Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aline Bruschi Bielski Angélica Colliselli Bruna Cechin Fernanda Orlandi Luciane Jahn Oziél Siqueira Roberta Zorzi INTRODUÇÃO As doenças neonatais representam um grande desafio, pelas consideráveis perdas, estimadas entre 20 e 30%, devido a imaturidade fisiológica e imunológica que torna o neonato particularmente sensível ao ambiente, aos agentes infecciosos e parasitários, e pela sintomatologia clínica comum às diversas afecções; INFECÇÕES VIRAIS DOS NEONATOS CANINOS Parvovírus Canino DNA vírus Não envelopado Extremamente resistente Avidez por células em multiplicação Animais jovens - mortalidade Meses quentes Parvovírus canino Transmissão - Oro-nasal (fezes, fômites ou ambientes contaminados) Sintomas - Depressão - Diarréia e vômitos - Febre - Linfopenia e neutropenia - Infecções secundárias - Desidratação, choque Parvovírus canino Diagnóstico - Clínico - Hemograma: detecção de linfopenia e neutropenia - Histopatológico: inclusões intranucleares nas células das criptas, necrose das criptas, etc.... - Detecção direta - Detecção indireta Parvovírus canino Não há tratamento específico Fluidoterapia I.V. - Lactato de Ringer - Soro glicosado Administração de Anti-emético e de protector gástrico Suporte de vitaminas Antibioterapia (amplo espectro de ação) Parvovírus canino Controle Vacinação Três doses iniciais a partir da 6 semana Reforços anuais Desinfecção das instalações – hipoclorito de sódio a 1% ou desinfetantes a base de glutaraldeido Cinomose Vírus RNA Cão doméstico → principal reservatório Qualquer idade, raça e sexo Predileção por filhotes (3 – 6 meses), não vacinados Principal causa de morte em adultos Segunda principal em filhotes (1ª é parvovírus) Cinomose Transmissão: Contato direto (aerossóis, alimentos, água e fômites contaminados); Eliminação do vírus: Saliva, urina, fezes e secreções (nasais, conjuntivas e lacrimais); Cinomose Fases e seus sintomas: Cinomose Diagnóstico Inicialmente → sinais clínicos Hemograma + bioquímicos = inconclusivo (linfopenia, neutrofilia) Sorologia ↔ vacinação Confirmação: • PCR • Imunofluorescência indireta (RIFI) • Corpúsculos de inclusão (C. de Lentz) • Kits comerciais – imunocromatografia (testes rápidos) • Isolamento viral (laborioso) • ELISA (detecção de antígeno) Cinomose Tratamento Suporte • Fluidoterapia • ATB • Antivirais Ribavirina Controle Vacinação Medidas clássicas de higiene Luvas descartáveis / descarte materiais contaminados / higienização pessoal e do ambiente / isolamento dos positivos e dos negativos Herpesvírus Canino (HVC-1) Vírus DNA envelopado Sensível a temperaturas e à ação de agentes físicos e químicos; Ótima replicação a temperaturas inferiores a 37ºC Faz infecção latente Persistência por toda a vida Pode causar morte em animais imunodeprimidos Herpesvírus Canino (HVC-1) Transmissão - Contato direto com secreções corporais; - A transmissão perinatal é adquirida antes (intrauterina e transplacentária) durante ou logo após o nascimento por secreções oronasais da mãe infectada, companheiros de ninhada ou fômites; Herpesvírus Canino (HVC-1) Sinais Clínicos em filhotes: 1. Abortos ou morte pré-natal 2. Doença no recém nascido (4 a 7 dias) - Os sintomas incluem gemidos, fraqueza, depressão, corrimento do nariz, fezes moles, amareladas, e uma perda do reflexo de sucção. - Perda de calor, dificuldade respiratória, corrimento nasal, hemorragias, tais como nasal. - Filhotes mais velhos podem desenvolver anormalidades do sistema nervoso, incluindo cegueira e convulsões Herpesvírus Canino (HVC-1) Diagnóstico - Clínico - Citopatologia / Isolamento viral / PCR / Sorologia Tratamento: - Soro imune? Prevenção - Vacinas ? - Bom manejo dos