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Alessandro Spilborghs Aula 08 XXII (2)

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1 
 
2ª FASE OAB TRIBUTÁRIO 
Disciplina: Direito Tributário 
Professor: Alessandro Spilborghs 
Aula: 08 
Monitor: Caroline 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
 
 
Índice 
 
I. Anotações 
II. Lousas 
 
 
I. ANOTAÇÕES 
 
Continuação item 4 da aula anterior... 
c) ISS na LC 116/03 
 
 Contribuintes 
O SUJEITO PASSIVO é integrado pelo contribuinte (quem pratica o fato gerador – PRESTADOR DO 
SERVIÇO) e pelo responsável (outra pessoa designada por lei e que acaba respondendo pelo tributo 
– TOMADOR DO SERVIÇO). 
Já o SUJEITO ATIVO, segundo o Decreto-lei 406/68 dizia que bastava identificar o local do 
estabelecimento (onde o prestador do serviço se encontrava). Porém, atualmente vigora a LC 
116/03, sendo possível afirmar que o ISS deverá ser pago ao local da prestação do serviço. 
 
Ex: Imagine um banco que oferece linhas de crédito, onde você consegue comprar carro, casa, ou 
seja, o banco empresta o dinheiro para você. Ocorre que neste caso, seria uma prestação de serviço 
sujeito ao recolhimento de ISS, mas deve-se recolher para o município local da sede do banco 
(município “A”) ou seria no local do departamento de análise do cliente (município “B”)? 
O ISS deverá ser pago ao município local onde ocorre o fato gerador (onde aconteceu a análise do 
pedido de financiamento), portanto, para o município B. 
 
#TEMTESE 
Atualmente, considera-se estabelecimento prestador o local onde o serviço se realiza através de uma 
unidade econômica/profissional da empresa, independentemente da denominação de sede, filial, sucursal 
ou escritório de representação. 
Fundamentos: REsp 1.060.210 e Arts. 3º e 4º, LC 116/03 
RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. INCIDÊNCIA 
DE ISS SOBRE ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO. QUESTÃO PACIFICADA 
 
 
 
2 
PELO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE 592.905/SC, REL. MIN. EROS 
GRAU, DJE 05.03.2010. SUJEITO ATIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA NA VIGÊNCIA DO 
DL 406/68: MUNICÍPIO DA SEDE DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR. APÓS A LEI 
116/03: LUGAR DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. LEASING. CONTRATO COMPLEXO. A 
CONCESSÃO DO FINANCIAMENTO É O NÚCLEO DO SERVIÇO NA OPERAÇÃO DE 
LEASING FINANCEIRO, À LUZ DO ENTENDIMENTO DO STF. O SERVIÇO OCORRE NO 
LOCAL ONDE SE TOMA A DECISÃO ACERCA DA APROVAÇÃO DO FINANCIAMENTO, 
ONDE SE CONCENTRA O PODER DECISÓRIO, ONDE SE SITUA A DIREÇÃO GERAL DA 
INSTITUIÇÃO. O FATO GERADOR NÃO SE CONFUNDE COM A VENDA DO BEM OBJETO 
DO LEASING FINANCEIRO, JÁ QUE O NÚCLEO DO SERVIÇO PRESTADO É O 
FINANCIAMENTO. IRRELEVANTE O LOCAL DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, DA 
ENTREGA DO BEM OU DE OUTRAS ATIVIDADES PREPARATÓRIAS E AUXILIARES À 
PERFECTIBILIZAÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICA, A QUAL SÓ OCORRE EFETIVAMENTE 
COM A APROVAÇÃO DA PROPOSTA PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. BASE DE 
CÁLCULO. PREJUDICADA A ANÁLISE DA ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 148 DO CTN 
E 9 DO DL 406/68. RECURSO ESPECIAL DE POTENZA LEASING S/A ARRENDAMENTO 
MERCANTIL PARCIALMENTE PROVIDO PARA JULGAR PROCEDENTES OS EMBARGOS 
À EXECUÇÃO E RECONHECER A ILEGITIMIDADE ATIVA DO MUNICÍPIO DE 
TUBARÃO/SC PARA EXIGIR O IMPOSTO. INVERSÃO DOS ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. 
ACÓRDÃO SUBMETIDO AO PROCEDIMENTO DO ART. 543-C DO CPC E DA 
RESOLUÇÃO 8/STJ. 
1. O colendo STF já afirmou (RE 592. 905/SC) que ocorre o fato gerador da cobrança 
do ISS em contrato de arrendamento mercantil. O eminente Ministro EROS GRAU, 
relator daquele recurso, deixou claro que o fato gerador não se confunde com a venda 
do bem objeto do leasing financeiro, já que o núcleo do serviço prestado é o 
financiamento. 
2. No contrato de arrendamento mercantil financeiro (Lei 6.099/74 e Resolução 
2.309/96 do BACEN), uma empresa especialmente dedicada a essa atividade adquire 
um bem, segundo especificações do usuário/consumidor, que passa a ter a sua 
utilização imediata, com o pagamento de contraprestações previamente acertadas, 
e opção de, ao final, adquiri-lo por um valor residual também contratualmente 
estipulado. Essa modalidade de negócio dinamiza a fruição de bens e não implica em 
imobilização contábil do capital por parte do arrendatário: os bens assim adquiridos 
entram na contabilidade como custo operacional (art. 11 e 13 da Lei 6.099/74). 
Trata-se de contrato complexo, de modo que o enfrentamento da matéria obriga a 
identificação do local onde se perfectibiliza o financiamento, núcleo da prestação do 
serviços nas operações de leasing financeiro, à luz do entendimento que restou 
sedimentado no Supremo Tribunal Federal. 
3. O art. 12 do DL 406/68, com eficácia reconhecida de lei complementar, 
posteriormente revogado pela LC 116/2003, estipulou que, à exceção dos casos de 
construção civil e de exploração de rodovias, o local da prestação do serviço é o do 
estabelecimento prestador. 
4. A opção legislativa representa um potente duto de esvaziamento das finanças 
dos Municípios periféricos do sistema bancário, ou seja, através dessa modalidade 
contratual se instala um mecanismo altamente perverso de sua descapitalização em 
favor dos grandes centros financeiros do País. 
5. A interpretação do mandamento legal leva a conclusão de ter sido privilegiada a 
segurança jurídica do sujeito passivo da obrigação tributária, para evitar dúvidas e 
cobranças de impostos em duplicata, sendo certo que eventuais fraudes (como a 
manutenção de sedes fictícias) devem ser combatidas por meio da fiscalização e não 
do afastamento da norma legal, o que traduziria verdadeira quebra do princípio da 
legalidade tributária. 
6. Após a vigência da LC 116/2003 é que se pode afirmar que, existindo unidade 
econômica ou profissional do estabelecimento prestador no Município onde o serviço 
é perfectibilizado, ou seja, onde ocorrido o fato gerador tributário, ali deverá ser 
recolhido o tributo. 
 
