Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ADRIANA FERNANDES CALCAGNOTO 3º SEMESTRE A 10/04/2017 MODULO I DAS MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES O Direito das Obrigações é tratada em que parte do Código Civil? R: É tratado na Parte Especial Quais as fontes das obrigações jurídicas? R: São a Lei e a vontade humana De que forma são classificadas as obrigações em relação ao seu objeto? R: São classificadas Obrigação de Dar ou Entregar (coisa certa ou coisa incerta), Obrigação de Fazer e Obrigação de Não Fazer. Em que consiste a “obrigação de dar”? R: Consiste em transmitir a propriedade ou outro direito real, quer na simples entrega de uma coisa em posse, em uso ou à guarda. Em que consiste a “obrigação de fazer”? R: Consiste em uma conduta positiva, ou seja, se refere a obrigação do devedor de praticar um ato ou fazer um serviço. Em que consiste a obrigação de “não fazer”? R: Consiste ao devedor um dever de abstenção, o de não praticar o ato que poderia livremente fazer, se não se houvesse obrigado. O que são “obrigações simples” ou “singulares”? R: São aquelas que consiste em um credor, um devedor e um objeto. O que são “obrigações compostas”, “complexas” ou “plurais”? R: São as obrigações com pluralidade de sujeito ou de objetos. Quais as espécies das obrigações complexas pela multiplicidade de objetos? R: São as obrigações alternativa, com objeto facultativo e cumulativa. O que são “obrigações cumulativas ou conjuntivas”? R: São aquelas em que o devedor se obriga a cumprir duas ou mais obrigações e só se exonera com o cumprimento de todas. O que são “obrigações alternativas” ou “disjuntivas”? R: O devedor se obriga a cumprir uma ou outra obrigação, devendo fazer uma escolha. O cumprimento de uma delas já exonera o devedor. O que são “obrigações facultativas”, ou “com faculdade alternativa”? R: É a obrigação com faculdade de substituição. Caberá ao devedor fazer a escolha e a entrega o exonerará da obrigação. Quais as espécies de obrigações complexas pela multiplicidade dos sujeitos? R: Pode ser ativa (pluralidade de credores) ou passiva (pluralidade de devedores) O que são “obrigações divisíveis”? R: São aquelas em que o objeto pode ser dividido entre os sujeitos. De que maneira, podem, ainda, ser divididas as obrigações divisíveis e indivisíveis? R: Indivisíveis – absoluta ou próprias Divisíveis – Objetiva e subjetiva O que são obrigações solidárias? R: É a multiplicidade de credores e ou de devedores, tendo cada credor direito à totalidade da prestação, como se fosse credor único, ou estando cada devedor obrigado pela dívida toda, como se fosse um único devedor. Do que resulta a solidariedade? R: A solidariedade resulta da lei e da vontade das partes. Qual o direito que assiste ao devedor que cumprir sozinho a prestação? R: Poderá recobrar dos outros as respectivas partes. Como podem ser classificadas as obrigações no que toca à garantia? R: Podem ser classificadas como real e pessoal. O que são ”obrigações civis” ou “perfeitas”? R: A obrigação civil é a que encontra respaldo no direito positivo, podendo seu cumprimento ser exigido pelo credor, por meio de ação. O que são “obrigações naturais”, “imperfeitas” ou “incompletas”? R: Trata-se de obrigação sem garantia, sem sanção, sem ação para se fazer exigível. O que são “obrigações instantâneas” ou “momentâneas”? R: São as que se consuma num só ato, sendo cumprida imediatamente após sua constituição, como na compra e venda à vista. O que são “obrigações fracionadas”? R: Nas obrigações fracionárias há pluralidade de devedores, respondendo cada qual por uma parte da dívida. A prestação divide-se entre os diversos sujeitos passivos da relação obrigacional. O que são “obrigações diferidas”? R: O cumprimento deve ser realizado também em um só ato, mas em momento futuro. O que são “obrigações continuadas”? R: Que se satisfazem por meio de aos continuados. O que são “obrigações de trato sucessivo”? R: Que se satisfazem por meio de aos continuados. Como podem ser classificadas as obrigações quanto ao resultado da conduta exigida do devedor? R: Obrigação de Meio e Resultado O que são “obrigações de meio”? R: É quando o devedor promete empregar seus conhecimentos, meios e técnicas para a obtenção de determinado resultado, sem no entanto responsabilizar-se por ele. O que são “obrigações