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RESUMO PROCESSO CIVIL RECURSOS EM ESPÉCIE

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Agravo de Instrumento 
~> Cabível contra decisões interlocutórias; 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões 
interlocutórias que versarem sobre: 
I - tutelas provisórias; 
II - mérito do processo; 
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do 
pedido de sua revogação; 
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte; 
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; 
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; 
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos 
embargos à execução; 
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; 
XII - (VETADO); 
XIII - outros casos expressamente referidos em lei. 
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra 
decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença 
ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no 
processo de inventário. 
Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 
485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença. 
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito 
a apenas parcela do processo, caso em que será impugnável por 
agravo de instrumento. 
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais 
dos pedidos formulados ou parcela deles: 
I - mostrar-se incontroverso; 
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 
355. 
§ 5o A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por 
agravo de instrumento. 
~> Art. 1015, I 
-''fumus boni juris'' e ''periculum in mora''; 
~>Art. 1015, II 
- DECISÃO INTERLOCUTÓRIA que não porá fim ao processo, mas que julga parcela 
do mérito; 
 
~> Art. 1015, III 
- Arbitragem é forma de heterocomposição, ou seja, entra participação de terceiro; 
 
~> Art. 1015, IV 
- Tanto na rejeição quanto na aceitação; 
 
~> Art. 1015, V 
- PERDER AJG, seja de início ou na revogação; 
 
~> Art. 1015, VI 
- PROVA; 
 
~> Art. 1015, VII 
- Limites subjetivos da coisa julgada (alcança todos os participantes); 
 
~> Art. 1015, VIII 
- APENAS a decisão que REJEITA; 
 
~> Art. 1015, IX 
- É como a coisa julgada o atingirá; 
 
~> Art. 1015, X 
- Também cabível na impugnação 
 
~> Art. 1015, XI 
- Tá 
 
~> Art. 1015, XII 
- Ex: lei do mandado de segurança, AQUI O PRAZO É DE 10 DIAS CORRIDOS. Art. 
7º, §1º LEI 12016/09 
 
~> Art. 1015, § único 
- Qualquer decisão interlocutória nestes ritos; 
 
~> Art. 354, § único 
- Extinção parcial do processo CABE AGRAVO 
 
~> Art. 356, § 5º 
- Julgamento antecipado parcial do mérito 
Processamento do Agravo de Instrumento 
 
~> Será dirigida DIRETAMENTE ao Tribunal Competente (TJ,TRF), por meio de 
petição; 
Art. 1.016. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao 
tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos: 
I - os nomes das partes; 
II - a exposição do fato e do direito; 
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o 
próprio pedido; 
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do 
processo. 
 
~> Requisitos: 
- Nome das partes 
- Exposição do fato e do direito 
- Razões do pedido de reforma e/ou invalidação 
- Nome e endereço dos advogados 
~> NA FALTA DE ALGUM(S), SERÁ INTIMADO PARA COMPLETAR; 
~> Conterá petição de interposição, razões recursais, peças obrigatórias e peças 
facultativas; 
~> Prazo para regulação: 5 DIAS. Do Contrário, será NÃO CONHECIDO 
 
~> Peças Obrigatórias: 
a) Cópia da petição inicial 
b) Cópia da contestação(se houver) 
c) Cópia da petição que ensejou a decisão agravada 
d) Cópia da decisão agravada 
e) Cópia da certidão de intimação ou outro documento oficial 
f) Cópia das procurações outorgadas(Agravante e agravado-se houver) 
g) Guia de custas 
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída: 
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da 
petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, 
da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que 
comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos 
advogados do agravante e do agravado; 
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos 
referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de 
sua responsabilidade pessoal; 
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis. 
 
