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Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES 2a Lei da Termodinâmica � Processos irreversíveis. � Máquinas térmicas. � Ciclo de Carnot � 2a lei da Termodinâmica: enunciado de Kelvin-Planck. � Refrigeradores. � 2a lei da Termodinâmica: enunciado de Clausius. Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES � Um processo cujo sentido pode ser revertido por uma alteração infinitesimal em uma ou mais coordenadas termodinâmicas do sistema é chamado de reversível. � Qualquer processo que não satisfaça essa exigência é chamado de irreversível. � Processo reversíveis são necessariamente quase-estáticos, mas um processo quase-estático pode ser irreversível (quando há efeitos dissipativos, por exemplo). Thermodynamics…, Sears & Salinger Processos reversíveis e irreversíveis Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Processos reversíveis e irreversíveis Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Processos irreversíveis Expansão livre Trocas de calor (T1≠ T2) Conversão de trabalho em calor Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Conversão de trabalho em calor Se o sistema tem a sua energia interna inalterada: Q W= Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Conversão de calor em trabalho Se o sistema tem o seu estado final igual ao inicial (ou seja, ao final de um ciclo): W Q< http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node30.html Fato experimental: Calor recebidoTrabalho útil Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Máquinas térmicas reais Sistema operando em ciclo: 0 H C U W Q Q= − ∆ =Fonte quente Fonte fria Trabalho útil Eficiência térmica da máquina (ou rendimento térmico): 1 C H H e QW Q Q= = − Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Ciclo de Carnot • Trabalho seminal: “Reflexões sobre a potência motriz do fogo” (1824). • Qual (e como obter) o rendimento máximo de uma máquina térmica? • Máxima eficiência: processos unicamente reversíveis. • Eficiência máxima depende apenas das temperaturas das fontes quente e fria. http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node24.html Nicolas Sadi Carnot (1796-1832) Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Ciclo de Carnot Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Ciclo de Carnot http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node24.html Gás ideal: 1 C H H e QW Q Q= = − 1 C H e T T = − Rendimento da máquina de Carnot ideal: CC H H QT T Q= Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES 2a Lei da Termodinâmica – Enunciado de Kelvin-Planck • Nenhum processo cujo único resultado seja a absorção de calor de um reservatório e a conversão integral desse calor em trabalho é possível. Máquinas térmicas reais: 1 HW Q e < < Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Motores de combustão externa • Motor de Stirling: Heat and Thermodynamics, Zemansky Robert Stirling (1790-1878) Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Motores de combustão externa • Motor de Stirling: http://en.wikipedia.org/wiki/Stirling_engine 1 C H T T η = − Rendimento do motor de Stirling (ideal): Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Motores de combustão externa Heat and Thermodynamics, Zemansky • Máquina a vapor: Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Motores de combustão interna • Motor de quatro estágios (gasolina): http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node26.html Ciclo de Otto (ideal) Ciclo de Otto (real) Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Motores de combustão interna • Motor de quatro estágios (gasolina): http://en.wikipedia.org/wiki/Petrol_engine Ciclo de Otto (ideal) Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Motores de combustão interna • Rendimento do ciclo de Otto (ideal) : http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node26.html 4 1 1 3 2 1 2 11 1 ( / ) T T T T V V γ− − = − = −η − Razão de compressão: r = V1/V2 Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Refrigeradores e bombas de calor Sistema operando em ciclo: 0 C H U W Q Q+ = ∆ = Coeficiente de desempenho do refrigerador: C C H C Q Q K W Q Q= = − Fonte quente Fonte fria Trabalho externo Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente Se o sistema tem o seu estado final igual ao inicial (ou seja, ao final de um ciclo): 0H CW Q Q= − ≠ http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node37.html Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Refrigeradores comuns Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Refrigeradores comuns Heat and