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DOENÇAS NEONATAIS EM PEQUENOS ANIMAIS

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Aline Bruschi Bielski
Angélica Colliselli
Bruna Cechin
Fernanda Orlandi
Luciane Jahn
Oziél Siqueira 
Roberta Zorzi
INTRODUÇÃO
 As doenças neonatais representam um grande desafio, pelas consideráveis perdas,
estimadas entre 20 e 30%, devido a imaturidade fisiológica e imunológica que
torna o neonato particularmente sensível ao ambiente, aos agentes infecciosos e
parasitários, e pela sintomatologia clínica comum às diversas afecções;
INFECÇÕES VIRAIS DOS 
NEONATOS CANINOS
Parvovírus Canino
 DNA vírus 
 Não envelopado 
 Extremamente resistente
 Avidez por células em multiplicação
 Animais jovens - mortalidade
 Meses quentes
Parvovírus canino
 Transmissão
- Oro-nasal (fezes, fômites ou ambientes contaminados) 
 Sintomas
- Depressão 
- Diarréia e vômitos 
- Febre 
- Linfopenia e neutropenia
- Infecções secundárias 
- Desidratação, choque
Parvovírus canino
 Diagnóstico
- Clínico 
- Hemograma: detecção de linfopenia e neutropenia
- Histopatológico: inclusões intranucleares nas 
células das criptas, necrose das criptas, etc.... 
- Detecção direta
- Detecção indireta
Parvovírus canino
Não há tratamento específico
 Fluidoterapia I.V.
- Lactato de Ringer 
- Soro glicosado 
 Administração de Anti-emético e de protector gástrico 
 Suporte de vitaminas
 Antibioterapia (amplo espectro de ação)
Parvovírus canino
 Controle
 Vacinação
 Três doses iniciais a partir da 6 semana 
 Reforços anuais 
 Desinfecção das instalações
– hipoclorito de sódio a 1% ou desinfetantes a base de glutaraldeido
Cinomose
 Vírus RNA
 Cão doméstico → principal reservatório 
 Qualquer idade, raça e sexo 
 Predileção por filhotes (3 – 6 meses), não vacinados 
 Principal causa de morte em adultos 
 Segunda principal em filhotes (1ª é parvovírus)
Cinomose
 Transmissão:
Contato direto (aerossóis, alimentos, água e fômites contaminados);
 Eliminação do vírus:
Saliva, urina, fezes e secreções (nasais, conjuntivas e lacrimais);
Cinomose
 Fases e seus sintomas:
Cinomose
 Diagnóstico
 Inicialmente → sinais clínicos 
 Hemograma + bioquímicos = inconclusivo (linfopenia, neutrofilia) 
 Sorologia ↔ vacinação 
 Confirmação:
• PCR 
• Imunofluorescência indireta (RIFI) 
• Corpúsculos de inclusão (C. de Lentz) 
• Kits comerciais – imunocromatografia (testes rápidos) 
• Isolamento viral (laborioso) 
• ELISA (detecção de antígeno) 
Cinomose
 Tratamento
 Suporte 
• Fluidoterapia
• ATB 
• Antivirais  Ribavirina
 Controle
 Vacinação 
 Medidas clássicas de higiene 
 Luvas descartáveis / descarte materiais contaminados / higienização 
pessoal e do ambiente / isolamento dos positivos e dos negativos 
Herpesvírus Canino (HVC-1)
 Vírus DNA envelopado
 Sensível a temperaturas e à ação de agentes físicos e químicos;
 Ótima replicação a temperaturas inferiores a 37ºC
 Faz infecção latente
 Persistência por toda a vida
 Pode causar morte em animais imunodeprimidos
Herpesvírus Canino (HVC-1)
 Transmissão
- Contato direto com secreções corporais;
- A transmissão perinatal é adquirida antes
(intrauterina e transplacentária) durante ou logo após
o nascimento por secreções oronasais da mãe
infectada, companheiros de ninhada ou fômites;
Herpesvírus Canino (HVC-1)
 Sinais Clínicos em filhotes:
1. Abortos ou morte pré-natal
2. Doença no recém nascido (4 a 7 dias)
- Os sintomas incluem gemidos, fraqueza, depressão, corrimento do nariz, fezes moles,
amareladas, e uma perda do reflexo de sucção.
