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SENTENÇA - AULA

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• PENA
- Conceito: Espécie de Sanção Penal. É a
resposta Estatal consistente na privação ou
restrição de um bem jurídico ao Autor de um
fato punível.
- Artigo 59 do CP adotou a Teoria Unitária-- Artigo 59 do CP adotou a Teoria Unitária-
“sanção deve ser necessária e suficiente para
a prevenção e reprovação”...
Assim, a SANÇÃO PENAL tem uma tríplice
função:
- PREVENIR
- RETRIBUR
- RESSOCIALIZAR
Devemos substituir a vingança privada por umaDevemos substituir a vingança privada por uma
intervenção estatal (limites da dignidade
humana e proporcionalidade, no sentido de
evitar excessos)
- Nenhuma pena passa da pessoa do condenado e
tem de ser necessária e adequada.
- As penas são:
*Pena privativa de liberdade
*Pena Restritiva de Direito e
*Pena de Multa*Pena de Multa
PERGUNTA: A PENA BASE pode ficar aquém ou
além da pena mínima prevista para o crime? OU
ela tem que obedecer os limites mínimo e
máximo?
Na primeira etapa (primeira fase), o juiz está
atrelado aos limites mínimo e máximo
abstratamente.
ARTIGO 59, II DO CP...
A quantidade de plena aplicável dentro dos
limites previstos...limites previstos...
Ex: Crime xxx com a pena de 01 a 04 anos, a
pena base tem que ficar entre 01 a 04 anos.
• Como o juiz aplica a pena?
Ele SEMPRE PARTE DA PENA MÍNIMA...
Se ele tem circunstâncias judiciais
desfavoráveis, a pena base vai
aproximando-se do máximo. Se eleaproximando-se do máximo. Se ele
tem circunstância favoráveis, do
mínimo...
SITUAÇÕES
1) - Não há circunstâncias judiciais relevantes: =
pena base = imposta no mínimo.
2) Só há circunstâncias judiciais favoráveis = a
pena base deve ser imposta no mínimo.
3) Só há circunstâncias judiciais desfavoráveis =
a pena base deve ser imposta acima doa pena base deve ser imposta acima do
mínimo.
OBS: o quantum de aumento ou de diminuição
fica a critério do juiz. Deve justificar a sua
opção.
Relembrando ... CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
1ª) CULPABILIDADE DO AGENTE (art. 59 CP- culpabilidade
do agente): (nada tem a ver com a culpabilidade,
substrato do crime).
No que consiste a culpabilidade do agente referida no
artigo 59 do CP?
Corrente 1: cuida do grau maior ou menor da
reprovabilidade da conduta (decidiu o STJ no HC
94326, em agosto de 2011). Decidiu que no crime de94326, em agosto de 2011). Decidiu que no crime de
uso de documento falso praticado por um funcionário
público, deve ser elevada a pena base, porque func.
Públ. praticando uso de documento público deve ter
um grau maior de reprovabilidade na conduta...
Corrente 2: Culpabilidade significa o conjunto de todos os
fatores do artigo 59 do CP (NUCCI)
Corrente 3: Luis Flávio Gomes entende que na 
culpabilidade deve ser observado pelo juiz: 
a) A posição do agente frente ao bem jurídico 
tutelado;
b) Menosprezo;
c) Indiferença
d) Descuidod) Descuido
2ª Vida Pregressa do Agente
Fato posterior ao crime NÃO PODE SERVIR como 
maus antecedentes
** Inquérito Policial arquivado ou em andamento
serve como “maus antecedentes”? Não, pois
prevalece o princípio da presunção de inocência
ou não culpa.
** Ação Penal Extinta sem Condenação ou em
Andamento serve como “maus antecedentes”?
Não, pois prevalace o princípio da presunção de
inocência ou não culpa.
** O que gera maus antecedentes é a sentença** O que gera maus antecedentes é a sentença
condenatória transitada em julgado, incapaz de
gerar reincidência OU SEJA: decorrido prazo de 5
anos após cumprir a pena, para alguns pode
gerar maus antecedentes e não reincidência (STF
não concorda).
