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EXECUÇÃO DO TRABALHO AULAS DIGITADAS

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RECURSOS
Conceito: é o remédio voluntário colocado à disposição das partes, do MPT e de 3º juridicamente interessado, para que, em querendo, busque a reforma, a invalidação, a integração ou o esclarecimento da decisão recorrida. Em regra, o recurso é analisado por um órgão hierarquicamente superior e, sempre, dentro da mesma relação processual.
Características:
Voluntário
Reforma, invalidação, integração, esclarecimento
Mesma relação processual
Recurso é diferente de remessa necessária, porque a segunda é de decisão condenatória contra a Fazenda, enquanto o primeiro é voluntário. A remessa necessária, ou o segundo grau de jurisdição contra decisão contrária à Fazenda é condição de eficácia da decisão.
Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:[1: Atenção aos valores que mudaram no NCPC e costumam cair em concursos e OAB.]
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
Reformar – mudar – apreciação jurídica do mérito – error in judicando (erro do juiz)
Invalidar – erro formal – error in procedendo (erro no procedimento)
Integrar/esclarecer – embargos de declaração. (prazo 5 dias)
AGRAVO DE INSTRUMENTO na JT só serve para DESTRANCAR RECURSO de uma instancia para outra. 
NÃO CABE das decisões interlocutórias da JT. 
É na própria ação que trancou o recurso. 
PRAZO 8 (oito) DIAS.
Ex. Juizo a quo nega processamento; Juizo ad quem não conhece do recurso.
Juízo de admissibilidade e juízo de mérito
Juizo de admissibilidade no processo do trabalho é realizado tanto pelo órgão a quo quanto pelo ad quem, e tem por objetivo verificar a presença dos pressupostos recursais. Somente haverá julgamento do mérito caso todos os pressupostos estejam presentes.
Juízo de mérito – vai atacar a sentença (provimento/parcial/negar)
De acórdão cabem embargos ao SDI 
Agravo de Petição – ataca decisões da fase de execução.
Tipos de Recursos:
RO – recurso ordinário
RR - 
EMBARGOS
ED – embargos de declaração – qualquer instancia – 5 dias
AI – só para destrancar – 8 dias
ARI – agravo regimental interno – destrancar recurso dentro da própria instancia, quando o relator não conhece do recurso por condições de admissibilidade (decisão monocrática)
Agravo de Petição – ataca decisões na fase de execução da sentença
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
CONCEITO/CLASSIFICAÇÃO
Intrínsecos		1.cabimento
			2. Legitimidade
subjetivos		3. Interesse
Extrínseco		4. tempestividade
			5. preparo		
objetivos		6. regularidade formal
			7. ausência de fatos impeditivos/modificativos
Pressupostos Recursais são os requisitos que devem estar presentes quando da interposição do recurso. A ausência de um ou de alguns leva ao não processamento ou ao não conhecimento do recurso.
Intrínsecos : relacionados com o conteúdo da decisão e das partes
Extrinsecos : externos/exteriores
Cabimento		se a decisão comporta/cabe recurso
			Qual recurso cabível (correto)
Decisão interlocutória que cabe recurso – Súmula 214 TST – mudança de competência (Exceção)
Súmula nº 214 do TST
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
Legitimidade – partes, MPT e 3º juridicamente interessado.
Interesse – melhorar a situação jurídica
			Aquele que foi sucumbente
Tempestividade – prazo correto para interposição do recurso - sob pena de não ser recebido por intempestividade. Prazo - Regra 8 dias
O prazo recursal é contado em dias corridos, não podendo se iniciar e nem encerrar em dias não-úteis.
A Fazenda Pública, o MPT e a defensoria pública possuem prazo em dobro para recorrer e para contrarrazoar. (CPC – todos os atos processuais)
Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
Art. 186.  A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.
No caso de litisconsórcio com advogados diferentes, o prazo não será em dobro. OJ 310 SDT (concentração dos atos processuais – celeridade)
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL SDI.1. NÚMERO. 310
LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM DOBRO. ART. 229, CAPUT E §§ 1º E 2º, DO CPC DE 2015. ART. 191 DO CPC DE 1973. INAPLICÁVEL AO PROCESSO DO TRABALHO
Preparo é o pagamento que abrange o valor das custas, acrescido do deposito recursal (CUSTAS + DEPOSITO RECURSAL)
			
CUSTAS - É a taxa paga por aquele que busca a jurisdição, prestação de serviço público. 
Sentença		8 dias 
			Não recorre 		custas finais
			Recorre (RO)		custas+DR
			
2% sobre 	valor da condenação	sempre empregador				valor da causa	sentença improcedente ou extinto sem julgamento do mérito, art. 485, CPC 
As custas são recolhidas em guia própria – GRU, sendo a responsabilidade do recorrente em preenchê-la, bem como devendo ser paga dentro do prazo recursal.
1º. Tem que ser GRU
2º. Pago dentro do prazo recursal (atos distintos – recolhimento do preparo e apresentação do recurso)
(JT – não tem porte e retorno)
São isentos do pagamento das custas, as seguintes pessoas:
Fazenda oublica
MPT
Defensoria pública (federal)
Embaixada e consulados
Massa falida – 86 TST
Beneficiário da justiça gratuita (hipossuficientes (até 2 sm), ou renda superior a 2 sm, mas que comprove não ter condições de pagamento custas em virtude condição socioeconômica)
Rever JG ≠ AJG
Atualmente, inclusive no CPC (art.98 -  A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honoráriosadvocatícios, tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.) O empregador poderá pedir o beneficio da JG. Em regra, esse benefício é concedido à empregadores pessoas naturais, micro e pequenos empresários, desde que comprovem que a situação financeira do empreendimento encontra-se deficitário.