- Perda de calor, dificuldade respiratória, corrimento nasal, hemorragias, tais como nasal.
- Filhotes mais velhos podem desenvolver anormalidades do sistema nervoso, incluindo
cegueira e convulsões
Herpesvírus Canino (HVC-1)
 Diagnóstico
- Clínico
- Citopatologia / Isolamento viral / PCR / Sorologia 
 Tratamento:
- Soro imune?
 Prevenção
- Vacinas ?
- Bom manejo dos animais (temperatura)
- Higiene;
Traqueobronquite Infecciosa Canina
 Tosse dos Canis
 Múltiplos agentes etiológicos, dentre os quais o principal é a Bordetella
bronchiseptica;
 + Parainfluenza canina; Adenovírus canino e o vírus da Cinomose;
 Doença sazonal – meses frios;
 Morbidade em locais com om alta densidade populacional, como “pet shops”,
canis e hotéis.
Traqueobronquite Infecciosa Canina
 Transmissão:
- Contato direto entre cães
- Contato indireto, pelo ar, através de secreções respiratórias (aerossóis) ou 
fômites;
 Sinais Clínicos:
- Infecção respiratória de início súbito;
- Secreção naso-ocular; 
- Ataque agudo de tosse (“tosse de ganso”);
Traqueobronquite Infecciosa Canina
 Diagnóstico
- Clínico
- Hemograma
- “Swabs” e cultura bacteriana;
 Tratamento:
- Geralmente auto-limitante;
- Antibiótico/ Antitussígeno/ Nebulização
Traqueobronquite Infecciosa Canina
 Prevenção e Controle:
- Vacinação
- Instalações limpas e com ventilação adequada;
INFECÇÕES VIRAIS DOS 
NEONATOS FELINOS
Complexo respiratório viral felino
 Doença mais prevalente em felinos;
 2 doenças concomitantes (Rinotraqueíte viral felina e Calicivirose viral felina);
 Sinais indistinguíveis; 
 Agente: Herpesvírus felino tipo-1
 Transmissão
- Contato direto (secreções nasais, oculares e orais)
- Da mãe para filhote (momento da higiene)
 Sinais Clínicos:
- Febre, blefarospasmos, espirros, tosse, secreção nasal e 
ocular, sialorreia, anorexia
1. Rinotraqueíte viral felina
 Agente: Calicivírus felino 
 Transmissão: 
- Contato direto (secreções nasais, oculares e orais)
- Da mãe para filhote (momento da higiene)
 Sinais Clínicos:
- Febre, anorexia, ulcerações na língua, espirros, conjuntivite, secreção nasal e 
ocular leve.
- Periodontite e perda precoce de dentes em casos crônicos; 
2. Calicivirose viral felina
 Diagnóstico:
- Presuntivo, baseado no histórico (grande número de animais, contato com animais de rua)
- PCR (pouco usado na clínica)
- Sorologia – não oferta bons resultados
Complexo respiratório viral felino
 Tratamento
- Fluidoterapia (evitar desidratação)
- Antibióticos (evitar infecções secundária)
- Melhorar a dificuldade respiratória (bromexina, ciproeptadina)
- Fármacos antivirais (Cidofovir)
- Imunomodulador (interferon alfa 2-b humano)
Complexo respiratório viral felino
 Profilaxia e controle
- Vacinação
- Segregação de animais por faixa etária
- Baixa densidade populacional
- Manter local limpo e ventilado
Complexo respiratório viral felino
Panleucopenia Felina
 Altamente contagiosa;
 Parvovírus Felino;
 Vírus possui tropismo por células com alta taxa mitótica; 
 Transmissão orofecal;
 Infecção sistêmica (viremia) → trato digestório →tecido linfoide 
e M.O. →infecções secundárias