Thermodynamics, Zemansky Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Refrigerador de Carnot Gás ideal: 1 1 C HH C C Q TQ Q T K = = − − Coeficiente de desempenho: CC H H QT T Q= http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node25.html Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES 2a Lei da Termodinâmica – Enunciado de Clausius • Nenhum processo cujo único resultado seja a transferência de calor de um corpo a uma temperatura inferior para outro a uma temperatura superior é possível. Refrigeradores reais: 0H CW Q Q= − ≠ Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES 2a Lei da Termodinâmica – Enunciado de Clausius Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Kelvin-Planck Clausius ⇔ Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Ciclo de Carnot e 2a Lei da Termodinâmica Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman 1 C H H e QW Q Q= = − 1 C H e T T = − Máxima eficiência térmica Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Ciclo de Carnot e 2a Lei da Termodinâmica Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman 1 C H e T T = − 0CC H H C C HH QQQT TT Q T⇒ += = Para qualquer máquina térmica reversível operando entre duas fontes (máquina de Carnot): 0i i Q T =∑ Para ciclos reversíveis em geral: Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Ciclo de Carnot e 2a Lei da Termodinâmica Termodinâmica – 2012/02 Prof.Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Ciclo de Carnot e 2a Lei da Termodinâmica 0dQ T =∫� Teorema de Clausius: (ciclo apenas com processos reversíveis) 0dQ T <∫� (ciclo com algum processo irreversível) 0dQ T ≤∫� (qualquer ciclo) Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e 2a Lei da Termodinâmica do caminhof iS S S∆ = − → não depende f i 1 2 Definição de entropia: 0rev revdQ dQdS T T = ⇒ =∫� (1) (2)(1) (2) 0 0 f i i fdS dS dS + = ⇒ + =∫ ∫ ∫� (1) (2)f f f ii idS dS S S= = −∫ ∫ Caminhos reversíveis: Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e 2a Lei da Termodinâmica do caminhof iS S S∆ = − → não depende Definição de entropia: ( , ,..., )S X Y T → função de estado Sistemas hidrostáticos: ( , ) ( , )ou ou ( , )S P V S P T S T V f i 1 2 revdQS T ∆ = ∫ Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e 2a Lei da Termodinâmica Processos adiabáticos reversíveis: 0revdQS T ∆ = =∫ � Processos isentrópicos. http://en.wikipedia.org/wiki/Adiabatic_process S4 S3 S2 S1 T4T3T2T1 Isotermas e curvas isentrópicas para um gás ideal Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e 2a Lei da Termodinâmica Princípio do aumento da entropia: Em qualquer processo natural entre dois estados de equilíbrio, a variação de entropia do universo (sistema + vizinhanças) deve ser sempre maior ou igual a zero. � Equivalente aos enunciados de Kelvin-Planck e de Clausius. 0totS∆ ≥ Processos unicamente reversíveis: 0totS∆ = Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e 2a Lei da Termodinâmica Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e 2a Lei da Termodinâmica Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e desordem Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Entropia e desordem Física II – Termondinâmica e Ondas Sears | Zemansky | Young | Freedman “Como interpretar a entropia?”, J. P. M. Ferreira. Boletim Química SPQ 2005;96:38-42. Leitura importante: Termodinâmica – 2012/02 Prof. Jair C. C. Freitas – Depto. de Física / UFES Bibliografia e links sugeridos: � Física II – Termodinâmica e Ondas, H. D. Young & R. A. Freedman, 12a ed., Pearson, 2008. � Curso de Física Básica. Vol. 2 – Fluidos, Oscilações, Ondas e Calor, Moysés Nussenzveig, Edgar Blücher, 1996. � Calor e Termodinâmica, M. W. Zemansky, 5a ed., Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1978. � Termodinâmica, Teoria Cinética e Termodinâmica Estatística, F. W. Sears & G. L. Salinger. Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1979. � “Reflexões sobre a contribuição de Carnot à primeira lei da Termodinâmica”, C. K. Nascimento, J. P. Braga, J. D. Fabris. Química Nova 2004;27:513-515. � “Como interpretar a entropia?”, J. P. M. Ferreira. Boletim Química SPQ 2005;96:38-42. � “A formulação ab initio da segunda lei da Termodinâmica”, J. P. Braga. Química Nova 1998;21:503. � “A escala termométrica absoluta baseada na potência motriz de Carnot e calculada a partir das observações de Regnault”. W. Thomson (artigo traduzido). Revista Brasileira de Ensino de Física 2007;29:487-490. � http://www.ias.ac.in/resonance/Nov2001/pdf/Nov2001p42-48.pdf. � http://web.mit.edu/16.unified/www/FALL/thermodynamics/notes/node21.html � http://en.wikipedia.org/wiki/Steam_engine.
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