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Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore Músculos dos Membros Superiores Segmentado em torocoapendicular, braço, antebraço e mão. 1. Plexo Braquial: É uma importante rede nervosa que supre o membro superior. Suas ramificações são maiores após o plexo cruzar a axila (a 1ª costela). É formado pelos quatro últimos ramos anteriores dos nervos cervicais (C5- C8), e o primeiro nervo torácico (T1), assim, constituindo as raízes do plexo braquial. Estes atravessam os músculos escalenos anterior e médio com a artéria subclávia. Na parte inferior do pescoço, as raízes do plexo se unem para formar três troncos: Superior (C5 e C6), médio (C7) e inferior (C8 e T1). Cada tronco se divide depois em ramos anteriores, nos quais suprem os músculos anterior do membro superior (flexores), e ramos posteriores, nos quais suprem o compartimento posterior (extensores). As divisões anteriores dos troncos superior e médio unem-se para formar o fascículo lateral. As divisão anterior do tronco inferior continua como fascículo medial, e as divisões posteriores de todos os três troncos unem-se para formar o fascículo posterior. Os fascículos são nomeados de acordo com sua relação com a artéria axilar. OBS: Plexo pré-fixado: C4-C8; pós-fixado: C6-T2. → BOXES AZUIS • Lesão do plexo braquial (Erb-Duchenne): lesões desse tipo podem causar paralisia e anestesia dos músculos suprimidos pelos nervos espinais C5 e C6 (deltoide, bíceps, braquial e braquiorradial). O Gabriela Perin – Turma 63 1 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore membro superior fica em adução, rotação medial e extensão: mão em “gorjeta de garçom”. Pode ocorrer também a neurite aguda do plexo braquial, amiotrofia neurológica e neurite braquial. Além de compressão dos fascículos, resulta em dor no braço, dormência, formigamento, eritema e fraqueza das mãos. • As lesões das partes inferiores do plexo braquial (paralisia de Klumpke), podem avulsionar as raízes dos nervos espinais da medula espinal. Os músculos curtos da mão são afetados, resultando em mão em garra, sendo a lesão em C8 – T1, e o nervo ulnar atingido. • Bloqueio do plexo braquial: injeção de um solução anestésica na bainha axilar ou imediatamente adjacente interrompe os impulsos nervosos e produz anestesia das estruturas supridas pelos ramos dos fascículos do plexo. 2. Músculos do Braço: Parte anterior (flexora), posterior (extensora), lateral (abdutora). Inervação comum: parte anterior: n. musculocutâneo (C5 – C7); parte lateral: n. axilar (C5 e C6); parte posterior: n. radial (C5 – T1). N. radial: sulco para o n. radial entre as cabeças medial e lateral do m. tríceps braquial; N. ulnar: trajeto medial pelo braço, passa por trás do epicôndilo medial, sendo um nervo mais superficial**; N. musculocutâneo: perfura o m. coracobraquial e emerge como n. cutâneo lateral do antebraço; N. mediano: segue anteriormente no braço; N. axilar: espirala-se no colo do úmero*. Conteúdo do espaço quadrangular. Gabriela Perin – Turma 63 2 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore Gabriela Perin – Turma 63 3 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore → BOXES AZUIS • Reflexo miotático bicipital: tensiona-se a aponeurose bicipital para verificar se há algum déficit neuronal nas raízes medulares do nervo musculocutâneo (nervos C5 e C6). No sinal positivo, o paciente flexiona involuntariamente o braço quando o tendão é tensionado. • Tendinite do músculo bíceps braquial (tendinite bicipital): geralmente causado por microtraumas repetidos; inflamação da bainha sinovial em esportes como beisebol e tênis. • Ruptura do tendão da cabeça longa do m. Bíceps braquial: devido, na maioria das vezes, ao desgaste do tendão no sulco intertubercular (comum em pessoas >35 anos); O ventre rapidamente contrai e forma uma bola distalmente ao tendão rompido, levando à “deformidade de Popeye”. Nadadores e arremessadores podem ser acometidos. • Lesão do nervo musculocutâneo: lesão rara e geralmente feita por faca. Causa paralisia dos músculos coracobraquial, braquial e bíceps braquial. Há enfraquecimento acentuado da flexão do braço e da supinação do antebraço. • Lesão do nervo radial: a lesão acima da origem de seus ramos causa paralisia nos músculos tríceps, braquiorradial, supinador e extensores do punho e do dedo. Há também perda da sensibilidade em áreas supridas por esse nervo. 