 
 
3 
7. O contrato de leasing financeiro é um contrato complexo no qual predomina o 
aspecto financeiro, tal qual assentado pelo STF quando do julgamento do RE 
592.905/SC, Assim, há se concluir que, tanto na vigência do DL 406/68 quanto na 
vigência da LC 116//203, o núcleo da operação de arrendamento mercantil, o serviço 
em si, que completa a relação jurídica, é a decisão sobre a concessão, a efetiva 
aprovação do financiamento. 
8. As grandes empresas de crédito do País estão sediadas ordinariamente em 
grandes centros financeiros de notável dinamismo, onde centralizam os poderes 
decisórios e estipulam as cláusulas contratuais e operacionais para todas suas 
agências e dependências. 
Fazem a análise do crédito e elaboram o contrato, além de providenciarem a 
aprovação do financiamento e a consequente liberação do valor financeiro para a 
aquisição do objeto arrendado, núcleo da operação. Pode-se afirmar que é no local 
onde se toma essa decisão que se realiza, se completa, que se perfectibiliza o 
negócio. Após a vigência da LC 116.2003, assim, é neste local que ocorre a efetiva 
prestação do serviço para fins de delimitação do sujeito ativo apto a exigir ISS sobre 
operações de arrendamento mercantil. 
9. O tomador do serviço ao dirigir-se à concessionária de veículos não vai comprar 
o carro, mas apenas indicar à arrendadora o bem a ser adquirido e posteriormente a 
ele disponibilizado. Assim, a entrega de documentos, a formalização da proposta e 
mesmo a entrega do bem são procedimentos acessórios, preliminares, auxiliares ou 
consectários do serviço cujo núcleo - fato gerador do tributo - é a decisão sobre a 
concessão, aprovação e liberação do financiamento. 
10. Ficam prejudicadas as alegações de afronta ao art. 148 do CTN e ao art. 9o. do 
Decreto-Lei 406/68, que fundamente a sua tese relativa à ilegalidade da base de 
cálculo do tributo. 
11. Nocaso dos autos, o fato gerador originário da ação executiva refere-se a 
período em que vigente a DL 406/68. A própria sentença afirmou que a ora recorrente 
possui sede na cidade de Osasco/SP e não se discutiu a existência de qualquer fraude 
relacionada a esse estabelecimento; assim, o Município de Tubarão não é competente 
para a cobrança do ISS incidente sobre as operações realizadas pela empresa 
Potenza Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, devendo ser dado provimento aos 
Embargos do Devedor, com a inversão dos ônus sucumbenciais. 
12. Recurso Especial parcialmente provido para definir que: (a) incide ISSQN sobre 
operações de arrendamento mercantil financeiro; 
(b) o sujeito ativo da relação tributária, na vigência do DL 406/68, é o Município da 
sede do estabelecimento prestador (art.12); (c) a partir da LC 116/03, é aquele onde 
o serviço é efetivamente prestado, onde a relação é perfectibilizada, assim entendido 
o local onde se comprove haver unidade econômica ou profissional da instituição 
financeira com poderes decisórios suficientes à concessão e aprovação do 
financiamento - núcleo da operação de leasing financeiro e fato gerador do tributo; 
(d) prejudicada a análise da alegada violação ao art. 148 do CTN; (e) no caso 
concreto, julgar procedentes os Embargos do Devedor, com a inversão dos ônus 
sucumbenciais, ante o reconhecimento da ilegitimidade ativa do Município de 
Tubarão/SC para a cobrança do ISS. Acórdão submetido ao procedimento do art. 
543-C do CPC e da Resolução 8/STJ. 
(REsp 1060210/SC, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA SEÇÃO, 
julgado em 28/11/2012, DJe 05/03/2013) 
 
