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Artigo Cientifico

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Como escrever um artigo científico passo-a-passo
Como escrever um artigo científico é uma dúvida muito comum entre estudantes de graduação e de pós-graduação. Afinal, a publicação de artigos faz parte do cotidiano de quem trabalha com Ciência, e tem sido motivo de muita pressão para estudantes e pesquisadores.
Mas antes de começar a discussão sobre como escrever um artigo científico, faz-se necessário dois avisos:
1. A estrutura de artigo científico adotada neste texto é mais adequada às pesquisas experimentais. As Ciências Sociais e as Ciências Humanas, por exemplo, podem adotar estruturas e estilos de redação diferentes.
2. Não existem regras rígidas ou receitas prontas para escrever um artigo científico. Utilize essa discussão apenas como ponto de partida e de reflexão sobre a elaboração de trabalhos acadêmicos.
Para escrever um artigo científico de qualidade é preciso ter primeiro um bom conhecimento sobre o método científico. Ao estudar determinado tema, você encontrou um problema interessante. Fez uma revisão bibliográfica e não encontrou a solução para este problema. Assim, você decidiu encontrar uma resposta. Elaborou um projeto de pesquisa, realizou a pesquisa e acredita ter encontrado uma solução adequada. Por fim, é preciso divulgar sua descoberta à comunidade acadêmica, para ser discutida e avaliada por outros cientistas (Barros e Lehfeld, 2007).
Esta última etapa é realizada por meio da publicação de artigos científicos, e constitui o principal motivo para escrever um artigo científico.
É importante ressaltar que o “enriquecimento” do seu currículo na Plataforma Lattes, a melhor classificação do seu Programa de Pós-Graduação na Avaliação da Capes e uma eventual progressão funcional, só para citar alguns exemplos, são apenas consequências naturais da prática da Ciência de alto nível. Estes não são, portanto, bons motivos para escrever um artigo científico.
Agora que você já sabe os motivos para escrever um artigo científico, vamos às dicas.
Escolha o periódico antes de começar a escrever um artigo científico
Escolher a revista científica adequada para a publicação do seu artigo antes de começar a escrevê-lo irá lhe poupar muito tempo em adequações às normas e ao estilo da revista, pois o artigo já será escrito, desde o início, de acordo com estes critérios (Perovano, 2014).
Além da economia de tempo, escrever o artigo de acordo com as características e orientações do periódico científico desejado pode aumentar consideravelmente as chances do artigo ser aceito para publicação.
Para escolher a revista científica mais adequada para a submissão do seu artigo, verifique entre as revistas que são referência na sua área, quais publicam artigos com o mesmo enfoque da sua pesquisa. Informe-se sobre a abrangência, considere as áreas de trabalho dos membros do comitê editorial e conheça o público-alvo da revista. Assegure-se que o problema e o tipo de pesquisa do seu trabalho estão de acordo com o escopo da revista.
Procure o Fator de Impacto da revista para ter uma noção do grau de novidade esperado para o artigo. O Fator de Impacto pode ser consultado no Journal Citation Reports (com o acesso via proxy ao Portal de Periódicos da Capes ou de um computador de uma instituição conveniada, clique em “establish a new session“). Verifique também a classificação do periódico no Qualis da Capes.
Faça uma média do intervalo de tempo decorrido entre a submissão e a publicação dos artigos publicados nos últimos números da revisa. Por fim, observe se existe a cobrança de taxa de submissão, e se será possível arcar com as despesas de submissão e, eventualmente, de tradução do artigo.
Após escolher o periódico científico, leia atentamente os últimos artigos publicados, repare na forma de apresentação das informações, gráficos e tabelas; leia também a página “instruções aos autores”, verifique o formato das citações e das referências bibliográficas, as normas editoriais e os critérios de avaliação dos artigos (Santos, 2015).
A sequência da redação não precisa ser a mesma das seções do artigo
Embora a maioria dos artigos obedeçam a uma sequência padrão (Introdução, Material e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões e Referências Bibliográficas), a redação do artigo não precisa necessariamente seguir essa mesma ordem.