~> Processo Eletrônico 
~> PRAZO: 15 DIAS ÚTEIS 
~> Petição do agravo de instrumento deve ser dirigida diretamente ao tribunal 
competente (TJ/TRF) 
Art. 1.017. A petição de agravo de instrumento será instruída: 
§ 1o Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das 
respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme 
tabela publicada pelos tribunais. 
~> No processo eletrônico NÃO existem custas do porte e retorno 
 
~> Art. 1018 
Art. 1018 O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do 
processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do 
comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que 
instruíram o recurso. 
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o 
relator considerará prejudicado o agravo de instrumento. 
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência 
prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do 
agravo de instrumento. 
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que 
arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo 
de instrumento. 
~> Dá a possibilidade do juízo de retratação em sede de AGRAVO DE 
INTRUMENTO; 
~> Art. 1018, §1º 
~> A interposição deverá ser comprovada em 3 DIAS; 
~> Comunicará ao TJ, e o AI não será conhecido; 
~> Poderá interpor AI a outra parte prejudicada pelo juízo de retratação; 
~> Poderá ocorrer retratação parcial, logo, o AI será analisado na matéria mantida; 
 
NÃO SENDO ELETRÔNICO OS ATOS, 
O AGRAVANTE TEM O ÔNUS DE JUNTAR 
A CÓPIA DO AI NO PROCESSO, COM A RELAÇÃO 
DOS DOCUMENTOS APRESENTADOS 
 
 
 
A NÃO COMUNICAÇÃO DA INTERPOSIÇÃO 
DE AI, GAVENDO COMPROVAÇÃO E ARGUIÇÃO 
PELO AGRAVADO, IMPORTARÁ EM SEU 
NÃO CONHECIMENTO, Art. 1018, §3º 
SERÁ INADMISSÍVEL 
agravo interno 
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo 
interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao 
processamento, as regras do regimento interno do tribunal. 
§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará 
especificadamente os fundamentos da decisão agravada. 
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para 
manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do 
qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo 
órgão colegiado, com inclusão em pauta. 
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da 
decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno. 
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente 
inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão 
colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar 
ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor 
atualizado da causa. 
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao 
depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da 
Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o 
pagamento ao final. 
~> Decisão proferida pelo relator (decisão MONOCRÁTICA);~> Será interposto para o respectivo órgão colegiado, e disciplinado pelo artigo 1021, 
além do regimento interno do Tribunal; 
~> O AGRAVO DEVE IMPUGNAR ESPECIFICADAMENTE E 
FUNDAMENTADAMENTE A DECISÃO AGRAVADA; 
~> Não admite fundamentações genéricas; 
~> Deve conter um pedido de reforma; 
~> É dirigido ao Relator cuja decisão de ataca; 
~> O Relator intimará a parte contrária para contrarrazoar em 15 DIAS ÚTEIS; 
~> CABE JUÍZO DE RETRATAÇÃO; 
~> Se não houver retratação, o Relator o incluirá em pauta para o julgamento; 
~> Quando o agravo interno for declarado MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE 
ou INADMISSÍVEL em decisão UNÂNIME, o Órgão Colegiado, em decisão 
FUNDAMENTADA condenará o agravante a pagar AO AGRAVADO multa de 1% a 
5% do valor atualizado da causa; 
~> A interposição de qualquer outro recurso fica condicionada ao pagamento, SALVO 
se gozar de AJG, ou Fazenda Pública; 
embargos de declaraCAO 
 
~> PRAZO: 5 DIAS ÚTEIS; 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão 
judicial para: 
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se 
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; 
III - corrigir erro material. 
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: 
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos 
repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao 
caso sob julgamento; 
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. 
Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, 
em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, 
contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. 
§ 1o Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229. 
§ 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no 
prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual 
acolhimento implique a modificação da decisão embargada. 
Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. 
§ 1o Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na 
sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa 
sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente. 
§ 2o Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão 
de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão 
prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente. 
§ 3o O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como 
agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que 
determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 
(cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las 
às exigências do art. 1.021, § 1o. 
§ 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique 
modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver 
interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de 
complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da 
modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da 
decisão dos embargos de declaração. 
§ 5o Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a 
conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte 
antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será 
processado e julgado independentemente de ratificação. 
Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o 
embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os 
embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o 
tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou 
obscuridade. 
Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito 
suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. 
§ 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser 
suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a 
probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a 
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação. 
§ 2o Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, 
o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o 
embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por 
cento sobre o valor atualizado da causa. 
§ 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente 
protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor 
atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará 
condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da 
Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a 
recolherão ao final. 
§ 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) 
anteriores houverem sido considerados protelatórios. 
 