			Acesso ao judiciário	
			Principio da isonomia
De acordo com a OJ 140 da SDI, o recolhimento à menor do preparo (C+D), mesmo que ínfimo, gera a deserção do recurso.
OJ 140. DEPÓSITO RECURSAL E CUSTAS. DIFERENÇA ÍNFIMA. DESERÇÃO. OCORRÊNCIA (nova redação) - DJ 20.04.2005. Ocorre deserção do recurso pelo recolhimento insuficiente das custas e do depósito recursal, ainda que a diferença em relação ao "quantum" devido seja ínfima, referente a centavos.
Instrução Normativa 39 TST[2: http://www.tst.jus.br/documents/10157/429ac88e-9b78-41e5-ae28-2a5f8a27f1fe]
Art. 10. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do parágrafo único do art. 932 do CPC, §§ 1º a 4º do art. 938 e §§ 2º e 7º do art. 1007. Parágrafo único. A insuficiência no valor do preparo do recurso, no Processo do Trabalho, para os efeitos do § 2º do art. 1007 do CPC, concerne unicamente às custas processuais, não ao depósito recursal.
DEPÓSITO RECURSAL
Natureza jurídica – é o valor fixado anualmente pelo TST que tem por objetivo garantir futura execução
Quem deve recolher – somente o empregador (Aqui não se aplica o beneficio da JG)
Cabimento – o depósito recursal só é exigido nas ações em que houver condenação em pecúnia – Sumula 161 TST.
Súmula nº 161 do TST
DEPÓSITO. CONDENAÇÃO A PAGAMENTO EM PECÚNIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Se não há condenação a pagamento em pecúnia, descabe o depósito de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 899 da CLT (ex-Prejulgado nº 39).
Procedimento 
Valor do teto – o depósito recursal será recolhido no teto (valor fixado pelo TST) sempre quando a condenação for igual ou superior ao teto
Valor da condenação – o recorrente pagará o valor da condenação desde que a mesma seja inferior ao valor do teto.
ATENÇÃO: para cada recurso interposto, o recorrente deverá pagar o valor do deposito ate atingir o valor da condenação. 
No processo do trabalho, o valor do recurso ordinário é simples, já o recurso da revista, os embargos no TST e o recurso extraordinário possuem valor em dobro.
Cada vez que recorrer, recolhe o dobro do teto e o valor da condenação – somando o valor de deposito recursal não pode ser mais que o valor da condenação.
SUM 128 TST, inciso I
Súmula nº 128 do TST
DEPÓSITO RECURSAL (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 139, 189 e 190 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito legal, integralmente, em relação a cada novo recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido o valor da condenação, nenhum depósito mais é exigido para qualquer recurso. (ex-Súmula nº 128 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.03, que incorporou a OJ nº 139 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998)
II - Garantido o juízo, na fase executória, a exigência de depósito para recorrer de qualquer decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do débito, exige-se a complementação da garantia do juízo. (ex-OJ nº 189 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide. (ex-OJ nº 190 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
Prazo e recolhimento – o depósito recursal deve ser recolhido no prazo referente ao recurso.
Súmula nº 245 do TST
DEPÓSITO RECURSAL. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O depósito recursal deve ser feito e comprovado no prazo alusivo ao recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal.
A guia de recolhimento é a GFIP, porque o valor fica disponível na conta do FGTS do empregado, o qual não tem acesso
Quando a relação não for de emprego, ou quando o empregado não possuir conta do FGTS, o dinheiro será depositado em conta judicial
O dinheiro depositado fica à disposição da justiça, melhor dizendo, do juízo. Somente após o trânsito em julgamento o juiz poderá liberar o valor para a parte vencedora.
Responsabilidade solidária – na condenação o grupo econômico é solidário – qualquer um do grupo econômico que recorrer aproveita os demais.
Recursos que contemplam o preparo: 
RO (Recurso Ordinário),
RR (Recurso de Revista),
Embargos para o SDI (TST), 
REx (Recurso Extraordinário)
AI*
Agravo de Petição – desde que a execução não esteja garantida.
 PREPARO
Estão isentos do preparo o empregado, a Fazenda Pública, o MP, as embaixadas e os consulados e os correios (embora seja empresa pública, possui prerrogativa de autarquia por sua finalidade social).
DEPÓSITO RECURSAL NO AI
Quando a parte for interpor AI, deverá recolher o deposito recursal no montante de 50% do valor do recurso que deseja destrancar. 
Esse pagamento deve ser comprovado simultaneamente com a interposição do agravo
(*No caso de AI, recolhe +50% do valor do preparo do recurso que deseja destrancar, e não conta a regra de garantir a execução – principio garantidor é para recurso principal)
CLT.Art. 899, § 7o  No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar.
SENTENÇA		AI		RO
			5 DIAS	8 DIAS
			50%	
§ 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7o deste artigo.	
De acordo com o artigo 899, §8º da CLT, a parte não precisará pagar o deposito recursal no AI quando o acórdão do TRT estiver contrariando Sumula ou OJ do TST.
EFEITOS RECURSAIS
Os efeitos são as consequências jurídicas geradas pela interposição do recurso, ou seja, são os efeitos que o recurso gera na decisão e no processo.
OBSTATIVO – impede a formação da coisa julgada
DEVOLUTIVO – devolve a reapreciação da matéria
REGRA – devolutivo
EXCEÇÃO – a única exceção no processo do trabalho, onde o recurso possui efeito devolutivo e suspensivo, ocorre no dissidio coletivo, quando o presidente do TST poderá conceder efeito suspensivo ao Recurso Ordinário (RO)
Ou seja, ainda que seja condenado, não precisará pagar, mas o processo entra em EXECUÇÃO PROVISORIA e vai até a fase da penhora.
