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Manual Metodologia USJ MAR 2011 1


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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ 
 
PROF.ª MSC. RENATA SILVA 
PROF. DR. GILSON KARKOTLI 
ORGANIZADORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA DO USJ – 2011-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José 
Março/2011 
 
 
 
 
 
 
SILVA, Renata; KARKOTLI, Gilson (Orgs.). Manual de metodologia 
científica do USJ 2011-1. São José: Centro Universitário Municipal de 
São José – USJ, mar. 2011. 
 
Metodologia. Pesquisa científica. Normalização. Trabalhos Acadêmicos. 
Estágios. TCC. Projeto de pesquisa. 
 
Prefeitura Municipal de São José. Fundação Educacional de São José. 
Centro Universitário Municipal de São José – USJ. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
O trabalho intelectual desenvolvido durante a formação universitária exige 
conhecimentos de ordem conceitual, técnica e lógica, que agrupadas instigam o 
pensamento e o raciocínio científico, por meio da utilização de métodos e 
procedimentos acadêmicos. 
A pesquisa objetiva a produção de conhecimentos por meio do emprego de 
procedimentos científicos colabora para a resolução de problemas e processos do 
dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho, na 
sociedade, no processo de formação, e outros. (SILVA, 2007); (SILVA, 2006). 
Este conjugado de diretrizes metodológicas foi desenvolvido em 2008-1 para 
utilização na Disciplina de Metodologia Científica dos Cursos de Administração e 
Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José. No mesmo ano 
foi solicitado por vários professores dos referidos Cursos, como também do Curso de 
Pedagogia e posteriormente do Curso de Ciências da Religião o uso em sala de aula 
nos trabalhos acadêmicos bem como nas orientações de Estágio e TCC. Em 2010-2 
este Manual foi reelaborado a pedido da Reitoria e Vice-Reitoria Acadêmica para 
que oficialmente se tornasse o instrumento de normatização do Centro Universitário 
para todos os Cursos de Graduação e Pós-graduação. Durante o desenvolvimento, 
foi fundamental a participação dos Coordenadores de Curso e dos Professores por 
meio de sugestões para melhorar o documento normativo, e da mesma forma o 
constante apoio da Vice-Reitoria Acadêmica. Em 2011-1 é feita então a correção do 
Manual de Metodologia do Curso de Administração, desenvolvido pelo Coordenador 
de Curso. Diante da solicitação da Reitoria Gestão 2011 para que se tenha somente 
um manual para todas os Cursos do USJ foram unidas as informações já existentes 
neste manual com aquelas disponíveis no Manual de Administração. Portanto, 
resultado deste esforço coletivo foi consolidado neste Manual de Metodologia 
Científica do USJ 2011-1 focado aos acadêmicos e professores dos Cursos 
Graduação e Pós-Graduação do USJ para a elaboração de trabalhos científicos. 
As orientações seguem os critérios estabelecidos pela Associação Brasileira 
de Normas Técnicas – ABNT por meio das NBR’s 6023 (referências) de 2002, 6024 
(numeração progressiva das seções de um documento escrito) de 2003, 6027 
(sumário) de 2003, 6028 (resumo) de 2003, 10520 (citações de 2002), 14724 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
(trabalhos acadêmicos) de 2005, todas em conformidade com as decisões 
institucionais do USJ. Vale esclarecer que a NBR6023 de Referências (2002) e a 
NBR 10520 de citações (2002) são obrigatórias em todas as Instituições de Ensino 
Superior no Brasil e que a NBR 14724 de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos 
(2005) é opcional, ficando a critério da IES fazer suas definições. Desta forma, o 
Manual se baseia na norma opcional NBR14724, em consonância as necessidades 
e exigências dos Cursos, por meio dos Coordenadores e Reitoria do USJ. É 
relevante salientar que outras instituições podem então ter outros modelos para a 
apresentação e formatação de seus trabalhos acadêmicos já que a norma é 
opcional. Portanto é preciso seguir as normas de cada IES respeitando assim não só 
a instituição mas também professores e alunos, a comunidade acadêmica. 
O objetivo deste manual é orientar os alunos e professores quanto ao 
desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos estimulando a padronização, o uso das 
normas técnicas e a produção técnico-científica. Assim, apresenta breves 
esclarecimentos sobre a pesquisa científica, seus conceitos, modalidades e etapas, 
redação, como também as normas metodológicas quanto a apresentação gráfica e 
estruturação, bem como informações sobre trabalhos acadêmicos como artigo 
científico, paper, fichamento, resumo, entre outros. Vale salientar que nos apêndices 
são apresentadas as explicações sobre os trabalhos específicos (TCC, Estágio, 
Artigo, e outros) de cada curso do USJ. 
 “Para o desenvolvimento adequado de uma pesquisa científica é necessário 
planejamento cuidadoso e investigação de acordo com as normas da metodologia 
científica tanto aquela referente à forma como ao conteúdo.” (OLIVEIRA, 2002, p. 62 
apud SILVA, 2007, p. 7) 
A pesquisa é um processo planejado solicitando do investigador a execução 
de diversas atividades relacionadas com a ciência estudada obtendo conhecimentos 
práticos e teóricos que ampliam sua experiência de vida. (SILVA, 2007). 
Este manual pretende contribuir para o estudo das teorias, características e 
perspectivas dos cursos, através da produção de documentos técnico-científicos 
elaborados pelos acadêmicos em conjunto com as orientações dos professores. 
Assim, são apresentadas a seguir as definições para os trabalhos no USJ, como 
também, exemplos da formatação solicitada. Tenha uma excelente pesquisa!! 
Profa. MSc. Renata Silva 
renata@criareconsultores.com 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
Ao ingressar em um curso superior, todo aluno deve buscar conhecer as 
normas de elaboração de trabalhos acadêmicos, além de compreender o que é 
leitura de estudo. Essa é necessária no cotidiano de estudantes universitários e, 
como afirma Freire (2001, apud CASTELO-PEREIRA, 2003, p. 55), para estudar 
um texto, apropriar-se da sua significação profunda, é necessário recriá-lo, 
reescrevê-lo. 
Existem diversos instrumentos que são utilizados na construção do 
conhecimento por meio da leitura de estudo e da escrita na academia como: o artigo 
científico, o fichamento, a resenha crítica, o resumo, o posicion paper, bem como o 
Trabalho de Conclusão de Curso. Exercendo a tarefa de elaborar esses trabalhos 
acadêmicos, o estudante tem a oportunidade de ampliar seu conhecimento e iniciar-
se no método da pesquisa e da reflexão. 
Prof. Dr.Gilson Karkotli 
karkotli@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
CAPÍTULO I 
Renata Silva 
 
1 PESQUISA CIENTÍFICA ................................................................................... 8 
1.1 MODALIDADES DA PESQUISA ...................................................................... 9 
1.1.1 Natureza ....................................................................................................... 9 
1.1.2 Abordagem do problema ...........................................................................10 
1.1.3 Objetivos ..................................................................................................... 10 
1.1.4 Procedimentos metodológicos ................................................................. 11 
1.2 ETAPAS DA PESQUISA .................................................................................. 14 
1.2.1 Tema ............................................................................................................ 14 
1.2.2 Problema de pesquisa ................................................................................ 15 
1.2.3 Objetivos ..................................................................................................... 15 
1.2.4 Justificativa ................................................................................................. 16 
1.2.5 Fundamentação teórica ............................................................................. 16 
1.2.6 Procedimentos metodológicos ................................................................. 17 
1.2.7 Coleta de dados .......................................................................................... 17 
1.2.8 Análise e interpretação dos dados ........................................................... 20 
1.2.9 Considerações finais .................................................................................. 21 
1.2.10 Redação e apresentação da pesquisa ...................................................... 21 
 
