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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA POLÍTICAS PÚBLICAS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Curso: Nutrição Estudos evidenciam que as primeiras manifestações de alergias por alimento são ocasionadas pelo consumo de proteínas alimentares logo na infância e tem grande influência sobre a recorrência alérgica durante toda a vida, chegando acometer aproximadamente 8% das crianças. Quando criança a ingestão de alimentos ricos em açucares aumentam a possibilidade de desenvolver alergia alimentar temporária ou permanentemente, devido os órgãos digestivos de uma criança está em fase de maturação, obrigando o organismo a buscar uma outra forma de digerir o alimento consumido. Alimentos frequentemente ligados as causas de alergias alimentares são o leite da vaca e seus derivados, ovo, trigo e seus derivados e a soja e seus derivados, estes são responsáveis por 90% dos casos. Desse modo podemos dizer que na infância ou na vida adulta a alergia alimentar é manifestada devido a sensibilidade a um ou mais alimentos destes citados, uma pequena parcela de manifestações também são ocasionadas ao consumir aditivos alimentares, incluindo corantes. Por sua vez vale ressaltar que a lactose, por ser um carboidrato não causa alergia alimentar, neste caso o que acontece é intolerância alimentar devido a deficiência na enzima B-lactase. De acordo com Gell & Coombs, são 3 os tipos de manifestações alérgicas por alimentos, e são classificadas em imediatas, quando ocorre em até 2h após a ingestão do alimento, é a forma mais comum de alergia alimentar e pode ocasionar urticária, angioedema, síndrome oral alérgica e anafilaxia. Existe também a manifestação tardia, quando ocorre horas após o consumo do alimento, nesse tipo de manifestação temos a ocorrência da doença de Duhring-Brocq, doença celíaca e síndrome de Heiner. Por fim, temos as manifestações mistas, esta pode levar dias até aparecer as manifestações e podem ocasionar gastrite e asma. A OMS recomenda a importância do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do lactente e a continuidade até os 2 anos de vida, podendo ser prolongado até quando o leite ainda for nutritivo e for da vontade da lactante e lactente. Sendo assim determinando uma grande influência na prevenção de possíveis alergias e doenças crônicas como a hipertensão arterial e diabete mellitus. A obesidade é considerada pela OMS a “epidemia” do século XXI afetando todas as idades. Acarretada desde a infância pela má orientação alimentar e elevadas taxas de sedentarismo a população vem desenvolvendo essa doença de forma alarmante. O alto índice do consumo de alimentos industrializados ricos em açucares, gorduras saturadas e gorduras trans, inseridos na alimentação desde a infância tem sido um agravante para as crescentes taxas de obesidade, outro fator fortemente ligado é uma alimentação precária de nutrientes e vitaminas por parte da mãe durante o período gestacional, podendo levar a desencadear a obesidade infantil. A obesidade está fortemente ligada a problemas psicológicos, cardiovasculares, ortopédicos e chegando até a privação/restrição de práticas sociais, evidências mostram que quando desenvolve obesidade na infância grandes são as chances de chegar a vida adulta, tornando assim uma obesidade crônica. O diagnóstico de obesidade é obtido por meio do cálculo do IMC, levando também em consideração a anamnese de hábitos tais quais a prática de exercícios físicos, alimentação, consumo de medicamentos, exames e nível de stress e histórico familiar. Um grande perigo da obesidade é elevar a susceptibilidade a doenças como a diabete mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, enfarte agudo do miocárdio, hipertensão arterial, distúrbios biliares e podendo ocasionar até neoplasias. Inúmeras são as campanhas mundiais que visam incentivar a construir hábitos alimentares saudáveis, praticar exercício físicos regulares e tornar isso um estilo de vida, mas esta é a grande dificuldade da maioria das pessoas ao redor do mundo, devido a vida corrida e a escassez de tempo, isso tem sido um agravante que identifica as novas gerações como mais sedentárias e propensas a desenvolver obesidade desde criança. Mundialmente a maior incidência de morbidade e mortalidade ocorre através de doenças cardiovasculares. De acordo com o elevado custo de tratamento é necessário adotar e incentivar políticas públicas de nutrição, prevenção e promoção da saúde em conjunto com a família, escola e sociedade, auxiliando na melhoria de seus hábitos e aumentando a expectativa de vida. - FREITAS, Joana Kelly. Aleitamento materno na prevenção da obesidade infantil. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso. DOI 123456789/25422 - RIBEIRO, Amanda Gomes; COTTA, Rosângela Minardi Mitre; RIBEIRO, Sônia Machado Rocha. A promoção da saúde e a prevenção integrada dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, p. 7-17, 2012. - BORGES, Wellington G. Alergia Alimentar. Sociedade Brasileira de pediatria - Ministério da Saúde (2018), Retrato da Saúde, Portugal
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