O efeito DEVOLUTIVO tem dois aspectos:
EXTENSIVO – aspecto horizontal – que tem por objetivo delimitar as pretensões que serão analisadas pelo Tribunal.
Quem fixa é a parte recorrente (art. 1013, CPC) – “tantum devolutum quantum apelatum” – só aprecia no recurso o que eu peço.
DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE – aspecto vertical – previsto no artigo 1.013, §1º e 2º do CPC – significa que o Tribunal é livre para julgar todos os fundamentos e todas as questões que embasam as pretensões apresentadas no recurso.
SUMULA 393, TST - RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE. ART. 1.013, § 1º, DO CPC DE 2015. ART. 515, § 1º, DO CPC DE 1973.  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
I - O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 1.013 do CPC de 2015 (art. 515, §1º, do CPC de 1973), transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões, desde que relativos ao capítulo impugnado.
II - Se o processo estiver em condições, o tribunal, ao julgar o recurso ordinário, deverá decidir desde logo o mérito da causa, nos termos do § 3º do art. 1.013 do CPC de 2015, inclusive quando constatara omissão da sentença no exame de um dos pedidos.
RECURSO ORDINARIO (RO) – art. 895, CLT
Dadas as proporções, equivale a “apelação” do cível
Importante – é de livre fundamentação, tanto nas questões fáticas quanto de direito.
Pode rebater toda a sentença (alegar que o juiz interpretou incorretamente, que não apreciou as provas, que... )
CABIMENTO – sentenças terminativas (que não analisam mérito) ou definitivas (com analise de mérito). Lembrando que toda sentença põe fim ao processo de conhecimento.
VT		RO		TRT		RO		TST
Sentença			matéria de competência originária
	8D			
Juizo “a quo”
Preparo (custas + dep. Recursal)
Matérias de competência originária do TRT:
		MS contra ato do Juiz
SDI-II 		Ação rescisória
		Ação anulatória de clausula convencional (AACC)
SDC (seção de dissidio coletivo)		 Dissídio coletivo
E o SDI-I – julga os embargos após o Recurso de Revista.
Dissídio	TRT		Acórdão (chamado de SENTENÇA NORMATIVA)
VT 		RO 		TRT		RR		TST
	8dias								Turmas
... TST		SDI-II
			SDC
DI	regra – não cabe recurso imediato, porque AI é só para destrancar 
	Exceção – exceção de incompetência que muda jurisdição do TRT
	Sumula 214, TST – DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005. Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
MAS É RO, NÃO É AI.
RO		Sentença
		Acórdão
		DI 
O RO segue a mesma regra para o rito ordinário e para o sumaríssimo
Porém, a tramitação no rito sumaríssimo é mais célere, conforme artigo 895, §1º, CLT.
 Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:
 I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e  
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. 
§ 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário:
 II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor; 
 III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;  
 IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.        
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
É o recurso cabível contra qualquer decisão (sentença, acórdão) omissa ou contraditória, e que apresenta equívoco na análise dos pressupostos recursais extrínsecos
Porque não contra obscuridade? Porque a CLT não menciona.
Então, se perguntar o que diz a lei, não cabe contra obscuridade
Mas se a pergunta for aberta, sim.
PRESSUPOSTOS, recordando....
INTRINSECOS ou subjetivos
Legitimidade – habilitação para recorrer, ainda que revel, terceiro prejudicado e terceiro interessado – interesse jurídico (não econômico). O MPT (como parte ou fiscal da lei)
Capacidade – de ser parte, de estar em Juizo, postulatória.
Interesse
EXTRÍNSECOS ou objetivos
Recorribilidade do ato – adequação do recurso
Tempestividade – prazo peremptório
Preparo – recolhimento de custas e depósito recursal (dispensado o empregado, o MP, pessoa jurídica de direito publico, correio)
Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer – pressuposto processual negativo – renúncia ou desistência.
SENTENÇA		RO				ED – 5 DIAS *
VT			8 dias			pressupostos extrínsecos
Juízo de admissibilidade trancou			AI
						Pressupostos intrínsecos
*ED – Fazenda, defensoria, MP – prazo em dobro
EMBARGOS tem efeito INTERRUPTIVO (interrompem) o prazo para interposição do recurso, que se reinicia após seu julgamento.
Mas, se os EMBARGOS forem: intempestivos, sem assinatura do advogado, ou com representação irregular, não há interrupção. Cuidado!
RECURSO DE REVISTA – art. 896, 896-A, B e C
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:         
        a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;          
        b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;        
         c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.       
         § 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.            
§ 1o-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:      
I - indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do recurso de revista;             
II - indicar, de forma explícita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional;             
III - expor as razões do pedido de reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da Constituição Federal, de súmula ou orientação jurisprudencial cuja contrariedade aponte.            
        § 2o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.        
        § 3o Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente, à uniformização de sua jurisprudência e aplicarão, nas causas da competência da Justiça do Trabalho, no que couber, o incidente de uniformização de jurisprudência previsto nos termos do Capítulo I do Título IX do Livro I da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).             
        § 4o Ao constatar, de ofício ou mediante provocação de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, a existência de decisões atuais e conflitantes no âmbito do mesmo Tribunal Regional do Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revista, o Tribunal Superior do Trabalho determinará o retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que proceda à uniformização da jurisprudência.            
        § 5o A providência a que se refere o § 4o deverá ser determinada pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, ao emitir juízo de admissibilidade sobre o recurso de revista, ou pelo Ministro Relator, mediante decisões irrecorríveis.     
         § 6o Apóso julgamento do incidente a que se refere o § 3o, unicamente a súmula regional ou a tese jurídica prevalecente no Tribunal Regional do Trabalho e não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho servirá como paradigma para viabilizar o conhecimento do recurso de revista, por divergência. 
