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6 Envenenamento e Intoxicações exógenas agudas

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SÍNDROME SINTOMAS TÓXICOS 
 
 
 
 
 
 
INTOXICAÇÃO COM 
HIPERATIVIDADE ADRENÉRGICA OU 
SIMPATICOMIMÉTICA 
• Ansiedade, agiração, alucinação, 
hiper-reflexia, hipertermia, 
sudorese, taquicardia, hipertensão, 
taquipneia, pupilas midriáticas, 
tremores de extremidades 
• Pode desenvolver dor precordial, 
IAM, emergência hipertensiva, 
arritmias 
• Casos mais graves: hipertemia, 
rabdomiólise, convulsões 
• Procurar sítio de punção (drogas) 
• Tóxicos mais prováveis: 
anfetaminas, cafeína, efedrina, 
cocaína, derivados da ergotamina, 
teofilina, hormônio tireoidiano (kit 
para emagrecer) 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME ANTICOLINÉRGICA 
• Pode manifestar-se semelhante à 
intoxicação com hiperatividade 
adrenérgica 
• Sinais: pele seca, quente e 
avermelhada, pupila bem dilatada 
com mínima resposta à luz, 
diminuição de ruídos intestinais e 
retenção urinária 
• Casos mais graves: convulsões, 
hipertemia, insuficiência 
respiratória 
• Tóxicos mais prováveis: 
antidepressivos tricíclicos, anti-
histamínicos, antiparkinsonianos, 
atropina, ciclobenzaprina, 
antiespasmódicos (escopolamina) e 
fenotiazinas 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME COLINÉRGICA 
• Confusão mental, rebaixamento do 
nível de consciência, convulsões, 
miose, bradicardia, hipertensão, 
taquipneia, sialorreia, incontinência 
urinaria e fecal, diarreia, vômitos, 
lacrimejamento, broncoespasmo e 
fasciculações 
• Quadro muito típico: bradicardia, 
miose, hipersalivação, diarreia, 
vômitos, broncorreia (muito ruído 
respiratório), lacrimejamento, 
sudorese intensa, fasciculações 
• Casos mais graves: PCR, IR 
(insuficiência respiratória), 
convulsões e coma 
• Tóxicos mais prováveis: 
carbamatos, fisostigmina, 
organofosforados (agrotóxicos), 
pilocarpina, nicotina, gás sarin 
 
SÍNDROME COM HIPOATIVIDADE 
OU SEDATIVO-HIPNÓTICA 
• Rebaixamento de nível de 
consciência, pupilas variáveis, 
bradicardia e depressão respiratória 
• Bradipneia, hipoatividades, 
rebaixamento do nível de 
• Pupila muito miótica: opioides 
(fentanil, morfina, oxicodona, 
metadona) 
consciência, coma, IR, hipercapnia, 
aspiração 
 
• Pupila não miótica: ácool e 
derivados, anticonvulsivantes 
(barbitúricos), zolpidem e BZD 
 
 
SÍNDROME SEROTONINÉRGICA 
• Confusão, agitação, coma, midríase, 
hipertermia, taquicardia, 
hipertensão, taquipneia, tremor, 
hiper-reflexia, hipertonia (pior em 
MMII), sudorese, rigidez muscular, 
trismo e diarreia 
• Inibidores da AMO, inibores 
seletivos da recaptação de 
serotonina, tramadol se em 
associação com ISRS ou duais, 
tricíclicos 
SÍNDROME ALUCINOGÊNICA • Alucinações, distorção da 
percepção e do sensório, agitação, 
midríase, nistagmo, hipertemia, 
taquicardia, hipertensão, 
taquipneia 
• Anfetaminas, dietilamida do ácido 
lisérgico (LSD), N-metil D-aspartado 
(NMDA) 
INTOXICAÇÃO COM SANGRAMENTO 
• Pode causar alteração da 
coagulação (TP/INR) 24 a 72h após 
a ingestão 
• Pode levar a sangramento de pele, 
mucosas, TGI, SNC, cavidades e 
articulações 
• Antagonistas da vit K (alguns 
venenos para ratos) e warfarina 
sódica 
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA • Difícil diferencial se é excesso de 
droga ou se é abstinência 
• Agitação, sudorese, tremor, 
taquicardia, taquipneia, midríase, 
ansiedade, confusão 
• Casos mais graves: alucinações, 
convulsões, arritmias 
• Álcool etílico, antidepressivos, 
cocaína, sedativos e opioides 
 