animais (temperatura) - Higiene; Traqueobronquite Infecciosa Canina Tosse dos Canis Múltiplos agentes etiológicos, dentre os quais o principal é a Bordetella bronchiseptica; + Parainfluenza canina; Adenovírus canino e o vírus da Cinomose; Doença sazonal – meses frios; Morbidade em locais com om alta densidade populacional, como “pet shops”, canis e hotéis. Traqueobronquite Infecciosa Canina Transmissão: - Contato direto entre cães - Contato indireto, pelo ar, através de secreções respiratórias (aerossóis) ou fômites; Sinais Clínicos: - Infecção respiratória de início súbito; - Secreção naso-ocular; - Ataque agudo de tosse (“tosse de ganso”); Traqueobronquite Infecciosa Canina Diagnóstico - Clínico - Hemograma - “Swabs” e cultura bacteriana; Tratamento: - Geralmente auto-limitante; - Antibiótico/ Antitussígeno/ Nebulização Traqueobronquite Infecciosa Canina Prevenção e Controle: - Vacinação - Instalações limpas e com ventilação adequada; INFECÇÕES VIRAIS DOS NEONATOS FELINOS Complexo respiratório viral felino Doença mais prevalente em felinos; 2 doenças concomitantes (Rinotraqueíte viral felina e Calicivirose viral felina); Sinais indistinguíveis; Agente: Herpesvírus felino tipo-1 Transmissão - Contato direto (secreções nasais, oculares e orais) - Da mãe para filhote (momento da higiene) Sinais Clínicos: - Febre, blefarospasmos, espirros, tosse, secreção nasal e ocular, sialorreia, anorexia 1. Rinotraqueíte viral felina Agente: Calicivírus felino Transmissão: - Contato direto (secreções nasais, oculares e orais) - Da mãe para filhote (momento da higiene) Sinais Clínicos: - Febre, anorexia, ulcerações na língua, espirros, conjuntivite, secreção nasal e ocular leve. - Periodontite e perda precoce de dentes em casos crônicos; 2. Calicivirose viral felina Diagnóstico: - Presuntivo, baseado no histórico (grande número de animais, contato com animais de rua) - PCR (pouco usado na clínica) - Sorologia – não oferta bons resultados Complexo respiratório viral felino Tratamento - Fluidoterapia (evitar desidratação) - Antibióticos (evitar infecções secundária) - Melhorar a dificuldade respiratória (bromexina, ciproeptadina) - Fármacos antivirais (Cidofovir) - Imunomodulador (interferon alfa 2-b humano) Complexo respiratório viral felino Profilaxia e controle - Vacinação - Segregação de animais por faixa etária - Baixa densidade populacional - Manter local limpo e ventilado Complexo respiratório viral felino Panleucopenia Felina Altamente contagiosa; Parvovírus Felino; Vírus possui tropismo por células com alta taxa mitótica; Transmissão orofecal; Infecção sistêmica (viremia) → trato digestório →tecido linfoide e M.O. →infecções secundárias Sinais clínicos: - Coma, morte súbita - Êmese - Diarreia e desidratação Diagnóstico: - Clínico (anamnese) - Leucopenia - Testes diagnósticos – pouco usados – PCR, ELISA, isolamento viral Panleucopenia Felina Tratamento: - De suporte (fluido, ATB profilático, antieméticos, transfusão sanguínea, interferon felino recombinante) Profilaxia e controle: - Vacinação - Quarentena para animais novos - Imunidade transmitida pelo colostro Panleucopenia Felina Agentes causadores: retrovírus da família Lentivirus; Transmissão: - Contato direto com a saliva, sangue e secreções; Sintomas: - FeLV: neoplasias, supressão de medula óssea, síndrome do definhamento dos filhotes - FIV: imunodepressão intensa, infecçõessecundárias, comprometimento do sistema nervoso Leucemia viral Felina/Síndrome da imunodeficiência dos Felinos Diagnóstico: - PCR, ELISA, imunofluorescência indireta Tratamento: - Isolamento de animais doentes - Terapia antiviral - Terapia imonomoduladora Prevenção: - Isolamento de animais doentes (vacina não possui eficácia