Alguns autores sugerem que você comece a escrever um artigo científico pelos objetivos e pelas conclusões do trabalho, de acordo com a análise crítica dos resultados encontrados. Desta forma, é possível ter uma visão clara da pergunta que você gostaria de responder com a sua pesquisa (objetivos) e quais respostas você encontrou (conclusões). As conclusões são o ponto forte do seu estudo e o guia para a estruturação do texto. Com as conclusões em mente, será mais fácil identificar e discutir os resultados que sustentam essas conclusões (Medeiros e Tomasi, 2008).
Já outros autores acreditam que seja melhor começar a escrever um artigo científico pelo seu resumo. Com isso, você não iniciaria a redação de um artigo científico antes de ter uma noção clara do que pretende escrever (Aquino, 2012).
Mas a forma mais produtiva de escrever um artigo científico é começar pelas partes com as quais você se sente mais confortável. E você pode escrever outras partes do artigo à medida em que pensa nelas.
Em algum momento, você estará escrevendo em várias sessões. Desta maneira, você baseia sua construção naqueles aspectos do seu estudo que lhe parecem mais interessantes. Ou seja, pense naquilo que interessa a você, comece escrevendo sobre isso e então prossiga construindo a partir daí.
Para não perder a sequência lógica entre os assuntos de uma seção do artigo, faça em uma folha à parte um roteiro prévio, elencando as informações e discussões que aquela seção deverá conter, e a ondem em que elas aparecerão no texto.
A redação do artigo científico
Introdução
A introdução, como o próprio nome sugere, serve para introduzir o leitor ao tema da pesquisa, ao problema estudado, aos principais conceitos envolvidos e aos trabalhos já realizados até o momento. É aquela seção em você “vende o seu peixe”, esclarece a importância da pesquisa e a relevância para a área. Faça uma descrição sucinta de pesquisas anteriores. No último parágrafo, comece por ressaltar o ineditismo da pesquisa e descreva claramente o objetivo proposto para a pesquisa (Santos, 2015).
Embora esteja disposta nas páginas iniciais de um artigo científico, a introdução é mais facilmente elaborada quando a discussão e as conclusões já tiverem sido redigidas, ou seja, quando já se tem uma visão do conjunto do trabalho. O texto de introdução, além de bem escrito, deverá se constituir em um convite atrativo para a continuidade da leitura do artigo. Alguns poucos parágrafos serão suficientes (Matias, 2012).
Uma maneira prática de saber se a introdução de um artigo científico ficou bem redigida é apagar a parte dos objetivos da pesquisa e entregar o texto de introdução para outra pessoa que também seja da área ler. Se ao ler apenas a introdução, a pessoa conseguir acertar qual problema de pesquisa foi estudado, parabéns! Você fez um excelente trabalho!
Estrutura básica:
– Antecedentes do problema.
– Descrição do problema.
– Trabalhos já realizados.
– Aplicabilidade e originalidade da pesquisa.
– Objetivo (problema de pesquisa).
Erros comuns:
– Orientação mais empírica que teórica.
– Introdução muito longa, incluindo trechos que poderiam ser melhor utilizados na discussão.
– Detalhes excessivos na descrição de estudos prévios.
– “Reinvenção da roda”, especialmente na primeira sentença ou parágrafo.
– Omissão de estudos diretamente relevantes.
– Terminologia confusa.
– Citações incorretas.
Material e métodos
Se você preparou um projeto de pesquisa detalhado, agora será recompensado! Pegue o projeto e comece a conferir a seção “material e métodos”. Troque o tempo do verbo, do futuro para o passado, e então faça as inclusões ou mudançasde maneira que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você realizou em sua pesquisa.