 
~> Baseia-se no Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição; 
~> A tutela jurisdicional deve ser completa e clara; 
~> NÃO visa obter: 
 REFORMA 
 ANULAÇÃO; 
~> VISA: 
 CORRIGIR DEFEITOS(obscuridade e/ou contradição) 
 CORRIGIR OMISSÕES 
 CORRIGIR ERRO MATERIAL 
~> Cabível contra QUALQUER decisão judicial; 
~> O OBJETIVO é fazer com que se profira decisão judicial SEM lacunas, 
obscuridades, contradições ou erros materiais; 
~> FUNDAMENTAÇÃO VINCULADA, isto é, só pode ser interposto se a situação se 
encaixar nas hipóteses legais; 
~> Qualquer das partes, sucumbente ou vencedora, têm interesse de interpor ED; 
~> É recurso considerado atípico; 
~> Considera-se a decisão OMISSA quando não fizer referência a alguma tese 
apresentada; 
~> NÃO estão sujeitos ao preparo; 
~> Existem as hipóteses do PRAZO EM DOBRO; 
~> Caso eventual acolhimento dos ED implique em modificação da decisão, o Juiz 
intimará a outra parte para contrarrazões; 
~> Caso uma das partes interponha ED, que possui efeito interruptivo, e a outra parte 
interponha recurso cabível à espécie(apelação, agravo), após o julgamento dos ED, será 
oportunizado à parte que já interpôs o recurso, aditá-lo NO LIMITE das modificações 
dadas pelos ED; 
~> O juiz tem o prazo de 5 dias para julgar os ED (prazo impróprio); 
~> São julgados pelo MESMO ÓRGÃO que proferiu a decisão impugnada; 
~> Interrompem o prazo dos recursos; 
 
recurso especial - reSP 
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 
Art. 105, CF. Compete ao Superior Tribunal de 
Justiça: 
III - julgar, em recurso especial, as causas 
decididas, em única ou última instância, pelos 
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais 
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, 
quando a decisão recorrida: 
~> Art. 105, III, CF; 
~> ÚNICA(causa de competência originária dos tribunais) e ÚLTIMA(esgotamento dos 
recursos ordinários) instância; 
~> INTERPRETA LEI FEDERAL 
 
 
~> FUNÇÃO REsp: 
 Manter a autoridade e unidade de Lei Federal; 
 
 
 
Hipóteses 
de Cabimento 
Contrariar Tratado ou Lei 
Federal, ou ainda negar-
lhes vigência 
Válido ato de Governo 
Local contestado em 
face de Lei Federal 
Lei Federal com 
interpreção diferente de 
Outro Tribual 
RECUSO EXTRAORDINARIO - RE 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
~> Art. 102, III, CF; 
 
Art. 102, CF. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, 
a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em 
única ou última instância, quando a decisão recorrida 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta 
Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
~> Causas decididas em ÚNICA ou ÚLTIMA instância 
 
 
 
PONTOS EM COMUM RE/REsp 
 
1) Decidem questões de DIREITO; 
2) São recursosde ESTRITO DIREITO; 
3) Examina-se a decisão para encontrar um ERRO DE DIREITO; 
4) Visam preservar o DIREITO OBJETIVO e sua eficácia; 
5) Comportam a modalidade adesiva; 
6) Só cabem quando esgotadas as instâncias ordinárias; 
7) Quando forem interpostos ambos, devem ter peças autônomas; 
8) São desprovidos de efeito suspensivo. Porém existem exceções; 
 