de resultado”? R: É quando o devedor dela se exonera somente quando o fim prometido é alcançado. O que são “obrigações de garantia” ou “de segurança”? R: É a que visa a eliminar um risco que pesa sobre o credor, ou suas consequências. Como podem ser classificadas as obrigações no que tange aos elementos acidentais? R: São classificadas em puras, simples, condicionais, a termo e modais ou com encargo. O que são “obrigações puras e simples”? R: São as não sujeitas a condição, termo ou encargo. Produzem efeito imediato, logo que contraídas. O que são “obrigações condicionais”? R: São aquelas que estão subordinadas a um evento futuro ou incerto. Quais as espécies de condição? R: Licitude, possibilidade, fonte de onde promanam e ao modo de atuação. O que são “obrigações a termo”? R: É aquela em que as partes subordinam os efeitos do negócio jurídico a um evento futuro e certo. O que são “obrigações modais”? R: É que se encontra onerada por cláusula acessória, que impõe ao beneficiário de determinada relação jurídica. O que são “obrigações líquidas”? R: São as obrigações com objeto certo e determinado. O que são “obrigações ilíquidas”? R: São obrigações que dependem de apuração prévia. O que são “obrigações principais”? R: São obrigações que subsistem por si só. O que são “obrigações acessórias”? R: São as obrigações que dependem da existência de uma obrigação principal. O que é obrigação propter rem? R: São as obrigações mistas, parte e direito real e parte em pessoal. (Ex.: Condomínio) Em que consiste a “obrigação de dar”? R: Consiste em obrigação positiva, pela qual o devedor deve entregar um objeto que está na sua posse, transferindo-lhe a propriedade. Quais a duas modalidades de obrigação de dar? R: Modalidade da coisa certa e coisa incerta Em que consiste a “obrigação de dar coisa certa”? R: O devedor se obriga a entregar a coisa específica, individualizada quanto ao gênero, quantidade e qualidade. Nas obrigações de transferir, a quem pertence a coisa até sua tradição? R: Pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos. O que ocorre se o credor não concordar com o mencionado aumento no preço? R: O contrato pode ser desfeito. A quem pertence os frutos percebidos? R: Pertence ao devedor. E os pendentes? R: Pertence ao credor. De que maneira se dá a indicação do objeto da prestação no que se refere às obrigações de dar coisa incerta? R: A coisa incerta será indicada pelo gênero e pela quantidade. Como é chamado o ato unilateral de escolha? R: É chamado de Concentração. A quem compete o ato de escolha? R: Se não tiver no contrato, compete ao devedor. Quais os limites previstos por nossa legislação à escolha feita pelo devedor? R: O devedor não poderá dar coisa pior, nem será obrigado prestar a melhor. Podem as partes convencionar que a escolha será feita por terceiro, estranho a relação obrigacional? R: Sim, desde que seja aplicado por analogia, conforme disposto no artigo 1930, CC. Pode o devedor, em momento anterior ao da escolha, alegar perda ou deterioração da coisa? R: Não, conforme o artigo 246, CC o devedor não pode alegar perda ou deterioração da coisa, exceto salvo em contrato. Quais as espécies de obrigação de fazer? R: Infungíveis e Fungíveis Em que consiste a “obrigação de fazer personalíssima”? R; Consiste na obrigação de apenas o devedor poder cumprir a obrigação. Em que consiste a “obrigação impessoal”? R: Consiste quando a obrigação de fazer pode ser feita por outra pessoa, ou se já, por terceiros. O que ocorre se a abstenção se tornar impossível, sem que o devedor tenha concorrido com culpa para tanto? R: Extingue-sea obrigação de não fazer. E se o ato proibido for praticado por culpa do devedor? R: O credor pode exigir dele que o faça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos. Em tal hipótese, em se verificando urgência, o que pode fazer o credor? R: Em caso de urgência, pode o credor, independentemente da autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. Como se dá a responsabilização dos devedores, caso a dívida seja indivisível e haja duas ou mais pessoas ocupando o polo passivo da relação? R: Cada um será obrigado pela dívida toda. Qual o direito que assiste ao devedor que paga integralmente a dívida, na hipótese da questão anterior? R: O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados. E se houver