Súmula 444 do STJ- princípio de presunção de
inocência ou não culpa.
Atos Infracionais geram maus antecedentes?
Não, de acordo com o STJ os atos infracionais
não podem ser considerados maus
antecedentes. Entretanto, o próprio STJ aceita
que sejam considerados na primeira faseque sejam considerados na primeira fase
como personalidade desajustada (HC 146684
RJ, setembro/2010).
3º Conduta Social do Agente: Situação
vivenciada pelo agente nos seus papeis
desempenhados na sociedade, na
comunidade em que vive, no seu trabalho, em
sua família.
4º Motivos do Crime: Faz-se um perfil do4º Motivos do Crime: Faz-se um perfil do
criminoso e da causa do crime. A pena deveria
aproximar-se do mínimo se o que levou ao
crime foi derivado por sentimentos de
nobreza moral e elevando-a se derivar de
sentimentos antissociais
5º Circunstâncias e Conseqüências do Crime: são de
caráter geral e não estão inscritas em dispositivos
específicos. Ex: duração do tempo do crime, local
mais perigoso onde foi praticado o crime,
indiferença ou arrependimento do agente logo
após o cometimento do crime, se ocasionou
alguma sequela física grave na vítima, se
provocou penúria da família ao matar o esteio doprovocou penúria da família ao matar o esteio do
lar.
6º Comportamento da Vítima: provocação ou
estímulo da vítima à conduta criminosa do agente
(Ex: vítima pouco recatada que sofre crime
sexual) Não justifica o crime, obviamente...
“Vítimas colaboradoras”: vítimas natas – Ex:
personalidades que “criam caso”, antipáticas,
sarcásticas, arrogantes, espertas, prostitutas,
cônjuges ciumentos, adúltero, pessoas com
pouco pudor...
Não justificam o crime, mas podem levar à
diminuição da censurabilidade da conduta do
agente, abrandando a pena.
4) Concurso de circunstâncias favoráveis e
desfavoráveis = aplica-se o artigo 67 do CP,
por analogia (por analogia porque o 67 é
usado para agravantes e atenuantes - segunda
fase) – Ex: tem maus antecedentes
(desfavorável), mas tem comportamento
concorrendo para o crime (favorável). A pena
base fica no mínimo ou acima do mínimo?
concorrendo para o crime (favorável). A pena
base fica no mínimo ou acima do mínimo?
Deve-se ver a circunstância preponderante...
OBS: Se a doutrina diz que tenho que aplicar o
artigo 67 por analogia, temos que usar o in
bona partem...
Pena base fixada no mínimo, sem
fundamentação judicial, é tolerada pela
Jurisprudência.
Pena base fixada acima do mínimo, sem
fundamentação, torna a sentença nula no
ponto: não se anula toda a sentença, mas
somente anula-se a fixação da pena. Osomente anula-se a fixação da pena. O
Tribunal devolve ao Juiz para que ele adeque
somente a fixação da pena.
Segunda Fase da Aplicação da Pena:
FINALIDADE = FIXAR A PENA INTERMEDIÁRIA
Instrumentos que serão observados:
ATENUANTES e AGRAVANTES.
As ATENUANTES: artigo 65 e 66 do CP e na
Legislação Extravagante (Ex: lei dos crimesLegislação Extravagante (Ex: lei dos crimes
ambientais :não ter grau de escolaridade, ex).
As AGRAVANTES: artigos 61 e 62 do CP e na
Legislação Extravagante.
O PONTO DE PARTIDA para a segunda fase é a pena
base.
Pergunta-se:
As AGRAVANTES sempre agravam a pena?
1) Em regra sim, salvo:
a) Quando constituem ou qualificam o crimea) Quando constituem ou qualificam o crime
(evitar o bis in idem).
Exemplo: aborto sem consentimento da gestante
(art. 125). Não podemos considerar a
AGRAVANTE da mulher grávida, porque o fato
de a vítima ser grávida já constitui o crime...
b) Quando a pena base foi fixada no máximo (também na
segunda fase, o juiz , na fixação da pena intermediária,
está atrelado nos limites legais);
c) Quando a atenuante for preponderante (sobre a
agravante), nos termos do artigo 67 do CP.
