acima (aclive) e abaixo(declive) do horizonte.
Para utilizar a inclinação para achar valores de distância horizontal e diferença de nível, emprega-se a formula:
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B)	Declividade
De um terreno é a relação entre uma diferença de nível em 100 metros, em distancia horizontal, dado em porcentagem.
Para encontrar a declividade (d%) de um terreno é preciso conhecer a distancia horizontal DH e a diferença de nível DN entre os dois pontos.
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Esse fator é muito utilizado em projetos onde a instalação de equipamentos e de materiais tem que obedecer determinadas declividades.
Exemplo: A distância entre os pontos A e B é de 225,50m e a diferença de nível é de 7,358m, qual é a declividade do terreno.
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CÁLCULO DA COTA FINAL DO PLANO HORIZONTAL DE COMPENSAÇÃO DE VOLUMES DE CORTE E ATERRO DE UMA AREA
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	O projeto de terraplenagem de uma área, depende de muitos fatores, principalmente da espessura da camada vegetal e das propriedades físicas do solo (expansão e compactabilidade), para determinar valores mais próximos dos reais, evitando futuros dissabores tais como: excessos de grandes volumes de bota-fora do corte ou material de empréstimo para aterro, defasando sensivelmente o cronograma físico-financeiro de uma obra.
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Neste trabalho procuramos apresentar uma metodologia simples para dimensionar volumes, procurando objetivar uma compensação entre corte e o aterro, tentando diminuir serviços e pagamentos complementares de terraplenagem de uma obra.
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É necessário, sempre que possível, que o levantamento topográfico do local seja executado pelo processo da malha xadrez, facilitando assim, a confecção de secções transversais e avaliação das áreas de corte e de aterro e da área do terreno.
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É preciso, também, conhecer as propriedades físicas do solo e a espessura da camada vegetal, através de sondagem e de ensaios geotécnicos.
Na impossibilidade de se fazer um estudo detalhado e pormenorizado, pode-se, durante a fase do levantamento topográfico, coletar esses dados, de modo expedito, e que em muito auxiliará o dimensionamento da terraplenagem.
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Para conhecer a espessura da camada vegetal ou de raspagem, procura-se abrir poços de inspeção (de diâmetro no mínimo 0,50m) até o término da camada vegetal, em todos os cantos e no centro da área, podendo assim determinar a espessura média.
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O estudo da propriedade física do solo de maior destaque para o dimensionamento da terraplenagem é a compactabilidade e pode assim obter esse dado, através de ensaios expeditos, que fornecerão elementos suficientemente capaz para obter um bom grau de precisão na avaliação dos volumes de corte e aterro.
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A operação consiste na determinação do peso do material “in natura”, através de cravação de um cilindro pincelado com soquete em todos os poços de inspeção; logo abaixo da camada vegetal, do peso do mesmo cilindro com material “in natura” (sem adicionar água) compactado pelo processo normal e dessa relação obtem-se o fator de redução (FR).
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Nessa primeira avaliação verifica-se sempre que existe diferença entre o volume de corte e o volume de aterro, isso ocorre por causa das inclinações dos taludes e a diferença da área a ser cortada e da área a ser aterrada. 
Mas os cálculos não se paralisam nesse ponto, não se deve considerar que a pequena variação entre corte e aterro não influenciará no custo da terraplanagem, a ai que se cometem os maiores erros na avaliação da terraplanagem. Esses volumes devem ser reavaliados em função do volume de raspagem da área do corte (VRC1) e do volume da raspagem da área do aterro (v. R. A 1 )e do fator de redução de compactabilidade do solo. 
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Verifica-se nessa avaliação que o volume de corte (VC2) é maior do que o volume do aterro (VA2), sendo necessário computar nesses valores os volumes de raspagem e o fator de redução.
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Nota: Quando o volume do corte (VCu2) é maior do que o aterro (VAr2) o sinal é positivo e negativo em caso contrário.
Essas operações deverão ser repetidas, se ainda persistir uma variação muito grande entre o volume do corte e o aterro.
Obs.: As variações entre o volume do corte e volume do aterro dependerá muito do montante dos volumes á ser terraplenados. O volume do corte deverá ser levemente superior, pois é mais econômico; ás vezes, executar um bota-fora do que um empréstimo de material.
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