 
CAPÍTULO II 
Gilson Karkotli 
 
2 REDAÇÃO ......................................................................................................... 23 
2.1 OBJETIVIDADE E COERÊNCIA ..................................................................... 23 
2.2 CLAREZA ......................................................................................................... 23 
2.3 PRECISÃO ....................................................................................................... 24 
2.4 IMPESSOALIDADE ......................................................................................... 24 
2.5 UNIFORMIDADE ............................................................................................. 25 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
CAPÍTULO III 
Renata Silva 
 
3 NORMAS METODOLÓGICAS .......................................................................... 26 
3.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................... 26 
3.2 ESTRUTURA ................................................................................................... 28 
3.3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................ 31 
3.3.1 Capa ........................................................................................................... 31 
3.3.2 Lombada ...................................................................................................... 32 
3.3.3 Folha de rosto ............................................................................................. 33 
3.3.4 Errata ........................................................................................................... 34 
3.3.5 Folha de aprovação .................................................................................... 34 
3.3.6 Dedicatória .................................................................................................. 35 
3.3.7 Agradecimentos ......................................................................................... 35 
3.3.8 Epígrafe ....................................................................................................... 35 
3.3.9 Resumo ....................................................................................................... 36 
3.3.10 Lista de ilustrações .................................................................................. 37 
3.3.11 Lista de tabelas ......................................................................................... 37 
3.3.12 Lista de abreviaturas e siglas .................................................................. 37 
3.3.13 Lista de símbolos ..................................................................................... 38 
3.3.14 Sumário ..................................................................................................... 38 
3.4 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................ 38 
3.4.1 Introdução ................................................................................................... 39 
3.4.2 Desenvolvimento ........................................................................................ 39 
3.4.2.1 Títulos e indicativos numéricos das seções ............................................... 40 
3.4.2.2 Apresentação de figura, gráfico, quadros e tabelas ................................... 41 
3.4.2.3 Citações ...................................................................................................... 44 
3.4.3 Considerações finais ................................................................................. 51 
3.5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................ 51 
3.5.1 Referências ................................................................................................. 52 
3.5.2 Glossário ..................................................................................................... 68 
3.5.3 Apêndice ..................................................................................................... 68 
3.5.4 Anexo ........................................................................................................... 68 
3.5.5 Índice ........................................................................................................... 68 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
CAPÍTULO IV 
Gilson Karkotli 
 
4 TRABALHOS ACADÊMICOS E TÉCNICOS-CIENTÍFICOS ............................ 69 
4.1 ARTIGO CIENTÍFICO ...................................................................................... 69 
4.1.1 Finalidade de um artigo científico ............................................................. 69 
4.1.2 Estrutura ...................................................................................................... 69 
4.2 FICHAMENTO ................................................................................................. 72 
4.2.1 Estrutura do fichamento ............................................................................ 72 
4.2.2 Formato ....................................................................................................... 73 
4.3 RESENHA CRÍTICA ........................................................................................ 74 
4.3.1 Estrutura da resenha crítica ...................................................................... 74 
4.4 RESUMO ......................................................................................................... 75 
4.4.1 Procedimentos para realizar um resumo ................................................. 76 
4.4.2 Estrutura do resumo .................................................................................. 76 
4.5 SHORT PAPER ............................................................................................... 77 
4.5.1 Estrutura do short paper ............................................................................ 77 
4.6 POSITION PAPER ...........................................................................................78 
4.6.1 Estrutura do position paper ....................................................................... 79 
4.7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ......................................... 80 
 
 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 95 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
Manual de Metodologia Científica do USJ 2011-1 
Profª. MSc. Renata Silva (Org.) 
Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.) 
 
 
8 
CAPÍTULO I 
Renata Silva 
 
 
1 PESQUISA CIENTÍFICA 
 
 
A pesquisa objetiva a produção de novos conhecimentos através da utilização 
de procedimentos científicos. Contribui para o trato dos problemas e processos do 
dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho, nas 
ações comunitárias, no processo de formação, e outros. 
A ciência desenvolvida por meio da pesquisa é um conjunto de procedimentos 
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, com o objetivo de encontrar soluções 
para os problemas propostos mediante o emprego de métodos científicos e definição 
de tipos de pesquisa. (CERVO; BERVIAN, 2002); (ALVES, 1999) 
O conhecimento torna-se uma premissa para o desenvolvimento do ser 
humano e a pesquisa como a consolidação da ciência. 
 “A pesquisa, tanto para efeito científico como profissional, envolve a abertura 
de horizontes e a apresentação de diretrizes fundamentais, que podem contribuir 
para o desenvolvimento do conhecimento.” (OLIVEIRA, 2002, p. 62) 
O desenvolvimento da pesquisa demanda investimentos governamentais 
como também de instituições privadas, em ciência e tecnologia, e, ainda, de 
criatividade, rigor, conhecimento e competência dos pesquisadores - acadêmicos 
e/ou cientistas já consagrados. (MENEZES; VILLELA, 2006) 
O pesquisador utiliza conhecimentos teóricos e práticos. É necessário ter 
habilidades para a utilização de técnicas de análise, entender os métodos científicos 
e os procedimentos, com o objetivo de encontrar respostas para as perguntas 
formuladas. 
Collis e Hussey (2005, p. 16) ressaltam que o objetivo da pesquisa pode ser: 
 
* Revisar e sintetizar o conhecimento existente; 
* Investigar alguma situação ou problema existente; 
* Fornecer soluções para um problema; 
* Explorar e analisar questões mais gerais; 
* Construir ou criar um novo procedimento ou sistema; 
* Explicar um novo fenômeno; 
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9 
* Gerar novo conhecimento; 
* Uma combinação de quaisquer dos itens acima. 
 
Os pesquisadores necessitam de métodos e procedimentos precisos, 
planejamento eficaz, critérios e instrumentos adequados que passem confiança e 
credibilidade tanto aos envolvidos quanto no resultado do trabalho. (MENEZES; 
VILLELA, 2006) 
Os resultados das pesquisas científicas podem ser encontrados na forma de 
trabalhos técnico-científicos, publicados em revistas científicas, eventos e em 
faculdades e universidades. Dentre os principais tipos de trabalhos técnico-
científicos estão as pesquisas desenvolvidas nos cursos de graduação e de pós-
graduação: Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias (graduação ou 
especialização), Dissertações (mestrado), Teses (doutorado), e Artigos Científicos, 
Papers, Resenhas Críticas etc., sendo os três últimos solicitados em cursos de 
graduação e pós-graduação. 
Entretanto, estes documentos científicos possuem especificidades individuais 
como a estrutura e sistemática, o nível de investigação, a fundamentação, o grau de 
profundidade, a metodologia, e, a originalidade da pesquisa para a ciência. 
 
 
1.1 MODALIDADES DA PESQUISA 
 
A pesquisa científica é uma atividade que se volta para o esclarecimento de 
situações problema ou novas descobertas. Para tal, é indispensável o uso de 
processos científicos que por sua vez são bem diversos, dependendo do campo de 
conhecimento. Pode ser caracterizada por tipologias e desta forma, segue abaixo a 
elucidação das classificações da pesquisa: 
a) Do ponto de vista da sua natureza; 
b) Quanto a abordagem do problema; 
c) Referente aos objetivos; 
d) De acordo com os procedimentos técnicos. 
 
 
1.1.1 Natureza 
Do ponto de vista da sua natureza a pesquisa pode ser considerada como: 
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10 
• Pesquisa Básica: objetiva produzir conhecimentos novos, úteis para o avanço 
da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses 
universais (GIL,1999). Assim, o pesquisador busca satisfazer uma necessidade 
intelectual pelo conhecimento e sua meta é o saber. (CERVO; BERVIAN, 2002) 
• Pesquisa Aplicada: gera conhecimentos para aplicação prática dirigidos à 
solução de problemas específicos. Envolve interesses locais. (GIL, 1999). A 
pesquisa visa à aplicação de suas descobertas a um problema. (COLLIS; 
HUSSEY, 2005) 
 
1.1.2 Abordagem do problema 
Quanto a forma de abordagem do problema a pesquisa pode ser: 
• Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que 
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-
los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, 
moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, e outros). (GIL, 1999). 
Assim, a pesquisa quantitativa é focada na mensuração de fenômenos, envolvendo 
a coleta e análise de dados numéricos e aplicação de testes estatísticos. (COLLIS; 
HUSSEY, 2005). 
• Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo 
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a 
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação 
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa 
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural 
é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. (GIL, 
1999). A pesquisa qualitativa utiliza técnicas de dados como a observação 
participante, história ou relato de vida, entrevista e outros. (COLLIS; HUSSEY, 
2005). 
 