 Sinais clínicos:
- Coma, morte súbita
- Êmese
- Diarreia e desidratação
 Diagnóstico:
- Clínico (anamnese)
- Leucopenia
- Testes diagnósticos – pouco usados – PCR, ELISA, isolamento viral
Panleucopenia Felina
 Tratamento:
- De suporte (fluido, ATB profilático, antieméticos, transfusão sanguínea, interferon
felino recombinante)
 Profilaxia e controle:
- Vacinação
- Quarentena para animais novos
- Imunidade transmitida pelo colostro
Panleucopenia Felina
 Agentes causadores: retrovírus da família Lentivirus;
 Transmissão: 
- Contato direto com a saliva, sangue e secreções;
 Sintomas:
- FeLV: neoplasias, supressão de medula óssea, síndrome do definhamento dos filhotes
- FIV: imunodepressão intensa, infecçõessecundárias, comprometimento do sistema nervoso
Leucemia viral Felina/Síndrome da 
imunodeficiência dos Felinos
 Diagnóstico:
- PCR, ELISA, imunofluorescência indireta
 Tratamento:
- Isolamento de animais doentes
- Terapia antiviral
- Terapia imonomoduladora
 Prevenção:
- Isolamento de animais doentes (vacina não possui eficácia comprovada)
Leucemia viral Felina/Síndrome da 
imunodeficiência dos Felinos
INFECÇÕES BACTERIANAS
Leptospirose
 Doença altamente contagiosa
 Causada por bactérias do gênero Leptospira
 Comum em meses chuvosos e áreas alagadas
 Não sobrevive a temperaturas baixas
 Transmissão ocorre pelo contato com a urina de animais infectados,
acasalamento e mordida
 Se manifesta de forma diferente em cada indivíduo
 Depende das condições imunológicas, idade, fatores ambientais
 Sinais Clínicos:
- Falta de Apetite, anemia, vômito, calafrios, febre, leucocitose,
albuminúria, icterícia, hemorragias, petéquias e equitomoses.
 Pode se disseminar para o baço, SNC e olhos
Leptospirose
Leptospirose
 Pode se instalar nos rins e permanecer durante toda vida sendo assintomática;
 O animal torna-se hospedeiro e pode transmitir a doença;
 É uma zoonose e pode atingir humanos;
 Fora do hospedeiro sobrevive por até 180 dias;
Leptospirose
 Pode apresentar-se em 3 quadros:
-Crônico: SC podem ser imperceptíveis, podem apresentar febre, conjuntivite,
distúrbios renais e hepáticos
- Hiperagudo: Intensa leptospiremia, choque, morte
- Agudo: Febre, leucocitose e albuminúria
Leptospirose
 Diagnóstico: 
- Urinálise, Hematologia, Sorologia e Histológico
 Anticorpos são detectados no sangue 10 dias após a infecção
 Teste pode dar positivo se o animal for vacinado
 Diagnóstico Diferencial: 
- Erliquiose, babesiose, doença autoimune, hepatite infecciosa canina, herpes canina 
e brucelose
Leptospirose
 Tratamento:
- Penicilina, Amoxicilina
 Prevenção:
- Vacinação anual, manter o ambiente limpo, evitar contato com urina, sangue
e água da chuva.
OBS: Se está infectado: Limitar o perímetro de acesso, evitar contato com outros
animais e crianças, manter o ambiente higienizado, principalmente quando o animal
urinar
Brucelose
 Causada pela bactéria Brucella Canis
 Doença infecto-contagiosa
 Distribuição mundial
 Sensíveis a desinfetantes e luz.
 Em cadáveres ou tecidos contaminados pode sobreviver por 1 a 2 meses em climas
frios.