comprovada) Leucemia viral Felina/Síndrome da imunodeficiência dos Felinos INFECÇÕES BACTERIANAS Leptospirose Doença altamente contagiosa Causada por bactérias do gênero Leptospira Comum em meses chuvosos e áreas alagadas Não sobrevive a temperaturas baixas Transmissão ocorre pelo contato com a urina de animais infectados, acasalamento e mordida Se manifesta de forma diferente em cada indivíduo Depende das condições imunológicas, idade, fatores ambientais Sinais Clínicos: - Falta de Apetite, anemia, vômito, calafrios, febre, leucocitose, albuminúria, icterícia, hemorragias, petéquias e equitomoses. Pode se disseminar para o baço, SNC e olhos Leptospirose Leptospirose Pode se instalar nos rins e permanecer durante toda vida sendo assintomática; O animal torna-se hospedeiro e pode transmitir a doença; É uma zoonose e pode atingir humanos; Fora do hospedeiro sobrevive por até 180 dias; Leptospirose Pode apresentar-se em 3 quadros: -Crônico: SC podem ser imperceptíveis, podem apresentar febre, conjuntivite, distúrbios renais e hepáticos - Hiperagudo: Intensa leptospiremia, choque, morte - Agudo: Febre, leucocitose e albuminúria Leptospirose Diagnóstico: - Urinálise, Hematologia, Sorologia e Histológico Anticorpos são detectados no sangue 10 dias após a infecção Teste pode dar positivo se o animal for vacinado Diagnóstico Diferencial: - Erliquiose, babesiose, doença autoimune, hepatite infecciosa canina, herpes canina e brucelose Leptospirose Tratamento: - Penicilina, Amoxicilina Prevenção: - Vacinação anual, manter o ambiente limpo, evitar contato com urina, sangue e água da chuva. OBS: Se está infectado: Limitar o perímetro de acesso, evitar contato com outros animais e crianças, manter o ambiente higienizado, principalmente quando o animal urinar Brucelose Causada pela bactéria Brucella Canis Doença infecto-contagiosa Distribuição mundial Sensíveis a desinfetantes e luz. Em cadáveres ou tecidos contaminados pode sobreviver por 1 a 2 meses em climas frios. Brucelose Normalmente acomete animais mais jovens; Não há hospedeiros, os reservatórios são os animais doentes; Transmissão: - Contato com membranas mucosas de animais infectados, normalmente através do acasalamento; - Água, alimentos, fômites ou fetos abortados e placentas contaminados Brucelose Localiza-se nas genitálias e linfonodos Sinais Clínicos: - Nas fêmeas causa morte embrionária precoce, aborto no terço final da gestação e natimortos - Também poderá ocasionar a morte de neonatos horas ou dias após o nascimento - Inflamações do aparelho reprodutor, esplenomegalia, letargia, corrimento vaginal Brucelose Diagnóstico: - Sorológico e Bacteriológico - Os anticorpos podem ser detectados 15 dias após a infecção Tratamento: - Castração e Antibióticos - Não há cura, porém não ocorre a morte do animal adulto Brucelose Profilaxia: - Exigir teste sorológico para animais selecionados para reprodução - Testar fêmeas após aborto - Obter dois testes negativos antes de introduzir um novo animal ao canil Pneumonia bacteriana Pausteurella sp. Klebsiella sp. Escherichia coli Pseudomonas sp. Staphylococcus sp. Bordetella bronchiseptica Pneumonia bacteriana Infecção limitada às vias aéreas e tecidos peribronquiais. Todas as regiões envolvidas > vias aéreas, alvéolos e interstício. Pneumonia bacteriana Anormalidades predisponentes: Estresse Imunossupressão Má nutrição Infecções diversas Endocrinopatias Infecções fúngicas ou parasitarias e neoplasia Corpos estranhos Pneumonia bacteriana Sinais respiratórios Tosse ( normalmente produtiva) Secreção nasal mucopurulenta bilateral Intolerância ao exercício Dificuldade respiratória Sinais sistêmicos: Letargia Anorexia Febre Perda de peso Pneumonia bacteriana