1.1.3 Objetivos 
Referente aos objetivos a pesquisa pode ser classificada como: 
• Pesquisa Exploratória: proporciona maior proximidade com o problema visando 
torná-lo explícito ou definir hipóteses. Procura aprimorar ideias ou descobrir 
intuições. Possui um planejamento flexível envolvendo em geral levantamento 
bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o 
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11 
problema pesquisado e análise de exemplos similares. Assume, em geral, as 
formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. (GIL, 1996); (DENCKER, 
2000). Esse tipo de pesquisa é voltado a pesquisadores que possuem pouco 
conhecimento sobre o assunto pesquisado, pois, geralmente, há pouco ou 
nenhum estudo publicado sobre o tema. (COLLIS; HUSSEY, 2005). 
• Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada 
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. A 
forma mais comum de apresentação é o levantamento em geral realizado 
mediante questionário ou observação sistemática que oferecem uma descrição 
da situação no momento da pesquisa. Metodologia indicada para orientar a forma 
de coleta de dados quandose pretende descrever determinados acontecimentos. 
(GIL, 1996); (DENCKER, 2000). É direcionado a pesquisadores que tem 
conhecimento aprofundado a respeito dos fenômenos e problemas estudados. 
• Pesquisa Explicativa: aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a 
razão, o “por que” das coisas, e, por isto, é o tipo mais complexo e delicado, já 
que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Visa identificar os 
fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos acontecimentos. 
Caracteriza-se pela utilização do método experimental (nas ciências físicas ou 
naturais) e observacional (nas ciências sociais). Geralmente utiliza as formas de 
Pesquisa Experimental e Ex-post-facto. Método adequado para pesquisas que 
procuram estudar a influência de determinados fatores na determinação de 
ocorrência de fatos ou situações. (GIL, 1996); (DENCKER, 2000). 
 
1.1.4 Procedimentos técnicos 
De acordo com os procedimentos técnicos a pesquisa pode ser: 
• Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de 
livros, artigos de periódicos e atualmente com informações disponibilizadas na 
Internet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e 
algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas. 
Sua principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama 
de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar 
diretamente. (GIL, 1999). A técnica bibliográfica busca encontrar as fontes 
primárias e secundárias e os materiais científicos e tecnológicos necessários 
para a realização do trabalho científico ou técnico-científico. Realizada em 
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12 
bibliotecas públicas, faculdades, universidades e, atualmente, nos acervos que 
fazem parte de catálogo coletivo e das bibliotecas virtuais. (OLIVEIRA, 2002). 
 
• Pesquisa Documental: elaborada a partir de materiais que não receberam 
tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais, 
reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações 
etc., ou ainda documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram 
analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas 
estatísticas etc. (GIL, 1999). Localizados no interior de órgãos públicos ou 
privados como manuais, relatórios, balancetes e outros. 
• Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo comportamento se 
deseja conhecer a cerca do problema estudado para, em seguida, mediante 
análise quantitativa, identificar as conclusões correspondentes aos dados 
coletados. O levantamento feito com informações de todos os integrantes do 
universo da pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa 
técnicas estatísticas, análise quantitativa e permite a generalização das 
conclusões para o total da população e assim para o universo pesquisado, 
permitindo o cálculo da margem de erro. Os dados são mais descritivos que 
explicativos. (DENCKER, 2000, p. 127) 
• Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos 
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL, 
1999). O estudo de caso pode abranger análise de exame de registros, 
observação de acontecimentos, entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou 
qualquer outra técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo, 
uma organização, um conjunto de organizações, ou até mesmo uma situação. 
(DENCKER, 2000, p. 127). A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas 
pesquisas exploratórias. Por sua flexibilidade, é sugerido nas fases iniciais da 
pesquisa de temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação 
do problema. É utilizado nas mais diversas áreas do conhecimento. A coleta de 
dados geralmente é feita por mais de um procedimento, entre os mais usados 
estão: a observação, análise de documentos, a entrevista e a história da vida. 
(GIL, 1999) 
• Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou 
com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes 
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13 
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo 
cooperativo ou participativo. (GIL, 1999). Implica no contato direto com o campo 
de estudo envolvendo o reconhecimento visual do local, consulta a documentos 
diversos e, sobretudo a discussão com representantes das categorias sociais 
envolvidas na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa, e recomenda-se a 
seleção de uma amostra. O critério de representatividade dos grupos 
investigados na pesquisa-ação é mais qualitativo do que quantitativo. É 
importante a elaboração de um plano de ação, envolvendo os objetivos que se 
pretende atingir, a população a ser beneficiada, a definição de medidas, 
procedimentos e formas de controle do processo e de avaliação de seus 
resultados. (GIL, 1996). Não segue um plano rigoroso de pesquisa, pois o plano 
é readequado constantemente de acordo com a necessidade, dos resultados e 
do andamento das pesquisas. O investigador se envolve no processo e sua 
intenção é agir sobre a realidade pesquisada. (DENCKER, 2000) 
• Pesquisa Participante: realizada através da integração do investigador que 
assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir a uma proposta 
pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do 
grupo. O grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa e 
da identidade do pesquisador. Permite a observação das ações no próprio 
momento em que ocorrem. (DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de 
dados objetivos sobre a situação da população. Isto envolve a coleta de 
informações sócio-econômicas e tecnológicas que são de natureza idêntica aos 
adquiridos nos tradicionais estudos de comunidades. Estes dados podem ser 
agrupados por categorias como: geográficos, econômicos, educacionais e outros. 
(GIL, 1996) 
• Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-
se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de 
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL, 
1999). A pesquisa experimental necessita de previsão de relações entre as 
variáveis a serem estudadas, como também, o seu controle e por isto na maioria 
das situações é inviável quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996). É 
geralmente utilizada nas ciências naturais. 
• Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. O 
pesquisador não tem controle sobre as variáveis. (GIL, 1999). É um tipo de 
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pesquisa experimental, diferindo apenas pelo fato do fenômeno ocorrer 
naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre ele, ou seja, neste 
caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do acontecimento. Por 
exemplo: a verificação do processo de erosão sofrido por uma rocha por 
influência do choque proveniente das ondas do mar. (BOENTE; BRAGA, 2004). 
Esta pesquisa é geralmente utilizada nas ciências naturais. 
 
 
1.2 ETAPAS DA PESQUISA 
 
Para o desenvolvimento adequado de uma pesquisa científica é necessário 
planejamento cuidadoso e investigação de acordo com as normas da metodologia 
científicatanto aquela referente à forma como ao conteúdo. (OLIVEIRA, 2002, p. 62) 
O planejamento e execução da pesquisa fazem parte de um procedimento 
sistematizado que compreende etapas que podem ser definidas como: (LAKATOS; 
MARCONI, 2001); (BARROS; LEHFELD, 2000); (CERVO; BERVIAN, 2002): 
a) Delimitação do tema f) Metodologia 
b) Formulação do problema g) Coleta de dados 
c) Determinação de objetivos h) Análise e discussão dos resultados 
d) Justificativa i) Conclusão dos resultados 
e) Fundamentação teórica j) Redação e apresentação da 
pesquisa 
Quadro 1: Etapas da Pesquisa 
Fonte: elaborado pela autora, 2007. 
 