Brucelose
 Normalmente acomete animais mais jovens;
 Não há hospedeiros, os reservatórios são os animais doentes;
 Transmissão:
- Contato com membranas mucosas de animais infectados, normalmente através do
acasalamento;
- Água, alimentos, fômites ou fetos abortados e placentas contaminados
Brucelose
 Localiza-se nas genitálias e linfonodos
 Sinais Clínicos:
- Nas fêmeas causa morte embrionária precoce, aborto no terço final da
gestação e natimortos
- Também poderá ocasionar a morte de neonatos horas ou dias após o
nascimento
- Inflamações do aparelho reprodutor, esplenomegalia, letargia, corrimento
vaginal
Brucelose
 Diagnóstico:
- Sorológico e Bacteriológico
- Os anticorpos podem ser detectados 15 dias após a infecção
 Tratamento:
- Castração e Antibióticos
- Não há cura, porém não ocorre a morte do animal adulto
Brucelose
 Profilaxia: 
- Exigir teste sorológico para animais selecionados para reprodução
- Testar fêmeas após aborto
- Obter dois testes negativos antes de introduzir um novo animal ao canil
Pneumonia bacteriana 
 Pausteurella sp. 
 Klebsiella sp. 
 Escherichia coli
 Pseudomonas sp. 
 Staphylococcus sp. 
 Bordetella bronchiseptica
Pneumonia bacteriana 
 Infecção limitada às vias aéreas e 
tecidos peribronquiais.
 Todas as regiões envolvidas > vias 
aéreas, alvéolos e interstício.
Pneumonia bacteriana 
Anormalidades predisponentes: 
 Estresse
 Imunossupressão
 Má nutrição
 Infecções diversas
 Endocrinopatias
 Infecções fúngicas ou parasitarias e neoplasia
 Corpos estranhos
Pneumonia bacteriana 
 Sinais respiratórios 
 Tosse ( normalmente produtiva) 
 Secreção nasal mucopurulenta bilateral 
 Intolerância ao exercício 
 Dificuldade respiratória 
 Sinais sistêmicos: 
 Letargia 
 Anorexia 
 Febre 
 Perda de peso 
Pneumonia bacteriana 
Diagnóstico 
 Hemograma completo 
 Radiografia torácica 
 Análise de líquido (lavado traqueal) 
 Cultura Bacteriana 
 Testes adicionais 
 Broncoscopia
 Raspados conjuntivas 
 Testes sorológicos 
 Ensaios hormonais
Pneumonia bacteriana 
Tratamento 
Antibióticos selecionados: 
 Cefalexina (20 – 40mg/kg a cada 8hrs) 
 Trimetropin-sulfadiazina (15-30mg/kg a cada 12hrs) 
 Amoxicilina- clavulanato (20-25mg/kg a cada 8hrs)
 Enrofloxacina (2,5 -5 mg/ kg a cada 12hrs) 
 Cloranfenicol (cães: 50mg/kg a cada 8hrs; ) 
Pneumonia bacteriana 
Tratamento 
Antibióticos para infecções mais fortes: 
 Imipenem (2–5mg/kg a cada 6 ou 8 hrs) 
 Ampicilina (22mg/kg a cada 8 hrs) com Amicacina (5 - 10mg/kg a cada 8hrs) 
 Ampicilina (22mg/kg a cada 8 hrs) com Enrofloxacina
Pneumonia bacteriana 
Tratamento 
 Ressecamento das secreções > viscosidade aumentada e diminuição da função ciliar 
 Mecanismos normais de depuração do pulmão 
 Hidratação das vias aéreas 
Umidificação 
Nebulização (2 a 6 vezes/dia, 20-30 min) 
Pneumonia bacteriana 
Tratamento 
 Fisioterapia 
 Animais deitados: Virar no mínimo a cada 2 horas 
 Devem ser exercitados moderadamente: Respirações profundas e tosse > 
depuração das via aéreas 
 Massagens manuais no tórax 
Pneumonia bacteriana 
Tratamento 
Broncodilatadores
 Em animais que mostram muito esforço respiratório.
Monitoramento
 FR e cor das mucosas 
 Hemograma e raio-x a cada 24 a 72hrs. 
 Retorno dos animais dentro de 2 semanas. 