§ 7o A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.             
§ 8o Quando o recurso fundar-se em dissenso de julgados, incumbe ao recorrente o ônus de produzir prova da divergência jurisprudencial, mediante certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicada a decisão divergente, ou ainda pela reprodução de julgado disponível na internet, com indicação da respectiva fonte, mencionando, em qualquer caso, as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.             
§ 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.             
§ 10.  Cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011.             
§ 11.  Quando o recurso tempestivo contiver defeito formal que não se repute grave, o Tribunal Superior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, julgando o mérito. 
§ 12.  Da decisão denegatória caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.             
§ 13.  Dada a relevância da matéria, por iniciativa de um dos membros da Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, aprovada pela maioria dos integrantes da Seção, o julgamento a que se refere o § 3o poderá ser afeto ao Tribunal Pleno.            
        Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.         
        Art. 896-B. Aplicam-se ao recurso de revista, no que couber, as normas da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), relativas ao julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos.         
         Art. 896-C. Quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idêntica questão de direito, a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada, considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribunal.          
§ 1o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada, por indicação dos relatores, afetará um ou mais recursos representativos da controvérsia para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal Pleno, sob o rito dos recursos repetitivos
§ 2o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos deverá expedir comunicação aos demais Presidentes de Turma ou de Seção Especializada, que poderão afetar outros processos sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão global da questão.          
§ 3o O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho para que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho
§ 4o Caberá ao Presidente do Tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Tribunal Superior do Trabalho, ficando suspensos os demais recursos de revista até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho.         
 § 5o O relator no Tribunal Superior do Trabalho poderá determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embargos que tenham como objeto controvérsia idêntica à do recurso afetado como repetitivo.          
§ 6o O recurso repetitivo será distribuído a um dos Ministros membros da Seção Especializada ou do Tribunal Pleno e a um Ministro revisor.          
§ 7o O relator poderá solicitar, aos Tribunais Regionais do Trabalho, informações a respeito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 (quinze) dias.          
§ 8o O relator poderá admitir manifestação de pessoa, órgão ou entidade com interesse na controvérsia, inclusive como assistente simples, na forma da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).        
§ 9o Recebidas as informações e, se for o caso, após cumprido o disposto no § 7o deste artigo, terá vista o Ministério Público pelo prazo de 15 (quinze) dias.          
§ 10.  Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais Ministros, o processo será incluído em pauta na Seção Especializada ou no Tribunal Pleno, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos.          
§ 11.  Publicado o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, os recursos de revista sobrestados na origem:      
    I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação a respeito da matéria no Tribunal Superior do Trabalho; ou         
II - serão novamente examinados pelo Tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Tribunal Superior do Trabalho a respeito da matéria.          
§ 12.  Na hipótese prevista no inciso II do § 11 deste artigo, mantida a decisão divergente pelo Tribunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso de revista.          
§ 13.  Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos também contenha questão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno não obstará o conhecimento de eventuais recursos extraordinários sobre a questão constitucional.          
§ 14.  Aos recursos extraordinários interpostos perante o Tribunal Superior do Trabalho será aplicado o procedimento previsto no art. 543-B da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), cabendo ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da Corte, na forma do § 1o do art. 543-B da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).          
§ 15.  O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho poderá oficiar os Tribunais Regionais do Trabalho e os Presidentes das Turmas e da Seção Especializada do Tribunal para que suspendam os processos idênticos aos selecionados como recursos representativos da controvérsia e encaminhados ao Supremo Tribunal Federal, até o seu pronunciamento definitivo.          
§ 16.  A decisão firmada em recurso repetitivo não será aplicada aos casos em que se demonstrar que a situação de fato ou de direito é distinta das presentes no processo julgado sob o rito dos recursos repetitivos.  
§ 17.  Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos quando se alterar a situação econômica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a segurança jurídica das relações firmadas sob a égide da decisão anterior, podendo o Tribunal Superior do Trabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado.        
CONCEITO– É o recurso cabível contra acórdãos proferidos pelos TRT’s nos Dissidios individuais em grau de Recurso Ordinário.
				DC		RO		TST
VT		RO		TRT		RR		TST
Tem que ter nascido na VT
É DI			 	Acórdão			Turmas
(O DC nasce no TRT)
SEGUE AS MESMAS REGRAS DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS.
JUIZO “A QUO” E “AD QUEM”
O RR é interposto perante o desembargador presidente do TRT que proferiu a decisão.
Art. 896. § 1º.  O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.            
NATUREZA EXTRAORDINÁRIA
O RR serve exclusivamente para analisar matéria de direito, ou seja, não admite o reexame de fatos e provas (SUMULA 126, TST – RECURSO. CABIMENTO. MANTIDA. Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e provas.)
Dessa forma, o RR não admite o jus postulandi (SUMULA 425, TST - JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010. O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho).
FUNDAMENTOS PARA O RECURSO DE REVISTA (RR)
Art. 896, aline a – o primeiro fundamento é a divergência jurisprudencial na interpretação de lei federal. Dessa forma, quando o acórdão do TRT contraria:
Acórdão de outro TRT
Acórdão do SDI (ou OJ)
Sumula TST
Sumula vinculante do STF
Art. 896, alínea b – divergência jurisprudencial na interpretação de lei estadual, convenção coletiva, acordo coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial, de observância obrigatória em área territorial que exceda a competência do TRT que proferiu a decisão recorrida.
( quando 2 TRT interpretam diferente, sobe por RR)
Art. 896, alínea c – quando o acórdão do TRT contrariar lei federal ou a CF.