LC 116/03 
Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do 
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do 
prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será 
devido no local: 
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta 
Lei Complementar; 
 
 
 
4 
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos 
serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; 
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da 
lista anexa; 
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa; 
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos 
serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa; 
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, 
separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso 
dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa; 
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros 
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos 
serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa; 
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso 
dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa; 
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, 
químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa; 
X – (VETADO) 
XI – (VETADO) 
XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, 
plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração 
florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de 
florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios; 
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e 
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa; 
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da 
lista anexa; 
XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no 
subitem 11.01 da lista anexa; 
XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou 
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; 
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, 
no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa; 
XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, 
no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista 
anexa; 
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços 
descritos pelo item 16 da lista anexa; 
XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de 
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo 
subitem 17.05 da lista anexa; 
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, 
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da 
lista anexa; 
XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou 
metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa. 
XXIII - (VETADO); (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 
XXIV - (VETADO); (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 
XXV - (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 
§ 1o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-
se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território 
haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer 
natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou 
permissão de uso, compartilhado ou não. 
§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-
se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território 
haja extensão de rodovia explorada. 
 
 
 
5 
§ 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento 
prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços 
descritos no subitem 20.01. 
§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) 
 
Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte 
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e 
que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para 
caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, 
sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a 
ser utilizadas. 
 
IMPOSTOS ESTADUAIS 
 
1. Introdução 
O art. 146 da CF traz as funções da lei complementar em matéria tributária. Entre essas funções, cabe à 
legislação complementar definir o fato gerador, a base de cálculo e os contribuintes dos impostos. 
 
 ITCMD – LC – CTN 
 ICMS – LC – LC 87/96 
 IPVA – LC – não existe (caberá aos Estados regular) 
 
#TEMTESE 
A falta de lei complementar em relação ao IPVA é compensada pelos Estados através da sua competência 
legislativa plena, então com o surgimento da lei federal a eficácia das leis estaduais será suspensa 
Fundamentos: RE 601.247; Art. 24, §3º, CF; Art. 34, §3º, ADCT 
 
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. 
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES. 
AUSÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR NACIONAL QUE DISPONHA SOBRE O TRIBUTO 
NOS TERMOS DO ART. 146, III, A, DA CONSTITUIÇÃO. EXERCÍCIO DA COMPETÊNCIA 
TRIBUTÁRIA PLENA PELOS ESTADOS MEMBROS COM AMPARO NO ART. 24, § 3º, DA 
CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. PREVISÃO DE ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS EM 
RAZÃO DO TIPO DE VEÍCULO. POSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I – Ante a 
omissão do legislador federal em estabeleceras normas gerais pertinentes ao 
imposto sobre a doação de bens móveis, os Estados-membros podem fazer uso de 
sua competência legislativa plena com fulcro no art. 24, § 3º, da Constituição. II – A 
jurisprudência do STF firmou orientação no sentido de que, mesmo antes da EC 42/03 
– que incluiu o § 6º, II, ao art. 155 da CF –, já era permitida a instituição de alíquotas 
de IPVA diferenciadas segundo critérios que não levem em conta a capacidade 
contributiva do sujeito passivo, por não ensejar a progressividade do tributo. É o que 
se observa no caso dos autos, em que as alíquotas do imposto foram estabelecidas 
em razão do tipo e da utilização do veículo. III – Agravo regimental improvido. 
(RE 601247 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, 
julgado em 29/05/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-114 DIVULG 12-06-2012 
PUBLIC 13-06-2012 RTJ VOL-00226-01 PP-00648) 
 
 
 
 
 
6 
 
 
CF 
Art; 24. 
(...) 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
 
ADCT 
Art. 34. 
(...) 
§ 3º Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário 
nacional nela previsto. 
 
2. ITCMD 
 
a) Imposto entre princípios 
 Legalidade 
 Anterioridade (2 regras – anual e nonagesimal) 
 
b) ITCMD na CF 
 
 Estado competente 
O ITCMD corresponde a um imposto que incide sobre a TRANSMISSÃO de bens móveis ou imóveis, 
mas essa transmissão deve acontecer em duas situações diversas: ou pela morte de alguém (“causa 
mortis”) ou por doação. 
 