 
~> Poderá ser requerido o efeito suspensivo desde que se comprove o ''fumus boni juris'' 
e o ''periculum in mora'' 
 
1º Ao Tribunal Superior(STJ,STF), no período compreendido entre a publicação da 
decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado prevento; 
2º Ao Relator se o recurso já foi distribuído; 
3º Ao Presidente ou ao Vice-Presidente do Tribunal recorrido no período compreendido 
entre a interposição do recurso e a decisão de admissão do mesmo; 
 
PREQUESTIONAMENTO 
 
''Diz-se prequestionada a matéria quando o Órgão julgado haja adotado o 
entendimento explícito a respeito.'' Nelson Nery Junior. 
 
 
Compete 
Ato que ontrariar 
disposição da CF 
Declarar a 
inconstituicionalidade de 
Tratado ou Lei Federal 
(ADIN, ADC, ADPF) 
Julgar Válido Lei ou ato de 
Governo Local em face da 
CF 
Julgar válida Lei Local 
contestada em face de Lei 
Federal 
FINALIDADES 
 
a) evitar a supressão de instância de tal modo que nenhum Juiz ou Tribunal deixe de 
analisar a questão ATÉ o envio ao Tribunal Superior; 
 
SÚMULA 281 STF 
É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na 
Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada. 
b) manter a ordem constitucional das instâncias no sistema jurídico brasileiro segundo a 
ordem de juízos e Tribunais; 
c) evitar a surpresa da parte contrária na medida em que poderia desconhecer a matéria 
analisada em grau de RE/REsp na hipótese de ausência de presquestinamento; 
 
OBS¹: A MERA INTERPOSIÇÃO DE ED JÁ É O SUFICIENTE PARA 
''PREQUESTIONAR'' 
~> Ainda que rejeitados, caberá RE/REsp contra o acórdão originário, pois a matéria 
está prequestinada; 
OBS²: Prejudicada a súmula 211 STJ, que exigia prequestionamento EXPRESSO e 
admitida a súmula 356 STF que admite prequestinament tácito; 
 
 
 
RE 
REPERCUSSÃO GERAL 
 
Econômico 
Político 
Social 
Jurídico 
Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso 
extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos 
deste artigo. 
§ 1
o
 Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do 
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do 
processo. 
§ 2
o
 O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo 
Supremo Tribunal Federal. 
§ 3
o
 Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que: 
I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal; 
II - tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos; 
II – (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) 
III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da 
Constituição Federal. 
§ 4
o
 O relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita 
por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. 
§ 5
o
 Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão 
do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a 
questão e tramitem no território nacional. 
§ 6
o
 O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem, que 
exclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso extraordinário que tenha sido interposto 
intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse 
requerimento. 
§ 7
o
 Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 6
o
 caberá agravo, nos termos do art. 1.042. 
§ 7º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 6º ou que aplicar entendimento firmado em 
regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos caberá agravo interno. 
 (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) 
§ 8
o
 Negada a repercussão geral, o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará 
seguimento aos recursos extraordinários sobrestados na origem que versem sobre matéria idêntica. 
§ 9
o
 O recurso que tiver a repercussão geral reconhecida deverá ser julgado no prazo de 1 (um) ano e 
terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas 
corpus. 
§ 10. Não ocorrendo o julgamento no prazo de 1 (um) ano a contar do reconhecimento da repercussão 
geral, cessa, em todo o território nacional, a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal. 
§ 10. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) 
§ 11. A súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no diário 
oficial e valerá como acórdão. 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe: 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões 
constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do 
recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pela 
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
 