PREQUESTIONAMENTO
O RR só será analisado se a sua tese ou matéria tiver sido discutida expressamente no acórdão recorrido do TRT, conforme SUMULA 297, TST. (PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito. II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão. III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração).
TRANSCENDENCIA
A transcendência está prevista no artigo 896-A da CLT, e traz a ideia de importância, relevância, ou seja, o recurso deve abordar uma tese que representa reflexos gerais de natureza econômica, politica, social ou jurídica.
(transcende o direito individual – ex.: insalubridade para trabalhador em mina de carvão. Lei aplica 10% sobre salário mínimo. Discussão para aplicação sobre o salário base, conforme Sumula vinculante 4 do STF. Uma vez pacificado, vale erga omnis. Ou seja, o benefício é maior do que o direito individual).
Por se tratar de um conceito impreciso, depende ainda de regulamentação específica.
(na pratica, se cumprir os requisitos intrínsecos e extrínsecos, o TST não pode recusar o RR por motivo de relevância, porque não existe definição do que e relevante política, social, econômica ou juridicamente)
Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. 
Sumula vinculante 4 do STF - Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
 
RECURSO DE REVISTA NO RITO SUMÁRISSIMO
(Recordando: rito sumaríssimo é para causas entre 2 e 40 sm)
Está previsto no artigo 896, §9º, e Súmula 442 do TST
§ 9o Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.             
Súmula nº 442 do TST
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI Nº 9.957, DE 12.01.2000 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 352 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 .Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT. 
	É cabível nas seguintes hipóteses: quando acórdão do TRT contrariar:
CF
Sumula do TST
Sumula vinculante do STF.
Obs.: não cabe quando existir contrariedade a lei federal ou OJ.
RECURSO DE REVISTA NA EXECUÇÃO TRABALHISTA
Na execução, o RR é cabível quando o acórdão do TRT contrariar a CF.
Art. 896, §2º e Sumula 266 TST.
Art. 896. § 2º. Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.       
Súmula nº 266 do TST
RECURSO DE REVISTA. ADMISSIBILIDADE. EXECUÇÃO DE SENTENÇA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal.
fase conhecimento
VT		ST		RO		TRT		AC		RR		TST							transitando em julgado volta para
Fase execução
VT	penhora	embargos	 nega prov.	 AGRAVO DE PETIÇÃO (TRT)
TRT profere acórdão		NÃO ofende a CF – não cabe RR
					Ofende a CF	- RR para o TST
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Conceito – trata-se de procedimento prévio da execução, ou seja, uma fase preparatória que tem por objetivo apurar o valor do título judicial.
O artigo 879 da CLT não pode mudar aquilo que já foi decidido, devendo respeitar o titulo judicial.
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos
Art. 509, CPC. § 4º Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou
Espécies de liquidação:
Liquidação por arbitramento – trata-se de modalidade de liquidação que é utilizada quando necessário um conhecimento técnico, ou seja, o cálculo, por si só, não é suficiente. Como a CLT não trata da matéria, aplica-se o artigo 509 do CPC.
Art. 509 Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor:
I – por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação;
(Exemplo: a sentença condenou na incorporação do salario utilidade (aluguel). Depois de 10 anos do processo, qual seria o valor a ser aplicado? Então precisa de um corretor, ou pessoa do ramo imobiliário para avaliar o valor do aluguel na época da liquidação da sentença)
Liquidação por artigos – ocorrequando não há nos autos todos os elementos necessários para apuração do valor, cabendo a parte produzir prova do fato novo.
(exemplo: sentença julga que todos os trabalhadores de determinado ramo de atividade tem direito ao adicional de insalubridade. Porem, aqueles que tem mais tempo terão direito a valor diferente daqueles que ingressaram na profissão agora. Ou seja, você vai liquidar por artigo (por pessoa, ou por grupo com as mesmas características))
	O que é FATO NOVO? – é aquele cujo direito já foi reconhecido na sentença, mas há necessidade de apurar sua exata dimensão.
	Art. 509, II do CPC – pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar fato novo.
Liquidação por cálculo
	Trata-se da forma mais usual no processo do trabalho, sendo utilizada quando todos os elementos estão no processo.
	O artigo 879 da CLT fixa dois procedimentos para apresentação do cálculo, sendo opção do juiz determinar o procedimento a ser adotado.
O primeiro procedimento possui previsão na combinação dos artigos 2º e 3º do artigo 879 da CLT:
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz PODERÁ abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão.  
§ 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão.
Elaborado o cálculo, pelo juiz, este PODERÁ abrir prazo para as partes para impugnarem a conta de liquidação – prazo de 10 dias.
Após tal ato, o juiz profere a sentença de liquidação.
(como impugna? Apresentando seus cálculos, mostrando que são divergentes)
O juiz intima as partes para apresentação dos cálculos (ele fixa o prazo); apresentados o calculo por uma delas, a outra será intimada para manifestação, para que posteriormente o juiz apresente a sua sentença de liquidação.
Atenção: no primeiro caso, se a parte for intimada para impugnar o cálculo, e for omissa, não poderá posteriormente questionar a sentença de liquidação, tendo em vista a preclusão.
Essa regra também vale para a hipótese da letra “b” (aceita pela jurisprudência e pela doutrina)
Embora a nomenclatura seja SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO, essa decisão judicial possui natureza de decisão interlocutória, e por isso não pode ser recorrida de imediato (não cabe recurso de sentença de liquidação).
JUROS E CORRREÇÃO MONETÁRIA
No processo do trabalho, a correção monetária deve incidir a partir do mês subsequente a prestação de serviços, e a referência utilizada é a TR.
Súmula nº 381 do TST
CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 124 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido não está sujeito à correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subseqüente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º. (ex-OJ nº 124 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998)
Em relação aos juros, eles são devidos à partir do ajuizamento da ação, sendo calculados no importe de 1% ao mês (juros simples).