• CONTRA-INDICAÇÃO PARA TRATAMENTO COM LAVAGEM GÁSTRICA: rebaixamento do 
nível de consciência, ingestão de substância corrosivas ou hidrocarbonetos, risco de 
hemorragia ou perfuração do TGI 
• TRATAMENTO COM CARVÃO ATIVADO: eficácia também depende do tempo de ingestão, 
sendo muito pequena após 2h. 
- contra-indicações:intoxicação por susbtâncias não adsorvidas pelo carvão ou substâncias 
corrosivas (ácidos, álcalis, cianeto, lítio, metais pesados), risco de perfuração ou obstrução 
intestinal, RN, gestantes, RNC sem proteção de via aérea, agitação psicomotora 
- não são adsorvidos pelo carvão ativado: álcool, metanol, etilenoglicol, cianeto, ferro, lítio, 
flúor 
• Substâncias dialisáveis (saem pela HEMODIÁLISE): lítio, fenobarbital, salicilatos, ácido 
valpróico, metanol/etilenoglicol, teofilina 
• HEMOPERFUSÃO: substâncias adsorvíveis pelo carvão ativado. Substância diali’saveis: 
teofilina, carbamazepina 
• ALCALINIZAÇÃO DA URINA: indicações intoxicação moderada a grave por salicilatos, sem 
indicação de diálise, intoxicação por fenobarbital, antidepressivos tricíclicos, Clorpropamida 
 
 
 
 
Atividade exercida sobre o SNC TÓXICOS 
Depressores do SNC Álcool 
Hipnóticos: barbitúricos e alguns 
benzodiazepínicos 
Ansiolíticos: benzodiazepínicos 
Opiáceos e opioides: morfina, heroína, 
codeína, meperidina 
Inalantes ou solventes: colas, tintas, 
removedores 
Estimuladores do SNC Anfetaminas e análogos: anorexígenos, 
metamfetamina 
Cocaína 
Perturbadores do SNC - De origem vegetal: 
Mescalina (cacto mexicano) 
THC (maconha) 
Psilocibina (certos cogumelos) 
Lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca) 
 
- De origem sintética: 
LSD-25 
Ecstasy 
Ketamina 
Anticolinérgicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓXICO Vias de consumo Metabolização EFEITOS 
COCAÍNA E CRACK 
 
Alcalóide extraído das 
folhas de Erythroxylum 
coca, utilizada 
antigamente como 
anestésico 
 
Nasal: cloridrato de 
cocaína, pó branco 
Via oral: folhas de coca 
Injetável: cloridrato de 
cocaína 
Via fumo: crack, istura 
de cloridrato de 
cocaína com 
bicarbonato ou 
hidróxido de sódio, 
merla (pasta de 
cocaína) 
Body-packers: pessoas 
que transportam a 
droga em pacotes 
dentro do instestino 
- É bem absorvida por 
todas as vias 
- após a absorção é 
metaboliza pelo fígado 
- se consumida 
juntamente com álcool, 
forma um comporto 
cujo efeito dura 13 
horas, com ação 
vasoconstritora, 
cardiotóxica, 
arritmogênica e 
neurotóxica 
- excretada na urina em 
4 subprodutos 
identificáveis 
- em todo paciente com 
síndrome adrenérgica 
deve-se suspeitar de 
intoxicação por cocaína 
ou crack 
 
1.Bloqueio na 
recaptação de 
catecolaminas 
 
 
 
 
 
2. Bloqueio dos 
canais de sódio 
 
 
 
3. Aumento do 
glutamato e 
aspartato 
 
 
4. Bloqueio na 
recaptação de 
serotonina 
 
 
5. aumento na 
produção de 
endotelina e 
diminuição do 
óxido nítrico 
1. Agitação 
psicomora, 
taquicardia, 
vasoconstrição 
periférica e 
cardíaca, 
hipertensão 
 
2. Ação 
anestésica local e 
prolongamento 
do intervalo QRS 
 
3. hiperatividade 
do SNC, 
convulsões e 
hipertermia 
 
4. euforia, 
alucinações, 
psicose, anorexia 
e hipertermia 
 
5. vasocosntrição 
e aumento da 
adesividade 
plaquetária e da 
permeabilidade 
endotelial 
INTOXICAÇÃO AGUDA POR COCAÍNA 
FASES SINTOMAS 
1. ESTIMULAÇÃO 
INICIAL 
Midríase, cefaleia, náuseas, 
vômitos 
Vertigem, tremores não 
intencionais (face, dedos), 
tiques 
Palidez, diaforese 
Bradicardia transitória, 
hipertensão arterial, 
taquicardia, dor torácica, 
hipertermia 
Euforia, agitação apreensão 
instabilidade emocional, 
inquietude, pseudo-
alucinações 
 
2. ESTIMUALAÇÃO 
AVANÇADA 
Hipertensão arterial, 
taquicardia, arritmias 
ventriculares e, às vezes, 
hipotensão arterial 
Encefalopatia maligna, 
convulsões, estatus epileticus 
Dor abdominal 
Taquipneia, dispnéia 
Pode ocorrer hipertermia 
 