Lei 11418/2006 
Art. 1
o
 Esta Lei acrescenta os arts. 543-A e 543-B à Lei n
o
 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código 
de Processo Civil, a fim de regulamentar o § 3
o
 do art. 102 da Constituição Federal. 
Art. 2
o
 A Lei n
o
 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, passa a vigorar acrescida 
dos seguintes arts. 543-A e 543-B: 
“Art. 543-A. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso 
extraordinário, quando a questão constitucional nele versada não oferecer repercussão geral, nos 
termos deste artigo. 
§ 1
o
 Para efeito da repercussão geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do 
ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da 
causa. 
§ 2
o
 O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo 
Tribunal Federal, a existência da repercussão geral. 
§ 3
o
 Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou 
jurisprudência dominante do Tribunal. 
§ 4
o
 Se a Turma decidir pela existência da repercussão geral por, no mínimo, 4 (quatro) votos, ficará 
dispensada a remessa do recurso ao Plenário. 
§ 5
o
 Negada a existência da repercussão geral, a decisão valerá para todos os recursos sobre matéria 
idêntica, que serão indeferidos liminarmente, salvo revisão da tese, tudo nos termos do Regimento 
Interno do Supremo Tribunal Federal. 
§ 6
o
 O Relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita 
por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. 
§ 7
o
 A Súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no Diário 
Oficial e valerá como acórdão.” 
“Art. 543-B. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica controvérsia, a 
análise da repercussão geral será processada nos termos do Regimento Interno do SupremoTribunal 
Federal, observado o disposto neste artigo. 
§ 1
o
 Caberá ao Tribunal de origem selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e 
encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo 
da Corte. 
§ 2
o
 Negada a existência de repercussão geral, os recursos sobrestados considerar-se-ão 
automaticamente não admitidos. 
§ 3
o
 Julgado o mérito do recurso extraordinário, os recursos sobrestados serão apreciados pelos 
Tribunais, Turmas de Uniformização ou Turmas Recursais, que poderão declará-los prejudicados ou 
retratar-se. 
§ 4
o
 Mantida a decisão e admitido o recurso, poderá o Supremo Tribunal Federal, nos termos do 
Regimento Interno, cassar ou reformar, liminarmente, o acórdão contrário à orientação firmada. 
§ 5
o
 O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal disporá sobre as atribuições dos Ministros, 
das Turmas e de outros órgãos, na análise da repercussão geral.” 
Art. 3
o
 Caberá ao Supremo Tribunal Federal, em seu Regimento Interno, estabelecer as normas 
necessárias à execução desta Lei. 
 
 
~> Decisão Irrecorrível; 
~> Apreciação é de competência do pleno do STF por 2/3(8); 
~> Repercusão geral presumida - Art. 1035 §3º 
-Súmula/Jurisprudência do STF 
- Acórdão = inconstitucionalidade de Tratado ou LF 
 
 
RE/REsp Repetitivo 
ou Julgamento por Amostragem 
 
Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com 
fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as 
disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal 
e no do Superior Tribunal de Justiça. 
§ 1
o
 O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal selecionará 
2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo 
Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão 
do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na 
região, conforme o caso. 
§ 2
o
 O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente, que exclua da decisão de 
sobrestamento e inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário que tenha sido interposto 
intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse 
requerimento. 
§ 3º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 2º caberá apenas agravo interno. 
§ 4
o
 A escolha feita pelo presidente ou vice-presidente do tribunal de justiça ou do tribunal regional 
federal não vinculará o relator no tribunal superior, que poderá selecionar outros recursos 
representativos da controvérsia. 
§ 5
o
 O relator em tribunal superior também poderá selecionar 2 (dois) ou mais recursos representativos 
da controvérsia para julgamento da questão de direito independentemente da iniciativa do presidente 
ou do vice-presidente do tribunal de origem. 
§ 6
o
 Somente podem ser selecionados recursos admissíveis que contenham abrangente argumentação e 
discussão a respeito da questão a ser decidida. 
 
