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FISIOLOGIA HUMANA I - resumo 2 periodo

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FISIOLOGIA HUMANA I
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES NA GRAVIDEZ
Alunas: Dayana Moreira e Ketyllen Almeida
Orientadora: Profa. Dra. Mirizana Alves de Almeida
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, F. et al. 
Rotinas
 
em
 
Obstetrícia
.
 
6ª ed. Porto 
Alegre
: 
Artmed
, 2011. 
904 p.
 
PICON J.D., SÁ A.M. P.O.A. ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS DA GRAVIDEZ. 
Revista
 
da
 
Sociedade
 de 
Cardiologia
 do Rio Grande do 
Sul
 - 
Ano
 XIV nº 05 Mai/Jun/Jul/Ago 2005.	As alterações cardiovasculares na gravidez ocorrem de forma natural devido à necessidade de adaptação do organismo materno para receber e conviver com o feto durante a gestação. Essas alterações vão desde o aumento da volemia e do débito cardíaco à diminuição da resistência vascular sistêmica e da reatividade vascular. A partir da 6ª semana inicia-se o aumento da volemia sendo ele de até 30% a 40% por volta da 32ª e 34ª semana até o parto. Consequentemente, o incremento do volume plasmático passa de 40 ml/Kg para 70 ml/Kg e os eritrócitos de 25 ml/Kg para 30 ml/Kg. A maior volemia gera o aumento do retorno venoso, com conseqüência, há maior distensibilidade e contratilidade do ventrículo esquerdo. Esses fatos se devem à necessidade do organismo materno suprir a demanda do útero que se encontra hipervascularizado, além proteger a mãe da perda sanguínea no momento do parto. O débito cardíaco começa a se elevar entre a 10ª e a 12ª semana subindo de 30% a 50% até a 32ª semana de gestação. Esse fato ocorre devido à elevação do volume sístólico secundário, ao aumento da volemia e ao aumento da freqüência cardíaca (aumenta de 10 a 15bpm durante a gestação). Por consequência da elevação do débito cardíaco, ocorre uma maior perfusão dos seguintes órgãos: útero e placenta, rins, pele, e glândulas mamárias, intestinos e outros órgãos. Durante o 1º e o 2º trimestre, a pressão arterial (PA) sistólica pode cair ou não se alterar, diferente da PA diastólica, que pode cair de 10 a 15 mmHg. Já durante o 3º trimestre a PA sistêmica sobe até os níveis considerados normais. O aumento do débito cardíaco acompanhado pela diminuição da PA gera uma diminuição da resistência vascular sistêmica, diminuição essa que tem seu pico por volta da 2ª metade da gestação, fase em que ocorre a segunda onda de migração trofoblástica. Essa alteração na resistência vascular sistêmica também é causada por fatores bioquímicos como o predomínio do sistema vasodilatador, que, devido à ação vasoconstritora do tromboxano, produzido pelas plaquetas, aumenta a quantidade de prostaciclinas produzidas pelas paredes dos vasos sanguíneos. Além de que os vasos maternos tornam-se refratários aos efeitos vasoconstritores da angiotensina II, catecolaminas e outras substâncias vasopressoras, causando, então, a diminuição da reatividade vascular. O coração materno pode ser gradualmente empurrado para cima, para a esquerda e rodado para frente apresentando uma hipertrofia discreta. Durante a gravidez, por conta de todas essas alterações, o organismo materno desenvolve algumas doenças específicas, podendo elas perdurar durante toda a gestação ou parte dela e até mesmo permanecerem após o parto. Dentre elas estão hipertensão gestacional, miocardiopatia periparto, arritmias e anemia. A Fisioterapia atua com drenagem linfática manual para redução de edemas, exercícios de relaxamento para melhorar a circulação e na compressão de pontos de trombose.