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Cocaína: Uso, Processo de Obtenção e Efeitos

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Universidade Federal do Maranhão
Curso de Farmácia
KARLA FLISTER
COCAÍNA
Cocaína
 Droga ilícita mais preocupante
 EUA (2009) → 21 milhões de usuários
 CEBRID (2005) → 2,9 % (~ 1,5 milhão)
0,7 % (crack)
 Maranhão (2003): 3º Estado com maior consumo de
merla entre crianças e adolescentes assistidos
(15,5%).
Cocaína
 Uma das drogas psicotrópicas mais antigas conhecidas
 Uso em rituais xamânicos a 
mais de 5.000 anos
 Civilização Inca → Mascavam 
a folha 
 Rituais religiosos e trabalhos 
árduos (sede, fome e cansaço)
Cocaína
 Século passado → Tratamento de asma e febre do feno
 Freud (1884) → Depressão e dependência a morfina
 Elixires, medicamentos e bebidas
Cocaína
 1891 – 13 mortes relacionadas ao uso
 1914 – Droga proscrita (EUA)
Cocaína
 Alcalóide encontrado nas folhas de Erytroxylon coca e E.
novogranatense
Apresentações
Folhas in natura Chá
Pasta base-
Coca base 
Cloridrato de cocaína
Crack
PROCESSO DE OBTENÇÃO
Processo de obtenção
Alcalinização (NH4CO3, , CAL )
PRECIPITAÇÃO DOS ALCALÓIDES BÁSICOS= PASTA BASE 1KG-cocaína 
base
ÁCIDIFICAÇÃO ((H2SO4) /H2O (SEPARAÇÃO DO SOLVENTE ORGÂNICO)
FASE AQUOSA ÁCIDA= COCAÍNA [I]
MACERAÇÃO (EXTRAÇÃO)
Querosene ou gasolina = COCAÍNA BASE NITROGENADA [NI]
FOLHAS
100KG
Processo de obtenção
PRECIPITAÇÃO DOS ALCALÓIDES BÁSICOS= PASTA BASE 1KG
CLORIDRATO DE COCAÍNA (BICARBONATO)
Precipitação da COCAÍNA BASE+ NaCl +CO2= CRACK
PASTA BASE (ACIDIFICAÇÃO H2SO4 / permanganato de K/amoníaco)
Obtenção do SAL DE CLORIDRATO DE COCAÍNA (1KG=800g Cc)
Adulterantes e Diluentes
 Anestésicos locais
 Estimulantes
 Cafeína, teofilina, efedrina, metilfenidato, anfetaminas
 Diluentes diversos
 Açucares, talco, ácido bórico, pó de vidro, pó de mármore,
pó de giz, pó de lâmpada fluorescente, amido
Vias de administração
Toxicocinética
Intra-nasal Intravenosa Pulmonar
Início da ação 10 – 15 min 3 – 5 min 8 seg
Duração da ação 60 min 20 min 5 min
 Absorção
 Distribuição
 Alta afinidade a α-glicoproteína ácida
 Incorporação ao cabelo
 Muito lipossolúvel
TOXICOCINÉTICA
Biotransformação
Ação farmacológica
comparável à da cocaína
BEC
EME
Biotransformação
Biotransformação
Toxicocinética
 Excreção
 Pequenas quantidades de COC na urina (< 10 %)
 Éster metilecgonina (EME) → 32 a 49 %
 Benzoilecgonina (BEC) → 29 a 45 %
 Norcocaína (NCOC) → 2 a 6 %
 Crack: Éster metilanidroecgonina (EMA)
 Produto de pirólise
CRACK
Toxicodinâmica
Neurônio
pré-sináptico
norepinéfrico
Neurônio
pré-sináptico
dopaminérgico
Toxicodinâmica
 Outros mecanismos
 Bloqueio de canais de Na+
 Ação anestésica
 ↑ Glutamato e aspartato
 Atividade convulsivante
Efeitos agudos
Estimulação inicial (1ª fase)
• Euforia, agitação, inquietude, instabilidade emocional, pseudoalucinações
• Hipertensão arterial, taquicardia ou bradicardia, dor torácica
• Hipertermia
• Midríase, cefaléia, náuseas e vômitos
• Vertigem, tremores não intencionais (face, dedos), tiques
• Palidez
Estimulação avançada (2ª fase)
• Hipertensão arterial, taquicardia, arritmias ventriculares e, às vezes, 
hipotensão arterial por arritmia cardíaca
• Encefalopatia maligna, convulsões, status epileticus
• Dor abdominal
• Taquipnéia, dispnéia
• Hipertermia
Depressão (3ª fase)
• Coma arreflexivo, arresponsivo
• Midríase fixa
• Paralisia flácida
• Instabilidade hemodinâmica
• Insuficiência renal
• Fibrilação ventricular
• Insuficiência respiratória, edema agudo pulmonar
• Cianose, respiração agônica, parada
cardiorespiratória
Efeitos agudos
Efeitos crônicos
 Distúrbios psiquiátricos
 Alterações de humor, vigília e autoconfiança
 Supressão do medo e pânico
 Prejuízo da memória, psicose (agressividade e 
alucinação táctil) e convulsões
 Aumento da libido e impotência 
 Distúrbios respiratórios
 Inalada: Necrose da cartilagem do nariz e rinite
 Crack: Bronqueolite obstrutiva, granuloma,
broncoespasmo, dispnéia, tosse, fibrose (talco) 
Efeitos crônicos
 Distúrbios cardiovasculares
 Hipertensão
 Angina e infarto do miocárdio
 Distúrbios hepáticos
 Necrose hepática (metabólitos)
 Comprovar uso recente de COC e derivados
 Acompanhamento de dependentes
 Vigilância toxicológica
Finalidade da análise
Amostras utilizadas
Coletada em frasco coletor universal
pH: 5,5 e 6 (HCl 0,2 N)
30 dias congelada
Amostras 
Conservado em Fluoreto 1% (20 °C)
Teste rápido em placa escavada
Pequena 
quantidade da 
amostra
50 μl de tiocianato 
de cobalto 
Reação 
colorimétrica 
(AZUL)
Teste de Scott
20 mg amostra 
50 μl 
tiocianato de 
cobalto
Coloração azul
100 μl de HCl
Coloração 
rósea
1 ml HCCl3
Coloração azul
Teste de Scott
Teste de Scott
Teste de Scott
Teste de Scott
Análise em CCD
10 mg da 
amostra
Maceração
(100 μl NaOH + 4,5 ml de 
HCCl3 + 0,5 ML isopropanol)
Evaporação
Ressuspender em 
200 μl de CH3OH
Injeção na 
cromatoplaca
Cuba
(CH3OH/CHCl3 
(1:1)
Nebulização
(Dragendorff e Tiocianato 
de cobalto)
Reação colorimétrica
(laranja - azul
Teste em CCD
Tiocianato de Cobalto Dragendorff
OBRIGADO

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