~> Multiplicidade de RE ou REsp; 
~> Mesma questão de direito (idêntica) 
~> AFETAÇÃO (julga alguns e os outros aguardam) 
~> Processos SOBRESTADOS são aqueles parados aguardando o julgamento 
repetitivo; 
~> O §6º do 1036 fala sobre o recurso mais ''completo''; 
~> AFETAÇÃO : RECURSOS PARADIGMAS representam a controvérsia; 
~> O Presidente/Vice-Presidente do TJ/TRF selecionará 2 ou mais recursos 
representativos da controvérsia que serão encaminhados ao STF/STJ 
~> Art. 1036, §4º 
~> O relator do Tri. Superior poderá requerer o envio de mais recursos representativos 
da controvérsia para julgamento. Art. 1036 §4§ 
~> Art. 1036, §5º 
~> Os demais recursos análogos serão sobrestados, aguardando o julgamento dos 
PARADIGMAS. Art. 1036, §1º 
~> A suspensão feita pelo Tribunal inferior é PROVISÓRIA, dependendo da 
confirmação ou eventual ampliação/revogação pelo relator do Tribunal Superior. Art 
1037, II e §1º; 
~> Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de 1 ANO à contar da afetação e 
terão preferência sobre os demais feitos (Exceto HC# ) 
~> A afetação NÃO leva em conta a vontade das partes; 
 - IMPOSITIVA: Art. 1037, §8º 
 - demonstrada a diferença entre a questão do processo e o recurso afetado, 
 poderá pedir o prosseguimento. Art. 1037, §9º 
 
Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do 
pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual: 
I - identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento; 
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou 
coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional; 
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais 
regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia. 
§ 1
o
 Se, após receber os recursos selecionados pelo presidente ou pelo vice-presidente de tribunal de 
justiça ou de tribunal regional federal, não se proceder à afetação, o relator, no tribunal superior, 
comunicará o fato ao presidente ou ao vice-presidente que os houver enviado, para que seja revogada a 
decisão de suspensão referida no art. 1.036, § 1
o
. 
§ 3
o
 Havendo mais de uma afetação, será prevento o relator que primeiro tiver proferido a decisão a 
que se refere o inciso I do caput. 
§ 4
o
 Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de 1 (um) ano e terão preferência sobre os 
demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus. 
§ 6
o
 Ocorrendo a hipótese do § 5
o
, é permitido a outro relator do respectivo tribunal superior afetar 2 
(dois) ou mais recursos representativos da controvérsia na forma do art. 1.036. 
§ 7
o
 Quando os recursos requisitados na forma do inciso III do caput contiverem outras questões além 
daquela que é objeto da afetação, caberá ao tribunal decidir esta em primeiro lugar e depois as demais, 
em acórdão específico para cada processo. 
§ 8
o
 As partes deverão ser intimadas da decisão de suspensão de seu processo, a ser proferida pelo 
respectivo juiz ou relator quando informado da decisão a que se refere o inciso II do caput. 
§ 9
o
 Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no 
recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo. 
§ 10. O requerimento a que se refere o § 9
o
 será dirigido: 
I - ao juiz, se o processo sobrestado estiver em primeiro grau; 
II - ao relator, se o processo sobrestado estiver no tribunal de origem; 
III - ao relator do acórdão recorrido, se for sobrestado recurso especial ou recurso extraordinário no 
tribunal de origem; 
IV - ao relator, no tribunal superior, de recurso especial ou de recurso extraordinário cujo 
processamento houver sido sobrestado. 
§ 11. A outra parte deverá ser ouvida sobre o requerimento a que se refere o § 9
o
, no prazo de 5 
(cinco) dias. 
§ 12. Reconhecida a distinção no caso: 
I - dos incisos I, II e IV do § 10, o próprio juiz ou relator dará prosseguimento ao processo; 
II - do inciso III do § 10, o relator comunicará a decisão ao presidente ou ao vice-presidente que 
houver determinado o sobrestamento, para que o recurso especial ou o recurso extraordinário seja 
encaminhado ao respectivo tribunal superior, na forma do art. 1.030, parágrafo único. 
§ 13. Da decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 9
o
 caberá: 
I - agravo de instrumento,se o processo estiver em primeiro grau; 
II - agravo interno, se a decisão for de relator. 
~> Art. 1037, §11 
~> Art. 1037, §13 
Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: 
I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos 
especiais ou extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a 
orientação do tribunal superior; 
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de 
competência originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o 
acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior; 
III - os processos suspensos em primeiro e segundo graus de jurisdição retomarão o curso 
para julgamento e aplicação da tese firmada pelo tribunal superior; 
IV - se os recursos versarem sobre questão relativa a prestação de serviço público objeto de 
concessão, permissão ou autorização, o resultado do julgamento será comunicado ao 
órgão, ao ente ou à agência reguladora competente para fiscalização da efetiva aplicação, 
por parte dos entes sujeitos a regulação, da tese adotada. 
§ 1o A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, antes de 
proferida a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso 
representativo da controvérsia. 
§ 2o Se a desistência ocorrer antes de oferecida contestação, a parte ficará isenta do 
pagamento de custas e de honorários de sucumbência. 
§ 3o A desistência apresentada nos termos do § 1o independe de consentimento do réu, 
ainda que apresentada contestação. 
Art. 1.041. Mantido o acórdão divergente pelo tribunal de origem, o recurso especial ou 
extraordinário será remetido ao respectivo tribunal superior, na forma do art. 1.036, § 1o. 
§ 1o Realizado o juízo de retratação, com alteração do acórdão divergente, o tribunal de 
origem, se for o caso, decidirá as demais questões ainda não decididas cujo enfrentamento 
se tornou necessário em decorrência da alteração. 
§ 2º Quando ocorrer a hipótese do inciso II do caput do art. 1.040 e o recurso versar sobre 
outras questões, caberá ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, depois do 
reexame pelo órgão de origem e independentemente de ratificação do recurso, sendo 
positivo o juízo de admissibilidade, determinar a remessa do recurso ao tribunal superior 
para julgamento das demais questões. 
~> Art. 1040 - EFICÁCIA VINCULANTE 
~> Art. 1034, § único, CPC 
~> Extensão do Efeito Devolutivo 
~> Devolve-se ao Tribunal Superior o conhecimento dos demais fundamentos para a 
solução do recurso, ainda que a matéria não tinha sido prequestinada; 
 
