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Centro Universitário Maurício de Nassau- Natal, RN
Curso de graduação em Enfermagem
Disciplina: Cuidados integrais ao paciente com DIP
Profa Me. Michele Andrade
DIP do sistema nervoso e viscerais: meningite, hepatite e leptospirose
Meningite
Processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. É causada, principalmente, a partir da infecção por vírus ou bactérias; no entanto, outros agentes etiológicos também podem causar meningite, como fungos e parasitos.
Tipos: bacteriana, viral, fúngica e parasitária.
Agentes etiológico: Neisseria meningitidis (meningococo), vírus do sarampo, o herpes-zoster, enterovírus, vírus da imunodeficiência humana (HIV), citomegalovírus, rotavírus, varíola, rubéola, entre outros, Angiostrongylus cantonensis (parasita). 
Modo de transmissão: por gotículas, transplacentária 
Meningite meningocócica
Período de incubação: é de 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias.
Meio de transmissão: secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma casa.
Sintomatologia: Com o surgimento abrupto de sintomas como febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez do pescoço, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão mental. A disseminação do meningococo pelos vasos sanguíneos pode produzir manchas vermelhas na pele (petéquias, equimoses) e até necroses que podem levar à amputação do membro acometido. O risco de morte pela doença é alto: 10% a 20%, podendo chegar a 70%, se a infecção for generalizada (meningococcemia).
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
Meningite viral
Período de incubação: é de 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias.
Modo de transmissão: contato com gotículas. 
Sintomatologia: 
dor de cabeça;
rigidez na nuca;
dificuldade para encostar o queixo no peito;
febre;
mal-estar;
irritabilidade;
sensibilidade à luz;
náuseas;
vômitos;
perda do apetite.
Complicações: cerca de 10% a 20% ficam com sequelas como surdez, cegueira, problemas neurológicos, membros amputados. 
Diagnóstico: é realizado através do exame clínico onde são analisados os sinais de kernig, Brudzinsk positivo e estudo do líquido cefalo- raquidiano, sangue e raspado de lesões petequiais, quando se suspeitar de meningococcemia e doença meningocócica
Tratamento: vacinação e com antibióticos e outras medidas de preservação do equilíbrio do organismo, em Unidade de Terapia Intensiva isolada.
Sinal de Kernig positivo: quando o examinador realizava a flexão passiva de 90° graus do quadril com o joelho estendido. Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo.
Sinal de Brudzinski positivo: O examinador coloca uma das mãos abaixo da cabeça do paciente e flexiona o pescoço; uma flexão espontânea dos quadris e joelhos bilateralmente indica sinal positivo. Na meningite, a reflexão passiva do pescoço estica as raízes nervosas pelas meninges inflamadas, causando dor e movimento involuntário dos membros inferiores.
Hepatites
Hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, sendo as mais freqüentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão freqüente de bebidas alcoólicas – uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas.
Causas: vírus tipo A, B,C,D e E, AINES como paracetamol, parasitas como Entamoeba histolytica, alcoolismo.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-ND
Modo de transmissão: fecal-oral (tipo A), sexual, parenteral, contato com secreções (tipo B e D) e via parenteral (tipo C e E).
Sintomatologia: febre, icterícia de pele e olhos, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, inapetência, colúria e acolia fecal. 
Complicações: cirrose hepática, encefalopatia hepática, hepatocarcinoma. 
Diagnóstico: exame clínico, sorologia para hepatites
Tratamento: imunização, repouso, dieta rica em carboidrato e pobre em gorduras, abstinência do álcool. Se for o caso, transplante hepático e quimioembolização hepática. 
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
Leptospirose
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas.
Agente etiológico: Leptospira sp.
Período de incubação: pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco. 
Sintomatologia: 
Febre
Dor de cabeça
Dor muscular, principalmente nas panturrilhas
Falta de apetite
Náuseas/vômitos
 Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço, aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.
Diagnóstico: 
Exame direto
Cultura
Detecção do DNA pela reação em cadeia da 
polimerase (PCR) 
Cultura
ELISA-IgM
Microaglutinação (MAT)
Tratamento: 
Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada. Ao suspeitar da doença, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco.
A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na 1ª semana do início dos sintomas. Na fase precoce, são utilizados Doxiciclina ou Amoxicilina; para a fase tardia, Penicilina cristalina, Penicilina G cristalina, Ampicilina, Ceftriaxona ou Cefotaxima. As medidas terapêuticas de suporte devem ser iniciadas precocemente com o objetivo de evitar complicações, principalmente as renais, e óbito.
Complicações: 
Insuficiência renal aguda - não oligúrica e hipocalêmica
Insuficiência renal oligúrica por azotemia pré-renal
Necrose tubular aguda
Miocardite - acompanhada ou não de choque e arritmias por distúrbios eletrolíticos
Pancreatite
Anemia
Distúrbios neurológicos (confusão, delírio, alucinações e sinais de irritação meníngea)
Bibliografia

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