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Curso EAD – Interpretação de Testes em Nutrigenômica pelo Nutricionista Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos MÓDULO 1: INTRODUÇÃO A GENÉTICA Em primeiro lugar podemos nos perguntar: Por que estudar genética? Existem muitos motivos que justificam a necessidade do entendimento mais profundo nesta área. Dentre estes, podemos citar os mais relevantes para os profissionais da saúde: Todos componentes do corpo humano são influenciados por genes. – É a base para constituição biológica do organismo. Grande importância em todas as disciplinas relacionadas à saúde. – Impacto nas doenças. – Genética não pode mais ser vista como um componente só das doenças raras. • Desempenha papel em quase todas as doenças. – Melhor compreensão do processo da saúde - doença. – Prevenção e tratamento mais efetivo. – A Genética é a base da hereditariedade e ao longo dos últimos séculos apresentou muitos avanços importantes em relação ao seu conhecimento. Algumas das descobertas mais importantes estão representadas na linha do tempo da Figura 1. Figura 1: Linha do tempo da Genética. 1900 2011 Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos CONCEITOS BÁSICOS EM GENÉTICA Reconhecendo neste primeiro momento a importância de entender a Genética, precisamos nos apropriar dos conceitos básicos desta disciplina. Na figura 2 esta representada de uma maneira simplificada a relação dos principais conceitos de genética dentro do organismo humano. Podemos observar desde o número 1 onde temos um organismo completo até o número 6 onde podemos visualizar a molécula de DNA. • 1859 Darwin: A origem das espécies • 1865 Mendel: princípios da hereditariedade • 1900 Redescoberta de Mendel • 1901 Termo gene, genótipo, fenótipo • 1903 Cromossomos portadores dos genes • 1906 Termo genética • 1943 Genes são feitos de DNA • 1953 Estrutura molecular do DNA • 1970 Endonucleases de restrição • 1977 Método de sequenciamento • 1986 PCR • 1990 Lançamento do projeto Genoma Humano • 1996 Clonagem em ovelhas • 2003 Sequenciamento do genoma humano XIX XX XXI Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Nesta figura aparecem muitos conceitos que são usados para se referir ao material genético e precisamos entender o que eles significam para nos aprofundarmos no conteúdo do curso. Então começaremos do organismo completo até chegar à molécula de DNA explicando as relações entre estes conceitos. 3 2 1 4 5 6 Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos DO ORGANISMO A CÉLULA Na figura 2, a primeira relação estabelecida se dá do número 1 ao número 2. Ali temos representado um organismo humano completo e uma célula. A célula é a unidade fundamental da vida: todos os seres vivos, animais e vegetais, são constituídos de células. – Cada célula possui um envoltório (membrana plasmática) e é preenchida por uma solução aquosa (citoplasma). – As funções celulares são realizadas por organelas. – É capaz de criar cópias de si mesma pelo crescimento e divisão celular, a partir de ordens geradas no núcleo. DA CÉLULA AO CROMOSSOMO A segunda relação estabelecida se dá do número 2 da figura (célula) para o número 3 onde podemos visualizar um cromossomo. Aqui começam a se embaralhar alguns conceitos na genética. O cromossomo é cromatina no seu grau máximo de compactação. A cromatina está presente no núcleo das células que não estão em divisão, quando vemos aquele “novelo” no núcleo da células que representa o material genético. Antes da divisão, a cromatina se condensa, formando os cromossomos. Então na verdade cromatina e cromossomo são exatamente o mesmo material genético (DNA + proteínas) em diferentes graus de compactação. DO CROMOSSOMO AO GENE Os cromossomos (ou cromatina) contém os genes. Os genes são transmitidos de pais para filhos, e são considerados a unidade básica da herança. – As células somáticas são diplóides. – Os gametas são haplóides. Cada célula somática humana contém 23 pares de cromossomos diferentes (total: 46 cromossomos). Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos – 1 par de cromossomo sexuais. – 22 pares de autossomos • Gene: unidade hereditária – Genes diferentes para diferentes características biológicas (cor do olho, tipo sangüíneo, etc.). Os genes são segmentos do cromossomo! Alelos: formas de um gene. DO GENE AO DNA 1 gene: informação para fazer uma proteína específica! Segmento do cromossomo = Segmento de DNA !!! 1 CROMOSSOMO: 1 longa molécula de DNA !!! Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos DNA • Macromolécula orgânica (biomoléculas) formada por nucleotídeos, presentes em todas as células. • Informação química que permite o armazenamento e a transmissão da informação genética, de uma célula para suas células-filhas, e de uma geração para outra. • Dois tipos: – DNA: ácido desoxirribonucléico – RNA: ácido ribonucléico • Nucleotídeo: grupo fosfato + açúcar + base nitrogenada • Bases nitrogenadas: – Purinas: Adenina e Guanina – Pirimidinas: Citosina e Timina Açúcar: desoxirribose • Açúcar: desoxirribose Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos DO DNA AO ORGANISMO • Como a informação genética é transmitida de geração a geração, ou de célula a célula? Divisão celular: Mitose, Meiose!!! • Como o material genético fornece as informações para formar todo nosso organismo? Biologia molecular: Transcrição, Tradução!!! DO DNA AS PROTEINAS • Dogma Central da Biologia Molecular: • O DNA contem a informação para fazer nossas proteínas. • O código genético contém as regras para transformar a informação genética (nucleotídeos) em proteína (aminoácidos). Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos INTEGRANDO CONCEITOS: • Genótipo: constituição alélica para um determinado loco ou o conjunto gênico de um indivíduo ou espécie. – Para uma determinada posição nucleotídidica no genoma uma pessoa pode ter somente dois alelos que formam seu genótipo. • Fenótipo: característica física observável ou não de uma célula ou organismo, fruto da interação do seu genótipo com o ambiente. MÓDULO 2: A GENÉTICA NAS DOENÇAS HUMANAS No quadro abaixo apresentamos muitas doenças diferentes que afetam os seres humanos. Cabe aqui refletir: Será que a genética desempenha um papel nas diferentes doenças humanas? Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Podemos dizer que: Sim! Dificilmente acharemos uma doença ou característica humana que não tenha nenhuma influencia genética. A diferença aqui, é que conforme o tipo de doençao papel da genética será diferente. Dois exemplos podem ilustrar a diferença no papel da genética nas doenças humanas. Analise os seguintes casos: Uma mulher com fenilcetonúria (autossômica recessiva) casou-se com homem normal portador. Eles tiveram um filho. - Qual a chance desta criança também apresentar a doença? Aa x aa: 50% (Lei de Mendel) - Será que em todas as doenças onde a genética tem um papel conseguimos estimar os riscos com esta precisão? Um homem obeso casou-se com uma mulher normal. Eles tiveram um filho. - Qual a chance desta criança também apresentar a doença? SÍNDROME DE DOWN DOENÇA CARDIOVASCULAR HIPERTENSÃO ANEMIA FALCIFORME DIABETES OBESIDADE O PAPEL DA GENÉTICA??? ALCOOLISMO SÍNDROME DE TURNER FENILCETONÚRIA DISLIPIDEMIAS CÂNCER GRIPE SÍNDROME DE TURNER FENILCETONÚRIA DISLIPIDEMIAS CÂNCER GRIPE HIPERTENSÃO ANEMIA FALCIFORME DIABETES OBESIDADE Qual o papel da GENÉTICA? ALCOOLISMO Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Não conseguimos estimar diretamente. Isto significa que a Genética não importa? - Um casal de obesos tem mais chance de ter um filho obeso? DOENÇA COMPLEXA: • A maioria das doenças e características humanas apresenta herança complexa. • Muitos genes atuando: POLIGÊNICA. • O AMBIENTE apresenta papel muito importante na maioria das doenças complexas: MULTIFATORIAL. • A genética médica concentrava-se no estudo de vários distúrbio raros cromossômicos e monogênicos. • Entretanto “doenças comuns” são responsáveis pela maioria da morbidade e mortalidade nos países em desenvolvimento. • Algumas doenças comuns tem causa monogênica, mas grande maioria é resultado de uma predisposição