PROCEDIMENTO 
 
~> Ambos são interpostos perante o Presidente/Vice do Tribunal recorrido em 
PETIÇÕES DISTINTAS; 
~> Recebido o recurso pela Secretaria do Tribunal(TJ/TRF), o recorrido será 
INTIMADO para apresentar contrarrazões no prazo de 15 DIAS; 
~> Findo o prazo, o Pres./Vice deverá: 
 a) NEGAR seguimento: 
 -RE discutir questão constitucional em que o Supremo NÃO tenha reconhecido 
 existência de repercussão geral ou RE interposto contra acórdão que esteja EM 
 CONFORMIDADE com entendimento do STF em repercussão geral; 
 -RE/REsp interposto contra acórdão que esteja em CONFORMIDADE com 
 entendimento do STF/STJ exarado no regime de recurso repetitivo; 
 b) encaminhar o processo ao Órgão Julgador para o Juízo de retratação quando o 
 acórdão recorrido DIVERGIR do entendimento do STF/STJ nos casos de 
 repercussão geral e recurso repetitivo; 
 c) sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo, 
 AINDA não decidido pelo STF/STJ 
 d) selecionar o recurso como representativo da controvérsia; 
 
REALIZADO O JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE REMETE O FEITO 
PRIMEIRAMENTE AO STJ, MESMO HAVENDO OS 2 RECURSOS(RE/REsp) 
 
Art. 1.031. Na hipótese de interposição conjunta de recurso extraordinário e recurso especial, os autos 
serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. 
§ 1
o
 Concluído o julgamento do recurso especial, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal 
Federal para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado. 
§ 2
o
 Se o relator do recurso especial considerar prejudicial o recurso extraordinário, em decisão 
irrecorrível, sobrestará o julgamento e remeterá os autos ao Supremo Tribunal Federal. 
 