Piodermite Superficial Bacteriana
 Dermatopatia bacteriana mais comum (pêlo curto) 
 Geralmente tem uma causa de base 
 Agente etiológico mais comum 
 Staphylococcus pseudointermedius
Piodermite Superficial Bacteriana
 Sinais clínicos 
 Rarefação pilosa
 Alopecia 
 Pápulas
 Pústulas 
 Colaretes epidérmicos 
 Hiperpigmentação pós inflamatória ou eritema 
 Prurido variável 
Piodermite Superficial Bacteriana
 Diagnóstico 
 Aspecto das lesões 
 Raspado de pele 
 Citologia cutânea (pústulas) 
 Cultura fúngica
Piodermite Superficial Bacteriana
Tratamento 
 Banhos antisépticos semanais 
 Shampoo de peróxido de benzoíla 2,5% 
 Shampoo de clorexidine 2% 
 Shampoo de ácido salicílico 1% 
 Antibióticos sistêmicos 
 Cefalexina 22 a 30mg/kg 12/12hs 
 Mínimo 21 dias (7 dias após a cura) 
Infecções parasitárias em 
neonatos
Intracelular
Riquetsia
 Bactérias Gram negativas.
 Consomem energia da célula hospedeira.
 Responsáveis por várias doenças conhecidas como riquetsioses (R. rickettsii, R. conorii,
R. africae, R. australis, R. honei, R. sibirica, R. japonica, R. slovaca, R. sibirica
mongolotimonae, R. helvetica, R. parkeri. R. massiliae, R. aeschlimannii e a R.
amblyommii).
 Habitam glândulas salivares e ovários.
Riquetsia
 Histórico de febre após picada de carrapatos, podendo apresentar ferida no local da picada
e/ou manchas na pele (macula).
 Diagnóstico a reação de Imunofluorescência indireta é o exame padrão.
 Tratamento é sensíveis às tetraciclinas e ao cloranfenicol.
Sinais clínicos 
Ehrlichias
 Principais doenças infectocontagiosas.
 A principalespécie que acomete os cães é a Ehrlichia canis.
 Transmissão pode ocorrer pela participação de um vetor, o carrapato Rhipicephalus
sanguineus ou por transfusão sanguínea.
Ehrlichias
 Os cães infectados podem desenvolver sinais brandos a intensos ou mesmo não apresentar
sinais, dependendo da fase da doença em que se encontram.
 Anorexia, letargia, vasculite, oculares, respiratórios, edema, hipotensão, linfadenomegalia e
uveítes.
Sinais clínicos 
Ehrlichias
 Patologia Clínica anemia, leucopenia, hiperglobulinemia, trombocitopenia,
leucocitose e hipoalbuminemia.
 Diagnóstico sorológico, imunofluorecênciadireta e PCR.
 Tratamento doxiciclina.
Sinais clínicos 
Anaplasmose
 Infecta trombócitos circulantes de cães é causada por uma bactéria Gram negativa.
 Na transmissão entre cães ocorra principalmente pelo Riphicephalus sanguineus, mas
também através da inoculação de sangue de animal infectado, sendo que desenvolvem
trombocitopenia cíclica, com 1 ou 2 semanas de periodicidade.
Anaplasmose
 Começam em 8 a 15 dias com vomito, diarréia, anorexia, letargia, perda de peso, depressão
febre, claudicação, edema articular, nervosas.
 Patologia Clínica trombocitopenia, anemia arregenerativa, proteinúria, poliartrite
neutrofílica.
 Diagnóstico PCR, ELISA e RIFI.
 Tratamento tetraciclina e doxiciclina.
Sinais clínicos
Toxoplasma Gondii
 Grande prevalência em todo o mundo.
 H. D. Felinos, silvestres ou domésticos.
 Considerada o principal caso de uveíte infecciosa.
Toxoplasma Gondii
 Embora muitos felinos possam ter a doença desde o seu nascimento sem apresentar qualquer
tipo de sintoma, podem ocorrer consequências mais sérias nos que são contaminados durante
a gestação.
 Incluindo lesões na região dos olhos e do fígado, entre outras.
 Em muitos casos, os gatos que já nascem com a doença podem morrer logo após o parto, ou
poucos dias depois.
Toxoplasma Gondii
 Em felinos que são infectados ao longo da vida e já contam com algum tipo de disfunção
imunológica, como FIV ou Felv.
 Nestes casos, problemas como depressão, anorexia, acúmulo de líquido no abdômen, falta de
ar, mucosas amareladas, alterações na região ocular, tremores, convulsões e paralisia podem
ocorrer.