herdada ou suscetibilidade genética. Como supor influência genética para uma doença complexa? • Agregação familiar! – Parecem ocorrer mais freqüentemente em parentes de indivíduos afetados do que na população em geral. • Não necessariamente toda doença que mostra agregação familiar é genética... – Por quê? O ambiente também pode ser responsável por agregação familiar. MÉTODOS USADOS PARA INVESTIGAR CARACTERÍSTICAS COMPLEXAS • ESTUDOS GENÉTICOS CLÁSSICOS – Fornecem evidências da existência de componentes genéticos (e ambientais). • ESTUDOS GENÉTICOS MOLECULARES. – Permitem identificar quais são estes componentes. ESTUDOS CLÁSSICOS • Famílias Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Freqüência de uma doença mais alta na família do que na população em geral. - Agregação familial não prova suscetibilidade genética (controle cônjuges). • Gêmeos - Concordância: Porcentagem de pares de gêmeos que concordam quanto a uma característica. - Parentesco entre gêmeos: Monozigóticos: 100% dos genes em comum Dizigóticos: 50% dos genes em comum - Alta concordância de uma doença para MZ não é necessariamente sinal de influência genética. Genes comum e ambiente comum! Qualquer discordância: fatores ambientais! - Comparação da concordância entre monozigóticos e dizigóticos: influência genética (herdabilidade): Compartilham o mesmo ambiente, mas diferem no compartilhamento de seus genes. HERDABILIDADE Porcentagem da variação populacional de uma característica que é devida a genes. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos • Adotados PAIS ADOTIVOS FILHOS ADOTADOS PAIS BIOLÓGICOS • Não tem genes em comum! • Compartilham o mesmo ambiente! • Tem genes em comum! • Não compartilham o mesmo ambiente! Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos ESTUDOS MOLECULARES Associação: - Dois enfoques principais: Associação entre alelos! Populacional Famílias Casos Controles 1 2 1 1 3 4 1 3 1 3 1 4 1 4 2 3 1 2 1 1 1 3 3 4 3 4 2 3 2 3 2 3 4 4 1 3 2 3 1 4 versus 1 3 3 3 1 2 1 3 1 4 1 1 2 3 3 3 3 4 4 4 1 3 1 3 1 3 3 4 1 4 1 3 1 2 1 3 1 4 1 1 2 3 3 3 1 3 1 3 1 4 2 3 1 3 Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Ligação: - Estudo de marcadores ao longo de diversos cromossomos - Se um determinado marcador estiver mais freqüentemente nos afetados do que o esperado tem-se ligação. Investigando as doenças complexas: Resultados pouco conclusivos dos estudos para a maioria das doenças/características. Por que é tão complicado estudar doenças complexas? • Grande número de genes envolvidos na característica. • Efeito pequeno de cada gene. • Interação gene-gene, e gene-ambiente. • Extensão dos efeitos ambientais podem variar de doença para doença. • Heterogeneidade genética • Heterogeneidade fenotípica • Diferenças entre populações - Freqüências gênicas - Fatores ambientais Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Perspectivas: Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos MÓDULO 3: GENÔMICA NUTRICIONAL GENOMA Material genético de qualquer célula, que guarda toda a informação necessária para a sobrevivência, desenvolvimento e reprodução do organismo. PROJETO GENOMA HUMANO Foi em 1999 nos EUA com a idéia de desenvolver mapas genéticos detalhados do genoma humano e conhecer toda a sua seqüência de nucleotídeos. O objetivo era obter informação que permitiria localização cromossômica de cada gene, sua estrutura molecular e o papel dos genes na saúde e na doença. • 2001: publicação do rascunho do genoma humano • 2003: versão final do genoma: ~30.000 genes A maior conclusão do projeto foi explicar que a complexidade do ser humano está baseada na codificação de diferentes proteínas e não no número de genes! Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos GENÔMICA Estudo do genoma, genes e suas funções. Oraganização do genes humanos: eucariotos: genes contêm éxons e íntrons. região promotora OS éxon 2 éxon 3 íntron 1 íntron 2 região promotora: contém enhancers, silenciadores, elementos de resposta, e outras seqüências regulatórias, reconhecidas pro proteínas específicas; éxons: seqüências codificantes; transcrito = mRNA ou RNAs não-traduzidos; traduzido = proteína; íntrons: seqüências intervenientes; fazem parte do transcrito primário, mas são removidos durante o processamento (splicing). Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – PortoAlegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos NUTRIÇÃO A idéia clássica na área da Nutrição é entender nutrientes e energia para otimizar a saúde e funções fisiológicas normais. • Alimentos com efeitos benéficos na saúde observados clinicamente. • Sem todas as explicações fisiológicas. • Todos indivíduos tratados como iguais com recomendações dietéticas. Recomedações dietéticas: RDA: Recommended Dietary Allowances: Recomendações Nutricionais para a população americana sadia, estabelecidas pela Food and Nutrition Board (FNB) da National Research Council (NRC), National Academy of Sciences dos Estados Unidos da América. O que levamos em consideração para propor uma dieta??? • Idade • Peso • Altura • Atividade física... Não considera diferença dramática na resposta a dieta entre indivíduos. • Esta diferença pode afetar a eficácia das recomendações em nível individual! Maior desafio para pesquisa em Nutrição na saúde pública é desenvolver recomendações dietéticas para prevenir doenças e promover saúde. DIETA PERSONALIZADA • Idéia nova? Nizel AE. Personalized nutrition counseling. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos ASDC J Dent Child. 1972 39(5):353-60. • Diferenças para subgrupos específicos: – Crianças – Grávidas – Doenças crônicas – Alergias • Já existem recomendações para população de risco. • No entanto, hoje os valores de referência são baseados em populações, não em indivíduos! • Qual seria a dieta mais personalizada possível? Aquela que considera o perfil genético do individuo! “ Uma dieta feita só para você!!! Duas novas áreas da Nutrição estudam como o perfil genético de cada pessoa influencia no aproveitamento dos alimentos.” “ As informações serão usadas para criar cardápios personalizados.” Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Isto é, setembro de 2008 GENÔMICA NUTRICIONAL Combinam novas tecnologias de biologia molecular aos estudos da nutrição clássica em uma abordagem integrada e multidisciplinar. Pode ser dividida em duas áreas: Nutrigenética e Nutrigenômica. Muitas vezes estes dois conceitos são usados como sinônimos e existe discussão sobre esta separação. Aqui vamos abordar os conceitos mais clássicos. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos NUTRIGENÉTICA: BUSCA AVALIAR A REPERCUSSÃO DE POLIMORFISMOS GÊNICOS, PRINCIPALMENTE OS SNPS, NAS NECESSIDADES DE NUTRIENTES E COMPOSTOS BIOATIVOS E NO RISCO DE DOENÇAS. NUTRIGENÔMICA: BUSCA AVALIAR A INFLUÊNCIA DE NUTRIENTES E COMPOSTOS BIOATIVOS NA ESTRUTURA E EXPRESSÃO DE GENES. GENÔMICA NUTRICIONAL: Nutrigenômica Nutrigenética ESTUDAR A INTERAÇÃO ENTRE OS ALIMENTOS E Como os genes podem afetar a forma pela qual o corpo “aproveita” o alimento? Como a variabilidade genética influencia a resposta à dieta? NUTRIGENÉTICA Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos NUTRIÇÃO + DIETA • Já se sabe que diferença genética entre indivíduos é muito importante na variação da resposta ao ambiente. • Gene X Ambiente: interação complexa! • Ambiente: DIETA – Talvez o fator ambiental mais importante durante a vida: exposição diária e necessária! Comparando dois indivíduos com alimentação gordurosa: • Por que um apresenta colesterol elevado e outro não? Como os nutrientes influenciam o funcionamento dos genes? Como a dieta interage com o genoma? NUTRIGENÔMICA Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos GENE x DIETA • Relação antiga. • Doenças Monogênicas. • Dieta de acordo com perfil genético. – De 1 gene!!! • Exemplo: FENILCETONÚRIA - Autossômica Recessiva. - Deficiência da enzima: fenilalanina-hidroxilase (PAH) – Transforma Phe em tirosina. – Acúmulo de Phe: hiperfenilalanemia – Prejudica o desenvolvimento do sistema nervoso central e as funções do cérebro maduro. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Tratamento: DIETA!!! – Restringir quantidade de Phe evita retardo mental. – Teste do pezinho Para as doenças monogênicas já podemos observar influência da dieta. Entretanto a grande maioria das doenças humanas apresenta HERANÇA COMPLEXA (Doenças comuns) e NÃO MONOGÊNICA. • Interação ainda mais complexa entre muitos genes e o ambiente. • Muitas variantes comuns de pequeno efeito! • Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT): São responsáveis por grande parte da morbidade e mortalidade no mundo. Estas doenças todas tem um papel da genética, possuem HERANÇA COMPLEXA! ESTUDOS DOENÇAS COMPLEXAS X NUTRIÇÃO Estudos nutrigenética/nutrigenômica – Gene: variação genética. – Componente da dieta. – Desfecho. • GENE: Variação genética - Estudo de associação: gene candidato. - GWAS (genome wide association studies) - Variação genética: polimorfismo SNP (single nucleotide polymorphism) Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos • COMPONENTE DA DIETA: – Inquéritos alimentares: Recordatório 24h. Registro alimentar. Frequência alimentar. – Total de calorias. – Quantidade X tipo de gordura. – Macro X Micronutrientes. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos • DESFECHO Característica qualitativa: – Presença ou ausência da doença. Característica quantitativa: – Pressão arterial – Perfil lipídico – Perfil glicêmico – Perfil antropométrico • IMC • Dobras cutâneas • Circunferências MÓDULO 4: TESTES NUTRIGENÉTICOS VARIABILIDADE GENÉTICA A seqüência do DNA nuclear é quase 99,9% idêntica entre dois seres humanos. A pequena fração que sobra é responsável pela variabilidade geneticamente determinada entre os humanos. Algumas diferenças tem pouca ou nenhuma conseqüência no fenótipo enquanto outras são diretamente responsáveis por doenças. Entre estes dois extremos está a variação responsável pela variabilidade fenotípica geneticamente determinada. • Toda variação genética se origina de um processo conhecido como mutação. • MUTAÇÃO: qualquer mudança na seqüência de nucleotídeos ou arranjo do DNA. • Podem ser classificadas em duas categorias: – CROMOSSÔMICAS: estrutura ou número – GÊNICAS: genes individuais • Polimorfismos genéticos: Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Para uma população, é a coexistência de dois ou mais alelos em determinado loco cromossômico, onde o mais raro tem uma freqüência maior do que 1%. • Tipos de polimorfismos: – SNP (Single Nucleotide Polymorphism): polimorfismo de nucleotídeo único. – VNTR (Variable Number of Tandem Repeats): polimorfismo de número variávelde repetiçoes em tandem. – Polimorfismos de inserção/deleção. APLICAÇÃO CLÍNICA DOS TESTES NUTRIEGNÉTICOS • Já existem testes genéticos? • Estão disponíveis para uso? • Estão disponíveis no Brasil? Muitos testes disponíveis: uma simples busca na internet mostra inúmero! No Brasil: Muitos disponíveis também! Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos Estamos prontos para usar na prática clínica? …Em alguns casos: SIM! • Intolerância a Lactose. – 2 polimorfismos diretamente relacionados ao nível de atividade da lactase – Doença “quase” monogênica. Aplicação nas características complexas: • Muitos genes, cada um com pequeno efeito. – Exemplo: dois testes diferentes para obesidade? – Quantos polimorfismos em cada gene? • Estudos em um número grande de pessoas. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos • Necessidade de formação de bancos de dados genéticos mundiais e que incluam todos os grupos étnicos. • Instrumentos para avaliar a dieta. • Estatística complexa: Análises multivaráveis. • Associação: Causa X efeito. Para refletir: • Grande maioria dos testes são confiáveis. • Benefícios X Prejuízos: Aplicação? Vai melhorar prognóstico? • Quem terá acesso a essa tecnologia? • Preparo dos profissionais para lidar com estas informações. Rua Dr. Freire Alemão, 225 – Mont’ Serrat – Porto Alegre, RS Fone : 55 51 30629322 www.ipgs.com.br/cursos PERSPECTIVAS: • Mais e mais estudos! • Preparo dos profissionais. • Para aplicação responsável no futuro!
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