Assim, é fundamental a apresentação das fases da pesquisa nos documentos 
técnico-científicos, citadas no quadro 1, e que são elucidadas a seguir: 
 
1.2.1 Tema 
A escolha do tema da pesquisa geralmente é um momento de angústia para o 
pesquisador. Este deve considerar alguns critérios (SILVA, 2006a); (GIL, 1996): 
• Conhecimento prévio de autores, temas, assuntos, matérias; 
• Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa; 
• Existência de bibliografia disponível no assunto; 
• Possibilidade de orientação e supervisão adequada dentro do assunto; 
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15 
• Relevância e a fecundidade do assunto. 
A definição do tema deverá ser guiada não apenas por razões intelectuais, 
mas por questões como a instituição, o nível de conhecimento e a perspectiva 
profissional. 
 
1.2.2 Problema de pesquisa 
O problema de uma pesquisa é algo a ser formulado pelo autor no início de 
seu processo. A partir de uma visão global do contexto, deve surgir o problema a ser 
pesquisado. Ele deve ser identificado claramente. Delimitar os aspectos ou 
elementos que serão abordados. Deve apresentar a situação problema da pesquisa 
que não necessariamente será uma limitação. 
A palavra problema não significa uma dificuldade, um obstáculo real a ação 
ou a compreensão, mas sim ao foco, o assunto, o tema específico delimitado e 
formulado pelo pesquisador, para ser alvo de seu estudo e de sua prática. Pode ser 
uma oportunidade percebida pelo aluno sobre uma temática a ser pesquisada. Este 
é um dos primeiros itens elaborados em uma pesquisa. (SILVA, 2006b) 
Um trabalho de pesquisa deve apresentar uma ou mais perguntas de 
pesquisa, que são os questionamentos que surgem naturalmente a partir da 
descrição do problema. 
Escrito na forma de uma pergunta a ser respondida ao longo da pesquisa, o 
problema deve referir-se especificamente ao interesse a ser investigado pelo autor. 
 
1.2.3 Objetivos 
Os objetivos de um projeto de estudos, de pesquisa, não representam 
somente as intenções do autor, mas a possibilidade de obtenção de metas, 
resultados, finalidades, que o trabalho deve atingir. 
A linguagem deve ser objetiva, precisa, clara e sem figuras retóricas. Do 
ponto de vista técnico, o objetivo deve sempre iniciar no infinitivo, representando a 
ação que se quer atingir e concluir com o projeto, como: compreender, constatar, 
analisar, desenvolver, capacitar entre outros. Os objetivos classificam-se em objetivo 
geral e objetivos específicos. (SILVA, 2006c) 
O objetivo geral refere-se diretamente ao problema do trabalho. Inicia-se a 
frase do objetivo geral com um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o 
cenário pesquisado e uma complementação que apresente a finalidade (iniciando no 
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gerúndio). Já os específicos podem ser considerados uma apresentação 
pormenorizada e detalhada das ações para o alcance do objetivo geral. Também 
são iniciados com verbos que admitam poucas interpretações, e sempre no infinitivo. 
(SILVA, 2006c) 
O verbo utilizado no objetivo geral deve ser amplo e não deve ser o mesmo 
utilizado para um objetivo específico do mesmo projeto. Lembrando que em um bom 
planejamento assim como em uma execução e desenvolvimento, é fundamental que 
se tenha de maneira clara, qual objetivo se deseja alcançar. (SILVA, 2006a) 
 
1.2.4 Justificativa 
Demonstra a relevância e necessidade do estudo do tema escolhido para o 
trabalho. O autor deve informar ao seu leitor sobre a importância da discussão sobre 
o tema, abordando sua visão de forma geral para a específica sobre o assunto 
tratado. Em conjunto a isto, devem-se utilizar citações diretas e indiretas. 
A abordagem da justificativa deve ser técnica e científica, argumentando a 
favor da motivação da pesquisa ao mercado e a formação do pesquisador. Deve ser 
elaborada tendo em vista o seguinte (SILVA, 2006c): 
• Por que se pretender realizar esta investigação? Propósito ou intenção; 
• Possibilidades (formação, experiência) no desenvolvimento da mesma; 
• Importância do tema (utilidade ou necessidade da investigação). 
O texto deverá convencer de que a pesquisa é importante, que tem um 
significado científico, uma relevância social. Citar informações se for o caso, de 
pesquisas já realizadas sobre o tema. 
 
1.2.5 Fundamentação teórica 
Esta fase da pesquisa apresenta o tema proposto fundamentando-o com uma 
revisão crítica de fontes de pesquisa relacionadas ao tema de forma ampla para 
depois específica. O aluno deve relacionar sua visão sobre o tema fundamentado 
aos acontecimentos atuais e trabalhos já realizados na área, bem como, opiniões de 
autores. 
A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão bibliográfica 
apresenta os conceitos teóricos que nortearão o trabalho. O texto deve ser 
construído expressando as leituras e os diálogos teóricos entre o pesquisador e os 
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autores pesquisados. (SILVA, 2006c). É necessário o cumprimento da ABNT NBR 
10.520 (2002). 
 
1.2.6 Procedimentos metodológicos 
Para o desenvolvimento de qualquer pesquisa científica é necessária a 
definição dos procedimentos metodológicos. Este item deve apresentar as 
modalidades da pesquisa, ou seja, os caminhos e formas utilizadas no estudo. 
Assim, é importante citar os tipos de pesquisa e características do trabalho, que 
conforme Gil (1999) pode ser quanto à: 
• Natureza da pesquisa (básica ou aplicada); 
• Abordagem do problema (qualitativa ou quantitativa, ou ambas combinadas); 
• Realização dos objetivos (descritiva, exploratória ou explicativa); 
• Procedimentos técnicos (bibliográfica, documental, levantamento, estudo de 
caso, participante, pesquisa ação, experimental e ex-post-facto). 
Assim, o pesquisador deve citar e explicar os tipos de pesquisa que o estudo 
trata, conforme item 1.1, justificando cada item de classificação e a relação com o 
tema e objetivos da pesquisa. Deve-se fazer uso de citações para enriquecer a 
argumentação. Toda e qualquer fonte deve ser referenciada precisando data e 
página. (SILVA, 2006c) 
 
1.2.7 Coleta de dados 
Apresentar como foi organizada e operacionalizada a coleta dos dados 
relativos ao processo de pesquisa. Todas as formas usadas de coleta devem ser 
mencionadas (leituras, entrevistas, questionários, documentos, observação) e onde 
foram coletadas (identificando o ambiente, a população e a amostra para a 
pesquisa). 
As principais coletas são: 
 
• Questionário 
Esta técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito 
as pessoas, tem a intenção de identificar o conhecimento de opiniões, crenças, 
sentimentos,interesses, expectativas, situações vivenciadas e outras. (GIL, 1996). 
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Deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa e passá-los para questões 
específicas. As respostas é que irão esclarecer o problema da pesquisa. Gil (1999) 
cita três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, abertas e 
relacionadas. Já Dencker (2000) acrescenta ainda perguntas com escala na questão 
fechada. 
Antes da aplicação definitiva do questionário deve ser realizado um pré-teste. 
Este serve para evidenciar possíveis falhas na redação do questionário, como: 
complexidade das questões, imprecisão na redação, desnecessidade das questões, 
constrangimentos aos informantes, exaustão etc. O pré-teste deverá ser aplicado de 
10 a 20 provas, a elementos pertencentes à população pesquisada. (GIL, 1999); 
(DENCKER, 2000) 
Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, podem 
ser utilizados os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente (individual 
ou em grupo). Para todos os meios devem-se ter precauções para a aplicação, 
preenchimento e retorno dos questionários. (LABES, 1998); (GIL, 1999). 
A delimitação da população/amostra e o tratamento estatístico devem atender 
a dois momentos: seleção e definição do universo; e organização do questionário – 
tabulação. (LABES, 1998). “O universo ou população é o conjunto de seres 
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum 
[...] dependem do assunto a ser investigado.” (OLIVEIRA, 2002, p. 72) 
A amostra de uma pesquisa pode ser conceituada como “subconjunto finito de 
uma população” (LABES, 1998, p. 22) e dividida em quatro tipos: 
1) Amostragem Causal ou Aleatória Simples: sorteio/ seleção espontânea da 
amostra; 
2) Amostragem Sistemática: quando a população encontra-se ordenada como, por 
exemplo, em subgrupos. Quando se conhece a proporção e a dispersão 
geográfica; 
3) Amostragem Proporcional Estratificada: definida por variáveis (sexo, idade, etc.); 
4) Amostragem Probabilística: possibilidade de todos os elementos serem 
pesquisados – aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de 
ocorrência de um evento. 
A tabulação de questionários pode se voltar à amplitude das 
variáveis/categorias, ao cruzamento de variáveis e a tabulação manual e 
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processamento eletrônico. Na utilização de gráficos deve-se preocupar com: 
proporcionalidade; título, grandezas numéricas, relações, e outros. (LABES, 1998) 
A análise dos dados consiste em: relacionar, comparar, medir, identificar, 
agrupar, classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos de análise são: definição de 
variáveis, e tabulação (adotando uma ou mais variáveis como referência). 
 