Diagnóstico Hemograma completo Radiografia torácica Análise de líquido (lavado traqueal) Cultura Bacteriana Testes adicionais Broncoscopia Raspados conjuntivas Testes sorológicos Ensaios hormonais Pneumonia bacteriana Tratamento Antibióticos selecionados: Cefalexina (20 – 40mg/kg a cada 8hrs) Trimetropin-sulfadiazina (15-30mg/kg a cada 12hrs) Amoxicilina- clavulanato (20-25mg/kg a cada 8hrs) Enrofloxacina (2,5 -5 mg/ kg a cada 12hrs) Cloranfenicol (cães: 50mg/kg a cada 8hrs; ) Pneumonia bacteriana Tratamento Antibióticos para infecções mais fortes: Imipenem (2–5mg/kg a cada 6 ou 8 hrs) Ampicilina (22mg/kg a cada 8 hrs) com Amicacina (5 - 10mg/kg a cada 8hrs) Ampicilina (22mg/kg a cada 8 hrs) com Enrofloxacina Pneumonia bacteriana Tratamento Ressecamento das secreções > viscosidade aumentada e diminuição da função ciliar Mecanismos normais de depuração do pulmão Hidratação das vias aéreas Umidificação Nebulização (2 a 6 vezes/dia, 20-30 min) Pneumonia bacteriana Tratamento Fisioterapia Animais deitados: Virar no mínimo a cada 2 horas Devem ser exercitados moderadamente: Respirações profundas e tosse > depuração das via aéreas Massagens manuais no tórax Pneumonia bacteriana Tratamento Broncodilatadores Em animais que mostram muito esforço respiratório. Monitoramento FR e cor das mucosas Hemograma e raio-x a cada 24 a 72hrs. Retorno dos animais dentro de 2 semanas. Piodermite Superficial Bacteriana Dermatopatia bacteriana mais comum (pêlo curto) Geralmente tem uma causa de base Agente etiológico mais comum Staphylococcus pseudointermedius Piodermite Superficial Bacteriana Sinais clínicos Rarefação pilosa Alopecia Pápulas Pústulas Colaretes epidérmicos Hiperpigmentação pós inflamatória ou eritema Prurido variável Piodermite Superficial Bacteriana Diagnóstico Aspecto das lesões Raspado de pele Citologia cutânea (pústulas) Cultura fúngica Piodermite Superficial Bacteriana Tratamento Banhos antisépticos semanais Shampoo de peróxido de benzoíla 2,5% Shampoo de clorexidine 2% Shampoo de ácido salicílico 1% Antibióticos sistêmicos Cefalexina 22 a 30mg/kg 12/12hs Mínimo 21 dias (7 dias após a cura) Infecções parasitárias em neonatos Intracelular Riquetsia Bactérias Gram negativas. Consomem energia da célula hospedeira. Responsáveis por várias doenças conhecidas como riquetsioses (R. rickettsii, R. conorii, R. africae, R. australis, R. honei, R. sibirica, R. japonica, R. slovaca, R. sibirica mongolotimonae, R. helvetica, R. parkeri. R. massiliae, R. aeschlimannii e a R. amblyommii). Habitam glândulas salivares e ovários. Riquetsia Histórico de febre após picada de carrapatos, podendo apresentar ferida no local da picada e/ou manchas na pele (macula). Diagnóstico a reação de Imunofluorescência indireta é o exame padrão. Tratamento é sensíveis às tetraciclinas e ao cloranfenicol. Sinais clínicos Ehrlichias Principais doenças infectocontagiosas. A principalespécie que acomete os cães é a Ehrlichia canis. Transmissão pode ocorrer pela participação de um vetor, o carrapato Rhipicephalus sanguineus ou por transfusão sanguínea. Ehrlichias Os cães infectados podem desenvolver sinais brandos a intensos ou mesmo não apresentar sinais, dependendo da fase da doença em que se encontram. Anorexia, letargia, vasculite, oculares, respiratórios, edema, hipotensão, linfadenomegalia e uveítes. Sinais clínicos Ehrlichias Patologia Clínica anemia, leucopenia, hiperglobulinemia, trombocitopenia, leucocitose e hipoalbuminemia. Diagnóstico sorológico, imunofluorecênciadireta e PCR. Tratamento doxiciclina. Sinais clínicos Anaplasmose Infecta trombócitos circulantes de cães é causada por uma bactéria Gram negativa. Na transmissão entre cães ocorra principalmente pelo Riphicephalus