3. Músculos do antebraço: Em geral, os músculos flexores do antebraço estão localizados na parte anterior, e os músculos extensores na parte posterior. O epicôndilo medial e a crista supraepicondilar são regiões de fixação dos músculos flexores do antebraço, e as formações laterais garantem a fixação dos músculos extensores. Assim, no compartimento anterior (flexor-pronador) do antebraço situam-se anteromedialmete, sendo supridos, principalmente, pelo nervo mediano, com uma exceção que é pelo nervo ulnar (FUC - flexor ulnar do carpo). E o compartimento posterior (extensor-supinador) situa-se posterolateralmente. Supridos pelo nervo radial (ramo profundo ou superficial). OBS: A fáscia, geralmente tem função de conter infecções e líquidos, pois delimitam compartimentos. • O musculocutâneo vira cutâneo lateral do antebraço, responsável apenas a sensibilidade da pele; • O nervo radial anda um pouco mais e se divide em nn. radiais superficial e profundo; • O n. mediano segue pelo antebraço entre os mm. FSD e FPD. Emite o n. interósseo anterior; • O n. ulnar segue distalmente sem emitir ramos. Compartimentos dos extensores: São 6, começando de lateral para medial; Limitados por bainhas tendíneas (sinoviais) e pelo retináculo dos extensores; 1º: abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar; 2º: os “irmãos”, extensores radiais longo e curto do carpo (ERLC e ERCC); 3º: “o que faltou no 1º” = extensor longo do polegar- macete: “um curto entre dois longos”; 4º: extensor dos dedos e extensor do indicador 5º: “o que faltou no 4º” = extensor do dedo mínimo 6º: extensor ulnar do carpo Gabriela Perin – Turma 63 4 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore Gabriela Perin – Turma 63 5 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore Nervos do antebraço: Gabriela Perin – Turma 63 6 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore → BOXES AZUIS • Lesão do nervo mediano: perda das flexões das articulações interfalângicas proximais do 1º ao 3º dedos e enfraquecimento da flexão do 4º e do 5º dedo (que são supridos pelo nervo ulnar), “mão de benção de padre” . • Tabaqueira Anatômica: Formada entre os tendões dos mm.: abdutor longo do polegar, extensor curto e extensor longo do polegar; “um curto entre dois longos”; Conteúdo: artéria radial; Assoalho: 2/3 do osso escafoide e 1/3 do osso trapézio. • Lesão do nervo ulnar: sinal da mão em “garra” Gabriela Perin – Turma 63 7 Bases Estruturais 1 – Anatomia - Resumo Moore • Lesão de nervo radial: sinal de mão caída. 4. Músculos da Mão: Nervos: o ramo profundo do n. radial acaba no antebraço. Não inerva mm., apenas prove a sensibilidade do dorso da mão;- n. mediano segue junto com os tendões dos mm. FSD e FPD no túnel do carpo e emite o ramo recorrente do n. mediano;- n. ulnar se divide em um ramo profundo e outro superficial; O n. mediano emite os nn. digitais palmares comuns para os 1º, 2º e 3º dedos e metade lateral do 4º dedo, enquanto o n. ulnar emite nn. digitais palmares comuns para a metade medial do 4º dedo e para o 5º dedo (sensibilidade). Gabriela Perin – Turma 63 8 Bases Estruturais 1 – Anatomia- Resumo Moore • Loja de Guyon ou túnel ulnar: Entre o hâmulo do hamato e o pisiforme. Seu teto é o m. palmar curto; Conteúdo: a. e n. Ulnar; Neuropatia do guidão: compressão do nervo contra o hâmulo do hamato. Causa parestesia do lado medial da mão e perda fraqueza de mm. intrínsecos da mão. Gabriela Perin – Turma 63 9
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