• Entrevista 
A entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas com um 
nível de estruturação previamente determinado, com a intenção de obter 
informações de pesquisa. É uma das técnicas de coleta de dados mais usadas nas 
ciências sociais. (DENCKER, 2000); (GIL, 1999) 
O pesquisador deve planejar a entrevista delineando o objetivo a ser 
alcançado e cuidando de sua elaboração, desenvolvimento e aplicação. As 
entrevistas poderão ser estruturadas (com perguntas definidas) ou semi-estruturadas 
(permite maior liberdade ao pesquisador). (DENCKER, 2000) 
É recomendada nos estudos exploratórios a entrevista informal que visa 
abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. É o tipo de entrevista 
menos estruturada possível e só se distingue da simples conversação porque tem 
como objetivo básico a coleta de dados. Utilizam-se como informantes-chaves, que 
podem ser especialistas no tema em estudo, líderes formais ou informais, 
personalidades e outras. (GIL, 1999) 
Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma 
experiência vivenciada é interessante o uso da entrevista focalizada. É utilizado com 
grupos de pessoas que passaram por uma experiência específica, como assistir a 
um filme, presenciar um acidente e outros. (GIL, 1999) 
A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois se guia por 
uma relação de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas 
entre si. São feitas poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente. 
(GIL, 1999) 
O desenvolvimento de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação 
permanecem invariáveis para todos os entrevistados (que geralmente são em 
grande número) é a entrevista estruturada. (GIL, 1999) 
 
 
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• Observação 
Constitui elemento fundamental para a pesquisa. É utilizada de forma 
exclusiva ou conjugada a outras técnicas. Pode-se definir a observação como o uso 
dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. (GIL, 1999) 
Segundo os meios utilizados, a observação pode ser estruturada ou não-
estruturada. De acordo com o nível de participação do observador, pode ser 
participante ou não-participante. Gil (1999) afirma que a observação participante 
tende a utilizar formas não estruturadas, pode-se adotar a seguinte classificação, 
que combina os dois critérios considerados: observação simples, observação 
participante e observação sistemática. 
Na observação simples o pesquisador permanece alheio à comunidade, 
grupo ou situação que pretende estudar e observa de maneira espontânea os fatos 
que ocorrem. O pesquisador é muito mais um expectador que um ator. 
A observação participante ocorre por meio do contato direto do investigador 
com o fenômeno observado, para recolher as ações dos atores em seu contexto 
natural, considerando sua perspectiva e seus pontos de vista. (CHIZZOTTI, 2001). O 
observador assume o papel de um membro do grupo. (GIL, 1999) 
Nas pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou 
teste de hipóteses, é frequentemente utilizada a observação sistemática. Pode 
ocorrer em situações de campo ou laboratório. O pesquisador, antes da coleta de 
dados, elabora um plano específico para a organização e o registro das 
informações. Para tal, é necessário estabelecer antecipadamente as categorias 
necessárias a analise da situação. 
 
1.2.8 Análise e interpretação dos dados 
O objetivo da análise é reunir as informações de forma coerente e organizada 
visando responder o problema de pesquisa. A interpretação proporciona um sentido 
mais amplo aos dados coletados, fazendo a relação entre eles. (DENCKER, 2000) 
Esta etapa pode ser de caráter quantitativo ou qualitativo, utilizando várias 
técnicas para o tratamento dos dados. É conveniente a realização de uma análise 
descritiva, apresentando uma visão geral dos resultados, e na sequência, análise 
dos dados cruzados, que possibilita perceber as relações entre as categorias de 
informação, e da análise interpretativa. (DENCKER, 2000) 
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A estatística na análise e interpretação de dados pode ser classificada como 
(LABES, 1998): Estatística descritiva (descrição e análise sem inferências e 
conclusões) e Estatística indutiva (inferências, conclusões, tomadas de decisão e 
previsões). 
Assim, a pesquisa deveprezar pela necessidade de apresentação, formal e 
oficial, dos resultados do estudo; explicitação dos objetivos, de metodologia e dos 
resultados; e prioridade à fidedignidade na transmissão das descobertas feitas. 
(LABES, 1998) 
Todas as informações importantes constatadas na pesquisa devem ser 
apresentadas em forma de texto, ou de elementos de apoio ao texto, se for 
necessário, como figuras, quadros, gráficos e tabelas. Pode-se apresentar um 
quadro compreendendo o período em que se realizaram as atividades da pesquisa. 
 
1.2.9 Considerações finais 
Descreve-se neste momento uma síntese da análise, algumas sugestões 
tanto de pesquisa, bem como em relação ao tema em questão. Pode-se também 
salientar a contribuição e benefícios que o pesquisador se propôs quando justificou a 
importância do mesmo no estudo. 
Os resultados deverão ser relacionados aos objetivos (geral e específicos) e 
aos possíveis benefícios, como também, a importância do tema. Este tópico não 
deve apresentar assunto novo, como também, citações diretas ou indiretas. 
 
1.2.10 Redação e apresentação da pesquisa 
O estilo de redação utilizado em pesquisas é chamado técnico-científico, “[...] 
diferindo do utilizado em outros tipos de composição, como a literária, a jornalística, 
a publicitária.” (UFPR, 2000, p.1). 
Aborda temática referente à ciência, utilizando seu instrumental teórico e 
objetivando a discussão científica. Utiliza linguagem técnica ou científica em seu 
nível padrão ou culto, respeitando as regras gramaticais. 
Todo texto é formado por parágrafos e por isto a preocupação deve ser na 
sua elaboração e harmonia das ideias. O parágrafo é formado por um conjunto de 
enunciados que devem convergir para a produção de um sentido. A primeira frase 
de cada parágrafo, denominada tópico frasal, é sempre muito importante, devendo 
ter uma palavra forte que possa ser explorada. A má definição dificulta a redação. 
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Assim, devem-se evitar abstrações e lembrar que cada parágrafo deve 
explorar uma só ideia. Explorar várias ideias ao mesmo tempo torna o texto confuso 
e sem coerência. 
 A construção de sentido no texto relaciona-se com a coesão e a coerência 
dele. Um texto coerente é um conjunto harmônico, em que todas as partes se 
encaixam de maneira complementar, de modo que não haja nada destoante, ilógico, 
contraditório, ou desconexo. Já o texto coeso é quando seus vários enunciados 
estão organicamente articulados entre si, quando há concatenação entre eles. 
Após os procedimentos de planejamento e execução, tem-se a divulgação 
dos resultados obtidos na pesquisa. Assim, o pesquisador deve apresentá-los à 
comunidade científica por meio de eventos, revistas, e outros. 
O modelo de apresentação do documento deverá seguir as regras definidas 
para sua tipologia (monografia, artigo científico, e outros) e a instituição solicitante 
(universidade, revista científica, evento e outros). 
A seguir são apresentadas mais informações sobre as características da 
redação técnico-científica que devem ser seguidas nos trabalhos acadêmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
CAPÍTULO II – REDAÇÃO 
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2 REDAÇÃO DE TRABALHOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS 
 
 
O estilo da redação de trabalhos técnico-científicos e acadêmicos diferencia-
se de outros tipos de composição, como a literária, a jornalística, a publicitária, 
apresentando algumas características próprias. Este texto pretende identificar e 
explicar alguns princípios básicos que devem ser observados na referida redação. 
 