sanguineus, mas também através da inoculação de sangue de animal infectado, sendo que desenvolvem trombocitopenia cíclica, com 1 ou 2 semanas de periodicidade. Anaplasmose Começam em 8 a 15 dias com vomito, diarréia, anorexia, letargia, perda de peso, depressão febre, claudicação, edema articular, nervosas. Patologia Clínica trombocitopenia, anemia arregenerativa, proteinúria, poliartrite neutrofílica. Diagnóstico PCR, ELISA e RIFI. Tratamento tetraciclina e doxiciclina. Sinais clínicos Toxoplasma Gondii Grande prevalência em todo o mundo. H. D. Felinos, silvestres ou domésticos. Considerada o principal caso de uveíte infecciosa. Toxoplasma Gondii Embora muitos felinos possam ter a doença desde o seu nascimento sem apresentar qualquer tipo de sintoma, podem ocorrer consequências mais sérias nos que são contaminados durante a gestação. Incluindo lesões na região dos olhos e do fígado, entre outras. Em muitos casos, os gatos que já nascem com a doença podem morrer logo após o parto, ou poucos dias depois. Toxoplasma Gondii Em felinos que são infectados ao longo da vida e já contam com algum tipo de disfunção imunológica, como FIV ou Felv. Nestes casos, problemas como depressão, anorexia, acúmulo de líquido no abdômen, falta de ar, mucosas amareladas, alterações na região ocular, tremores, convulsões e paralisia podem ocorrer. Sinais clínicos Toxoplasma Gondii Em cães, costuma se manifestar de maneira bastante similar à cinomose (podendo dificultar a identificação do problema). Causando problemas como febre, vômito, diarreia, tremores, convulsões, fraqueza ou rigidez nas patas e até paralisia. Já que a doença pode agir no sistema nervoso central do animal. Diagnóstico ELISA, PCR e hemaglutinação indireta. Sinais clínicos Toxoplasma Gondii Extra intestinal, polimiosite e retinocoroidite: usar cloridrato de clindamicina. Casos de uveíte anterior: administração tópica de acetato de atropina 1%. Acometimento ocular e do sistema nervoso central utiliza-se trimetoprim – sulfadiazina. Tratamento Parasitas Intestinais Localização: intestino delgado A infecção pode ocorrer por quatro vias: Oral; via transplacentária; via transmamária ; via hospedeiros paratênicos (ingestão de roedores, répteis e pássaros). Toxocara Canis Migração Larval: Traqueal as larvas chegam até os pulmões através da circulação, rompem os alvéolos e migram para a traqueia, onde são deglutidas, então, chegando ao intestino delgado, mais comum em neonatos. Toxocara canis Quando a infecção pré-natal é muito grande, pode ocorrer o óbito; Podendo ocorrer lesões hepáticas e focos pneumônicos; Obstruções no sistema digestório; Vômitos; Diarreia; Enfraquecimento; Toxocara canis / Sinais Clínicos Sinais neurológicos: irritação, crises convulsivas, estão associadas com as toxinas parasitárias de vermes vivos ou mortos Fezes pastosas ou líquidas; Diagnóstico: Sintomas associados ao encontro de ovos típicos nas fezes ou parasitos nas fezes e vômitos. Coproparasitológico, método de flutuação (técnica de Willis Mollay). Toxocara canis Profilaxia: -Exames parasitológicos regularmente -Administração de anti-helmínticos regularmente -Higiene -Tratamento de cadelas prenhas antes e depois do parto Controle: -Recém nascidos: tratar os filhotes com 2 semanas (repetir após 2-3 semanas), tratar a cadela simultaneamente e tratar os filhotes novamente aos 2 meses. -Fêmeas prenhas: tratar 3 semanas antes do parto Toxocara canis Tratamento: Benzimidazóis: utilizado para cadelas prenhas, mas não utilizar em inicio de gestação. Pirantel e Piperazina. Toxocara canis Características: Classe Nematoda; -Localização: intestino delgado de carnívoros (A. caninum e braziliense); Adquirido através da ingestão