Os juros para a Fazenda Pública é de 0,5% ao mês.
De acordo com a Sumula 200 do TST, o calculo deve ser feito levando em consideração primeiro a correção monetária, e depois os juros.
Súmula nº 200 do TST
JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Os juros de mora incidem sobre a importância da condenação já corrigida monetariamente.
Ainda que a petição inicial, ou a sentença, não solicitem os juros e a correção monetária, a sentença de liquidação deverá inclui-los. 
	
Súmula nº 211 do TST
JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. INDEPENDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL E DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação.
A Sumula 439 do TST prevê que, na hipótese de dano moral, a correção monetária será devida a partir da decisão que arbitrou o valor do dano moral ou da decisão que alterou o valor. Isso só para correção monetária.
Súmula nº 439 do TST
DANOS MORAIS. JUROS DE MORA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. TERMO INICIAL - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
Nas condenações por dano moral, a atualização monetária é devida a partir da data da decisão de arbitramento ou de alteração do valor. Os juros incidem desde o ajuizamento da ação, nos termos do art. 883 da CLT. 
EXECUÇÃO
Competência - de acordo com o artigo 877 da CLT, é competente para execução o juízo que proferiu originariamente a decisão ou celebrou a conciliação (acordo).
Na hipótese de Titulo Executivo extrajudicial, o artigo 877, a, determina a aplicação da regra de competência da fase de conhecimento, ou seja, de acordo com o artigo 651 da CLT.
 Art. 877 - É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio.
Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria.  
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
Execução de ofício (ou impulso oficial) – a execução no processo do trabalho pode ser iniciada e tramitar de ofício.
Art. 878 - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior.
Parágrafo único - Quando se tratar de decisão dos Tribunais Regionais, a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
Títulos executivos 
	De acordo com a CLT, os títulos judiciais são: a sentença e o acórdão, e os títulos extrajudiciais são: TAC (firmado perante o MPT)e o termo de conciliação firmado nas CCP (Comissões de Conciliação Prévia).
	Mas, atualmente, a doutrina e a jurisprudência entendem que o rol é exemplificativo, não taxativo, sendo possível a execução de outros títulos judiciais e extrajudiciais, como por exemplo, o cheque e a nota promissória. 
Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo.
	
Instrução Normativa 39/2016, do TST: “Talvez haja alteração dessa realidade, em razão do recente entendimento publicado pelo TST, no art.13 da IN nº 39, de 2016: ‘Por aplicação supletiva do art. 784, I (art. 15 do CPC), o cheque e a nota promissória emitidos em reconhecimento de dívida inequivocamente de natureza trabalhista também são títulos extrajudiciais para efeito de execução perante a Justiça do Trabalho, na forma do art. 876 e segs. da CLT’”
Natureza jurídica da Execução
Conceito
Para uma primeira corrente, a execução é um processo, pois o artigo 880 determina a citação do executado, e citação é ato de comunicar o réu sobre existência de um novo processo.
Corrente contrária entende que a execução é mera fase processual, já que o juiz pode inicia-la de ofício. Para essa corrente, aplica-se as regras do processo sincrético do CPC.
Execução Provisória
Trata-se de execução que ocorre quando a sentença ainda não transitou em julgado, ou seja, quando há recurso sem efeito suspensivo
 Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora.
        § 1º Sendo a condenaçãode valor até 10 (dez) vezes o salário-mínimo regional, nos dissídios individuais, só será admitido o recurso inclusive o extraordinário, mediante prévio depósito da respectiva importância. Transitada em julgado a decisão recorrida, ordenar-se-á o levantamento imediato da importância de depósito, em favor da parte vencedora, por simples despacho do juiz. 
        § 2º Tratando-se de condenação de valor indeterminado, o depósito corresponderá ao que for arbitrado, para efeito de custas, pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite de 10 (dez) vezes o salário-mínimo da região. 
        § 3º -       (Revogado pela Lei nº 7.033, de 5.10.1982)
        § 4º - O depósito de que trata o § 1º far-se-á na conta vinculada do empregado a que se refere o art. 2º da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, aplicando-se-lhe os preceitos dessa Lei observado, quanto ao respectivo levantamento, o disposto no § 1º. 
        § 5º - Se o empregado ainda não tiver conta vinculada aberta em seu nome, nos termos do art. 2º da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, a empresa procederá à respectiva abertura, para efeito do disposto no § 2º. 
        § 6º - Quando o valor da condenação, ou o arbitrado para fins de custas, exceder o limite de 10 (dez) vezes o salário-mínimo da região, o depósito para fins de recursos será limitado a este valor. 
        § 7o  No ato de interposição do agravo de instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar.
        § 8o Quando o agravo de instrumento tem a finalidade de destrancar recurso de revista que se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstanciada nas suas súmulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o depósito referido no § 7o deste artigo. 
Pela CLT, a execução provisória só pode vir até a fase da penhora, ou seja, não caberá Embargos à execução, já que é ato posterior a penhora. (não é de ofício – a parte tem que pedir)
Todavia, já debate na doutrina e na jurisprudência sobre a aplicação do artigo 520 e 521 do CPC que autorizam a liberação de valores em execução provisória.
Art. 520.  O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime:
I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido;
II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos;
III - se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou anulada apenas em parte, somente nesta ficará sem efeito a execução;
IV - o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos.
§ 1o No cumprimento provisório da sentença, o executado poderá apresentar impugnação, se quiser, nos termos do art. 525.
§ 2o A multa e os honorários a que se refere o § 1º do art. 523 são devidos no cumprimento provisório de sentença condenatória ao pagamento de quantia certa.