 
2.1 OBJETIVIDADE E COERÊNCIA 
 
Deve-se observar linguagem direta e simples, obedecendo a uma sequência 
lógica e ordenada no desenvolvimento das ideias, evitando-se assim, o desvio do 
assunto em questão com considerações irrelevantes. A exposição deve se apoiar 
em dados e provas e não em opiniões que não possam ser comprovadas. Deve-se 
observar também a estrutura da frase, o tamanho dos períodos e a organização dos 
parágrafos. Frases curtas e com única ideia central são preferidas à frases longas 
contendo várias ideias. Ao dividir o trabalho em partes deve-se cuidar do equilíbrio, 
coesão e sequência lógica entre elas, cuidando-se para que não haja uma 
desproporção entre as diversas partes que o constituem. Ao redigir os títulos deve-
se cuidar de sua homogeneidade, não usando ora substantivos para uns, ora frases 
ou verbos para outros. 
 
 
2.2 CLAREZA 
 
O pesquisador deve ser claro na apresentação de suas ideias. Tal clareza de 
expressão é obtida em função do conhecimento que se tem de determinado 
assunto. Se você não tem ideia bem clara, nítida do que pretende expressar deve 
retomar o fio da meada, relendo suas anotações ou o texto original. Deve-se evitar 
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ambiguidade, isto é, expressões com duplo sentido, para não originar interpretações 
diversas do que se quer dar. Assim, deve-se usar vocabulário preciso, evitando- se 
a linguagem rebuscada e prolixa, utilizando a nomenclatura técnica aceita no 
meio científico. 
 
 
2.3 PRECISÃO 
 
Cada expressão empregada deve traduzir com exatidão o que se quer 
transmitir principalmente quanto a registros de observações, medições e análises 
realizadas. Deve-se evitar adjetivos que não indiquem claramente proporções e 
quantidades, tais como: médio, grande, pequeno, bastante, muito, pouco, mais, 
menos, nenhum, quase todos, a maioria, metade e outros termos ou expressões 
similares, procurando substituí-los pela indicação precisa em números ou 
porcentagem. Deve-se evitar o uso de adjetivos, advérbios, locuções e pronomes 
que indiquem o tempo, modo ou lugar, tais como: em breve, aproximadamente, 
antigamente, recentemente, lentamente, adequado, inadequado, nunca, sempre, 
em algum lugar, provavelmente, possivelmente, talvez, que deixam margem a 
dúvidas sobre a lógica, clareza e precisão da argumentação. 
 
 
2.4 IMPESSOALIDADE 
 
No texto técnico-científico e acadêmico utiliza-se, preferencialmente, da 
forma impessoal dos verbos, isto é, verbo na terceira pessoa do singular mais a 
partícula “se”. O uso da primeira pessoa do plural (plural majestático) é 
permitido no caso de relatórios de participação em eventos, ao fazer justificativas 
para ingresso em cursos de pós-graduação, ou em ideações, apreciações e 
inferências no caso de fichamentos, resenhas críticas, papers, entre outros. Deve-
se atentar para a padronização da pessoa do discurso ao longo de todo trabalho, 
isto é, não é permitido usar a forma impessoal e a primeira pessoa do plural no 
mesmo trabalho. 
 
 
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25 
2.5 UNIFORMIDADE 
 
Deve-se manter a uniformidade no decorrer de todo o texto em relação à 
aspectos como: forma de tratamento, pessoa gramatical, utilização de números, 
símbolos, unidades de medida, datas, horas, siglas, abreviaturas, fórmulas, 
equações, frações, citações e títulos das partes do trabalho acadêmicoetc. 
 
 
Portanto, a elaboração de trabalhos acadêmicos exige dedicação e 
comprometimento quanto ao estilo de redação. Salienta-se que o hábito da leitura de 
forma geral, mas principalmente aquela leitura de material técnico-científico 
proporciona ao pesquisador maior facilidade na escrita e elaboração de documentos 
acadêmicos. 
Além desta preocupação com a redação é fundamental o cumprimento 
também das normas metodológicas quanto a apresentação dos trabalhos. Assim, as 
normas para apresentação gráfica e as subdivisões dos trabalhos no USJ são 
aquelas definidas pela ABNT (NBR 14724, 2005) para trabalhos técnico-científicos 
de caráter monográfico, apresentadas a seguir neste manual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
CAPÍTULO III – NORMAS METODOLÓGICAS 
Renata Silva 
 
 
3 NORMAS METODOLÓGICAS 
 
 
3.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
 
Diante das informações sobre as formas e técnicas de pesquisa e da 
importância da formatação e apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos, 
seguem as normas para os documentos científicos do USJ, com base na ABNT NBR 
14.724 de 2005 e mais adiante os modelos visuais destas regras. São elas: 
• Papel: folhas brancas de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), de boa qualidade. 
• Margens: esquerda e superior de 3 cm.; direita e inferior de 2 cm. 
• Espaçamento entrelinhas: é de 1,5 cm. para o texto. Nas citações longas (mais 
de 3 linhas), notas de rodapé, títulos de ilustrações e tabelas, bem como fontes 
são em espaços simples. As referências devem ser separadas entre si por dois 
espaços simples. 
• Parágrafo: é de 1,25 cm. recuado da margem esquerda. Os parágrafos das 
citações diretas longas (mais de três linhas) devem ser recuados a 4 cm. da 
margem esquerda, com letra menor (recomenda-se 10) e espaçamento simples 
entrelinhas. 
• Formato do texto: texto justificado sem a separação silábica. Nos elementos 
pré-textuais são usados em alguns casos o texto centralizado e alinhado a 
direita. As referências são obrigatoriamente alinhadas a direita. 
• Tipo e tamanho da fonte: Arial ou Times New Roman de tamanho 12 para o texto e 
tamanho 10 para citações longas, notas de rodapé e número de página. 
• Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos colocados no 
canto superior direito da página a 2 cm. da borda superior. A capa não é contada 
(considerada a página zero). A contagem é iniciada a partir da folha de rosto que 
não deve receber nenhuma numeração. A numeração inicia nos elementos 
textuais (introdução). As páginas de apêndices e anexos recebem numerações 
contínuas do trabalho. 
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• Seções do texto do trabalho: Os títulos das seções são numerados 
progressivamente em algarismos arábicos, alinhados à margem esquerda, 
dando espaço de um caractere entre as numerações e um título. As principais 
divisões do texto são chamadas de seções primárias (capítulos). Estas 
subdividem-se em seções secundárias, que se subdividem em terciárias, 
que se subdividem em quaternárias, que se subdividem em quinárias. A 
NBR6024 - 3.3 não prevê a sexta seção, acabando na quinta (Ex: 2.1.3.1.4). 
Deve-se evitar o excesso de subdivisões de um texto, porque o torna 
muito fragmentado o que interrompe a fluidez da leitura. As seções primárias 
iniciam-se em uma nova folha, na margem superior 3 cm e ao lado da 
margem esquerda 3 cm. Os títulos dos diferentes níveis de seção devem ser 
diferenciados tipograficamente. Usam-se letras maiúsculas negritadas para 
seções primárias, letras maiúsculas sem negrito para as seções secundárias; 
letras minúsculas (somente a primeira letra da primeira palavra maiúscula) 
negritadas, para seções terciárias; e letras minúsculas (somente a primeira letra 
da primeira palavra maiúscula), sem negrito, para seções quaternárias e 
quinárias. Exemplo: 3 ADMINISTRAÇÃO; 3.1 MARKETING; 3.1.1 Análise 
interna; 3.1.1.1 Pontos fortes. 
• Itálico: utiliza-se para grafar termos em outro idioma como: check in, resumen, 
travel, e outras. As palavras estrangeiras já registradas em dicionários de Língua 
Portuguesa, bem como os nomes próprios, não devem ser em itálico. 
• Aspas: usa-se no início e no final de citação direta curta (até três linhas) as 
aspas duplas; e quando houver as aspas duplas dentro de citações diretas 
deve-se substituir por aspas simples. 
• Notas de rodapé: podem ser utilizadas para apresentar alguma explicação ou 
para aprofundar alguma assunto abordado no texto mas que não foi colocado no 
texto para não desviar a atenção do leitor quanto ao conteúdo. Portanto, serve 
para explicar algo ou situar o leitor sobre o significado de algo. No caso das 
citações de trabalhos usa-se o sistema autor-data (referenciando diretamente no 
corpo do texto) mas em livros, principalmente aqueles produzidos por vários 
autores (capítulos) são usadas as notas de rodapé para as citações. Visualmente 
no rodapé as notas devem ser colocadas no pé da página a 2cm. da margem 
inferior em letra 10 alinhadas a esquerda e espaçamento simples entrelinhas. O 
texto é separado da nota de rodapé por um filete. As notas de rodapé são 
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numeradas pelo sistema arábico contínuo. Sugere-se a inserção de notas 
automaticamente no documento digital. No texto a nota é representada pela 
número sobrescrito a palavra que se pretende explicar. 
 