“CAUSA MORTIS”: 
- bens móveis (local onde se processa o inventário) 
- bens imóveis (local da situação do bem) 
 
DOAÇÃO: 
- bens móveis (local do domicílio do doador) 
- bens imóveis (local da situação do bem) 
 
Ex: Imagine uma doação em que o doador tem domicílio em Campinas/SP e doa uma fazenda 
(localizada em Anápolis/GO) para o donatário que está em Salvador/BA. 
Doa ainda um carro (localizado em Brasília/DF) para o donatário que está localizado em Palmas/GO. 
Doa dinheiro (localizado em Campinas/SP) para o donatário que reside em Nova Iguaçu/RJ. 
O ITCMD deve ser recolhido: 
- no caso da fazenda recolhe ITCMD para Goiás (local da situação do bem); 
 
 
 
7 
- no caso do carro recolhe ITCMD para SP (local do domicílio do doador); 
- no caso de dinheiro recolhe ITCMD para SP (local do domicílio do doador); 
 
#TEMTESE 
A determinação do Estado competente para o ITCMD leva em consideração o tipo de transmissão e o tipo 
do bem. Para bens imóveis o ITCMD será recolhido ao Estado local da situação do bem. Já para bens móveis, 
se a transmissão for “causa mortis” recolhe-se para o Estado onde se processar o inventário/arrolamento. 
Se for por doação então o imposto é recolhido para o Estado local do domicílio do doador. 
Fundamentos: Art. 155, I, CF c/c Art. 155, §1º, I e II, CF 
 
CF 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
(...) 
§ 1º O imposto previsto no inciso I: 
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da 
situação do bem, ou ao Distrito Federal 
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se 
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito 
Federal; 
 
 Alíquotas 
O limite máximo para a alíquota do ITCMD deverá ser definida pelo SENADO FEDERAL (Resolução 
09/92 – até 8%/ progressiva). 
 
Ex: Suponha que o Estado “A” estabelece que a alíquota será de 8% e que será automaticamente 
alterada conforme as mudanças normativas do Senado Federal. Isso não pode ser feito, em razão 
de ofensa ao princípio da legalidade. 
 
#TEMTESE 
O ITCMD é um imposto estadual, logo, cabe à lei estadual alterar as suas alíquotas, respeitando o limite 
estabelecido por resolução do Senado Federal 
Fundamentos: RE 218.086; Art. 155, I, CF c/c Art. 150, I, CF 
EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL, TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA 
MORTIS" E "INTER VIVOS" (DOAÇÃO), NO ESTADO DE PERNAMBUCO. ALEGAÇÃO DE 
OFENSA AO ART. 155, I, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Como salientado na decisão 
agravada, "inexistem as alegadas ofensas ao artigo 155 e 1º da Carta Magna Federal, 
porquanto o acórdão recorrido não negou que o Estado-membro tenha competência 
para instituir impostos estaduais, nem que o Senado seja competente para fixar a 
alíquota máxima para os impostos de transmissão "mortis causa" e de doação, mas, 
sim, sustentou corretamente que ele, por força do artigo 150, I, da Carta Magna só 
pode aumentar tributo por lei estadual específica e não por meio de lei que se atrele 
genericamente a essa alíquota máxima fixada pelo Senado e varie posteriormente 
com ela, até porque o princípio da anterioridade, a que está sujeita essa lei estadual 
de aumento, diz respeito ao exercício financeiro em que ela haja sido publicada e 
 
 
 
8 
não, "per relationem", à resolução do Senado que aumentou o limite máximo da 
alíquota". 2. Precedentes de ambas as Turmas do S.T.F., no mesmo sentido. 3. 
Agravo improvido. 
(RE 218086 AgR, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Primeira Turma, julgado em 
08/02/2000, DJ 17-03-2000 PP-00021 EMENT VOL-01983-04 PP-00804) 
 
CF 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
 
CF 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
 
#TEMTESE 
Atualmente, para o STF, apesar do ITCMD ser um imposto real é possível admitir para ele alíquotas 
progressivas como meio para se atender a isonomia tributária. 
Fundamentos: RE 562.045; Art. 145, §1º, CF c/c Art. 150, II, CF 
 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS - 
ITCD. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Questão 
relevante do ponto de vista econômico, social e jurídico que ultrapassa o interesse 
subjetivo da causa. 
(RE 562045 RG, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, julgado em 01/02/2008, 
DJe-036 DIVULG 28-02-2008 PUBLIC 29-02-2008 EMENT VOL-02309-05 PP-01070) 
 
CF 
Art. 145. 
(...) 
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados 
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração 
tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, 
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos 
e as atividades econômicas do contribuinte. 
 
