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Qual é o objetivo das condicionalidades de saúde do PBF?
As condicionalidades são compromissos assumidos pelo poder público e pelas famílias beneficiárias nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social. Parte-se do pressuposto de que as famílias que não acessam esses serviços sociais básicos estão em situação de maior vulnerabilidade social e por isso, merecem especial atenção do poder público.
O objetivo das condicionalidades não é puni as famílias, e sim responsabilizar as famílias e o poder público pelo compromisso assumido e pela oferta dos serviços de saúde gratuitos e de qualidade (garantia dos direitos sociais básicos e constitucionais) para a população em maior vulnerabilidade social.
Quais são as condicionalidades de saúde?
A agenda de saúde do PBF no contexto do SUS compreende a oferta de serviços para a realização do pré-natal pelas gestantes, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e imunização. 
O responsável técnico municipal do PBF na Secretaria de Saúde deve identificar a relação das famílias beneficiárias do seu município, as quais precisam ser acompanhadas pela saúde a cada vigência (janeiro a junho - 1ª vigência - e julho a dezembro - 2ª vigência). A identificação dessas famílias é feita no 
Qual público deve ser acompanhado pela saúde?
As famílias beneficiárias do PBF com mulheres com idade entre 14 e 44 anos e crianças menores de sete anos de idade deverão ser assistidas por uma equipe de saúde da família, por agentes comunitários de saúde ou por unidades básicas de saúde, que proverão os serviços necessários ao cumprimento das ações de responsabilidade da família.
As mulheres de 14 a 44 anos também tem condicionalidade a cumprir ou são apenas as gestantes?
O fato de serem relacionadas para acompanhamento todas as mulheres em idade fértil beneficiárias do PBF (14 a 44 anos) é que, dentre estas, devem ser identificadas quais estão gestantes, e assim somente as gestantes possuem condicionalidades na saúde. Ressalto que, as mulheres nesta faixa etária e não gestantes devem ser informadas no sistema de gestão das condicionalidades como não gestante ou não pode ser gestante. De qualquer forma, é interessante informar o peso e a altura dessas mulheres, pois possibilita a Vigilância Alimentar e Nutricional desse público.
Qual o papel da saúde no Benefício Variável à Gestante (BVG)?
O benefício é concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome às beneficiárias gestantes que foram identificadas no Sistema de Gestão do PBF na Saúde, após a verificação dos critérios do Programa Bolsa Família. Mensalmente, o Ministério da Saúde informa o MDS quais foram as gestantes identificadas na vigência, para que este possa fazer a concessão. Assim, quanto antes informar no sistema que a beneficiária está gestante, antes ela poderá receber o BVG.
O BVG é concedido em 9 parcelas no valor de R$ 32,00 independente da sua idade gestacional. Após o nascimento da criança, a mulher deve ser orientada a procurar a Secretaria Municipal de Ação Social com a certidão de nascimento e solicitar a inclusão no Cadastro Único de mais um membro na família com idade de 0 a 6 meses, assim ela se tornará elegível a receber o Beneficio Variável Nutriz (BVN), que são mais 6 parcelas de 32 reais.
Qual a consequência para as famílias que não cumprem com as condicionalidades de saúde?
As famílias beneficiárias que não cumprirem com as condicionalidades de saúde, ou seja, crianças com calendário de vacinação desatualizados ou gestantes que não estejam realizando o pré-natal podem receber repercussões em seu benefício. As repercussões são gradativas e ocorrem cada vez que a família tem algum membro que não cumpriu com a condicionalidade, nessa ordem:
1. Advertência
2. Bloqueio
3. Primeira suspensão
4. Segunda suspensão
5. Cancelamento
Entretanto, existe a possibilidade da família entrar com recurso em relação aos efeitos, com vistas a possibilitar a manutenção do recebimento do benefício. O recurso deve ser utilizado caso a família esteja em cumprimento com as condicionalidades ou então não tenha sido ofertado o serviço necessário ao seu cumprimento pelo poder público. O pedido de recurso deve ser realizado junto à gestão municipal do PBF (área de assistência social), que será avaliado. 