As ATENUANTES SEMPRE ATENUAM A PENA?
- Art 65 CP. Existem exceções?
- Em regra, sim, salvo:- Em regra, sim, salvo:
a) Quando constituem ou privilegiam o crime (não existe
vedação expressa)
b) Quando a pena base foi fixada no mínimo (ver Súmula
231 do STJ- a incidência da circunstância atenuante não
pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo
legal)
Porém, a letra “b” é contestada pelos advogados
de defesa ou defensores públicos, pois:
1- não existe lei que limite o
juiz ao mínimo legal
previsto no preceito secundário.
2- Assim agindo, estaria violando o princípio da
legalidade.legalidade.
c) Quando a agravante for preponderante, nos
termos do artigo 67 do CP. (concurso de
agravantes e atenuantes).
Art 67 CP- No concurso de agravantes e atenuantes,
a pena deve aproximar-se do limite indicado
pelas circunstâncias preponderantes,
entendendo-se como tais as que resultam dos
motivos determinantes do crime, da
personalidade do agente e da reincidência.
Jurisprudência fez uma tabela de preponderânciaJurisprudência fez uma tabela de preponderância
para entendermos...
1ª) A circunstância que mais prepondera sobre
qualquer outra é a circunstância atenuante da
menoridade (ser menor de 21 anos na data dos
fatos).
Ex: Réu com menos de 21 anos reincidente
Menos de 21 anos (atenuante)
Reincidente (agravante)
O juiz deve atenuar a pena porque a atenuante é
preponderante...
2ª circunstância agravante da reincidência
Ex: Réu reincidente reparou o dano causado à vítimaEx: Réu reincidente reparou o dano causado à vítima
Reincidente (agravante)
Reparado o dano (atenuante)
O juiz vai agravar ou atenuar a pena?
A circunstância agravante da reincidência é
preponderante, só perde para a menoridade. Então, o
juiz vai ter que agravar...
3ª Circunstância agravante ou atenuante subjetiva
prepondera sobre circunstância agravante ou
atenuante objetiva.
Ex: Réu confesso executou o furto por motivo fútil.
Confesso: atenuante subjetiva
Por motivo fútil: agravante subjetivaPor motivo fútil: agravante subjetiva
O juiz vai atenuar ou agravar a pena do furto? Estão
no mesmo patamar...
OBS: Nessa hipótese, em que as duas estão no
mesmo patamar, a Jurisprudência aceita a
compensação...
O juiz não agrava nem atenua... Ele confirma a
pena base...
OBS 2: Há entendimento de que a circunstância
de o agente ser maior que 70 anos na data da
sentença é circunstância que prepondera
sobre TODAS as demais (ao lado da
menoridade).
Ocuparia o lugar mais alto ao lado daOcuparia o lugar mais alto ao lado da
menoridade...
Então, se ele é maior de 70 anos na data da
sentença e reincidente, o JUIZ vai ter que
ATENUAR A PENA...
É POSSÍVEL COMPENSAR A AGRAVANTE DA
REINCIDÊNCIA COM A ATENUANTE DA
CONFISSÃO ESPONTÂNEA?
A agravante da reincidência ocupa o 2ª lugar na
preponderância e a atenuante da confissão
espontânea ocupa o 3ª lugar na preponderância.
Logo: a 2ª prepondera... Só pode compensar se
estiverem no mesmo patamar. Porém, o STJ
entende diferente.entende diferente.
Apesar de haver decisão na 6ª Turma do STJ
autorizando a compensação, prevalece
entendimento em sentido contrário.
A agravante da reincidência deve preponderar, nos
termos do artigo 67 do CP (STJ HC 143.699; STF-
HC 102.486)
• 3 ª Fase da dosimetria: o juiz analisará as
causas de aumento e diminuição de pena.
Exemplos
Ex: Um rapaz de 19 anos de idade, atirou em seu
desafeto, matando-o porque este não lhe devolvera
uma calça que havia sido emprestada. Na delegacia, o
agente não foi cortês, desrespeitou as pessoas; é uma
pessoa mal quista pela sociedade; tem antecedentes
criminais.