OBS!: Se o REsp é dependente de alguma interpretação de será dada no RE, o STJ 
remeterá os autos para análise primeiramente do STF. Porém, se o STF entender que é 
decisão equivocada, encaminhará novamente ao STJ. 
 
 
 ~> É o terceiro que intervém na causa para levar ao Julgador a respeito da questão a ser 
discutida; 
~> Art. 1036, §4º 
~> Art. 136, CPC 
 
 
 
~> STF 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe: 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos 
em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; 
 -exceto HC 
-Única instância - só as decisões coletivas dos tribunais e não as singulares dos relatores 
ou presidentes desafiam a ROC 
-As decisões dos singulares caberá agravo interno; 
-''denegatória'': improcedentes com resolução de mérito, sem resolução do mérito e 
procedência parcial; 
- decisão concessiva caberá apenas recurso extraordinário, se for o caso; 
 
~> STJ 
 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
II - julgar, em recurso ordinário: 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou 
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do 
outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais 
Federais ou pelos Tribunais dos Estados, DF e Territórios, quando DENEGATÓRIA(do 
contrário, não cabe) a decisão; 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um 
lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; 
 
-quando a decisão for concessiva caberá APENAS RE(matérias constitucional), se for o 
caso; 
-tem cabimento contra decisões proferidas por Juiz Federal; 
 
~> Equivale a uma apelação no âmbito do STF e do STJ, com objetivo de reapreciar as 
deciões proferidas na competência originária desses tribunais; 
~> é um recurso de DEVOLUTIVIDADE AMPLA dirigido ao STJ/STF, tendo lugar 
em matérias cíveis atribuídas à competência originária destes tribunais; 
~> Busca obter reforma ou anulação dos acórdãos, nas hipóteses mencionadas na CF e 
no Art. 1027, CPC 
Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: 
I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de 
injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão; 
II - pelo Superior Tribunal de Justiça: 
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos 
tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; 
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de 
outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. 
§ 1
o
 Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões interlocutórias caberá agravo 
de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015. 
§ 2
o
 Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3
o
, e 1.029, § 5
o
. 
Art. 1.028.Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea “b”, aplicam-se, quanto aos 
requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento 
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 
§ 1
o
 Na hipótese do art. 1.027, § 1
o
, aplicam-se as disposições relativas ao agravo de instrumento e o 
Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. 
§ 2
o
 O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, alínea “a”, deve ser interposto perante o tribunal de 
origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimação do recorrido para, em 15 
(quinze) dias, apresentar as contrarrazões. 
§ 3
o
 Findo o prazo referido no § 2
o
, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior, 
independentemente de juízo de admissibilidade. 
 
~> Embora a CF preveja as hipóteses de cabimento, essas hipóteses NÃO são taxativas, 
não possuindo fundamentação vinculada, portanto, não interessando, assim, a natureza 
da questão jurídica enfrentada; 
~> Os requisitos de admissibilidade são comuns a qualquer recurso, basta haver 
legitimidade e sucumbência para o interessado recorrer; 
~> O prazo é de 15 DIAS e deve ser interposto junto ao Tribunal Superior de origem 
junto ao Presidente ou Vice, que intimará o recorrido para contrarrazões em igual prazo 
(Art. 1028, §2º); 
~> Distribuído o recurso poderá o relator não conhecer dele, negar-lhe ou dar-lhe 
provimento em decisão monocrática, da qual caberá agravo interno para o 
Colegiado.Art. 1021; 
~> O tribunal competente pode decidir desde logo o recurso, ainda que a extinção do 
processo tenha ocorrido sem resolução do mérito, sempre que a ação estiver apta a 
julgamento - Teoria da Causa Madura - 1013, §3 e 1027, §2º; 
~> Não possui, em regra, efeito suspensivo, mas o recorrente pode requerer com base 
no art. 1027, §2º e 1029§5, do CPC

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