pluralidade de credores e a obrigação for indivisível? R: Poderá cada um deles exigir a dívida inteira. Em que hipóteses o devedor ou devedores se desobrigarão da prestação indivisível? R: Pagando a todos conjuntamente ou pagando a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. Caso um dos credores receba a prestação por inteiro, qual direito assistirá aos demais ocupantes do polo ativo da relação? R: Os outros credores assistiram o direito de exigir dele a parte que lhe caiba no total. O que ocorrerá com a obrigação na hipótese de um dos credores remitir a dívida? R: Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. O critério examinado na questão anterior (art. 262, caput, do CC) também se aplica nos casos de transação, novação, compensação ou confusão? R: sim, o mesmo critério do artigo 262 se aplicada nesses casos. ADRIANA FERNANDES CALCAGNOTO 3º SEMESTRE A 17/04/2017 MÓDULO II OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS Em termo o Código Civil prevê a solidariedade? R: Sim, no artigo 264, CC que diz: “Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. Quais as espécies de solidariedade? R: Solidariedade Ativa – quando há multiplicidade de credores Solidariedade Passiva – quando há vários devedores Em que consiste a “solidariedade ativa”? R: Solidariedade ativa é a relação jurídica entre credores de uma só obrigação e o devedor comum, em virtude da qual cada um tem o direito de exigir deste o cumprimento da prestação por inteiro. Caso um dos credores solidários venha a falecer deixando herdeiros, quais os direitos que estes possuirão em relação à obrigação? R: Os herdeiros do credor não podem exigir a totalidade do crédito e sim apenas o respectivo quinhão hereditário. Qual a consequência da remissão da dívida ou recebimento do pagamento por um dos credores solidários? R: O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, ou seja, a remissão ou pagamento feito por um dos devedores extingue a dívida na parte a ele correspondente. Pode o devedor opor a um dos credores solidários, quando por estes cobrados, as exceções pessoais referentes aos outros? R: A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros. Em que consiste a “solidariedade passiva”? R: Consiste na concorrência de dois ou mais devedores, cada um com o dever de prestar a dívida toda. O que ocorre se houver o recebimento parcial de um dos devedores? R: Em caso de pagamento parcial por um dos devedores solidários, os demais continuarão responsáveis solidariamente pelo resto da dívida. A propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores implica renúncia à solidariedade? R: Não importa renúncia da solidariedade passiva existente. Caso um dos devedores solidários venha a falecer deixando herdeiros, como se dará a responsabilização destes no que se refere à dívida? R: Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível. ADRIANA FERNANDES CALCAGNOTO 3º SEMESTRE A 14 de junho de 2017 MÓDULO III DO ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES. Qual o significado do termo “pagamento”? R: Quais os elementos essenciais de validade do pagamento? R: Quem pode efetuar o pagamento de uma dada obrigação? R: O que se entende pela expressão “qualquer interessado”? R: Quais os efeitos advindos do pagamento feito pelo terceiro interessado? R: Pode o terceiro não interessado efetuar o pagamento da obrigação? R: Quem é o terceiro não interessado? R: De que forma deve a obrigação ser satisfeita, caso o credor se recuse a receber o pagamento ofertado pelo devedor, por qualquer outro interessado ou não interessado? R: Na hipótese do terceiro não interessado realizar o pagamento da dívida em nome do devedor, terá ele direito ao reembolso? R: A quem deve ser feito o pagamento? R: Quais são as espécies de representantes do credor? R: Quais as implicações do pagamento feito ao credor putativo? R: Caso o devedor efetue o pagamento ao credor, ainda que intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele por terceiros, o que estes poderão fazer? R: De que maneira o devedor se exonera da obrigação? R: Pode o credor ser obrigado a receber a prestação por partes? R: Como deve ser satisfeita as dívidas em dinheiro? R: Podem as partes convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas? R: O que se entende pela expressão “cláusula de escola móvel”? R: Podem as partes convencionar o pagamento de uma determinada prestação em ouro ou em moeda estrangeira? R: Em princípio, onde deve ser efetuado o pagamento? R: E se for designado mais de um lugar? R: Qual a denominação dada à dívida, quando seu pagamento deve se dar no domicílio do devedor? R: E se o pagamento for efetuado em outro lugar tal como no domicílio do credor? R: Pode o credor cobrar a satisfação da dívida no último dia do prazo? R: Nas obrigações condicionais, quando se torna exigível o pagamento da prestação devida? R: Em hipóteses assistirá ao credor o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou determinado no Código Civil? R: Em que consiste o pagamento em consignação? R: ADRIANA FERNANDES CALCAGNOTO 3º SEMESTRE A 14 de junho de 2017 MÓDULO IV DO PAGAMENTO E SUAS MODALIDADES Quais os meios indiretos de pagamento contemplados por nossa legislação? Quais os requisitos que devem ser observados para que o pagamento em consignação acarrete na exoneração do devedor? Em que hipótese tem cabimento o depósito extrajudicial? Quem deve arcar com as despesas inerentes ao depósito caso a demanda seja julgada procedente? E se ação for improcedente? Em que hipóteses pode o devedor fazer uso da consignação em pagamento? O rol do art. 335 do CC é taxativo? Em que consiste a “sub-rogação”? Quais as modalidades de sub-rogação? Qual o direito que assiste ao credor originário, só em parte reembolsado, no que se refere ao sub-rogado? Quais as espécies de sub-rogação no que tange à sua origem? Em que hipóteses a sub-rogação se opera de pleno direito? Na sub-rogação legal, qual o limite para a sub-rogado exercer os direitos e as ações do credor? Em que hipóteses tem lugar a sub-rogação convencional? Em que consiste a “imputação do pagamento”? Quais os pressupostos da imputação? Em regra, a quem cabe a indicação, no ato do pagamento, da dívida a ser saldada? Como se dá a imputação do pagamento quando a dívida for única, existindo apenas capital e juros? Se o devedor não tiver declarado em qual das dívidas líquidas e vencidas quer imputar o pagamento, a quem compete a respectiva escolha? Esse o devedornão fizer tal indicação e a quitação for omissa quanto à imputação? Quais as espécies de imputação? Em que consiste a “dação em pagamento”? Pode o credor consentir em receber do devedor prestação diversa da que lhe é devida? Em que consiste a “novação”? Qual a natureza da novação? Quais são os requisitos de validade da novação? As obrigações naturais podem ser novadas? Quais as espécies de novação no que tange ao elemento que sofre a alteração? Quais as modalidades de novação subjetiva? A novação subjetiva passiva requer a existência de consentimento do devedor para produzir efeitos? Quais as espécies de novação subjetiva passiva? Quem deve arcar com os riscos, caso o novo devedor seja insolvente? Em que consiste a “novação mista” ou “subjetiva-objetiva”? Qual a consequência advinda da novação feita sem o consenso do fiador com o devedor principal? O que se entende pelo termo “compensação”? Quais as modalidades de compensação? Quais os requisitos da compensação legal? O ordenamento pátrio permite que se procede â compensação em prejuízo de direito de terceiro? Em que consiste a “confusão”? Qual o efeito jurídico decorrente da confusão? Quais as espécies de confusão? Em que consiste a “remissão”? Quais os efeitos jurídicos operados pela remissão? Qual a natureza jurídica da remissa de dívidas? ADRIANA FERNANDES CALCAGNOTO 3º SEMESTRE A 14 de junho de 2017 MÓDULO V DO INADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÕES O que se entende por “mora”? Quando se verifica a mora? O que se entende pelo termo “purgação da mora”? Como devem ser pagas as perdas e danos, em se tratando de obrigações cujo pagamento se dá em dinheiro? Em que circunstância pode o juiz conceder ao credor indenização suplementar? A partir de que instante são contados os juros de mora? O que são “juros”? Como podem ser classificados os juros no que se refere â sua finalidade? De que forma é fixada a taxa dos juros moratórios, caso não haja qualquer convenção pelas partes? Em que consiste a “cláusula penal”? Como também pode ser chamada a cláusula penal? Quais são as espécies de cláusula penal? Em que consiste as “arras”? Qual a natureza das arras? Quais as espécies de arras?
Compartilhar