CF 
Art. 150. 
(...) 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função 
por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos; 
 
c) ITCMD no CTN 
 
 Fato gerador 
- Transmissão bens – bens móveis/ imóveis; 
- “Causa mortis” – a transmissão se dá desde a data da abertura da sucessão; 
- Doação – considera-se alterada a titularidade do bem através da tradição de bens móveis (art. 
1.267, CC); e se for um bem imóvel, considera-se na data do registro (art. 1.245, CC); 
 
 
 
9 
 
Ex: Imagine que a morte ocorreu em dezembro de 2013 e comportava a alíquota de 6% de ITCMD.Foi aberto o inventário em janeiro de 2014 (a alíquota de ITCMD era de 5%). A partilha de bens 
ocorreu em fevereiro de 2017 em que a alíquota era de 8%. Diante de todos esses elementos, qual 
seria a legislação aplicável? 
2013 – alíquota de 6% 
2014 – alíquota de 5% 
2017 – alíquota de 8% 
Deve ser aplicada a alíquota de 6% vigente 2013 (data da morte). 
 
#TEMTESE 
O lançamento do imposto deve considerar a legislação em vigor no momento do fato gerador. Segundo o 
STF, na hipótese de sucessão hereditária a transmissão ocorre na data da abertura da sucessão (= a data 
da morte). 
Fundamentos: Súmula 112, STF; Art. 155, I, CF c/c Art. 35, CTN e Art. 144, CTN c/c Art. 1.784, CC 
 
SÚMULA 112, STF. O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota 
vigente ao tempo da abertura da sucessão. 
 
CF 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
 
CTN 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens 
imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: 
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis 
por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; 
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos 
reais de garantia; 
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. 
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores 
distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. 
 
CTN 
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação 
e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato 
gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de 
fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, 
ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, 
para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. 
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos 
de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato 
gerador se considera ocorrido. 
 
CC 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros 
legítimos e testamentários. 
 
 
 
 
10 
 Base de cálculo 
É o valor venal dos bens transmitidos. 
Ex: A primeira etapa é a morte. A segunda, o inventário e a terceira, a partilha. 
No momento da morte, temos a data da abertura da sucessão, onde há o domínio dos bens dos 
herdeiros. 
No momento do inventário, os bens serão relacionados e avaliados. 
Na partilha, será comprovado o recolhimento do imposto e será expedido o formal de partilha. 
 
#TEMTESE 
Aplica-se ao ITCMD a alíquota vigente na data da abertura da sucessão, porém o imposto será calculado 
sobre o valor dos bens na data da avaliação. Portanto, a mera correção monetária no cálculo não significa 
mudança no fato gerador. 
Fundamentos: Súmula 113, STF; Art. 155, II, CF c/c Arts. 35 e 38, CTN 
 
SÚMULA 113, STF. O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre o valor 
dos bens na data da avaliação. 
 
CF 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
(...) 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se iniciem no exterior; 
 
CTN 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens 
imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: 
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis 
por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; 
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos 
reais de garantia; 
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. 
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores 
distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. 
 
CTN 
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos 
transmitidos. 
 
 Contribuintes 
Qualquer uma das partes da operação tributada. 
Mas a transmissão ocorreu por DOAÇÃO ou por “CAUSA MORTIS”? Geralmente, na doação o ITCMD 
é recolhido pelo donatário. No caso, de “causa mortis”, será recolhido pelos herdeiros (por óbvio, 
porque a outra opção seria o “de cujus”). 
 
Ex: Imagine uma herança que será dividida em partes iguais para “A”, “B” e “C”. 
 
 
 
11 
1ª situação: O herdeiro “A” renuncia a sua herança em favor do monte – não haverá a incidência do 
ITCMD; 
2ª situação: O herdeiro “A” renúncia em favor de “C” – incidirá ITCMD; 
 
#TEMTESE 
Existem dois tipos de renúncia à herança: a abdicativa (1ª situação) sobre a qual não incide ITCMD, pois 
não ocorre o fato gerador e a translativa (2ª situação) sobre a qual incide ITCMD por representar uma 
doação. 
Fundamentos: AgRg no REsp 1.254.813; Art. 155, I, CF c/c Art. 35, CTN e Art. 42, CTN 
 
TRIBUTÁRIO. ITCMD. RENÚNCIA DA HERANÇA. ABDICATIVA OU TRANSLATIVA. 
REVOLVIMENTO FÁTICO. SÚMULA 7/STJ. 
1. A recorrente sustenta que houve renúncia abdicativa e, portanto, não haveria fato 
gerador do ITCMD. Todavia, o aresto recorrido concluiu estar caracterizada a 
renúncia translativa. 
2. Apurar a existência de renúncia abdicativa, para concluir em sentido diverso do 
aresto, demandaria incursão probatória inviável no recurso especial, nos termos da 
Súmula 7/STJ. 
3. Agravo regimental não provido. 
(AgRg no REsp 1254813/RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado 
em 01/12/2011, DJe 19/12/2011) 
 
CF 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
 
CTN 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens 
imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: 
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis 
por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; 
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos 
reais de garantia; 
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. 
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores 
distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. 
 
CTN 
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como 
dispuser a lei. 
 