As famílias que se encontram em descumprimento das condicionalidades estão em uma situação de maior vulnerabilidade social e por isso merecem uma atenção ampliada do poder público. Assim, a aplicação desses efeitos tem como objetivo principal identificar os motivos do descumprimento e possibilitar ações específicas às famílias nesta situação.
Existe algum incentivo relacionado ao acompanhamento das condicionalidades de saúde do PBF?
O recurso do IGD-M (Índice de Gestão Descentralizada) é repassado do Fundo Nacional para os Fundos Municipais de Assistência Social. Sua utilização pelas Secretarias de Saúde e Educação depende da autorização da gestão orçamentária da Ação Social. Portanto, orientamos que todos os municípios tenham em sua estrutura de Gestão do PBF o Comitê Gestor do PBF com representantes das secretarias de ação social, saúde e educação. Este comitê deve se reunir mensalmente com o objetivo de discutir e socializar as dificuldades e facilidades enfrentadas no acompanhamento das condicionalidades e gestão do programa em cada vigência. Antes de utilizar o recurso do IGD-M o gestor do PBF deve reunir, pelo menos, as áreas de educação, saúde e assistência social, além dos membros da Instância de Controle Social, para definir em conjunto quais são as ações prioritárias para melhorar a gestão do Programa e o acompanhamento das famílias beneficiárias. Os recursos do IGD devem ser necessariamente, utilizados nas modalidades de atividades previstas no Artigo 2º da Portaria nº. 148/2006.
Qual a legislação/portarias que se relacionam às condicionalidades de saúde do PBF?
Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004. Cria o Programa Bolsa-Família, e dá outras providências. 
Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004. Regulamenta a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa-Família, e dá outras providências.
Portaria Interministerial MS/MDS nº 2.509, de 18 de novembro de 2004. Dispõe sobre as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas às condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Portaria nº 66/GM, de 3 de março de 2008. Altera a Portaria GM/MDS nº 148, de 27 de abril de 2006, que estabelece normas, critérios e procedimentos para apoio à gestão do Programa Bolsa-Família e do cadastro único de programas sociais do governo federal, no âmbito dos municípios, e cria o Índice de Gestão Descentralizada do Programa.
Portaria nº 76, de 6 de março de 2008. Estabelece normas, critérios e procedimentos para a adesão dos Estados ao Programa Bolsa-Família e ao cadastro único de programas sociais do governo federal, e para o apoio à gestão estadual desses programas.
Portaria nº 220, de 25 de junho de 2008. Altera a Portaria GM/MDS nº 148, de 27 de abril de 2006, que estabelece normas, critérios e procedimentos para apoio à gestão do Programa Bolsa-Família e do cadastro único de programas sociais do governo federal, no âmbito dos municípios, e cria o Índice de Gestão Descentralizada do Programa.
Instrução Operacional Conjunta SENARC/MDS/SAS/MS nº 11, de 18 de novembro de 2011. Divulga informações e procedimentos sobre a implantação do benefício variável destinado a unidades familiares que tenham em sua composição gestante (benefício variável à gestante) e crianças menores de seis meses (benefício variável nutriz).
Portaria nº 319, de 29 de Novembro de 2011. Altera as portarias n º 754, de 20 de outubro de 2010 e nº 256, de 19 de março de 2010.
Instrução Operacional Conjunta SENARC-SNAS nº 19, de 07 de fevereiro de 2013. Divulga aos estados e municípios orientações para inclusão de famílias em descumprimentode condicionalidades, especialmente as que estejam em fase de suspensão do benefício, nos serviços socioassistencias de acompanhamento familiar com registro no SICON e solicitação de interrupção temporária.

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