Então, temos Homicídio Qualificado: Pena-Base- 12 a 30
anos. Há circunstâncias desfavoráveis... Juiz vai
estabelecer, de acordo com as circunstâncias (art. 59) a
pena-base. Exemplo: 16 anos.pena-base. Exemplo: 16 anos.
Agora, o juiz vai analisar as agravantes e as atenuantes.
OBS: Neste caso, o motivo fútil não pode ser levado em
conta, porque já foi utilizado para qualificar o crime.
Temos, porém a atenuante (menos de 21 anos no
momento do cometimento do crime). O juiz vai reduzir
a pena, por exemplo, em 3 anos.
Suponhamos que a pessoa não tivesse sido morta. Crime
tentado: juiz verifica a pena de tentativa na 3ª fase.
Ex2: Na data do crime, o agente tinha 26 anos e era
reincidente e praticou furto simples. As circunstâncias
judiciais são amplamente desfavoráveis ao agente.
Porém, após o furto, o agente devolveu o bem à vítima
(arrependimento posterior- art. 16 do CP)
Pena- Base: (circunstâncias desfavoráveis) 3 anos.Pena- Base: (circunstâncias desfavoráveis) 3 anos.
Segunda – Fase: reincidente: mais 1 ano (juiz está
adstrito aos limites mínimos e máximos cominados em
lei). Terceira-Fase: arrependimento posterior (reduz a
pena de 1/3 a 2/3) : 1 ano e 6 meses.
Pena final: 2 anos e 6 meses de reclusão.
Ex:o homicídio é simples ou qualificado...Simples: pena de 6 a 20 anos:
vai analisar o artigo 59 do CP, que fala que o juiz vai atender à
culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade
do agente, aos motivos, às circunstâncias do crime e o
comportamento da vítima ... A partir daí, vai estipular a pena-base
O juiz deverá, primeiro, verificar a pena menor e a partir de 6 anos, ele
vai aumentando.
Depois, o juiz vai observar as agravantes e as atenuantes (arts. 61, 62,
65 e 66 do CP).65 e 66 do CP).
Depois, na 3ª etapa, o juiz tem que analisar o aumento ou a
diminuição da pena. Neste caso, o juiz poderá diminuir a pena
mínima ou aumentar a máxima, porque os critérios são
estabelecidos em lei.
DOUTRINA: a cada circunstância desfavorável do Réu, o juiz tem que
aumentar 1/8 da pena e, na jurisprudência, diz que tem que
aumentar 1/6.
Vamos verificar a REINCIDÊNCIA 
especificamenteespecificamente
REINCIDÊNCIA
Repetir o fato punível – previsão legal- artigo 63
do CP.
Requisitos da reincidência:
1- trânsito em julgado de sentença penal
condenatória por crime anterior;condenatória por crime anterior;
2- cometimento de novo crime (basta cometer
novo crime... A sentença futura somente
declarará esta reincidência...)
OBS 1) Sentença absolutória imprópria,
que impõe medida de segurança não
gera reincidência (discute-se se gera
maus antecedentes...)
OBS 2) Transação penal não deve gerar
reincidência, nem maus antecedentes.reincidência, nem maus antecedentes.
OBS3) Suspensão condicional do processo
não deve gerar reincidência nem maus
antecedentes.
O artigo 63 do CP deve ser
complementado pelo artigo 7º da Lei das
Contravenções Penais (Decreto Lei
número 3688/1941).
Artigo 7º: Verifica-se a reincidência
quando o agente pratica uma
contravenção depois de passar em
quando o agente pratica uma
contravenção depois de passar em
julgado a sentença que o tenha
condenado, no Brasil ou no estrangeiro,
por qualquer crime, ou, no Brasil, por
motivo de contravenção.
REINCIDÊNCIA
Hipóteses geradas de Reincidência- resuminho!