§ 3o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, com a finalidade de isentar-se da multa, o ato não será havido como incompatível com o recurso por ele interposto.
§ 4o A restituição ao estado anterior a que se refere o inciso II não implica o desfazimento da transferência de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente já realizada, ressalvado, sempre, o direito à reparação dos prejuízos causados ao executado.
§ 5o Ao cumprimento provisório de sentença que reconheça obrigação de fazer, de não fazer ou de dar coisa aplica-se, no que couber, o disposto neste Capítulo.
Art. 521.  A caução prevista no inciso IV do art. 520 poderá ser dispensada nos casos em que:
I - o crédito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem;
II - o credor demonstrar situação de necessidade;
III - pender o agravo fundado nos incisos II e III do art. 1.042;
III – pender o agravo do art. 1.042;
IV - a sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos.
Parágrafo único.  A exigência de caução será mantida quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação.
Sum.417 TST
MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM DINHEIRO. (Alterado o item I, atualizado o item II e cancelado o item III, modulando-se os efeitos da presente redação de forma a atingir unicamente as penhoras em dinheiro em execução provisória efetivadas a partir de 18/3/2016, data de vigência do CPC de 2015).
I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973).
Para uma primeira corrente, não se aplica os referidos artigos, uma vez que a CLT não é omissa (art. 899 CLT) – corrente majoritária na jurisprudência
Corrente contrária (minoritária) afirma que na CLT, ainda que não exista lacuna normativa, há uma lacuna ontológica e axiológica, pois a norma existente não atende mais os critérios de justiça e de atualidade (necessidade contemporânea).
Para essa corrente, a aplicação do CPC é mais eficaz, pois não exige caução, bastando que o crédito seja de natureza alimentar (art. 521 CPC)
Ontológica – necessidade contemporânea
Axiológica – valor da norma – para fazer justiça
Execução Definitiva
É a execução que ocorre quando já transitado em julgado a decisão.
Nos termos do art. 880 a CLT, o executado será CITADO através do mandado de citação, penhora e avaliação, que é cumprido pelo oficial de justiça. Entretanto, se o executado é processado por duas vezes, no prazo de 48 horas, e não foi localizado, a citação será feita por edital, que será publicado no jornal de grande circulação e fixado na sede do juízo. (não tem citação ficta na CLT)
 Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominaçõesestabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. 
        § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.
        § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.
        § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.
Uma vez citado, o devedor poderá adotar as seguintes situações:
Pagar a dívida e a consequente extinção da execução
  Art. 881 - No caso de pagamento da importância reclamada, será este feito perante o escrivão ou secretário, lavrando-se termo de quitação, em 2 (duas) vias, assinadas pelo exeqüente, pelo executado e pelo mesmo escrivão ou secretário, entregando-se a segunda via ao executado e juntando-se a outraao processo.
        Parágrafo único - Não estando presente o exeqüente, será depositada a importância, mediante guia, em estabelecimento oficial de crédito ou, em falta deste, em estabelecimento bancário idôneo.
Garantir o juízo, depositando o valor ou nomeando bens a penhora
Art. 882 - O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da mesma, atualizada e acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 655 do Código Processual Civil.
O devedor nada faz, permanece inerte. Nesta hipótese, ocorrerá a penhora de bens necessários para satisfação da dívida
Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial.
Penhora
Bens penhoráveis – o artigo 882 da CLT determina que se observe a ordem do artigo 835 do CPC
Art. 835.  A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV - veículos de via terrestre;
V - bens imóveis;
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
§ 1o É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto.
§ 2o Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
§ 3o Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.
Bens impenhoráveis
	O artigo 833 do CPC apresenta uma lista de bens considerados impenhoráveis.
Art. 833.  São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
§ 1o A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição.
§ 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o, e no art. 529, § 3o.
§ 3o Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária. 
Atenção – o §2º do artigo 833 trata da possibilidade da penhora quando se tratar de pagamento de prestação alimentícia em face do salário.
Prestação alimentícia – tudo que vincula a subsistência.
Razoabilidade na fixação – entre o desconto do salário e a necessidade do empregado/alimentante
Exemplo: uma empresa faliu e o dono vai trabalhar em outra empresa. Vai poder penhorar o salario dele para pagar as prestações alimentícias do funcionário acidentado (naquela empresa que faliu)
Nesse caso faz a desconsideração da personalidade jurídica e busca os bens dos sócios
Cabe lembrar ainda que a impenhorabilidade do bem de família pode ser voluntário ou legal.
Até a edição da LC 150/15 (lei do empregado doméstico), o imóvel poderia ser penhorado em caso de dívida com o empregado doméstico. Essa regra foi revogada , portanto o bem de família continua a prevalecer. (a impenhorabilidade do bem de família é sempre relativo, uma vez que o fisco pode penhora-lo para pagar tributos)
Na pratica, muitos juízes trabalhistas determinam a penhora do único imóvel, do bem de família, alegando que o mesmo possui valor considerável, podendo atender tanto ao credor quanto ao devedor. (pode ser um meio de discussão na execução)
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Sua fundamentação legal está no artigo 884 da CLT e o seu prazo é de 05 (cinco) dias após a ciência da garantia do juízo.
Portanto, para a apresentação dos Embargos, é necessária a garantia do Juizo; caso não seja possível a garantia do juízo, o devedor poderá discutir por meio de Exceção de Pré-Executividade (EPE), nesta hipótese não há prazo e não há dilação probatória.
De acordo com o artigo 884, §1º da CLT, o executado poderá alegar as seguintes matérias: cumprimento da decisão ou do acordo, quitação, prescrição.
Esse rol é meramente exemplificativo, podendo se utilizar do CPC, principalmente dos artigos 525, §1º, inciso I, 741 e 745.
Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.  § 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida.