 
3.2 ESTRUTURA 
 
Por razões de normalização, a estrutura dos trabalhos acadêmicos foram 
classificadas em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, sendo cada uma 
delas com suas subdivisões, conforme quadro 1: 
ELEMENTOS ETAPAS 
Pré-textuais 
Capa (obrigatório) 
Lombada (opcional) 
Folha de rosto (obrigatório) 
Errata (opcional) 
Folha de aprovação (obrigatório) 
Dedicatória(s) (opcional) 
Agradecimento(s) (opcional) 
Epígrafe (opcional) 
Resumo em língua vernácula (obrigatório) 
Resumo em língua estrangeira (opcional) 
Lista de ilustrações )opcional) 
Lista de tabelas (opcional) 
Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 
Lista de símbolos (opcional) 
Sumário (obrigatório) 
Textuais 
Introdução 
Desenvolvimento 
Considerações Finais 
Pós-textuais 
Referências (obrigatório) 
 Glossário (opcional) 
Apêndice(s) (opcional) 
Anexo(s) (opcional) 
Índice(s) (opcional) 
Quadro 1: Disposição dos Elementos 
Fonte: ABNT NBR 14724, 2005 
 
Quanto a estrutura da pesquisa é possível definir que os elementos pré-
textuais, também chamados de parte preliminar ou ante-texto, compõe-se das 
informações iniciais necessárias para uma melhor caracterização e reconhecimento 
da origem e autoria do trabalho, descrevendo também, sucinta e objetivamente, 
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algumas informações importantes para os interessados numa análise mais 
detalhada do tema (título, resumo, palavras-chave). (SILVA, 2006c) 
Os elementos textuais, assim como os pré-textuais, excetuados os elementos 
obrigatórios, constituem-se com base no tipo e nos objetivos do trabalho científico, 
conforme o tipo de trabalho, área de conhecimento ou metodologia adotada. 
A estrutura dos trabalhoscientíficos é quase sempre a mesma, 
compreendendo uma introdução, desenvolvimento e considerações finais, conforme 
sugestão da ABNT NBR 14724 (2005) de Trabalhos Acadêmicos. 
A introdução dos trabalhos costuma abranger os objetivos da pesquisa, bem 
como os problemas, as delimitações e a metodologia adotada para a realização do 
trabalho. O desenvolvimento é o corpo principal da pesquisa e de estrutura flexível, 
podendo o pesquisador dissertar sobre o tema propriamente dito, sem, contudo, 
abandonar pontos importantes como a demonstração e a análise dos resultados. Por 
fim, o autor poderá escrever suas conclusões a respeito da discussão realizada ou 
dos resultados obtidos. É neste ponto que o pesquisador será enfático, ressaltando 
as posições que deseja defender ou refutar. (SILVA; TAFNER, 2006); (ROESCH, 
2001) 
A parte do trabalho que reúne os elementos complementares ao texto é 
chamada de elementos pós-textuais, que envolve tanto aqueles obrigatórios (como 
as referências) como aqueles que são extensões do texto (anexo, apêndice, 
glossário e índice). (ABNT, NBR 14724, 2005) 
As referências devem ser colocadas em ordem alfabética dentro das normas 
técnicas especificadas. Em território brasileiro utiliza-se a ABNT – NBR 6023 (2002) 
para normalizar as referências apontadas durante o trabalho. Conforme a ABNT 
NBR (2002, p. 1) “[...] esta norma fixa a ordem dos elementos das referências e 
estabelecem convenções para transcrição e apresentação de informação originada 
do documento e/ou outras fontes de informação”. 
Só devem ser mencionados nas referências as fontes ou os autores que 
foram citados no texto. Os documentos consultados, porém não citados, deverão 
constar de notas de rodapé, não fazendo parte da lista de referências ou serem 
arrolados em outras listas, denominadas Bibliografia Recomendada, Documentos 
Consultados ou Obras Consultadas, as quais devem figurar logo após a lista de 
referências. 
 
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ÍNDICE 
ANEXO 
PÓS-TEXTUAIS 
 
3 CONSIDERAÇÕES 
FINAIS 
2 DESENVOLVIMENTO 
SUMÁRIO 
LISTAS 
RESUMO 
EPÍGRAFE 
AGRADECIMENTO 
DEDICATÓRIA 
1 INTRODUÇÃO APÊNDICE 
GLOSSÁRIO 
REFERÊNCIAS 
PRÉ-TEXTUAIS TEXTUAIS 
 
FOLHA DE 
APROVAÇÃO 
FOLHA DE ROSTO 
CAPA 
A figura 1 demonstra a ordenação dos elementos (opcionais e obrigatórios): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Apresentação dos Elementos no Trabalho Monográfico 
Fonte: Silva, 2008 (adaptado pela autores, 2011). 
 
A seguir são apresentados os modelos e esclarecimentos dos elementos pré-
textuais, textuais e pós-textuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
3.3.1 Capa (obrigatório) 
Constituem informações essenciais a serem fornecidas: identificação da 
instituição de ensino superior e curso na parte superior da folha e após uma linha em 
branco o nome do(s) autor(es) (alunos) ambos em caixa alta. Na metade da folha o 
título do trabalho (caixa alta) e subtítulo se houver, separado do título por dois 
pontos (maiúscula e minúscula). Na parte inferior da folha a cidade e ano (pode-se 
colocar o mês junto ao ano). Todas estas informações são em fonte 12, 
espacejamento 1,5 entrelinhas, centralizadas e negritadas 
Salienta-se que os Trabalhos de Conclusão de Curso deverão ser entregues 
com encadernação em capa dura conforme característica do Curso quanto as cores 
de letras e fundo. Desta forma, no curso de: 
• Administração – fundo azul escuro com letras prateadas. 
• Ciências Contábeis – fundo preto com letras douradas. 
• Pedagogia – fundo azul royal com letras douradas 
• Ciências da Religião – em definição. 
• Pos-Graduação (Especialização) em Gestão de Defesa Civil – fundo verde escuro 
com letras prateadas. 
A seguir é apresentado o modelo de capa conforme explicações iniciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.3.2 Lombada (opcional) 
Utilizado geralmente em trabalhos de final de curso. É a parte lateral da capa 
que reúne as folhas do trabalho, onde devem ser impressos: 
a) nome do autor, impresso longitudinalmente, do alto ao pé da lombada; 
b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o do autor. 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ 
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CURSO DE ADMNISTRAÇÃO 
 
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S) 
(em ordem alfabética) 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
Subtítulo (se houver) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José 
2011 
 
