Buscar

Av2 direito do consumidor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Avaliação:  » DIREITO DO CONSUMIDOR
	Tipo de Avaliação: AV2
	
	 1a Questão (Ref.: 201607416804)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Lucimar Batista ajuizou ação em face da Caixa de Assistência à Saúde Caberj, com a qual tem um plano de saúde há mais de 20 anos, pleiteando que seja a ré compelida, liminarmente, a autorizar a sua internação imediata no Hospital X e condenada a custear a cirurgia de que necessita com urgência (transplante de pâncreas). A ré sustenta não haver no caso relação de consumo por ser uma entidade filantrópica, sem finalidade lucrativa (entidade fechada e de autogestão), e que o plano de saúde da autora não cobre transplante. Dando os fatos como comprovados, indique se há relação de consumo no caso. Resposta fundamentada.
		
	
Resposta: Há sim uma relação de consumo, pois a Caberj oferece o serviço de plano de saude que é contratada por Lucimar que configura esta relação entre consumidor e fornecedor.
	
Gabarito: Não basta ser uma entidade filantrópica, sem finalidade lucrativa, para estar fora da incidência do CDC. É preciso também que o serviço que presta não seja remunerado, direta ou indiretamente, que seja inteiramente gratuito, consoante art. 3º, § 2º do CDC. Ora, não há plano de saúde gratuito; todos são remunerados por algum agente do mercado, pelo que os beneficiários do plano, destinatários final do serviço, são consumidores. Não é por outra razão que a Lei 9656/98 manda aplicar subsidiariamente o CDC às associações sem fins lucrativos e de autogestão que prestam assistência à saúde. Conseqüentemente, há relação de consumo no caso em exame, aplicável o CDC, não obstante seja a ré uma entidade sem fins lucrativos. O serviço que presta é remunerado.(Ver ementa do REsp nº 519310).
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607405172)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Suzana propôs ação de Indenização por danos morais em face de Baby Clínica Infantil LTDA, alegando ter levado seu filho menor para atendimento de emergência ao perceber sangue na sua urina, o qual foi internado e submetido a ultra-sonografia do aparelho urinário. Após o resultado do exame, o médico que atendeu o menor, juntamente com outro colega, informou que o menino teria que submeter-se à cirurgia de retirada do rim, por ser portador de câncer. Em desespero, a autora procurou outra Clínica que constatou, quase 24 horas depois, por meio de tomografia computadorizada, que não havia qualquer anormalidade no rim do menor. Em contestação, alega a Ré que a notícia dada pelos médicos não caracteriza erro de diagnóstico e que, mesmo que ocorresse dito erro, não lhe caberia o dever de indenizar, pois não foi comprovada a culpa do médico no caso, requisito essencial para a indenização, Ressalta que o menor não foi submetido à dita cirurgia e que o direito pátrio afasta o dever de indenizar por expectativa de dano. Responda fundamentadamente se assiste razão ao pleito autoral, indicando a responsabilidade do prestador de serviços e do médico, no caso, e como a doutrina e a jurisprudência vêm se posicionando sobre o dever de indenizar em caso de erro de diagnóstico.
		
	
Resposta: Há indenização pelo transtorno sofrido pela mãe por exame realizado com imprecia contando tambem com gastos médicos adicionais por ter que se diagnosticar com outra clinica.
	
Gabarito:
GABARITO Ver ementa e fundamentação da Apelação Cível nº 2005.001.37394. Casa de saúde. Erro de diagnóstico. Paciente menor. Dano moral. Redução do valor. Civil e consumidor. Ação de reparação de danos. Falha na prestação do serviço por parte da ré. Atendimento de emergência em criança que se apresentava sangue na urina. Informação do médico de que se tratava de câncer e que o rim do menor deveria ser imediatamente retirado. Realização de exame mais detalhado, tomografia computadorizada. Constatação de ausência de qualquer anormalidade com o infante que recebeu alta em seguida. Sentença de procedência. Presença de dano moral in re ipsa, que não exige a comprovação, mas apenas do fato que deu origem. Informação que causa desespero, abalo na auto-estima e apreensão a mãe do menor. Reparação que merece ser reduzida para atender aos parâmetros de razoabilidade e equidade, alem do caráter punitivo pedagógico. Fixação da verba indenizatória em R$ 15.000,00, que guarda certo exagero, devendo ser reduzida para R$ 7.500,00. Conhecido e provimento parcial do apelo da ré.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607417613)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta.
		
	
	O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica.
	
	A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
	
	O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores.
	 
	O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607417658)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Não podem ser considerados consumidores, ou equiparados a consumidores, nos termos do CDC
		
	 
	A pessoa exposta à prática comercial de publicidade abusiva, mesmo que não haja efetivamente adquirido o produto anunciado.
	 
	A pessoa física que desenvolve atividade de montagem de produtos para venda no comércio
	
	A pessoa jurídica que utiliza serviço como destinatário final.
	
	A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607347137)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever de indenizar.
		
	
	está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;
	 
	está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
	 
	a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação;
	
	está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201607455580)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
		
	 
	sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé
	
	sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita
	 
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201607455277)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VI Exame de Ordem A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
		
	
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentementeda data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201607457464)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
		
	 
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201607413441)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201607417619)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Nas ações coletivas, o efeito da coisa julgada material será:
		
	 
	Tratando-se de direitos individuais homogêneos, efeito erga omnes, se procedente, mas só aproveita aquele que se habilitou até o trânsito em julgado.
	
	Tratando-se de direitos coletivos, no caso de improcedência do pedido de nulidade de cláusula contratual, o efeito é ultra partes e impede a propositura de ação individual.
	 
	Tratando-se de direitos difusos, no caso de improcedência por insuficiência de provas, não faz coisa julgada material, podendo, qualquer prejudicado, intentar nova ação com os mesmo fundamentos, valendo-se de novas provas.
	
	Tratando-se de direitos individuais homogêneos, julgados improcedentes, o consumidor, que não tiver conhecimento da ação, não poderá intentar ação individual.

Outros materiais