de água ou alimentos contaminados, ou ainda por via transmamária e a transplacentária ( A. caninum); Ancylostomose -Sinais Clínicos: -Prurido; -Eritema, principalmente no abdômen; -Mucosas pálidas; -Anorexia; -Diarréia escura; Anemia grave e óbito; Ancylostomose -Diagnóstico: Coproparasitológico pelo método de flutuação (técnica de Willis Mollay), ovo elíptico com blastômeros internos -Tratamento: os mesmos para Toxocaris. Nitroscanato: 50mg/kg V.O. dose única Pirantel: 15mg/kg Disofenol: 7,5mg/kg S.C. dose única Ancylostomose Profilaxia: Tratamento dos animais Exames coproparasitológicos de rotina Desinfecção ambiental Ancylostomose Protozoários Classificação: gênero Giardia e espécie G. lamblia. Localização: intestino delgado; Transmissão: oral-fecal (água, alimentos contaminados). Geralmente atinge animais mais jovens, mas pode afetar adultos. Características de grandes centros urbanos. Giardiase Zoonose Os cistos da giárdia são altamente resistente no ambiente, podendo durar meses em locais úmidos. Giardiase Diarreia aquosa; Enterite; Perda de peso; Inapetência; Vômitos; Dor abdominal; Em casos extremos pode levar o animal ao óbito. Giardiase/ Sinais clínicos Exame Físico; Exames Complementares: o Laboratorial: utilizando o método direto (exame a fresco), para identificar trofozoítos ou cistos. o Técnica de Faust e Cols. (flutuação com sulfato de Zn 33%). o Fezes diarreicas encontra-se o trofozoíto e em fezes normais encontra-se o cisto. Giardiase -Quimioterápico: Metronidazol: -Cães: 15mg/kg VO : BID por 8 dias -Gatos: 17mg/kg VO : SID por 8 dias Prevenção: Educação sanitária ( higienização de mãos e alimentos) Higienização química (amônia quaternário, água sanitária) Vacina Giardiase/ Tratamento Pertencem à classe Cestoda, espécie Dypilidium caninum. Características: HD: caninos e felinos/ HI: insetos Localização: intestino delgado Zoonose Ciclo Biológico: proglótides grávidas são eliminadas espontaneamente ou com fezes, liberando as cápsulas ovígeas contendo ovos. Insetos e pulgas se alimentam destas fezes com ovos. Estes ovos se transformam em cisticerco no inseto e o animal (HD) ingere o inseto e se contamina. Dipilidiose Patogenia: Inflamação da mucosa intestinal Obstrução Sinais Clínicos: Diarréia, cólica, perda de peso; Enterite, aumento do volume abdominal, prurido. Dipilidiose Diagnóstico: -Coproparasitológico pelo método de sedimentação; -Pesquisa de proglótides nas fezes; Dipilidiose Tratamento para Cestódeos: Praziquantel: 5mg/kg ou 10mg/kg Profilaxia Geral: Educação sanitária Exames de fezes e tratamentos periódicos Controle de insetosDipilidiose CASOS CLÍNICOS HV PUC/RS → Uruguaiana Canino – Macho – SRD 8 meses – 10 kg Passou 2 meses internado no HV Cinomose EXAME CLÍNICO Apatia Mioclonia Ataxia HEMOGRAMA Linfopenia Leucopenia Cinomose Sinais Neurológicos TRATAMENTO: Fluidoterapia – Ringer Lactato Cefalexina Benzilpenicilina Clusivol Tramadol BOA RESPOSTA AOS MEDICAMENTOS Cinomose Ambulatório de Enfermidades Infecciosas – HV – FMVZ/Garça-SP Canino – Fêmea – SRD 3,5 kg – 6 meses Vermífugos / Vacinas Parvovirose RELATO PROPRIETÁRIO Diarréia sanguinolenta Vômito 3 dias Falta de apetite Parvovirose EXAME CLÍNICO Apatia Decúbido esternal e resposta posita a dor. FC Temperatura 40 ´C Lindonodos regionais Parvovirose TRATAMENTO Ceftofur 1,0 ml/kg → IV Ringer Lactato 500 ml + 2 ampolas glicose 50% → IV Metoclopramida 0,5 ml → SC Vitamina B e C → IV RECUPERAÇÃO TOTAL DO PACIENTE Parvovirose UNIFEOB - São João da Boa Vista/SP Canino → Fêmea → Lebrel Italiano 9 meses Giardíase SINAIS Vômito Diarréia sanguinolenta EXAME COPROPARASITOLÓGICO Giardíase TRATAMENTO Homeopet Paracanis – TID – VO Homeopet Diasin - 3g – VO - TID
Compartilhar