3. DEPRESSÃO Coma arreflexivo, 
arresponsivo 
Midríase fixa 
Paralisia flácida 
Instabilidade hemodinâmica 
Insuficiência renal (vasculite, 
necrose tubular aguda por 
rabdomiólise) 
Fibrilação ventricular ou 
assistolia 
Insuficiência respiratória, 
edema agudo pulmonar 
Cianose, respiração agônica, 
parada cardio-respiratória 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓXICO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
ANFETAMINAS 
Substâncias que apresentam em sua estrutura 
feniletilamina 
Anfetamina, MDA, DOB, DOI, MDEA e 
metanfetamina (Crystal-ice), metilfenidato, 
dexanfetamina 
 
Podem ser usadas por via oral, inalatória ou 
respsiratória com boa absorção nas três 
modalidades 
• NÃO USAR BETABLOQUEADORES NOMANEJO DE COCAÍNA E ANFETAMINA: são 
drogas que têm uma descarga alfa-adrenérgica muito importante, se você bloqueia os 
receptores beta você piora ainda mais a descarga alfa-adrenérgica 
DROGA 
ECSTASY/ MDMA 3,4 metileno-dioximetanfetamina, é um derivado 
da anfetamina 
Conhecido como bala 
Geralmente usado via oral 
Quadro clínico e manejo semelhantes aos da 
cocaína e anfetamina 
LSD Dietilamida do ácido lisérgico – droga sintética 
com efeito alucinógico 
Conhecida como ácido, doce ou ponto 
Consumida via sublingual 
Manifestações clínicas: alterações da percepção 
visual, auditiva, labilidade de humor e 
possibilidade de bad trips (experiência 
desagradáveis que levam a ansiedade, 
agressividade e altrações de comportamento) 
Tratamento: medidas de suporte 
 
MACONHA Mistura de folhas e flores da planta cannabis sp 
Conhecida como marijuana, pot, bomba, baseado, 
erva 
Perturbadora do SNC 
Consumida como fumo ou via oral 
Outros canabinóides: haxixe, Skank, canabinoides 
sintéticos 
Manifestações clínicas: hiperemia conjuntival, 
boca seca, aumento do apetite, taquipneia e fala 
pastosa. Pode ocorrer ataxia, nistagmo, 
hipotensão postural, taquicardia, hipertensão, 
euforia e diminuição da ansiedade e da atenção, 
exacerbação dos quadros psicóticos 
Tratamento: controle dos sintomas 
ETANOL Droga mais utilizada no mundo 
Propriedades depressoras do SNC 
Absorvida em 60 minutos, metabolizada pelo 
fígado 
Toxicidade variável, tolerância individual 
 
QUADRO CLÍNICO: depende do nível sérico e da 
tolerância do paciente 
 
ALCOOLEMIA: 
50 a 150 mg/Dl: verborragia, reflexos diminuídos, 
visão borrada, excitação ou depressão mental 
150 a 300 mg/dL: ataxia, confusão mental, 
hipoglicemia (principalmente em crianças), 
logorreia 
300 a 500 mg/Dl: incoordenação acentuada, 
torpor, hipotermia, hipoglicemia (convulsões), 
distúrbios hidreletrolíticos (hiponatremia, 
hipercalcemia, hipomagnesemia, hipofosfatemia), 
distúrbios ácido-básicos (acidose metabólica) 
>500 mg/dL: coma, falência respiratória, falência 
circulatória, óbito 
 
METANOL Álcool utilizado como adulterante em 
combustíveis de automóveis e bebidas alcoólicas, 
fluidos, limpadores de para-brisas, matéria-prima 
para fabricação de biodiesel e como solvente 
Rapidamente absorvido via oral 
Dose letal 30-240 ml 
Principal intoxicação por álcoois 
 
Manifestações clínicas: inicialmente semelhante 
à intoxicação por etanol, cursando com ataxia, 
desinibição e sedação, podendo ser 
acompanhado de dor abdominal, náuseas, 
vômitos, cefaleia, taquicardia e hipotensão 
Após 12 a 24 hrs: acidose metabólica, taquipneia, 
hipotensão, taquicardia, arritmias, convulsões, 
RNC, injúria renal aguda, parkinsonismo. 
Alterações visuais comuns (diplopia, visão 
borrada, diminuição da acuidade e cegueira 
Fundo de olho: midríase, hiperemia do disco 
óptico de papiledema 
 
Alta letalidade e ocorrência de complicações 
Tratamento: estabilização clínica, expansão 
volêmica, drogas vasoativas, IOT, correção de 
acidose metabólica 
 
Antídoto: indicado para paciente sintomáticos e 
ânion gap > 12 ou [sérica de metanol] > 20mg/dl 
Etanol 
Fomepizol 
 
Ácido fólico aumenta a transformação do ácido 
fórmico em gás carbônico e água 
 
Hemodiálise em pacientes com acidose 
metabólica grave, alterações visuais, IRA, 
instabilidade hemodinâmica, DHE refratários 
metanol > 50mg/dl 
Carvão ativado e lavagem gástrica são 
contraindicados

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