3. ICMS 
 
a) Imposto entre princípios 
 
- Legalidade 
Cuidado! ICMS combustível  alíquotas determinadas por convênio  art. 155, §4º, IV, CF; 
 
 
 
 
 
12 
 
- Anterioridade: deve observar as duas regras 
Cuidado! ICMS combustível podem ser restabelecidas sem a necessidade de se observar as duas regras da 
anterioridade (art. 155, §4º, IV, “c”, CF); 
 
 Incidência do imposto 
- circulação de mercadoria; 
- serviços de comunicação, transporte interestadual e intermunicipal; 
Ex: Uma empresa de transportes com atividade entre municípios (recolhe ICMS) e dentro do 
município (recolhe ISS). 
 
#TEMTESE 
Os serviços de transporte (pessoas/ bens/ valores) interestaduais ou intermunicipais só podem ser 
tributados pelo ICMS, logo outrosserviços de transporte (dentro do município) são tributados pelo ISS. 
Fundamentos: REsp 879.797; Art. 155, II, CF c/c Art. 156, I, CF e Art. 2º, IV, LC 87/96 c/c Art. 1º, §2º, 
LC 116/03 
 
TRIBUTÁRIO. ISSQN. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 
QUE SE INICIA E TERMINA EM UM MESMO MUNICÍPIO. SERVIÇO ESTRITAMENTE 
MUNICIPAL. CARACTERIZAÇÃO. COMPETÊNCIA MUNICIPAL. ARTIGO 156, III, DA 
CF/1988. 
1. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN incide sobre a prestação 
de serviço de transporte que comece e termine no território de um único Município, 
ainda que, por uma questão de traçado de ruas, o veículo transportador acabe 
perpassando, em alguns trechos do percurso, pelos lindes de outro Município, o que 
não retira a natureza estritamente municipal do contrato de transporte celebrado 
entre o prestador e o tomador do serviço. 
2. A delimitação das competências tributárias, atribuídas aos Estados e aos 
Municípios, no que concerne às operações de prestação de serviços, rege-se, 
hodiernamente, pelo disposto nos artigos 155, II, § 2º, IX, "b", e 156, III, da 
Constituição Federal de 1988; 2º, IV, da Lei Complementar 87/96; e 1º, § 2º, da Lei 
Complementar 116/03. 
3. Destarte, a incidência de ISSQN ou de ICMS adstringe-se às seguintes situações: 
(i) as operações de circulação de mercadoria e as de prestação de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação são tributáveis pelo 
ICMS; (ii) as operações de prestação de serviços compreendidos na lista anexa à Lei 
Complementar 116/03 são tributáveis pelo ISSQN; e (iii) as operações "mistas" (que 
envolvem fornecimento de mercadorias e prestação de serviços), são tributáveis pelo 
ISSQN sempre que o serviço agregado estiver compreendido na lista de que trata a 
LC 116/03, ou são tributáveis pelo ICMS quando o serviço agregado não estiver 
previsto na citada lista (Precedente do STJ: REsp 881.035/RS, Rel. Ministro Teori 
Albino Zavascki, Primeira Turma, julgado em 06.03.2008, DJ 26.03.2008). 
4. Malgrado quaisquer discussões acerca da constitucionalidade da inclusão de 
determinadas operações na lista de serviços tributáveis pelo ISSQN, é cediço na 
jurisprudência pátria a taxatividade do rol estabelecido pelo legislador complementar 
federal, que admite, contudo, uma leitura extensiva de cada item, a fim de enquadrar 
serviços idênticos aos expressamente previstos. 
 
 
 
13 
5. A Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei 406/68, com a redação dada pela Lei 
Complementar 56/87, revogada pela Lei Complementar 116/03, encartava o serviço 
de "transporte de natureza estritamente municipal" (Item 97). 
6. A novel Lista de Serviços, introduzida no ordenamento jurídico pela Lei 
Complementar 116/03 (que revogou o artigo 8º, do Decreto-Lei 406/68, e a Lei 
Complementar 56/87, entre outros dispositivos legais), também elencou o "serviço 
de transporte de natureza municipal" como tributável pelo ISS (Item 16, Subitem 
16.01). 
7. É cediço na doutrina que: (i) "Ao se falar em transporte estritamente municipal, 
está-se tributando apenas o transporte que é iniciado e termina no âmbito do próprio 
Município. É o transporte feito por táxi, ônibus, caminhão, etc., mas realizado apenas 
dentro do município" (Sérgio Pinto Martins, in Manual do Imposto Sobre Serviços, 7ª 
ed., Ed. Atlas, São Paulo, 2006, págs. 259/260); (ii) "... a doutrina e a jurisprudência 
são firmes e unânimes no reconhecer a não-incidência do ICMS sobre a prestação de 
serviço de transporte estritamente municipal. E assim o reconhecem, precisamente, 
porque a Constituição não outorgou aos Estados e ao Distrito Federal competência 
para criação de ICMS sobre serviços de transporte municipal, mas a conferiu, tão-só, 
para a instituição desse imposto quanto aos serviços de âmbito interestadual 
(aqueles cujo início se dá num Estado ou no DF e que têm fim em outro Estado, ou 
no DF) ou intermunicipal (os que tem início e fim em Municípios do mesmo Estado 
ou do DF)." (Aires F. Barreto, in "ISS na Constituição e na Lei", 2ª ed., Ed. Dialética, 
São Paulo, 2005, pág. 
65); e (iii) "... está dentro do campo tributável dos Estados ou do Distrito Federal 
qualquer serviço de transporte de pessoas, bens, mercadorias ou valores, prestado 
em caráter negocial, exceção feita ao realizado totalmente dentro do território do 
Município, hipótese em que este é que estará autorizado a tributar o fato, por meio 
de ISS" (Roque Antônio Carraza, in "ICMS", 9ª ed., Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, 
pág. 140). 
8. In casu, restou assente na instância ordinária que as linhas de ônibus exploradas 
pela empresa trafegam nos municípios de Belo Horizonte e Contagem, que compõem 
a Região Metropolitana da capital mineira, sendo certo, contudo, que iniciam e 
encerram seus itinerários dentro do território do município de Belo Horizonte, razão 
pela qual se configura fato jurídico tributário ensejador da incidência do ISS, e não 
de ICMS. 
9. Recurso especial desprovido. 
(REsp 879.797/MG, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 
04/11/2008, DJe 01/12/2008) 
 