A seção “material e métodos” deve possibilitar ao leitor avaliar o delineamento da pesquisa, o tamanho da amostra e como ela foi determinada, os materiais e procedimentos utilizados, as variáveis analisadas e as análises estatísticas realizadas. Questões éticas ou de consentimento, quando necessárias, também devem ser informadas. As informações dessa seção são fundamentais para compreender os resultados encontrados, pois revelam a forma como eles foram obtidos, e possibilitam a replicabilidade da pesquisa (Lakatos e Marconi, 2010).
Estrutura básica:
– Local e condições experimentais.
– Delineamento e tratamentos.
– Controle das condições experimentais.
– Variáveis (avaliações).
– Análise estatística.
Erros comuns:
– Informação inadequada para avaliação ou replicação.
– Descrições detalhadas de métodos padronizados e publicados.
– Deixar de explicar análises estatísticas não usuais.
– Participantes muito heterogêneos.
– Medidas não validadas; de confiabilidade fraca ou desconhecida.
Resultados
Na apresentação dos resultados, gráficos e figuras geralmente facilitam a observação dos efeitos, se comparados com as tabelas. Entretanto, as tabelas levam vantagem quando valores numéricos específicos são importantes. Nestes casos, artigos com tabelas irão obter um maior número de citações, porque outros pesquisadores podem usar seus dados como base de comparação (Vianna, 2001).
Procure promover descrições claras e organizadas dos resultados, sem repetir no texto os dados já expostos em gráficos e tabelas. Ao escrever um artigo científico, inclua na redação final apenas os resultados que são necessários para a corroboração de suas conclusões (Andrade, 2014).
Estrutura básica:
– Resultados da análise estatística.
– Estatísticas descritivas (médias, desvio padrão e correlações)
– Estatísticas inferenciais
– Relatar a significância e a amplitude dos dados.
– Análises adicionais (usualmente post hoc).
Erros comuns:
– Tabelas e figuras complexas, incompreensíveis.
– Repetição dos dados no texto, nas tabelas e nas figuras.
– Não utilizar o mesmo estilo de redação da introdução e do material e métodos.
– Não apresentar os dados prometidos na seção material e métodos.
– Análise estatística inadequada ou inapropriada.
Discussão
A discussão é a parte mais complexa e mais difícil de escrever em um artigo científico. Deve ser redigida com a finalidade de apresentar e interpretar conclusões, enfatizar os resultados mais importantes e comparar os resultados obtidos na sua pesquisa com os resultados obtidos por outros pesquisadores (Medeiros e Tomasi, 2008).
Estrutura básica:
– Relacionar os resultados com as hipóteses.
– Interpretações: esperadas versus alternativas.
– Implicações teóricas, para a pesquisa e para a prática.
– Limitações do estudo: aproximação com o estudo ideal.
– Confiança estimada das conclusões.
– Explicitação de possíveis restrições para as conclusões.
– Identificação de procedimentos metodológicos pertinentes aos resultados.
– Recomendações para pesquisas futuras.
Erros comuns:
– Repetição da introdução.
– Repetição dos resultados.
– Discussão não baseada nos propósitos do estudo.
– Não esclarecer as implicações teóricas e práticas dos resultados.
– Discussão não baseada nos resultados.
– Hipóteses não discutidas explicitamente.
– Apresentação de novos dados.
– Repetição da revisão da literatura.
– Especulações não fundamentadas.
– Recomendações não baseadas nos resultados.
Conclusões
Ao escrever as conclusões da sua pesquisa, certifique-se de apresentar realmente apenas conclusões. Pode parecer um pouco óbvio, mas essa seção muitas vezes é utilizada, de maneira equivocada, para meramente reafirmar os resultados da pesquisa. Não faça o leitor perder tempo: ele já leu os resultados e a discussão. Agora, nas conclusões, quer entender de forma clara a solução do seu problema de pesquisa.
Após elaborar as conclusões, critique-as e procure derrubá-las. As conclusões que você não conseguir derrubar serão a base de seu artigo. Limite-se às conclusões que têm embasamento nos resultados que você obteve e que respondem às questões da pesquisa, ou seja, que estão de acordo com os objetivos (Vianna, 2001).