Sinais clínicos 
Toxoplasma Gondii
 Em cães, costuma se manifestar de maneira bastante similar à cinomose (podendo dificultar
a identificação do problema).
 Causando problemas como febre, vômito, diarreia, tremores, convulsões, fraqueza ou rigidez
nas patas e até paralisia. Já que a doença pode agir no sistema nervoso central do animal.
 Diagnóstico ELISA, PCR e hemaglutinação indireta.
Sinais clínicos 
Toxoplasma Gondii
 Extra intestinal, polimiosite e retinocoroidite: usar cloridrato de clindamicina.
 Casos de uveíte anterior: administração tópica de acetato de atropina 1%.
 Acometimento ocular e do sistema nervoso central utiliza-se trimetoprim – sulfadiazina.
Tratamento
Parasitas Intestinais
Localização: intestino delgado
A infecção pode ocorrer por quatro vias: 
 Oral;
 via transplacentária; 
 via transmamária ;
 via hospedeiros paratênicos (ingestão de roedores, répteis e pássaros). 
Toxocara Canis
Migração Larval:
 Traqueal as larvas chegam até os pulmões através da circulação, rompem os
alvéolos e migram para a traqueia, onde são deglutidas, então, chegando ao intestino
delgado, mais comum em neonatos.
Toxocara canis
 Quando a infecção pré-natal é muito grande, pode ocorrer o óbito;
 Podendo ocorrer lesões hepáticas e focos pneumônicos;
 Obstruções no sistema digestório;
 Vômitos;
 Diarreia;
 Enfraquecimento;
Toxocara canis / Sinais Clínicos 
 Sinais neurológicos: irritação, crises convulsivas, estão
 associadas com as toxinas parasitárias de vermes vivos ou mortos
 Fezes pastosas ou líquidas;
 Diagnóstico:
 Sintomas associados ao encontro de ovos típicos nas fezes ou parasitos nas fezes e vômitos.
 Coproparasitológico, método de flutuação (técnica de Willis Mollay).
Toxocara canis
 Profilaxia:
 -Exames parasitológicos regularmente
 -Administração de anti-helmínticos regularmente
 -Higiene
 -Tratamento de cadelas prenhas antes e depois do parto
 Controle:
 -Recém nascidos: tratar os filhotes com 2 semanas (repetir após 2-3 semanas),
 tratar a cadela simultaneamente e tratar os filhotes novamente aos 2 meses.
 -Fêmeas prenhas: tratar 3 semanas antes do parto
Toxocara canis
 Tratamento:
 Benzimidazóis: utilizado para cadelas prenhas, mas não utilizar em inicio de gestação.
 Pirantel e Piperazina.
Toxocara canis
 Características:
 Classe Nematoda;
 -Localização: intestino delgado de carnívoros (A. caninum e
 braziliense);
 Adquirido através da ingestão de água ou alimentos contaminados, ou ainda por via
transmamária e a transplacentária ( A. caninum);
Ancylostomose
 -Sinais Clínicos:
 -Prurido;
 -Eritema, principalmente no abdômen;
 -Mucosas pálidas;
 -Anorexia;
 -Diarréia escura;
 Anemia grave e óbito;
Ancylostomose
 -Diagnóstico:
 Coproparasitológico pelo método de flutuação (técnica de Willis Mollay), ovo elíptico com
blastômeros internos
 -Tratamento: os mesmos para Toxocaris.
 Nitroscanato: 50mg/kg V.O. dose única
 Pirantel: 15mg/kg
 Disofenol: 7,5mg/kg S.C. dose única
Ancylostomose
 Profilaxia:
 Tratamento dos animais
 Exames coproparasitológicos de rotina
 Desinfecção ambiental
Ancylostomose
 Protozoários
 Classificação: gênero Giardia e espécie G. lamblia.
 Localização: intestino delgado;
 Transmissão: oral-fecal (água, alimentos contaminados).
 Geralmente atinge animais mais jovens, mas pode afetar adultos.
 Características de grandes centros urbanos.