Sentença condenatória definitiva Novo Fato
Crime praticado no Brasil ou 
Estrangeiro
Cometimento de novo crime, gera 
reincidência (art. 63 CP)
Crime praticado no Brasil ou 
Estrangeiro
Cometimento de contravenção penal 
gera reincidência (art 7 LCP)Estrangeiro gera reincidência (art 7 LCP)
Contravenção Penal no Brasil e em 
seguida comete crime
Cometimento de Crime= NÃO HÁ 
PREVISÃO LEGAL PARA 
REINCIDÊNCIA... Não vai ser 
reincidente. Apenas portador de 
maus antecedentes...
Contravenção Penal no Estrangeiro Contravenção Penal: não gera 
reincidência (ver art. 7 da LCP)
OBS: Se o fato é crime no estrangeiro e não é
crime no Brasil. Gera reincidência?
Não!!!
OBS: Pena de Multa gera reincidência?
Prevalece que a pena de multa também geraPrevalece que a pena de multa também gera
reincidência porque a reincidência pressupõe
uma condenação definitiva pretérita. Não
importa o crime ou a pena imposta...
OBS: Se houver extinção da punibilidade no
crime anterior, gera reincidência?
Verificar primeiro: se a extinção da punibilidade
ocorreu antes ou depois da sentença
condenatória transitada em julgado. Exemplo:
ANTES da sentença DEPOIS da sentença ANTES da sentença 
condenatória transitada em 
julgado
DEPOIS da sentença 
condenatória transitada em 
julgado
Não gera reincidência. Ex: 
prescrição da pretensão 
punitiva 
Gera reincidência. Ex: 
prescrição da pretensão 
executória.
EXCEÇÕES: 
ANISTIA
ABOLITIO CRIMINIS
Mesmo após o trans julgado 
não geram reincidência
OBS: PERDÃO JUDICIAL não gera reincidência-
artigo 120 CP. Sentença que concede perdão
judicial não gera reincidência (Art. 120 - A
sentença que conceder perdão judicial não
será considerada para efeitos de
reincidência. )
.
OBS: artigo 64, I do CP traz o sistema da
temporariedade da reincidência... Período
depurador da reincidência...
Art. 64: Para efeito de reincidência: I - não prevalece a
condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou
extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido
período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado operíodo de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o
período de prova da suspensão ou do livramento condicional,
se não ocorrer revogação.
Crime _____ Trans._______ Cumprim ou________5 anos _____
Julg. Sent Cond. Extinção da Pena
Se entre o Crime e o Trans. Julgado Sentença
Condenatória ele pratica novo crime. É reincidente?
NÃO. (porque ainda não houve o trânsito em julgado!!
O réu ainda pode ser absolvido, por exemplo.)
Entre o Trânsito em Julgado da Sentença Condenatória e
o Cumprimento da pena pratica novo crime. É
reincidente? Sim. Reincidência ficta.
Entre o cumprimento ou extinção da pena e um período
depurador de 5 anos você pratica novo crime. Há
reincidência? SIM. É a reincidência real.reincidência? SIM. É a reincidência real.
Se pratica novo crime após os 5 anos. É reincidente? Os
efeitos deletérios da reincidência perduram pelo prazo
máximo de 5 anos, contados da data do cumprimento
ou da extinção da pena. Após esse período, ocorre a
caducidade da condenação anterior para fins de
reincidência.
STF: A existência de condenação anterior, ocorrida
em prazo superior a 5 anos, contado da extinção
da pena não poderá ser considerada como maus
antecedentes. Após o prazo de 5 anos previsto
no art. 64, I, do CP, cessam não apenas os efeitos
decorrentes da reincidência, mas também
qualquer outra valoração negativa por condutas
pretéritas praticadas pelo agente. Se essas
condenações não mais servem para o efeito da
reincidência, com muito maior razão não devem
condenações não mais servem para o efeito da
reincidência, com muito maior razão não devem
valer para fins de antecedentes criminais.
“O homem não pode ser penalizado eternamente
por deslizes em seu passado (...)” Min. Dias
Toffoli - STF. 1ª Turma. HC 119200, Rel. Min. Dias
Toffoli, julgado em 11/02/2014.

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