CF 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) 
(...) 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se iniciem no exterior; 
 
CF 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
 
LC 87/96 
Art. 2° O imposto incide sobre: 
(...) 
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na 
competência tributária dos Municípios; 
 
 
 
 
 
14 
LC 116/03 
Art. 1º. 
(...) 
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados 
não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias 
e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. 
 
 Princípio da não cumulatividade 
Trata-se de um sistema de créditos e débitos no qual é possível compensar o ICMS devido na 
operação anterior com o ICMS na operação seguinte. 
 
Ex 1: Imagine uma empresa “A”, que vende para “B” que vende para “C” até chegar ao consumidor 
final. 
“A” vendendo para “B”. “A” será obrigado a emitir uma nota fiscal e destacar o ICMS a ser recolhido 
no valor de R$ 100,00. O débito de “A” será de R$100,00 e não possui nenhum crédito, porque não 
há nenhuma operação anterior. “A” pagará R$ 100,00. 
“B” vendendo para “C”. “B” será obrigado a emitir uma nota fiscal e destacar o ICMS a ser recolhido 
no valor de R$ 250,00. O débito de “B” será R$ 250,00, mas possui um crédito de R$ 100,00 
(destacado na nota fiscal anterior), então compensando esses valores, deverá recolher a diferença 
de R$ 150,00. 
“C” vendendo para o consumidor final. “C” será obrigado a emitir uma nota fiscal e destacar o ICMS 
a ser recolhido no valor de R$ 300,00. O débito de “C” é de R$ 300,00, mas possui um crédito 
destacado na operação anterior de R$ 250,00. Recolherá a diferença de R$ 50,00. 
Os valores vão aumentando, porque a base de cálculo vai ficando maior (todo mundo quer ganhar 
um pouquinho). 
No final, haverá um custo da mercadoria + R$ 300,00 (R$ 100 + R$ 150 + R$ 50). 
 
Ex 2: Imagine uma empresa “A”, que vende para “B” que vende para “C” até chegar ao consumidor 
final. 
“A” vendendo para “B”. “A” será obrigado a emitir uma nota fiscal e destacar o ICMS a ser recolhido 
no valor de R$ 100,00. 
“B” vendendopara “C”. “B” será obrigado a emitir uma nota fiscal e destacar o ICMS a ser recolhido 
no valor de R$ 250,00. 
“C” vendendo para o consumidor final. “C” será obrigado a emitir uma nota fiscal e destacar o ICMS 
a ser recolhido no valor de R$ 300,00. 
“B” ESTÁ ISENTA OU NÃO INCIDE ICMS. Não poderá se creditar dos valores da nota fiscal anterior 
(crédito será anulado), ou seja, não consegue se creditar dos R$ 100,00 da operação anterior de 
“A”, e os créditos posteriores não serão admitidos (não gera crédito), ou seja, os R$ 250,00 
destacados na nota fiscal, não podem ser utilizados por “C”. 
 
 
 
 
15 
#TEMTESE 
A técnica da não-cumulatividade é de aplicação obrigatória ao ICMS, ressalvada nas hipóteses de isenção 
ou não incidência, porém no caso de exportação de mercadoria (operação imune ao imposto) está 
assegurada a manutenção e o aproveitamento dos créditos obtidos nas operações anteriores. 
Fundamentos: RE 606.107; Art. 155, §2º, I e II, CF e Art. 155, §2º, X, “a”, CF 
 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. VALORES DA TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITOS DE ICMS 
NA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. 
1. A questão de os valores correspondentes à transferência de créditos de ICMS 
integrarem ou não a base de cálculo das contribuições PIS e COFINS não-cumulativas 
apresenta relevância tanto jurídica como econômica. 2. A matéria envolve a análise 
do conceito de receita, base econômica das contribuições, dizendo respeito, pois, à 
competência tributária. 3. As contribuições em questão são das que apresentam mais 
expressiva arrecadação e há milhares de ações em tramitação a exigir uma definição 
quanto ao ponto. 4. Repercussão geral reconhecida. 
(RE 606107 RG, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, julgado em 01/07/2010, DJe-154 
DIVULG 19-08-2010 PUBLIC 20-08-2010 EMENT VOL-02411-05 PP-01123) 
 