Giardiase
 Zoonose
 Os cistos da giárdia são altamente resistente no ambiente, podendo durar meses em 
locais úmidos.
Giardiase
 Diarreia aquosa;
 Enterite;
 Perda de peso;
 Inapetência;
 Vômitos;
 Dor abdominal;
 Em casos extremos pode levar o animal ao óbito.
Giardiase/ Sinais clínicos 
 Exame Físico;
 Exames Complementares:
o Laboratorial: utilizando o método direto (exame a fresco), para identificar trofozoítos ou
cistos.
o Técnica de Faust e Cols. (flutuação com sulfato de Zn 33%).
o Fezes diarreicas encontra-se o trofozoíto e em fezes normais encontra-se o cisto.
Giardiase
-Quimioterápico:
 Metronidazol:
 -Cães: 15mg/kg VO : BID por 8 dias
 -Gatos: 17mg/kg VO : SID por 8 dias
 Prevenção:
 Educação sanitária ( higienização de mãos e alimentos)
 Higienização química (amônia quaternário, água sanitária)
 Vacina
Giardiase/ Tratamento
 Pertencem à classe Cestoda, espécie Dypilidium caninum.
 Características:
 HD: caninos e felinos/ HI: insetos
 Localização: intestino delgado
 Zoonose
 Ciclo Biológico: proglótides grávidas são eliminadas espontaneamente ou com fezes,
liberando as cápsulas ovígeas contendo ovos. Insetos e pulgas se alimentam destas fezes
com ovos. Estes ovos se transformam em cisticerco no inseto e o animal (HD) ingere o
inseto e se contamina.
Dipilidiose
Patogenia:
 Inflamação da mucosa intestinal
 Obstrução
 Sinais Clínicos:
 Diarréia, cólica, perda de peso;
 Enterite, aumento do volume abdominal, prurido.
Dipilidiose
 Diagnóstico:
 -Coproparasitológico pelo método de sedimentação;
 -Pesquisa de proglótides nas fezes;
Dipilidiose
 Tratamento para Cestódeos:
 Praziquantel: 5mg/kg ou 10mg/kg
 Profilaxia Geral:
 Educação sanitária
 Exames de fezes e tratamentos periódicos
 Controle de insetosDipilidiose
CASOS CLÍNICOS
 HV PUC/RS → Uruguaiana
 Canino – Macho – SRD
 8 meses – 10 kg
 Passou 2 meses internado no HV
Cinomose
 EXAME CLÍNICO
 Apatia
 Mioclonia
 Ataxia 
 HEMOGRAMA
 Linfopenia
 Leucopenia 
Cinomose
Sinais Neurológicos
 TRATAMENTO:
 Fluidoterapia – Ringer Lactato
 Cefalexina
 Benzilpenicilina
 Clusivol
 Tramadol
 BOA RESPOSTA AOS MEDICAMENTOS
Cinomose
 Ambulatório de Enfermidades Infecciosas – HV – FMVZ/Garça-SP
 Canino – Fêmea – SRD
 3,5 kg – 6 meses
 Vermífugos / Vacinas
Parvovirose
 RELATO PROPRIETÁRIO
 Diarréia sanguinolenta 
 Vômito 3 dias
 Falta de apetite 
Parvovirose
 EXAME CLÍNICO
 Apatia
 Decúbido esternal e resposta posita a dor. 
 FC 
 Temperatura 40 ´C
 Lindonodos regionais
Parvovirose
 TRATAMENTO
 Ceftofur 1,0 ml/kg → IV
 Ringer Lactato 500 ml + 2 ampolas glicose 50% → IV
 Metoclopramida 0,5 ml → SC
 Vitamina B e C → IV
 RECUPERAÇÃO TOTAL DO PACIENTE 
Parvovirose
 UNIFEOB - São João da Boa Vista/SP
 Canino → Fêmea → Lebrel Italiano
 9 meses 
Giardíase
 SINAIS 
 Vômito
 Diarréia sanguinolenta
 EXAME COPROPARASITOLÓGICO
Giardíase
 TRATAMENTO
 Homeopet Paracanis – TID – VO
 Homeopet Diasin - 3g – VO - TID

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