Não se pode esquecer que as conclusões, como produto final de uma pesquisa, devem ser consideradas provisórias e aproximativas. Por mais brilhantes que sejam, em se tratando de Ciência, as conclusões podem superar o conhecimento prévio e, por sua vez, também podem ser superadas com o avanço do conhecimento (Aquino, 2012).
Últimas sugestões
– Faça um título curto, que chame a atenção e que, além de tudo, reflita o tema principal do artigo. Lembre–se que muitos artigos não são lidos porque os leitores não se interessaram pelo título.
– Procure utilizar a fórmula “sujeito + verbo + predicado” (SVP) para construir suas frases. Utilizar esta fórmula simples para escrever um artigo científico torna o texto mais claro, encurta as sentenças e diminui a possibilidade de cometer erros de concordância, entre outras vantagens.
– Mantenha suas sentenças curtas. Para isso, a solução é simples: abuse dos pontos finais, pois eles são gratuitos, não estão ameaçados de extinção e organizam seu texto. Sentenças longas exigem o uso excessivo de recursos como vírgulas, dois pontos, pontos e virgulas, travessões e parênteses, além de tornar a leitura cansativa.
– Ao escrever um artigo científico, cada palavra deve traduzir exatamente o pensamento que se deseja transmitir, ou seja, não deve haver margem para interpretações. Evite utilizar linguagem muito rebuscada ou termos desnecessários.
– Um bom artigo científico deve ter quantas páginas? Apenas as necessárias! Prefira qualidade ao invés de quantidade. De maneira geral, os editores de revistas científicas preferem artigos inovadores e concisos.
– Ao terminar de escrever um artigo científico, espere alguns dias antes de submetê-lo ao periódico selecionado. Depois de alguns dias sem pensar no assunto, faça uma revisão do artigo.
Outros materiais:
www.http://modelosprontos.com/modelos-artigo-cientifico-imprimir.html
http://www.unigran.br/revista_juridica/normas.php
http://www.direitonet.com.br/artigos
Artigo — Como deve ser a estrutura?
RESUMO
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
Resumo
■ O resumo deve apresentar de forma fiel o conteúdo do trabalho.
■ Apresente o objetivo do trabalho de forma clara e sucinta.
■ Inclua as informações de maior relevância sobre o escopo, métodos, descobertas, resultados, conclusões e recomendações.
■ Não inclua citações ou referências a figuras e tabelas.
■ Defina símbolos que não são comuns e abreviações.
■ Não inclua tabelas ou ilustrações.
■ O resumo deve ser escrito de forma a poder ser lido independentemente.
Introdução
■ Introduza o assunto e a informação necessária para o leitor entender o resto do artigo.
■ Defina o objetivo e o escopo do trabalho — O que distingue o seu artigo dos outros?
■ Não apresente descobertas ou conclusões.
■ Explique a organização do artigo quando for muito longo ou complexo.
■ Escrever o objetivo do estudo primeiro ajuda a focar o artigo.
■ Exceto pelo objetivo, o resumo e a introdução devem ser escritos depois do resto do artigo.
Materiais e Métodos
■ Descreva os métodos, hipóteses e procedimentos usados.
■ Discuta como os dados foram analisados e como as incertezas foram consideradas.
■ Mesmo quando os detalhes forem publicados anteriormente, apresente uma breve descrição que permita ao leitor avaliar os resultados sem consultar as referências de forma excessiva.
■ Apresente detalhes suficientes sobre a pesquisa que permitam a replicação dos resultados.
■ Apresente apenas detalhes pertinentes ao estudo.
Resultados e Discussão■ Apresente as descobertas do estudo.
■ Na discussão, demonstre a exatidão dos resultados e sua significância.
■ Detalhes que não são essenciais para o entendimento dos resultados devem ser incluídos no apêndice.
■ A discussão explica os resultados, mas não os interpreta.
