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Bens Jurídicos

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Bens Jurídicos
(Bens materiais e imateriais tutelados pelo Direito. C.C. Livro II. Arts. 79-103).
	Bens Considerados em si mesmos
(C.C. Arts.79-91)
	Imóveis (art. 79):
O solo e tudo quanto lhe incorporar natural ou artificialmente.
 Para efeitos legais: os direitos reais sobre imóveis, as ações que os asseguram e o direito a sucessão aberta (momento em que surge o direito à herança, porém não individualizada entre os herdeiros) (art. 80).
Não perdem o caráter de imóvel: as edificações que separadas do solo para remoção, conservam sua unidade e os matérias provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem (art. 81).
	Móveis (art. 82):
Possuem movimento próprio ou de remoção por força alheia, sem alteração de sua substância ou destinação econômica-social. 
Para efeitos legais: as energias que tenham valor econômico, os direitos reais sobre objetos e suas ações correspondentes e os direitos pessoais patrimoniais e respectivas ações (art.83).
Não perdem o caráter de móvel: os materiais de construção ainda não empregados e os materiais provenientes de demolição.
 
	Fungíveis (art. 85):
Os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade
	Infungíveis:
Não podem ser substituídos. Em geral são os bens imóveis.
	Consumíveis (art. 86):
Os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância e os destinados a alienação.
	Inconsumíveis:
Os bens que admitem uso reiterado sem destruição de sua substância. 
	Divisíveis (art. 87):
Os bens que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor ou prejuízo do uso a que se destina.
Atenção: os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes (art.88). 
	Indivisíveis:
Os bens que ao serem fracionados perdem sua identidade ou valor.
	Singulares (art.89):
Os bens que, embora reunidos, são considerados individualmente.
	Coletivos (art.90):
São os bens singulares agregados em universalidade de fato, pertinente a uma pessoa com destinação unitária.
Atenção: os bens considerados em universalidade de fato podem ser objetos de relações jurídicas próprias (art. 90 parágrafo único).
Universalidade de direito o complexo de relações jurídicas de uma pessoa dotadas de valor econômico.
	Bens Reciprocamente Considerados 
(C.C. Arts. 91-103)
	Bem Principal (art. 92):
Aquele que existe sobre si, abstrata ou concretamente.
	Bem Acessório (art.92):
Aquele cuja existência supõe a do principal.
	Pertenças (art. 93):
Os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
Atenção: os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças. Exceção: previsão legal, manifestação de vontade ou circunstância do caso (art. 94). 
	Frutos e Produtos (art. 95):
São bens acessórios.
Frutos: são utilidades renováveis (sua percepção não diminui sua substância), produzidos periodicamente pelo bem principal. São classificados em naturais (ex: laranja); industriais (ex: produtos manufaturados) e civis (ex: juros).
 
Produtos: são utilidades não-renováveis, cuja utilização diminui sua substância (ex: carvão mineral).
Atenção: Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e os produtos podem ser objeto de negócio jurídico (art. 95). 
	Benfeitorias (Art. 96):
São melhoramentos feitos em bens móveis ou imóveis.
Voluptuárias: as benfeitorias de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor (art. 96 §1º).
Úteis: as benfeitorias que aumentam ou facilitam o uso do bem (art. 96 §2º).
Necessárias: as benfeitorias que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore (art. 96 §3º).
Atenção: não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou os acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor (art. 97).
	Bens Públicos (C.C. Arts. 98 - 103)
	São públicos os bens imóveis e móveis do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno (art. 98).
Bens de uso comum do povo (ex: rios, mares, praças, estradas etc.), (art. 99, I).
Bens de uso especial (da administração pública, inclusive os de suas autarquias), (art. 99, II).
Bens dominicais (patrimônio disponível, patrimônio fiscal): não destinados ao povo nem empregados no serviço público, mas disponíveis à administração para uso ou alienação na forma em que a lei autorizar, (art. 99, III).
	Atenção:
Também são considerados bens dominicais, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado, salvo se lei dispor o contrário, (art. 99, parágrafo único). 
 Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem sua qualificação, na forma que a lei determinar, (art. 100).
Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei, (art. 101).
Os bens públicos (quaisquer deles) não estão sujeitos ao usucapião, (art. 102).
O uso comum dos bens públicos podem ser gratuitos ou retribuídos, mas a entidade responsável por sua administração deve estabelecer isso legalmente, (art. 103).

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