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Ectoparasitos - Parasitologia

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ARTRÓPODES DE 
IMPORTÂNCIA 
MÉDICA 
FILO ARTHROPODA 
 1.500.000 espécies 
 corpo segmentado (cabeça, tórax, abdome); exoesqueleto 
 apêndices pareados (locomotor/sensorial) e apêndices bucais 
 sistema circulatório – hemolinfa - hemocele 
 sistema respiratório – rede de traquéias – espiráculos 
 crescimento – mudas 
 receptores químicos/mecânicos  CO2, temperatura, umidade, som 
REINO ANIMALIA 
FILO ARTHROPODA 
 CLASSE INSECTA 
4 Ordens 
3 pares de patas 
 Diptera 
 Hemiptera 
 Siphonaptera 
 Anoplura 
 CLASSE ARACHNIDA 
 3 Ordens 
4 pares de patas 
 Acari 
 Scorpiones 
 Araneida 
F
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Classe Arachnida - Sub classe Acari 
 Família Sarcoptidae; Gênero Sarcoptes 
 Espécie Sarcoptes scabiei 
• 2 pares de patas curtas anteriores 
• 2 pares de patas curtas posteriores 
• corpo globoso (cefalotórax + abdome) 
• cerdas e espinhos 
0,4 mm 
 infestação - dermatose cosmopolita e negligenciada 
 transmissão por contato pessoa-pessoa; ambiente (sofá, cama) 
 endêmica  comunidades de baixa condição socioeconômica 
 países industrializados: surtos em hospitais, creches e outras 
instituições fechadas 
Sarcoptes scabiei - ESCABIOSE - homem 
Transmissão: 
fêmeas grávidas 
ninfas fecundadas (2º estágio) 
11 a 17 dias ovo – larva – ninfa - adulto 
Fêmeas escavam galerias - quelíceras 
fêmeas – 3 meses 
machos – 2meses 
Externo – 21 dias 
(ovos, ninfas* e pellets fecais) 
Localizações 
• sintoma marcante: prurido  noite  sensibilização crescente; 
• trajetos escuros (dejetos), pápulas (AE) e vesículas (saliva); 
• prurido  escoriações  infecções secundárias. 
OBS: Sarna crostosa ou Sarna norueguesa 
- imunodeprimidos 
- lesões crostosas 
- ricas em parasitos 
- palma da mão; planta do pé, 
- couro cabeludo 
Diagnóstico problemático: 
1.Casos de baixa infestação 
 
2.Manisfestação clínica atípica 
 
3.Outras doenças de pele, como dermatites, infecções 
fúngicas, além de picadas de insetos podem gerar 
manifestações semelhantes à escabiose. 
 
 características clinicas ; ocorrência em familiares 
 demonstração do AE – raspado da pele, fita gomada 
Recomendações para eliminação de surtos em 
instituições 
Ambiente 
Higienização de vestuários e roupas de cama (passar a 
ferro ou lavar) 
Limpeza dos ambientes, móveis e almofadas 
Tratamento dos casos positivos 
Tópico ou sistêmico 
Tratamento tópico sincrônico de todos os contatos com 
ou sem lesões de pele 
Repetir o tratamento após 15 dias 
Pediculose 
Classe Insecta - Ordem Anoplura 
 Família Pediculidae Gênero Pediculus 
 Espécie: Pediculus humanus = P. capitis 
• corpo achatado 
• sem asas 
• sem patas para salto 
• presença de garras 
• peças bucais sugadoras - hematófagos 
Pediculus humanus 
Todo o ciclo evolutivo de Pediculus ocorre sobre o corpo do hospedeiro 
♀ 
♂ 2,5-3 mm 
Ciclo 
20-25 dias 
Contato pessoa - pessoa 
ovo – ninfa – adulto 
 hematófagos 
Ovos – próximo à base do fio cabelo 
Pediculus humanus = P . Humanus corporis - vestes 
 
 
Crianças com idade entre 3-11 anos são mais afetadas 
Contato direto 
 Morbidade: 
• picada – pápula, elevada, hiperêmica, pruriginosa 
• prurido – secreções salivares, dejetos 
• hipersensibilidade – escoriações hiperpigmentadas com crostas 
• infecções secundárias 
• couro cabeludo, nuca – crianças – adenites 
 
 
 
 
 Mortalidade: 
• infecções transmitidas por Pediculus humanus: (febre) 
 tifo epidêmico, febre recorrente e febre das trincheiras. 
E o tratamento? 
hexaclorobenzeno, lindano, permetrinas, piretrinas, malation, 
benzoato de benzila 
SÃO INSETICIDAS/BIOACUMULATIVOS 
RESISTÊNCIA!!!!!!!!!! 
O pente fino é a opção mais 
barata, segura e eficiente 
Phthirus pubis 
Agente causador da fitiríase; 
Transmissão principalmente por contato sexual, em alguns casos por 
contato com roupas, lençois e toalhas; ampla distribuição mundial; 
Ciclo nos pelos pubianos, mas pode parasitar axilas e cílios. 
♀1,5mm 
clima frio, temperado 
Pediculose Divisão Cyclorrhapha 
MOSCAS (antenas curtas) 
 