3 cm 
3 cm 
2 cm 
2 cm 
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3.3.3 Folha de rosto (obrigatório) 
Apresenta-se de forma semelhante a capa, com a inserção do texto de 
identificação da disciplina, curso e professor solicitante. Neste último, deve-se inserir 
a abreviação da titulação do professor (Esp. para especialista, MSc. ou Ms. para 
mestre e Dr. para doutor). Estas informações devem aparecer em fonte 11 com 
espaçamento simples entrelinhas e recuada a 8cm. da margem esquerda. Apenas o 
título e o subtítulo devem estar em negrito, conforme modelo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salienta-se que o texto de identificação deve seguir o definido pelo trabalho 
que o aluno está elaborando, ou seja, trabalho de conclusão de curso, relatório de 
estágio, projeto de pesquisa e outros. 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ 
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ 
CURSO DE ADMNISTRAÇÃO 
 
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S) 
(em ordem alfabética) 
 
 
 
 
TÍTULO DO TRABALHO 
Subtítulo (se houver) 
 
 
Trabalho elaborado para a disciplina de 
M.................. C.................... do Curso de 
.......................... do Centro Universitário 
Municipal de São José - USJ. 
 
Orientador: Prof. MSc. R............ S........... 
 
 
 
 
 
São José 
2011 
 
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3.3.4 Errata (opcional) 
Consiste em lista das folhas e linhas onde há erros, com as respectivas 
correções. As informações são apresentadas em colunas como no exemplo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
3.3.5 Folha de aprovação (obrigatório) 
Contém o nome do aluno, título do trabalho e subtítulo (se houver) em negrito, 
texto de identificação do grau do trabalho (com espaçamento simples entrelinhas) 
conforme texto de identificação da Folha de Rosto, e espaços para as assinaturas 
dos professores que avaliarão o trabalho com seus nomes. Todas as informações 
são em fonte 12). O modelo abaixo refere-se ao TCC. 
 
 
ERRATA 
Folha Linha Onde se lê Leia-se 
 21 7 trabalo trabalhoNOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S) 
(em ordem alfabética) 
 
TÍTULO 
Subtítulo 
 
Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito 
parcial para obtenção do grau de bacharel .................... do 
Centro Universitário Municipal de São José – USJ avaliado 
pela seguinte banca examinadora: 
 
 
 
Orientador: Prof. Fulano de Tal, titulação. 
 
 
Prof. Fulano de Tal, titulação 
 
 
Prof. Fulano de Tal, titulação 
 
 
 
 
 
 
 
São José, XX de xxxxx de XXXX. 
(data da defesa do TCC) 
 
 
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3.3.6 Dedicatória (opcional) 
O autor dedica sua obra ou presta homenagens à(s) pessoa(s). A dedicatória 
deve ser localizada na parte inferior direita da folha e em fonte 12. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.7 Agradecimentos (opcional) 
Poderão ser feitos agradecimentos à assistência relevante na elaboração do 
trabalho, bem como, da realização da pesquisa. Todo o texto deve ser em fonte 12, 
inclusive a palavra agradecimentos que deve ser ressaltada em letras maiúsculas. 
Deve ser na parte superior da folha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.8 Epígrafe (opcional) 
Aparece após os agradecimentos. Consiste na transcrição de uma frase, 
pensamento, ditado ou parte de um texto que o autor deseja destacar. Apesar de ser 
escrita por outra pessoa, não deve vir entre aspas. A autoria da mensagem deve ser 
apresentada do lado direito, abaixo do texto, fora de parênteses. Epígrafes também 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico meu 
trabalho aaaaaa 
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaa. 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Blaáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. 
Blaáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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podem ser colocadas na abertura das divisões do texto (capítulos ou títulos de 
primeiro nível). Localizada na parte inferior direita da folha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.9 Resumo (opcional) 
Este item é obrigatório para o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. O 
resumo deve apresentar o objetivo geral da pesquisa, o método, os resultados e as 
conclusões do trabalho, formando por uma seqüência corrente de frases concisas e 
não de uma enumeração. (ABNT, NBR 6028, 2003). 
O texto deve ser em parágrafo único, sem recuo, com texto justificado e sem 
recuo de parágrafo, espaço simples entrelinhas, sendo apenas a palavra resumo em 
negrito, conforme modelo. Sobre a extensão do resumo, essa norma define de 150 a 
500 palavras para trabalhos acadêmicos. 
Após o resumo, mas na mesma folha, devem ser apresentadas de 3 a 6 
palavras-chave ou termos representativos do conteúdo do trabalho, separados por 
ponto final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Bláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. 
 
Palavras-chave: Ttttttt. Mmmmm. Oooooo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Talvez uma vez em 
cada cem anos, uma 
pessoa pode ter sido 
arruinada por 
excesso de louvor, 
mas certamente que 
uma vez em cada 
minuto alguém morre 
por falta dele. 
Cecil G. Osborne 
 
 
 
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3.3.10 Lista de ilustrações (opcional) 
Deve ser apresentada uma lista para cada elemento (quadro, figura e gráfico) 
contendo título, numeração e respectivo número de página a que se encontra o 
elemento no texto. Recomenda-se que a lista de figuras agrupe elementos como: 
desenho, esquema, fluxograma, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, 
plantas, quadros, retratos e outros, todos considerados figuras. 
A organização da lista tem apresentação similar à do sumário e pode, em 
uma mesma folha, aparecer à listagem de vários elementos. Sugere-se a elaboração 
das listas quando no trabalho houver mais de três inserções daquele elemento. A 
seguir são apresentados os modelos de listas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.11 Lista de tabelas (opcional) 
Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu 
nome específico, acompanhado do respectivo número da página (mesmo modelo das listas de 
ilustrações). 
 
3.3.12 Lista de abreviaturas e siglas (opcional) 
Consiste na relação alfabética de abreviaturas e siglas contidas no texto, 
seguidas do seu significado (expressões ou palavras correspondentes), escritas por 
extenso. Também é recomendada a elaboração de lista própria para cada um dos 
tipos (abreviatura ou sigla). A estrutura deve ser a mesma utilizada na lista de 
ilustrações. 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 Quadro 1 – Distâncias rodoviárias ................. 11 
 Quadro 2 – Distâncias aéreas ........................ 11 
 Quadro 3 – Cronograma ................................ 32 
 Quadro 4 – Levantamento da Legislação ...... 37 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 Figura 1 – Mapa de localização ..................... 12 
 Figura 2 – Foto Aérea de Florianópolis .......... 13 
 Figura 3 – Pilares da sustentabilidade ........... 41 
 Figura 4 – SISTUR - Sistema de Turismo ...... 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 Gráfico 1 – Sexo ............................................ 15 
 Gráfico 2 – Faixa etária ................................. 16 
 Gráfico 3 – Renda familiar ............................. 17 
 Gráfico 4 – Procedência ................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.3.13 Lista de símbolos (opcional) 
Apresenta o conjunto de símbolos utilizados no texto, na ordem em que 
aparecem, com o respectivo significado. A estrutura deve ser a mesma utilizada nas 
listas anteriores (ilustrações, siglas e outras). 
 
3.3.14 Sumário (opcional) 
Este item é obrigatório para o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. 
Consiste na relação enumerada das principais divisões e dos elementos pós-
textuais, na ordem em que aparecem no texto. No sumário devem-se observar os 
seguintes aspectos: o sumário tem o título centralizado, negrito, em letras 
maiúsculas e sem pontuação; a numeração das divisões das subdivisões (tópicos) 
deve obedecer a utilizada no texto; elementos pré-textuais não devem constar no 
sumário; e indica a página inicial em que se localiza a parte correspondente. (ABNT, 
NBR 6027, 2003) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4 ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
Os elementos textuais, assim como os pré-textuais, excetuados os elementos 
obrigatórios, constituem-se com base no tipo e nos objetivos do trabalho acadêmico-
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................... 4 
 
2 JUSTIFICATIVA