Câncer de Pele

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FACULDADE ASSIS GURGACZ
HISTOLOGIA
CASCAVEL, PR
2015
FACULDADE ASSIS GURGACZ
MEDICINA VETERINARIA 
CLEITON OLIVEIRA
TIAGO SCHINATO
DOENÇAS DO TECIDO EPITELIAL: CÂNCER DE PELE
Trabalho entregue como requisito parcial de avaliação da disciplina de histologia, do curso de Medicina Veterinária, da Faculdade Assis Gurgacz.
Professora Orientadora: Leiza Daniele Zander
CASCAVEL, PR
2015
Introdução
Temos como objetivo aprofundar nossos conhecimentos e compartilharmos com os demais. Sendo assim buscaremos uma apresentação em slides, onde demonstraremos o câncer de pele, uma doença que ataca o tecido epitelial. Neste também explicaremos todo processo desde, a formação de um tumor ate a identificação de mesmo e a busca pela cura ou tratamento mais indicado. Assim teremos a oportunidade também de obter mais conhecimento sobre a área de doenças do tecido epitelial através da apresentação dos demais colegas.
Câncer de Pele
2.1 O que é?
O Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que tem em comum o crescimento desordenado de celular que invadem os tecidos e órgãos. As células saudáveis se multiplicam quando necessário e morrem quando o organismo não precisa mais delas. O câncer tem seu inicio quando o aumento das células do corpo está fora de controle e estas se dividem muito rápido podendo se espalhar pelo corpo. Sendo assim extremamente agressivas e incontroláveis.
2.2 Causas
O câncer é causado por mutações no interior das células. O DNA dentro de uma célula contém um conjunto de instruções que dizem como crescer e se dividir. A partir do momento que estes sofrem uma alteração todo o desenvolvimento celular é afetando. Causando assim, um crescimento rápido e desordenado.
Mutações genéticas podem ocorrer por vários motivos, por exemplo:
Congênitas: você pode nascer com uma mutação genética que herdou de seus pais. Este tipo de mutação é responsável por uma pequena porcentagem de cânceres. 
Mutações genéticas que ocorrem após o nascimento: a maioria das mutações genéticas ocorre depois que você nasceu e não são herdadas. Certo número de fatores pode causar mutações genéticas, como o tabagismo, radiação, exposição a vírus, produtos químicos causadores de câncer, obesidade, hormônios, inflamação crônica e falta de exercício.
3. Carcinoma
Chamamos de carcinoma o câncer que se origina de um tecido epitelial, ou seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos nossos órgãos. O carcinoma é o tipo de câncer que surge quando uma célula epitelial qualquer sofre transformação maligna. Por exemplo, se a célula que sofreu mutação é uma célula epitelial do rim, o câncer que surge dela é o carcinoma de células renais; se a origem do câncer for à célula epitelial do fígado, conhecida como hepatócito, o câncer se chamará hepatocarcinoma. Nem todo carcinoma tem sua origem facilmente reconhecida. Alguns deles sof	rem uma mutação tão grande, que perdem totalmente as características da célula original.
3.1 Adenocarcinoma
O câncer surge de um tecido epitelial que contém glândulas, como o estômago, cólon, pâncreas, próstata ou mama, o carcinoma é chamado de adenocarcinoma. Na mama, o adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer, correspondendo a mais de 90% dos casos. O este câncer da mama é dividido em dois grupos: O carcinoma ductal da mama, quando a origem do câncer são ductos que tranpostam o leite. Carcinoma lobular da mama, quando a origem do câncer são os bulbos, pequenos sacos que armazenam leite. 
3.2 Carcinoma in situ
O carcinoma in situ é a forma mais precoce de câncer, quando as células tumorais ainda estão restritas ao local de sua origem, não havendo invasão de estruturas próximas, nem disseminação da doença pelo sangue (não há  metástases). Para tratar o carcinoma in situ basta retirar cirurgicamente o tumor, pois todas as células malignas estarão restritas a este pedaço de tecido removido.
3.3 Carcinoma de células escamosas 
Carcinoma de células escamosas é comum em países de clima tropical, essa patologia ocorre devido à exposição excessiva dos animais à radiação ultravioleta, o carcinoma de células escamosas é também conhecido como carcinoma epidermóide, é de crescimento lento e não necessariamente metastático, sua ocorrência é muito comum em felinos, caninos, eqüinos e bovinos, sua incidência em ovinos é pouco comum sendo muito raros em suínos e caprinos. O desenvolvimento desse carcinoma é multifatorial sendo o principal motivo a exposição crônica a luz ultravioleta falta de pigmentos na epiderme, ausência de pêlos, ou pêlos dispostos irregularmente na pele. Este tumor pode ocorrer em animais novos e animais velhos aumentando a disponibilidade conforme aumento da idade. Dos tumores de pele o carcinoma de células escamosas é a forma mais comum. É um tumor maligno das células. “As células escamosas neoplásicas não ficam restritas à superfície externa do neoplasma, ao invés disso, massas irregulares e cordões alongados de células neoplásicas estendem-se aleatoriamente por todo o neoplasma”(JONAS ET AL,1997).
Normalmente esses tumores estão localizados nas orelhas e olhos de animais albinos e sem pigmentação nas mucosas. O uso de cremes e protetores solares em animais de estimação tem sido fundamental para evitar a incidência desse tipo de tumor. No caso de bovinos este ocorre em animais sem pigmentação ocular nesse caso as raças mais predisponentes seriam Hereford e Simmental, já os eqüinos com mais pré disponibilidades temos o Belga, Appaloosa, Shire e Clydesdale.
Tratamentos
4.1 Cirurgias
O tratamento mais indicado para o carcinoma espinocelular, assim como para os outros tipos de câncer de pele, é a cirurgia para retirada do tumor. Entretanto, algumas pessoas podem não ter indicação para cirurgia - no geral idosos com alguma comorbidade ou pessoas acamadas, que tem dificuldade de locomoção. Há outras situações em que a cirurgia somente pode não ser suficiente para a retirada total do tumor, ou que o comportamento deste possa pedir outras medidas.
4.2 Radioterapia
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raio-X, por exemplo), um tipo de energia direcionada, para destruir ou impedir que as células do tumor aumentem. Essas radiações não são visíveis, e durante a aplicação o paciente não sente nada.
4.3 Quimioterapia
A quimioterapia é um tipo de tratamento médico que introduz na circulação sanguínea compostos químicos, chamados quimioterápicos, para combater o câncer. A medicação pode ser administrada das seguintes formas:
Via oral (pela boca)
O medicamento é ministrado em forma de comprimidos, cápsulas e líquidos;
Intravenosa (pela veia)
A medicação é aplicada na veia por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou diluído ao soro;
Intramuscular (pelo músculo)
A medicação é aplicada por meio de injeções no músculo;
Subcutânea (abaixo da pele)
A medicação é aplicada por meio de injeção no tecido gorduroso acima do músculo;
Conclusão
Podemos concluir que o câncer é o crescimento rápido e desordenado das células que pode ocorrer em qualquer parte do corpo devido as mutações genéticas que ocorrem no DNA. Em cada local onde ocorre essa mutação podemos determinar um nome para o câncer. Portanto o carcinoma é o câncer que se inicia no tecido epitelial. Para que o tratamento seja eficaz é necessário que o câncer seja identificado na faze inicial, assim tem-se uma grande chance de retirar o tumor e acabar com os riscos. Também concluímos que é de extrema importância este e outros trabalhos do nível, pois tivemos a disponibilidade de buscar conhecimentos novos para repassar aos demais e também contribuir para o andamento das aulas.