CF 
Art. 155. 
(...) 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante 
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: 
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações 
ou prestações seguintes; 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
(...) 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços 
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento 
do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; 
 
 
 Operações interestaduais 
Incide ICMS sobre bens e serviços destinados a consumidor final (contribuinte ou não contribuinte) 
localizado em outro Estado. 
A rigor, a alíquota interna tem que ser maior do que a alíquota interestadual. 
Ex 1: Imagine que a empresa Alfa está localizada no Estado de São Paulo e a alíquota interna é de 
18%. Essa empresa Alfa que vende computadores foi contatada por uma outra empresa localizada 
no Mato Grosso do Sul pela loja da Claro. A alíquota interna no Mato Grosso do Sul é de 17%. A 
alíquota interestadual de São Paulo para o Mato Grosso do Sul é de 7%. 
A alíquota interestadual será de 7% que deverá ser recolhida para o Estado de São Paulo pela 
empresa Alfa. 
 
 
 
 
16 
Incidirá o diferencial de alíquotas, ou seja, a diferença entre a alíquota interna do Estado de destino 
(17%) menos a interestadual (7%) que será igual a 10% que deverá ser recolhido ao Estado de 
Mato Grosso do Sul sob responsabilidade da loja da Claro. 
 
Ex 2: Imagine que a empresa Alfa está localizada no Estado de São Paulo e a alíquota interna é de 
18%. Essa empresa Alfa vende um computador para um morador do Mato Grosso do Sul. A alíquota 
interna no Mato Grosso do Sul é de 17%. A alíquota interestadual de São Paulo para o Mato Grosso 
do Sul é de 7%. 
Nessa operação, o que mudou foi que o consumidor final é um morador (não é contribuinte do ICMS). 
Trata-se da alteração da EC 87/2015. COMÉRCIO ELETRÔNICO. 
A alíquota interestadual será de 7% que deverá ser recolhida para o Estado de São Paulo pela 
empresa Alfa. 
E incidirá o diferencial de alíquotas, ou seja, a diferença entre a alíquota interna do Estado de destino 
(17%) menos a interestadual (7%) que será igual a 10% que deverá ser recolhido ao Estado de 
Mato Grosso do Sul sob responsabilidade da empresa Alfa. 
 
#TEMTESE 
Nas operações interestaduais agora a regra é repartir o ICMS entre os Estados de origem e de destino. 
Assim, o diferencial de alíquotas ficará com o Estado de destino e será de responsabilidade do vendedor 
(quando o consumidor final não for contribuinte do imposto) ou a responsabilidade será do próprio 
adquirente da mercadoria quando ele também for comerciante (contribuinte do imposto). 
Fundamentos: EC 87/15; Art. 155, §2º, VII e VIII, CF 
 
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 87, DE 16 DE ABRIL DE 2015 
Altera o § 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do 
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação incidente 
sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, 
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado 
 
CF 
Art. 155. 
(...) 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, 
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota 
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a 
alíquota interestadual; 
a) (revogada); 
b) (revogada); 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença 
entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: 
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; 
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; 
 
 
 
17 
 
 ICMS importação 
O ICMS também incide sobre operações de importação de bens ou serviços estrangeiros. 
Ex: Importação de eletrônicos da China. O importador está localizado em Goiânia em Goiás. A 
mercadoria chegou pelo Porto de Santos em São Paulo. Você deve responder três perguntas: 
- Quem paga? Importador 
- Quando paga? No momento do desembaraço aduaneiro no Porto de Santos 
- Para quem paga? Para o Estado de destino - Goiás 
 
#TEMTESE 
De acordo com o atual texto constitucional qualquer importador está sujeito ao ICMS, seja ele um 
comerciante habitual ou eventual consumidor. Logo, é irrelevante a finalidade do bem importado. 
Fundamentos: Súmula 661, STF (aplicável)/ Súmula 660, STF (inaplicável); Art. 155, §2º, IX, “a”, CF c/c 
Art. 4º, parágrafo único, I, LC 87/96 
 
APLICÁVEL 
SÚMULA 661, STF. Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a 
cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro. 
 
INAPLICÁVEL 
SÚMULA 660, STF. Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou 
jurídica que não seja contribuinte do imposto. 
 
CF 
Art. 155. 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
IX - incidirá também: 
a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou 
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a 
suafinalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto 
ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da 
mercadoria, bem ou serviço; 
 
LC 87/96 
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com 
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de 
circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem 
no exterior. 
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem 
habitualidade ou intuito comercial: 
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
II. LOUSAS 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
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