Conclusões
■ Interprete os resultados e discuta suas implicações.
■ Não apresente novos dados e informações.
■ As conclusões do artigo podem incluir deduções que são independentes das condições específicas do estudo em questão, descobertas específicas do estudo, e opinião ou recomendação dos autores (por exemplo, outros estudos que podem ser realizados ou possíveis áreas de investigação).
■ Escreva este elemento do artigo de forma que possa ser lido independentemente.
Agradecimentos
■ Agradeça sua instituição de ensino e/ou agências de fomento que financiaram o estudo.
■ Se necessário, agradeça àqueles que contribuíram para o estudo, mas não ao ponto de merecer inclusão como coautores.
Referências
A estrutura apresentada aqui baseou-se nas fontes descritas a seguir:
■ Scientific and Technical Reports — Preparation, Presentation and Preservation. ANSI/NISO Z39.18-2005, NISO Press, Bethesda, Maryland (2005).
■ American Institute of Physics, AIP Style Manual, Fourth Edition, American Institute of Physics, New York (1990).
(http://www.mundodamonografia.com.br/artigo-estrutura/)
Guia para elaboração de artigo científico
1. Pesquisa e Iniciação Científica Problema de Pesquisa Busca por fontes reconhecidas na área
2. Iniciando a Oficina de Elaboração de Artigo Científico Artigo – Aspectos Formais• O artigo científico é um texto que pode ser publicado em revista ou em evento, ambos científicos. Deve demonstrar uma ideia original e apresentar dados e análises. • A proposta de artigo aqui apresentada e os exemplos de artigos demonstrados segue os padrões mais comuns de publicação. Eventualmente podem ser encontradas outras propostas.
Aspectos Formais• Em geral, as revistas científicas exigem artigos de 15 a 25 páginas. • Os eventos científicos podem estabelecer tamanhos diversos, que variam de 6 a 25 páginas. • Cada revista ou evento científico tem suas normas próprias e o autor deve estar atento a elas, para que possa ter seu artigo aceito.
Estrutura do Artigo Científico ESTRUTURA ELEMENTO
PRÉ-TEXTUAIS Título Autores e instituição Resumo e palavras-chaves em português Resumo e palavras-chaves em inglês 
TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento (Revisão Bibliográfica; Seções do Artigo) Conclusão 
PÓS-TEXTUAIS Referências
Exemplos de Artigos
3. Definição do Tema e Problema de Pesquisa Problema Metodologia do Tema/Área de Pesquisa Pesquisa Funil Objetivos Artigo Científico
Definição do Tema e Problema da Pesquisa Atividade em Metodologia do Grupo Funil Praticando a Metodologia do Funil
 4. Levantamento e Seleção de Fontes Bibliográficas Utilizando a Internet• Usando o Google e o Google Acadêmico• Usando as Bibliotecas Digitais• Usando as Bases de Dados Científicas• 
ESTRUTURA ELEMENTO PRÉ-TEXTUAIS Título Autores e instituição Resumo e palavras-chaves em português Resumo e palavras-chaves em inglês TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento (Revisão Bibliográfica; Seções do Artigo) Conclusão PÓS-TEXTUAIS Referências
Título do Artigo O título é o “cartão de apresentação” do artigo. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar. Desta maneira, recomenda-se que seja a última coisa a ser feita.
Autores e Instituição Nesta seção você apresenta o(s) nome(s) do(s) autor(es) do artigo e a sua filiação, ou seja, a sua instituição de origem. Dependendo das normas, também é apresentado o email de cada autor. Essas informações podem estar logo abaixo do nome do(s) autor(es) ou em nota de rodapé
Exemplo: Título Científico Gestão de Recursos Humanos: uma Metanálise de seus Efeitos sobre Desempenho Organizacional Autores e Instituição Autor Agostinha Mafalda Barra de Oliveira E-mail: agostinhamafalda@ufersa.edu.br Instituição Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA Mossoró, RN, Brasil. Alexandre José de Oliveira E-mail: alexandreoliveira@ufersa.edu.br Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA Mossoró, RN, Brasil.