Art. 525.  Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
Art. 741.  Ultimada a arrecadação, o juiz mandará expedir edital, que será publicado na rede mundial decomputadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado o juízo e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 3 (três) meses, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, por 3 (três) vezes com intervalos de 1 (um) mês, para que os sucessores do falecido venham a habilitar-se no prazo de 6 (seis) meses contado da primeira publicação.
§ 1o Verificada a existência de sucessor ou de testamenteiro em lugar certo, far-se-á a sua citação, sem prejuízo do edital.
§ 2o Quando o falecido for estrangeiro, será também comunicado o fato à autoridade consular.
§ 3o Julgada a habilitação do herdeiro, reconhecida a qualidade do testamenteiro ou provada a identidade do cônjuge ou companheiro, a arrecadação converter-se-á em inventário.
§ 4o Os credores da herança poderão habilitar-se como nos inventários ou propor a ação de cobrança.
Art. 745.  Feita a arrecadação, o juiz mandará publicar editais na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 1 (um) ano, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, durante 1 (um) ano, reproduzida de 2 (dois) em 2 (dois) meses, anunciando a arrecadação e chamando o ausente a entrar na posse de seus bens.
PRESCRIÇÃO
A prescrição mencionada na CLT é chamada de intercorrente.
(prescrição bienal – 2 anos da decisão
Prescrição intercorrente – processo parado por 2 anos)
De acordo com o STF, Sumulas 150 e 327, admite a prescrição intercorrente na Justiça do Trabalho.
Súmula 150
Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.
Súmula 327
O direito trabalhista admite a prescrição intercorrente.
O TST, na Sumula 114, não admite a prescrição intercorrente.
Sumula 114
É inaplicável, na Justiça do Trabalho, a prescrição intercorrente
AGRAVO DE PETIÇÃO
O agravo de petição precisa delimitar a matéria e os valores.
Art. 897 da CLT
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias
        a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;  
        b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
        § 1º - O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença.         
        § 2º - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de petição não suspende a execução da sentença.        
       § 3o Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio tribunal, presidido pela autoridade recorrida, salvo se se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no art. 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a extração de carta de sentença.      
        § 4º - Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada.      
        § 5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição: 
        I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação;     
        II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida.      
        § 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos.       
        § 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso.       
        § 8o Quando o agravo de petição versar apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadas em apartado, conforme dispõe o § 3o, parte final, e remetidas à instância superior para apreciação, após contraminuta.  
  
EMBARGOS À EXECUÇÃO EM CARTA PRECATÓRIA
Art. 914, §2º CPC - O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos. 
§ 2o Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.
	Havendo a necessidade de carta precatória, na fase de execução, os embargos poderá ser apresentados tanto no juízo deprecante quanto no juízo deprecado.
	Porém, no que se refere a competência para o julgamento dos embargos, temos a seguinte regra:
Se a matéria discutida nos embargos versar sobre a execução (exemplo: excesso de execução, discussão sobre o valor da execução, prescrição intercorrente, etc) quem deverá julgar é o juízo deprecante (juízo titular da execução);
Se a matéria discutida envolver a penhora, a competência será do juízo deprecado;
Se os embargos discutirem questões envolvendo a execução e a penhora, a competência será do juízo deprecante (titular da ação)
PROCEDIMENTO DE ANALISE DOS EMBARGOS
Garantia do Juizo		executado		juízo		prazo exequente
Volutária			5 dias p/				prazo judicial
Penhora			embargos
Decisão que julga os embargos					DECISÃO
cabe AGRAVO DE PETIÇÃO para o TRT
PRAZO 8 DIAS						
NÃO recolhe preparo porque já está garantido o juízo e as custas recolhe ao final se não for beneficiário da Justiça gratuita.
SE o juiz abrir prazo (10 dias)? Manifesta sobre o cálculo... mas e
Se o juiz NÃO abrir prazo da sentença de liquidação? Pode o exequente embargar? NÃO – tem que IMPUGNAR O VALOR DA SENTENÇA – porque da sentença de liquidação não cabe recurso.
EXPROPRIAÇAO DE BENS
	É a fase final da Execução, que tem por objetivo a alienação do bem penhorado.
	Conforme artigo 888 da CLT, o bem penhorado vai ser alienado em hasta publica que deve ser anunciada por edital com antecedência mínima de 20 dias.
CLT, Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte (20) dias. 
	Dessa forma, a alienação pode ocorrer das seguintes maneiras:
Adjudicação – o cre4dor fica com o bem penhorado, deduzindo do seu crédito. A adjudicação deve ocorrer pelo valor da avaliação do bem.
Arrematação – ocorre quando o terceiro fica com o bem penhorado, oferecendo o valor do maior lance. Não se admite preço vil.
O arrematante dever, de imediato, pagar 20% do valor do lance e o saldo restante em 24 horas.
Se não pagar, ele perde o valor dado (20%).
O Juiz pode exigir fiador (grandes valores).
"Art. 888. Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte (20) dias.
§ 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exeqüentepreferência para a adjudicação.
§ 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.
§ 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exeqüente a adjudicação dos bens penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz ou Presidente.
§ 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º dêste artigo, voltando à praça os bens executados".
Remição (pagamento) – consiste no pagamento integral da execução pelo executado. A remição, por ser ato do executado, tem preferencia em face da adjudicação e da arrematação.
Lembrando que será efetiva se houver pagamento TOTAL da condenação - condenação + custas + honorários (se houver – adv. Sindical)
Art 13. Em qualquer hipótese, a remição só será deferível ao executado se êste oferecer preço igual ao valor da condenação.
Art. 826.  Antes de adjudicados ou alienados os bens, o executado pode, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, acrescida de juros, custas e honorários advocatícios.

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