Algumas espécies  importância médica: 
•transmitir doenças: fase alada 
•desenvolvimento em tecidos vivos: fase larvar 
Exemplos 
a)Mosca doméstica 
b)Glossinas: doença do sono 
c)Moscas causadoras de MIÍASES 
ORDEM DIPTERA corpo 3 segmentos; 3 pares de patas 
Musca domestica 
Dermatobia hominis 
1. Larvas que crescem em material orgânico 
 
2. Larvas que crescem em tecidos vivos (BIONTÓFAGAS) 
 
3. Larvas que se alimentam de tecidos mortos (NECROBIONTÓFAGAS) 
Os adultos são seres de vida livre 
Ciclo: ovo-larva-pupa-inseto adulto 
vermiformes, ápodas, “acéfalas” 
MIÍASES 
 Infecções produzidas por larvas de moscas em órgãos e tecidos 
humanos ou de animais. Evoluem como parasitos 
 
Classificação 
 
1) por larvas biontófagas: tecidos normais ou lesões pré-existentes 
 
2) por larvas necrobiontófagas: em cadáveres ou lesões com tecidos 
 necrosados 
Dermatobia hominis e o berne 
bovinos, cães, homem 
 mosca berneira 
Familia Cuterebridae 
 Adultos 
 2 a 19 dias, florestas úmidas 
 Fêmea 
ovos em outro inseto 
 Penetração da larva 
é processo ativo 
 Larva biontófaga 
Dermatite parasitária causada por larva de Dermatobia hominis 
Larvas  pele  espiráculos voltados para a superfície 
Se alimente do tecido cutâneo, faz muda; 
período larvário dura 35 a 40 dias 
Berne espiráculo respiratório 
Dermatobia hominis - . ovos 
Patologia e Tratamento 
• larvas - sensação de picada ou prurido; dor; movimento 
• processo inflamatório e cápsula fibrosa – furúnculo 
• 1 LESÃO  1 LARVA 
• uma ou mais lesões  pernas, braços, dorso ou cabeça 
• lesões – porta de entrada (tétano) 
• Diagnóstico clínico e tratamento  retirada da larva 
 asfixia da larva 
Familia Calliphoridae 
Moscas varejeiras 
 Cochliomya macellaria: 
 larvas se alimentam de tecido morto (LARVAS NECROBIONTÓFAGAS) 
 importância na Medicina Legal 
matéria orgânica; tecido necrosado de lesão pré-existente 
 Cochliomya hominivorax: 
 parasito obrigatório na fase larvar 
 ovos nos tecidos (lesões pré-existentes)  bicheiras; 
 CADA LESÃO APRESENTA VÁRIAS LARVAS BIONTÓFAGAS 
porte médio 
cores metálicas (azuis, verdes ou cúpreas) 
grandes (6 – 16 mm) 
cinzentas 
faixas negras no tórax 
manchas  desenho de xadrez no abdome 
• Fêmeas larvíparas depositam larvas em matéria orgânica em 
decomposição ou cadáveres  Medicina Forense 
 
• Evolução das larvas dura de 10 a 60 dias 
Família Sarchophagidae 
Cochliomya hominivorax 
Ordem Siphonaptera - pulgas 
Insetos sem asa 
 
Aparelho bucal do tipo picador-sugador; 
 
Corpo com achatamento látero-lateral 
 
Pernas adaptadas para o salto 
 
Fase adulta em aves ou mamíferos como 
parasitos ou semi-predadores 
 
Transmissão da peste bubônica e tifo 
 
Ciclo de cestódeos 
 
Espécies de pulga de interesse médico 
• das casas, Pulex irritans (B) 
 
• de ratos e camundongos, Xenopsylla 
cheopis(A) 
 
• de cães e gatos, Ctenocephalides sp. (E,F) 
 
• do porco (zonas rurais), Tunga penetrans 
Ctenídeos 
Tunga penetrans e tungíase 
• pulga do porco ou bicho do pé 
 
• 1mm, região frontal como uma ponta 
aguda, sem ctenídeos 
 
• vivem no solo arenoso de chiqueiros e 
imediações 
 
• Depois de fecundada, a fêmea parasita a 
pele do porco, eventualmente de pessoas 
A fêmea de Tunga cheia de ovos. 
Macho de Tunga penetrans e a fêmea no ato 
de penetrar na pele. 
• Cada lesão pode variar de uma a centenas 
• Prurido favorável, na maioria das vezes 
• Processo inflamatório intenso: dificultar ou impedir a marcha 
• Possível contaminação: Clostridium tetani ou Clostridium perfringens 
 USO DE CALÇADO COMO MEDIDA PROFILÁTICA

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