O resumo apresenta a síntese do trabalho. Precisa ser claro e objetivo. 
Em geral, pode ser apresentado de diversas formas, como por exemplo:
• Até 10 linhas
• De 10 a 15 linhas
• De 150 a 300 palavras
• De 250 a 500 palavras
Estrutura do Artigo Científico
• As palavras-chaves localizam o estudo no universo da pesquisa. Devem ter relação direta com o tema.
• Pede-se de 3 a 5 palavras-chaves.
• O resumo e palavras-chaves devem ser traduzidos para o inglês.
O resumo deve contemplar os seguintes itens:
• O que? (tema e problema da pesquisa)
• Para que? (objetivos)
• Como? (metodologia)
• Resultados alcançados (ou parciais)
• Conclusões (se houver)
Tema e problema de pesquisa Introdução 1. Objetivos, 2. Justificativa e 3. Metodologia
Desenvolvimento
Volte aos Objetivos Conclusão Síntese dos resultados Contribuição e trabalhos futuros (se houver)
Referências As referências utilizadas para a elaboração do artigo e as fontes documentais previamente identificadas que foram necessárias à pesquisa devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas técnicas (no Brasil as normas mais aceitas são as estabelecidas pela ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Normas da ABNT Citação, Chamada e Referência
• Citação: transcrição literal ou não, de ideia ou informação colhida em fonte externa, para sustentar, esclarecer ou ilustrar o texto;
• Chamada: informação que acompanha a citação, permitindo ao leitor identificar a referência respectiva;
• Referência: conjunto de informações necessárias e suficientes para a identificação precisa de obra utilizada na pesquisa. FONTE: ARIAL (s.d., p. 02), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
• Citação Direta: Transcrição (cópia) literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia, pontuação, uso de maiúsculas e idioma. É usada somente quando um pensamento significativo for particularmente bem expresso, ou quando for absolutamente necessário e essencial transcrever as palavras de um autor. FONTE: ARRABAL (s.d., p. 02-03), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
Citação Direta com até 3 linhas: FONTE: ARIAL (s.d., p. 03), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
Citação Direta com mais de 3 linhas: FONTE: ARIAL (s.d., p. 03), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
• Citação Indireta: A citação indireta é redigida com base em ideias obtidas nas fontes consultadas, mas com redação própria. É importante destacar que o registro de uma ideia alheia, também está sujeito a indicação da fonte consultada. FONTE: ARIAL (s.d., p. 05), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
FONTE: ARIAL (s.d., p. 06), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
Chamada
• A chamada pode ser feita por autor (sistema alfabético) ou por número (sistema numérico). O sistema escolhido deve ser usado sistematicamente até o final. Exemplo por autor:
• De acordo com Rodrigues (2010, p. 34) ... ou;
• (RODRIGUES, 2010, p. 34) FONTE: ARIAL (s.d., p. 06), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
Normas da ABNT 
Referência
• Deve considerar os elementos essenciais da obra:• Autoria (SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes.) • Título da obra: subtítulo. • Edição (se houver). • Local:• Editora, • Ano. FONTE: ARIAL (s.d., p. 15), disponível em www.praticadapesquisa.com.br
Dicas de Redação e Prática Científica
• Dicas para melhorar a redação científica
• Artigo Científico e Monografia: Guia resumido de Redação Científica
• Redação Científica: Dicas do Prof. Gilson Volpato• Blogs e Sites Interessantes:• Redação Científica com Prof. Gilson Volpato http://www.gilsonvolpato.com.br/• Prática da Pesquisa com Prof. Alejandro Knaesel Arrabal http://www.praticadapesquisa.com.br• Blog Carol Luvizotto com Profa. Caroline Kraus Luvizotto http://carolineluvizotto.wordpress.com/category/pesquisa-cientifica/•Portal Pós-graduando.com http://www.posgraduando.com/

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